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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Alimentação e acompanhamento nutricional de adultos com diabetes tipo 1 durante o distanciamento social por COVID-19 no Brasil(2021) SILVA, Emily Cristina Barbosa da; REIS, Aline Leão; http://lattes.cnpq.br/3040142399390580; https://orcid.org/0000-0002-6131-0606; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Objetivo: Analisar a associação entre os hábitos alimentares e a adesão ao acompanhamento nutricional online de adultos com diabetes tipo 1 durante o distanciamento social em decorrência da pandemia de COVID19 no Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado em julho de 2020. Foi utilizado um formulário online para coleta de dados sociodemográficos, situação financeira, hábitos alimentares, realização de acompanhamento nutricional online e adesão ao distanciamento social. Foi realizado o teste QuiQuadrado de Pearson com análise de resíduos ajustados (nível de significância estatística p<0,05). Resultados: 472 adultos, sendo 86,0% do sexo feminino e 47,0% residentes na região Sudeste do Brasil. Cerca de 64% afirmaram não ter feito consultas online durante o distanciamento social e, dentre os que tiveram esse tipo de consulta, apenas 8,9% tiveram consultas com nutricionista. Observouse um aumento no consumo de alimentos (61,3%), aumento no consumo (47,9%; p=0,000) e na preferência (52,8%; p=0,000) por alimentos doces, a maioria fazia cinco ou mais refeições ao dia (50,4%), consumia até três porções de frutas (80,9%) e mais de duas porções de hortaliças ao dia (63,6%), aumentou a prática de cozinhar (50,8%). Fazer acompanhamento nutricional online durante o distanciamento social estava associado a morar na região metropolitana (p=0,023), ter uma renda familiar entre 10 e 20 salários mínimos (p=0,042), ter diminuído o consumo de ultraprocessados (p=0,021), ingerir de duas a três porções de frutas ao dia (p=0,036) e realizar a Contagem de Carboidratos (CC) com maior frequência (p=0,000). Conclusão: O acompanhamento nutricional, ainda que realizado remotamente, pode influenciar na aquisição e manutenção de hábitos alimentares mais saudáveis, além de auxiliar na adesão à prática da CC.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Alimentação e dados sociodemográficos de adultos com diabetes mellitus tipo 1 durante o distanciamento social da COVID-19(2021) BRASIL, Heloisy Andrea da Costa; VILHENA, Jullyana Vago de; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Após a Organização Mundial da Saúde declarar a pandemia de COVID-19, o distanciamento social foi amplamente recomendado para controlar a propagação do coronavírus. Indivíduos com diabetes compõem o grupo de risco da doença. Os fatores sociodemográficos têm impacto no tratamento e nas escolhas alimentares de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), assim como no risco de contrair o coronavírus. Objetivo: Avaliar a associação entre hábitos alimentares e fatores sociodemográficos de adultos com DM1 durante o distanciamento social por COVID-19. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado em julho de 2020, por meio de formulário na plataforma Formulários Google®. Foram coletados dados sociodemográficos, informações sobre o distanciamento social e escolhas alimentares. Para análise estatística, foi realizado o Teste Qui-quadrado com análise de resíduos ajustados, considerando p<0,05. Resultados: Observou-se associação entre realizar o distanciamento social e ser do sexo feminino (p=0,014), residir com indivíduos com diabetes (p=0,037) e ter a renda mantida durante a pandemia (p=0,032). Ser do sexo feminino foi associado a aumentar o consumo de petiscos (p=0,003) e de doces (p=0,016). Ter idade entre 18 e 24 anos estava associado a mudar o consumo alimentar (p=0,001), a aumentar o consumo (p=0,001), especialmente de petiscos (p=0,005). Ter idade acima de 45 anos foi associado a manter o padrão alimentar nesse período (p=0,001). Ter a renda mantida ou aumentada durante a pandemia estava associado a manter o padrão alimentar (p=0,042). Conclusão: Faixa etária, sexo e renda podem influenciar nos hábitos alimentares de adultos com DM1 durante o distanciamento social, o que alerta para a necessidade de manter a assistência nutricional nesse período a fim de garantir padrão alimentar saudável, bem como ter programas de garantia de renda mínima para assegurar o acesso a uma alimentação de boa qualidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínicos e nutricionais de crianças com cardiopatias congênitas internadas em um hospital de referência em Belém, Pará.(2021) GALLON, Mikaela; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O presente trabalho tem como objetivo a descrição dos aspectos clínicos e nutricionais de crianças diagnosticadas com cardiopatia congênita cianótica e acianótica. Estudo descritivo e analítico de caráter transversal realizado na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Viana no período de maio de 2019 a fevereiro de 2020. Foram avaliadas crianças, entre 5 a 10 anos de idade, diagnosticadas com cardiopatia congênita, das quais os responsáveis aceitaram assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram analisados dados sócio econômicos, dados clínicos, exames bioquímicos, capacidade funcional, antropometria e exame semiológico. Os dados foram tabulados no programa Excel® 2010 e analisados estatisticamente por meio do software Statistical Package for Social Science, versão 21. Foram avaliadas 33 crianças com média de idade de 7 anos e 7 meses±1.7, não havendo diferença estatística significativa entre os sexos. A cardiopatia acianótica foi a mais recorrente (54.55%), no entanto a Tetralogia de Fallot foi o diagnóstico mais presente (21.21%). Em relação à capacidade funcional, 57.58% apresentavamse restritos a atividades extenuantes enquanto que níveis de normalidade foram encontrados na maioria dos parâmetros: hemoglobina (63.64%; n=21; p=0.001), hematócrito (60.61%; n=20; p=0.004), creatinina (81.82%; n=27; p=<0.000), índice de massa corporal/idade (72.73%; n=24; p=<0.000), unhas (51.52%; n=17; p=<0.000), lábios (75.76%; n=25; p=<0.000) e pele (69.70%; n=23; p=<0.000). Concluise que é fundamental a presença do nutricionista da equipe multiprofissional a fim de avaliar possíveis deficiências nutricionais que interfiram no tratamento.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre a percepção da qualidade de vida, percepção do apoio familiar e recidiva de peso em mulheres com mais de 24 meses de cirurgia bariátrica(2022) FERNANDES, Flavia Aline Lages; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: A cirurgia bariátrica é indicada para tratar a obesidade clinicamente grave quando o tratamento convencional não oferece resultados satisfatórios na perda de peso e controle das comorbidades associadas. No entanto, é comum que se observe a recidiva de peso em longo prazo, o que pode afetar a percepção da qualidade de vida dos pacientes. Estudos sugerem que o apoio social após a cirurgia bariátrica, com destaque para o apoio familiar, pode ter relação com a manutenção dos resultados alcançados e, dessa forma, promover impacto na percepção da qualidade de vida desses pacientes. Objetivo: Testar a associação entre percepção da qualidade de vida, percepção do apoio familiar e recidiva de peso em mulheres com mais de 24 meses de cirurgia bariátrica. Método: Tratase de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com 50 mulheres adultas submetidas à cirurgia bariátrica (Bypass gástrico em YdeRoux ou sleeve) há no mínimo 24 meses. Foram coletados dados antropométricos, sendo considerada a ocorrência de recidiva de peso quando esta atingia ≥15% do menor peso após cirurgia e considerouse sucesso na perda de excesso de peso quando a perda foi maior ou igual a 50%. Foi utilizado o Item Short Form Healthy Survey (SF36), instrumento para avaliar a percepção de qualidade de vida, e um questionário para avaliar a percepção e satisfação com o apoio familiar no pósoperatório. Resultados: Foi observada perda de peso satisfatória após a cirurgia. No entanto, 46,0% da amostra (n=23) apresentou recidiva de peso significativa (16,1± 4,5%). A percepção e a satisfação com o apoio familiar após a cirurgia foram boas. As participantes apresentaram melhores percepções de qualidade de vida nos domínios relacionados aos aspectos físicos e piores escores em domínios relativos aos aspectos emocionais (p<0,000). O componente emocional geral e componente físico geral da qualidade de vida tiveram associação direta com a percepção de apoio familiar e com a %PEP e associação inversa com a recidiva de peso. Conclusão: É importante incentivar a rede de apoio familiar durante o tratamento após a cirurgia bariátrica, além da manutenção do acompanhamento multiprofissional em longo prazo e o monitoramento da recidiva de peso, a fim de garantir a manutenção dos resultados positivos alcançados com a cirurgia e melhor percepção de qualidade de vida.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre adesão à prática de atividade física, contagem de carboidratos e monitorização glicêmica em adultos com diabetes tipo 1 durante a pandemia de COVID19(2022) RAMOS, Aline Fernanda Oliveira; ULIANA, Gabriela Correia; http://lattes.cnpq.br/7105217362554840; https://orcid.org/0000-0001-7042-8254; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: As medidas restritivas impostas durante a pandemia de COVID19 podem ter comprometido alguns fatores do tratamento do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), como a adesão a prática regular de atividade física (AF), monitorização glicêmica e cuidados com a alimentação. O objetivo deste estudo foi testar a associação entre a adesão a prática de AF, a Contagem de Carboidratos (CC) e a monitorização glicêmica por adultos com DM1, durante a pandemia de COVID19 no Brasil. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico, por meio de pesquisa de opinião com uso de questionário online desenvolvido na plataforma Google® Forms de abrangência nacional. Foram coletadas as informações, de adultos com DM1, durante o período de distanciamento social, nos seguintes eixos: sociodemográfico; AF; CC; e monitorização glicêmica. Para análise estatística, os resultados foram descritos em frequências e aplicado o Teste Quiquadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados para identificar entre quais categorias foi encontrada a associação, considerando o nível de significância estatística de p <0,05. Resultados: Dos 472 participantes 27,5 % pararam e 9,5% começaram a praticar AF após o distanciamento social e 39% mantiveramse ativos e 23,9% inativos neste período. Parar de praticar AF esteve associado a parar de realizar CC (p=0,030) e a não conseguir receber insumos do Governo para monitorização glicêmica (p=0,048). Assim como não conseguir comprar esses insumos esteve associado a manterse inativo (p=0,048). Quanto aos instrumentos, utilizar o Sistema de Monitorização Contínua de Glicose (SMCG) e o glicosímetro esteve associado a manterse ativo (p=0,007). Conhecer, mas não fazer a CC nesse período teve associação inversa a se manter ativo, e realizála em maior frequência se associou a manterse ativo, mesmo durante esse período de restrições (p=0,030). Conclusão: Realizar CC, usar SMCG e glicosímetro, e conseguir comprar ou receber os insumos para monitorização da glicemia estiveram associados com a adesão a prática de AF por adultos com DM1. Observouse que indivíduos bem instruídos, que fazem uso de ferramentas acessórias, demonstram maior adesão aos pilares interligados do manejo do diabetes. Ressaltase a importância de como os subsídios das políticas públicas e educação podem auxiliar no contorno do panorama encontrado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre o acompanhamento nutricional e a adesão à contagem de carboidratos em adultos com diabetes mellitus tipo 1 durante a pandemia por COVID-19 no Brasil(2022) FERREIRA, Kassia Clotilde Costa; ULIANA, Gabriela Correia; http://lattes.cnpq.br/7105217362554840; https://orcid.org/0000-0001-7042-8254; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Sabe-se que pessoas com diabetes comumente apresentam piora do prognóstico de infecções, sendo consideradas uma população de risco na pandemia do Coronavirus Disease 2019(COVID-19). A Contagem de Carboidratos (CC) é uma estratégia que auxilia no controle glicêmico desses pacientes. Concomitante, o acompanhamento nutricional é um importante fator para o tratamento e bom prognóstico do paciente com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), sendo o nutricionista o profissional habilitado para auxiliar o paciente na CC. No entanto, com o advento da pandemia de COVID-19 e a necessidade do distanciamento social, a adesão à CC e ao acompanhamento nutricional pode ter sido afetada. Objetivo: Avaliar a associação entre acompanhamento nutricional e adesão à contagem de carboidratos por adultos com diabetes mellitus tipo 1, durante a pandemia por Covid-19 no Brasil. Método: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizadoem julho de 2020, por meio de formulário na plataforma Formulários Google®. Foram coletados dados sociodemográficos, informações sobre o acompanhamento com profissionais de saúde e alimentação, incluindo a CC. Para análise estatística, foi realizado o Teste qui- quadrado simples e qui-quadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados, considerando p<0,05. Resultados: 3% dos participantes suspenderam a prática da CC durante o período de isolamento social. 37,7% relatou fazer a CC na mesma frequência que antes do distanciamento social e 20,13% declarou fazer a CC com maior frequência do que antes do distanciamento (p<0,000). A maioria (86,4%) dos participantes não faziam o acompanhamento nutricional. Fazer acompanhamento nutricional durante a pandemia estava associado a realizar a CC. Manter o acompanhamento nutricional de forma online e ter iniciado o acompanhamento nutricional de forma online estava associado a realizar a CC durante o período de isolamento social (p=0,047). Conclusão: A CC mostrou-se como uma ferramenta utilizada pela maioria dos pacientes com DM1 e sua realização estava diretamente associada ao acompanhamento nutricional online e/ou presencial. Apontando para a importância da assistência nutricional a fim de melhorar a adesão à CC e auxiliar no controle glicêmico desses pacientesTrabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre o controle glicêmico em diferentes aspectos emocionais e a adesão à contagem de carboidratos em pessoas com diabetes tipo 1 durante a pandemia por Covid-19 no Brasil(2021) VIANA, Vandemberg Ramos; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) estão entre grupos de riscos para desenvolvimento de quadros mais graves de COVID-19, podendo estar relacionado com a deficiência no controle glicêmico. A Contagem de Carboidratos (CC) é uma estratégia que visa garantir melhoria na qualidade de vida ao indivíduo com DM1, pois permite flexibilidade aos hábitos alimentares. Caso ocorra uma baixa adesão ao tratamento do DM1, as complicações da doença podem comprometer as condições biopsicossociais dos indivíduos. Objetivo: Avaliar a associação entre o controle glicêmico em diferentes aspectos emocionais e a adesão à CC em pessoas com DM1 durante a pandemia por COVID19 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado em julho de 2020. Realizou-se a coleta de dados via Google Forms®. Foram coletados dados socioeconômicos e demográficos; monitorização glicêmica dado as emoções dos indivíduos no momento da aferição (quando alegre, motivado ou esperançoso; quando estressado ou ansioso; quando triste, angustiado ou com sintomas depressivos); informações referentes à adesão à CC e distanciamento social. Para análise dos dados, foi aplicado o teste Qui-quadrado simples para as análises descritivas, considerando nível de significância estatística de p<0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer 4.147.663) Resultados: Foram avaliadas 472 pessoas , sendo a maioria do sexo feminino feminino (n=406; 86,02%; p<0,000). Observou-se associações em todos os aspectos emocionais com apresentar “normoglicemia” e a realizar a CC (p<0,000); e “não mensurar a glicemia” porque não tinha os insumos necessários, foi associado com não realizar a CC (p<0,000). Outrossim, quando os participantes se percebiam alegres, motivados ou esperançosos, “ter hiperglicemia” e “não mensurar a glicemia”, foram associados a não realizar a CC (p<0,000). Assim como, quando estressado ou ansioso, observou-se associação com “não mensurar a glicemia” e não realizar a CC (p<0,000). Conclusão: Ressalta-se a necessidade ao incentivo da adesão à CC, como forma de flexibilizar a rotina alimentar, potencializando a autonomia dos pacientes, e, além disso, a importância da assistência multiprofissional referente à saúde mental desses indivíduos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do comportamento alimentar e da suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa.(2022) VASCONCELOS, Jairisson Augusto Santa Brígida; KIKUCHI, Jeane Lorena Dias; http://lattes.cnpq.br/5518429271522544; https://orcid.org/0000-0002-8478-4740; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Estudos atuais têm evidenciado a presença de alterações no comportamento alimentar, além da vulnerabilidade a disfunções alimentares em candidatos ao procedimento bariátrico, o que pode estar relacionado a um possível insucesso pós cirúrgico. Objetivo: Analisar características do comportamento alimentar e fatores associados à suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo-analítico, com indivíduos candidatos à cirurgia bariátrica acompanhados em um hospital público de Belém. Utilizou-se questionário de dados sociodemográficos, clínicos e de prática de atividade física, o instrumento Questionário dos Três fatores Alimentares (TFEQ-R21) para investigar o comportamento alimentar e o Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT) para avaliar a suscetibilidade para disfunções alimentares. Foi aferido o peso e a estatura por meio de balança plataforma para avaliação do estado nutricional. Os dados foram analisados no software SPSS, v.24 (significância estatística p<0,05). Resultados: Foram avaliados no total de 75 participantes, sendo 92% (n=69) mulheres e a média de idade de 34,9±9,2 anos. Quanto à análise do TFEQ-R21, o domínio com maior pontuação foi o de restrição alimentar, com média de 55,2±19,7, seguido do descontrole alimentar que foi de 39,4±20,6 e do domínio de alimentação emocional que foi de 37,7±26,2 (p<0,001). Quanto ao escore do EAAT, a média foi de 2,1±0,7 e quanto a sua classificação, 13,6% (n=10) se enquadraram sem atitudes alimentares transtornadas e 86,7% (n=65) com atitudes alimentares transtornadas (p<0,001). Nas análises de correlação bivariada, encontrou-se correlação negativa significativa entre o IMC e o domínio de alimentação emocional (r²= -0,219; p=0,030) e o domínio de descontrole alimentar (r²= -0,231, p=0,023), já em relação ao escore de EAAT, houve correlação positiva significativa com o domínio de restrição alimentar (r²=0,192; p=0,049). Os participantes que praticaram atividade física nos últimos 3 meses apresentaram maior escore no domínio de restrição alimentar (p<0,001) e menor escore no domínio de alimentação emocional (p=0,008). Os participantes que usaram medicamentos para emagrecer nos últimos 3 meses obtiveram menor escore de atitudes alimentares transtornadas (p=0,033). Conclusão: Destaca-se a importância da equipe multiprofissional durante todo o período pré-operatório para identificar padrões alimentares disfuncionais e intervir precocemente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Correlação entre estado nutricional e qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson atendidas no serviço público em Belém-Pa.(2022) BEZERRA, Graziela Maria Benevenuto; FERNANDEZ, Raíssa Dias; http://lattes.cnpq.br/0311202366372170; https://orcid.org/0000-0001-6363-7939; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa e progressiva, com presença de sintomas motores e não motores, a qual pode impactar tanto o estado nutricional quanto a qualidade de vida (QV) do indivíduo por ela acometido. Objetivo: Avaliar a correlação entre variáveis antropométricas e a QV de pessoas com Doença de Parkinson (DP). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado por meio da coleta de dados antropométricos (Índice de Massa Corporal e Prega Cutânea Triciptal) para a identificação do estado nutricional e aplicação do Questionário Parkinson’s Disease Questionnaire (PDQ-39) para avaliar a QV de pessoas com DP. Para a análise estatística foi utilizado o software SPSS, versão 24.0. Resultados: A pesquisa foi realizada com 33 participantes que eram acompanhados em um hospital público de Belém. Observou-se que a idade média dos participantes era de 58,9 ± 11,6 anos, com maior prevalência de homens (69,7 %). Notou-se excesso de peso em 45,4 % dos participantes. A percepção de QV foi mais prejudicada nas dimensões de desconforto corporal (75,3 ± 16,6), suporte social (62,7 ± 15,7) e mobilidade (61,0 ± 23,6). Encontrou-se correlação entre o escore total de QV e a idade (modelo 1, B= 0,347; IC 0,004 – 0,902; p=0,048), que se manteve estatisticamente significativa na regressão linear múltipla, independente do sexo (modelo 2, B=0,365; IC 0,016 – 0,937; p=0,043) e do IMC (modelo 3, B=0,363; IC 0,006 – 0,943; p=0,047), sugere que, nos participantes deste estudo, esta relação não depende do sexo e do estado nutricional. Conclusão: Verificou-se que quanto menor o IMC, pior é a cognição e o suporte social. E quanto maior a PCT, menos afetada é a dimensão de atividade física diária e de cognição, no entanto, mais afetado é o suporte social. É fundamental que o serviço público de saúde invista em campanhas e grupos de apoio sobre a melhor maneira de viver com DP, realize o mapeamento em maior escala destes pacientes, além de ofertar, principalmente, uma equipe multiprofissional para o tratamento da DP, a fim de controlar os sintomas, melhorar o perfil nutricional e a QV destes indivíduos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Correlação entre nível de ansiedade e reganho de peso em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica(2021) LIMA, Isabela Caroline Lima de; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: A melhora nos sintomas de ansiedade após a cirurgia bariátrica pode não permanecer estável em longo prazo, favorecendo a adoção de comportamentos alimentares disfuncionais, o que pode prejudicar o estado nutricional. Objetivo: Testar a associação entre reganho de peso e perfil sociodemográfico com o nível de ansiedade em mulheres no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica. Método: Foram avaliadas 50 mulheres submetidas ao Bypass Gástrico ou Sleeve após 24 meses ou mais, atendidas em um projeto de extensão da Universidade Federal do Pará. Os dados foram coletados por meio de Questionário Sociodemográfico, Antropométrico, de Acompanhamento Psicológico, e de Comportamento Alimentar por meio do The Three Factor Eating Questionnaire (TFEQ-21), além do Escore de Ansiedade com o Inventário de Beck (BAI). Resultados: Todas as participantes apresentaram sintomas de ansiedade moderados a graves. As participantes que estavam sem acompanhamento psicológico apresentaram maior peso corporal (p=0,049) e maior recidiva de peso (p=0,040). Observou-se correlação positiva entre o escore de ansiedade e a recidiva de peso e correlação negativa entre o escore de ansiedade e a renda familiar. Contudo, a correlação com o reganho de peso parece ser influenciada pelo tempo de cirurgia. Conclusão: O nível de ansiedade estava associado à recidiva de peso e renda familiar, sendo a primeira associação dependente do tempo de cirurgia. As mulheres que não realizavam acompanhamento psicológico tinham maior peso corporal e maior recidiva de peso. Ressalta-se a importância de suporte socioeconômico no pós-operatório, pelos custos com o tratamento, além de manter o acompanhamento com a equipe multiprofissional em longo prazo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito de diferentes tecnologias de educação em diabetes no comportamento alimentar de adolescente com DM1: um estudo de caso(2019) ULIANA, Gabriela Correia; MOREIRA, Alana dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/1805298281225722; https://orcid.org/0000-0003-2206-514X; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença genética, caracterizada pela destruição autoimune das células-beta pancreáticas, apresentando como consequência, ausência da produção de insulina. Dessa forma, o tratamento do DM1 possui quatro eixos, sendo mensuração da glicemia, aplicação de insulina, dieta e atividade física. Objetivo: Analisar os efeitos de diferentes tecnologias de educação em diabetes no comportamento alimentar de um adolescente com diabetes mellitus tipo 1. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso utilizando o método experimental com delineamento longitudinal. O estudo foi realizado com um paciente de 17 anos, do sexo masculino, atendido no serviço de Endocrinologia de um Hospital vinculado a Universidade Federal do Pará e diagnosticado com DM1 há 8 anos. Os dados foram coletados por meio do Inventário de Apoio Familiar ao Tratamento; Roteiro de Entrevista sobre a rotina de tratamento; Escala de Conhecimentos sobre Diabetes (DKN-A); Recordatório 24 horas (R24h); Tutorial de Educação em Diabetes; Aplicativo Glic e Protocolo de Avaliação do Aplicativo de Celular (Glic). Resultados: O paciente relatou auto-aplicar insulina, aferir sozinho a glicemia, não realizar dieta e praticar atividade física. Apresentou 66,5% de apoio familiar ao tratamento. A quantidade de refeições de costume foram três refeições ao dia, com baixo consumo de frutas e verduras. O participante utilizou o aplicativo Glic, no entanto, não realizou algumas indicações propostas no estudo. Em relação a Escala DKN-A, em todas as etapas houve alcance de mais de 50% da pontuação. Conclusão: É indicado haver acompanhamento nutricional para conscientização da importância da alimentação no tratamento e controle do diabetes, assim como a participação multiprofissional para esclarecimento de dúvidas sobre a doença, auxiliando no entendimento geral do participante.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados à adesão à estratégia de contagem de proteínas e gorduras por adultos com diabetes mellitus tipo 1(2023-12-11) COSTA, Juliana Carvalho da; QUARESMA, Ayla Rocha; ULIANA, Gabriela Correia; http://lattes.cnpq.br/7105217362554840; https://orcid.org/0000-0001-7042-8254; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569A adesão ao tratamento de Diabetes mellitus tipo 1 (DM1), necessita que o paciente tenha disciplina em executar diversos comportamentos, como aplicação da insulina, prática de exercícios físicos, monitoramento frequente da glicemia, adesão de hábitos saudáveis, contagem de carboidratos (CC) e contagem de proteínas e gorduras, que permite aos indivíduos um melhor controle glicêmico e metabólico. O objetivo desta pesquisa é analisar os fatores associados à adesão à estratégia de contagem de proteínas e gorduras em adultos com DM1. Este estudo adotou uma abordagem transversal e foi conduzido no período de novembro de 2021 a junho de 2022, por meio de um formulário online, incluindo questões sobre CC, dados clínicos e antropométricos, questões socioeconômicas e demográficas, e sobre o acompanhamento com profissionais da saúde. Foi aplicado o teste Qui-Quadrado de Pearson com análise de resíduos ajustados e o teste de regressão logística binomial utilizando o software SPSS, v. 24.0, considerando p<0,05 como significância estatística. Dos 173 participantes, a maioria (32,4%) sabia o que é a contagem de proteínas e lipídios, mas não sabia fazer. Houve associação entre fazer a contagem de proteínas e lipídeos e ter nível superior (p=0,002), ter renda maior que 3 salários-mínimos (p=0,002) e ter a hemoglobina glicada (HbA1c) adequada (p<0,000). Fazer a contagem de proteínas e lipídios aumentava em 4,3 vezes a chance de ter a HbA1c adequada. Fazer a contagem de proteínas e lipídios foi um preditor de ter a HbA1c adequada. Os resultados apontaram que considerar também a prática de contagem de proteínas e gorduras é importante como estratégia para otimizar o controle glicêmico. A contagem de proteínas e gorduras é conhecida pela maioria dos participantes, porém eles não sabem como fazer, o que indica a necessidade de investir em educação em diabetes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados ao comportamento de grazing em candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa.(2022) COSTA, Ana Paula da Silva; KIKUCHI, Jeane Lorena Dias; http://lattes.cnpq.br/5518429271522544; https://orcid.org/0000-0002-8478-4740; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O comportamento de grazing ocorre quando existe a ingestão de quantidades pequenas de alimentos de forma repetida com a frequência de mais de duas vezes, de maneira não planejada, sendo subdividido em grazing compulsivo e não compulsivo. É um fenômeno comportamental emergente na atualidade, o qual pode contribuir para o insucesso da cirurgia bariátrica. Objetivo: Analisar o comportamento de grazing e fatores associados em candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de Belém-PA. Metodologia: Estudo do tipo transversal, descritivo e analítico, realizado com candidatos à cirurgia bariátrica acompanhando em um hospital público em Belém-PA. Foram coletados dados socioeconômicos, clínicos e sobre a prática de atividade física. A classificação da obesidade foi realizada da avaliação de peso e estatura por meio de uma balança do tipo plataforma. Para a avaliação do comportamento de grazing foi aplicado o questionário Rep(eat)_Q (Repetitive Eating Questionnaire), versão brasileira. Resultados: Foram avaliados 75 participantes, destes, 92% mulheres e com média de idade de 34,9±9 anos. Verificou-se que 58,7% dos participantes apresentavam grazing não compulsivo. Participantes que praticaram atividade física nos últimos 3 meses apresentaram pontuação estatisticamente menor para grazing compulsivo (p=0,007) e grazing não compulsivo (p=0,028). Participantes que usaram medicamentos para emagrecer nos últimos 3 meses apresentaram pontuação estatisticamente menor para grazing compulsivo (p=0,004) e grazing não compulsivo (p=0,004). Conclusão: A identificação do comportamento de grazing deve ser realizada precocemente durante o pré-operatório, a qual deve ser amparada pela equipe multiprofissional. Além disso, são necessárias políticas públicas que visem a assistência integral aos candidatos à cirurgia bariátrica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores clínicos e antropométricos associados à adesão à contagem de carboidratos por pessoas com diabetes mellitus tipo 1(2022) CAMARA, Lediane Nunes; ULIANA, Gabriela Correia; http://lattes.cnpq.br/7105217362554840; https://orcid.org/0000-0001-7042-8254; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune identificada pela falha na produção de insulina devido à destruição de células β pancreáticas, resultante da interação de vários fatores ambientais e genéticos. A terapia nutricional é a ferramenta mais importante para o sucesso no tratamento do paciente com DM1, colaborando para o controle glicêmico e suprimento das necessidades energéticas e nutricionais dos indivíduos. Dessa maneira, a Contagem de Carboidratos (CC) é uma estratégia nutricional que se baseia em estimar as gramas de carboidratos que serão ingeridos em cada refeição, possibilitando o conhecimento dos efeitos na glicemia. Alguns estudos mostram a relação benéfica entre a adesão a CC e os dados clínicos e antropométricos em pessoas com DM1, mas ainda são escassos os estudos brasileiros nesta temática. Objetivo: Verificar a associação entre o perfil clínico e antropométrico e a adesão à CC por pessoas com DM1. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com adultos com DM1, de ambos os sexos, que conheciam a estratégia da CC. Os dados foram coletados por meio de um formulário online, que continha perguntas referentes ao conhecimento da CC e dados clínicos e antropométricos. Para análise dos dados foi usado o software Statistical Package for Social Science, versão 24.0, sendo os dados descritivos categorizados em frequência absoluta e proporção, e na fase analítica, o teste Qui-Quadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados (nível de significância estatística de p<0,05). Resultados: Foram avaliadas 188 pessoas com DM1, entre as quais a maioria possuía tempo de diagnóstico de mais de 10 anos (n=120; 63,8%), estavam eutróficos (n=105; 55,9%) e com IMC médio de 25,0±4,5 kg/m2 , tinham a HbA1c aumentada (n=104; 55,3%) e faziam a CC (n=105; 55,9%). Houve associação entre adesão à CC e ter feito o exame de HbA1c em até 3 meses atrás (p=0,037), ter HbA1c adequada (p=0,017), ter mais de 10 anos de diagnóstico de DM1 (p=0,002) e entre HbA1c adequada e realizar a CC no almoço (p=0,034) e no jantar (p=0,019), utilizando aplicativos de CC (p=0,001) e aplicativos não específicos de CC como meio de pesquisar a quantidade de carboidratos (p<0,001). Conclusão: Após a realização deste estudo conclui-se que não fazer a CC pode estar associado à obesidade, a adesão à CC está associada a um melhor controle glicêmico, à aferição da HbA1c no tempo correto e parece ser maior no decorrer do tempo de diagnóstico, bem como o uso de aplicativos de celular parece auxiliar na adesão a esta estratégia de terapia nutricional. Dessa forma, o estudo foi fundamental, pois nota-se que a adesão a CC é uma estratégia nutricional de extrema importância na manutenção de características clínicas e antropométricas adequadas durante o tratamento da DM1.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Participação das avós no aleitamento materno de recém-nascidos em uma maternidade de referência em Belém(2019) SOUSA, Ana Clara Barros de; SOARES, Vanda Heloiza Marvão; http://lattes.cnpq.br/1525146542643358; https://orcid.org/0000-0002-4603-7920; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Sabe-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) recomendam amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses de vida. Porém, apesar dos inúmeros benefícios, existem fatores sociopsicoculturais que podem levar à interrupção do processo. Dentre esses está associado a intervenção das matriarcas, que ocupam um lugar de respeito no sistema familiar e podem incentivar a prática do aleitamento materno ou desestimulá-la. Objetivo: Descrever como a participação das avós pode incentivar a prática do aleitamento materno de recém-nascidos em uma maternidade de referência. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa observacional qualitativa, realizada com 40 avós que encontravam-se na condição de acompanhante de puérperas internadas em um Hospital Amigo da Criança durante o período de setembro a novembro de 2019. A coleta de informações se deu por meio de entrevista semiestruturada com formulário de questões pré-estabelecidas, registradas por meio de gravação de áudio. Os dados foram estruturados em quatro grandes áreas temáticas e analisados conforme a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: As avós participavam no momento da amamentação prestando auxílio e aconselhamento às nutrizes. Elas reconheciam os benefícios do leite materno e incentivavam a amamentação, porém, aconselhavam o uso de outros alimentos antes dos seis meses. Em relação ao Aleitamento Materno Exclusivo, evidenciou-se pouco conhecimento a respeito do tema. Foi possível conhecer a experiência das mesmas que, em sua maioria, foi positiva. Conclusão: Diante da importância das avós no contexto familiar e da sua participação nos cuidados aos netos, conclui-se que há necessidade de incluí-las em ações de promoção à saúde para ampliar seus saberes sobre aleitamento materno, tornando-as incentivadoras da amamentação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil antropométrico e bioquímico de pacientes renais crônicos de um hospital de referência em hemodiálise em Belém/Pa(2019) ANJOS, Thaynara Santiago dos; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O paciente com doença renal crônica em hemodiálise apresenta elevado risco de mortalidade, sendo a desnutrição proteica-energética se destaca como umas das mais comuns em relação a essa condição. Além disso, diante da disfunção renal, alterações bioquímicas nos pacientes renais crônicos são comuns tais como fósforo, potássio, cálcio e albumina e a identificação precoce destas é muito importante para a terapia nutricional. Objetivo: É analisar o perfil antropométrico e bioquímico de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico em um hospital público de referência em Belém-Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo e analítico, realizado no Serviço de Terapia Renal Substitutiva (STRS) no Hospital das Clinicas Gaspar Vianna (HCGV). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (nº 2.457.835), um total de 58 pacientes. A coleta de dados foi realizada no período de outubro a novembro de 2018. Resultados: Em relação ao estado nutricional, segundo o índice de massa corporal e a adequação de circunferência braquial, 39,7% dos pacientes estavam eutróficos e 53,7% estavam com algum grau de desnutrição, respectivamente. Quanto aos níveis séricos de fósforo, potássio, cálcio e albumina, 51,7% estavam com normofosfatemia, 60% com normopotassemia, 100% com hipocalcemia e, 51,7% com hipoalbuminemia, respectivamente. Conclusão: Conclui-se que a população em estudo apresenta desnutrição evidenciada pela %CB, logo o acompanhamento nutricional na população em estudo é essencial para a redução de morbidades, e também o acompanhamento dietoterápico é essencial para manutenção dos parâmetros bioquímicos dentro dos níveis adequados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil nutricional e bioquímico de crianças com fibrose cística atendidas em um ambulatório de referência em Belém-Pa(2019) DELGADO, Jonathan Rodrigo da Costa; GUTERRES, Aldair da Silva; http://lattes.cnpq.br/1916714895923984; https://orcid.org/0000-0002-8388-0116; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética hereditária de origem autossômica recessiva. Causada pela falha na produção e na função da proteína reguladora da transmembrana que está interligada ao transporte de sal e água a partir das membranas celulares. Compreender o estado nutricional nos pacientes com fibrose cística é de fundamental importância, pois uma interpretação inadequada nutricional do paciente; pode ocasionar a mortalidade do mesmo. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e bioquímico de crianças com fibrose cística atendidas em um ambulatório de referência em Belém-PA. Materiais e Métodos: Tratou-se um estudo transversal, descritivo e analítico, incluindo crianças com diagnóstico confirmado de FC, atendidas no ambulatório do Hospital Universitário João de Barros Barreto/Universidade Federal do Pará (HUJBB/UFPA). Analisaram-se pacientes na faixa etária de 1 a 11 anos, de ambos os sexos, diagnosticados com FC, entre junho e setembro de 2018. Foram realizadas para parâmetros antropométricos (peso, estatura e Imc/idade), clínicos e dietéticos. Resultados: 66,7% dos pacientes eram do sexo masculino e 33,3% sexo feminino; 86,7% fazia uso de suplementos e enzimas; 66,7% apresentavam quadro de eutrofia e todos os dados bioquímicos coletados se apresentaram dentro dos valores recomendados; houve uma correlação de crianças com maior peso corporal e as que apresentaram maiores valores de colesterol, além da glicose de jejum que apresentou associação com colesterol total e o LDL. Conclusão: Diante dos dados obtidos, há necessidade de mais estudos que caracterizem o perfil nutricional e ainda que implementem intervenções nutricionais em pacientes portadores de Fibrose Cística, pois o acervo de literatura sobre o assunto ainda é escasso.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil nutricional, comportamento alimentar e nível de ansiedade de candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa(2022-07-05) FERREIRA, Georgea Viana; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Objetivo: O objetivo dessa pesquisa é avaliar a correlação entre o perfil antropométrico, o comportamento alimentar e a percepção de sintomas de ansiedade de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém - PA. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico realizado no Hospital Jean Bitar, em Belém – PA. Participaram do estudo 60 pacientes adultos, candidatos à cirurgia bariátrica, residentes no Pará e assistidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital. Foram coletados dados antropométricos para avaliar o estado nutricional, o comportamento alimentar foi avaliado por meio do meio do questionário dos três fatores alimentares (TFEQ-21) e a ansiedade através do Inventário de ansiedade de Beck (BAI), com 60 pacientes adultos candidatos à cirurgia bariátrica, residentes na região metropolitana de Belém e no interior do estado, assistidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Jean Bitar. Resultados: Foram avaliadas 58 mulheres e 2 homens candidatos à cirurgia bariátrica, com média de idade de 39,6±10,4 anos e média de IMC de 46,2±9,0 kg/m2 , que corresponde à classificação de obesidade grau 3. Destes, 43,3% tinham o ensino médio completo, 56,7% tinham renda > 1 a <3 salários-mínimos e 53,3% residiam na capital. Observou-se quanto à avaliação do comportamento alimentar, a média de escore de restrição cognitiva foi de 54,8 (±12,9), de alimentação emocional foi de 55,9 (±36,1) e de descontrole alimentar foi de 55,8 (±16,5), sem diferença significativa entre as categorias, portanto, em média, os participantes tiveram alta pontuação em todos os três domínios do comportamento alimentar. Quanto ao nível de sintomas de ansiedade, 33,3% apresentaram nível moderado e 66,7% apresentavam nível grave. Nas análises de correlação entre os domínios do comportamento alimentar, o IMC e o nível de ansiedade, não foi encontrada correlação entre o IMC e os domínios do comportamento alimentar, nem entre IMC e o nível de sintomas de ansiedade. Encontrou-se correlação positiva significativa entre nível de ansiedade e os domínios de alimentação emocional (ρ²=0,665; p <0,001) e de descontrole alimentar (ρ²=0,445; p= 0,014). Além disso, foi encontrada correlação positiva significativa entre os domínios de descontrole alimentar e alimentação emocional (ρ²=0,540; p=0,002). Conclusão: Foi observado que, dos 60 participantes, a maior parte tinha o ensino médio completo, renda entre 1 e 3 salários-mínimos e residiam na capital, além de estado nutricional de obesidade grau 3, compatível com a indicação para a cirurgia bariátrica. Encontrou-se correlação positiva significativa entre nível de ansiedade e os domínios de alimentação emocional e de descontrole alimentar. Esses achados também reforçam a importância de investir mais no campo de pesquisa sobre o comportamento alimentar e a percepção de níveis de ansiedade em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica, visto que esses achados poderiam interferir no sucesso cirúrgico a longo prazo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Recidiva de peso e comportamento alimentar em mulheres fisicamente ativas e inativas após 24 meses de cirurgia bariátrica(2019) RODRIGUES, Letícia dos Santos; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Nos casos de obesidade grave a cirurgia bariátrica tem sido indicada para promover a perda de peso e controle de comorbidades. Entretanto, após dois anos de cirurgia é comum a recidiva de peso, a qual está relacionada a inatividade física e componentes comportamentais. Assim, é imprescindível conhecer estes fatores para garantir bons resultados e direcionar o melhor tratamento nutricional. Objetivo: Testar a associação entre o perfil antropométrico e de comportamento alimentar, com a prática de atividade física em pacientes após 24 meses de cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 44 pacientes do sexo feminino, de 18 a 59 anos, que realizaram Bypass Gástrico ou Sleeve há mais de 24 meses. Foram coletadas características sociodemográficas, antropométricas, comportamento alimentar e prática de atividade física. Todas as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 2.170.863). Para análise estatística foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov; Spearman; Friedman e Mann-Whitney. Os dados foram analisados no software SPSS v.21. Resultados: A média de perda de excesso de peso foi satisfatória (>50%), porém a média de recidiva de peso foi de 16,4 ± 11,2%, sendo a recidiva de peso (kg) estatisticamente menor no grupo fisicamente ativo (p=0,049). Verificou-se predomínio da alimentação emocional em ambos os grupos (ativos p=0,025; inativos p= 0,040). Houve correlação inversa significativa (p = 0,045; r² = 0,259) entre o comportamento de restrição alimentar e a recidiva de peso (%); e o tempo de prática de atividade física (min) apresentou correlação inversa, estatisticamente significativa (r2 = 272; p=0,042) com a recidiva de peso (%). Conclusão: Foi possível observar menor recidiva de peso em pacientes fisicamente ativas, e predomínio do domínio comer emocional, evidenciando a necessidade de modelar o comportamento alimentar e incentivar a prática de exercícios físicos nessas pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação do nível de ansiedade com o estado nutricional e apoio familiar em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica(2018) MOURA, Dyenne Cristina da Silva; SATO, Michelle Mayumi Farias; MACHADO, Liliane Maria Messias; http://lattes.cnpq.br/9318593653454690; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre os níveis de ansiedade, o estado nutricional e o apoio familiar de mulheres submetidas à cirurgia bariátrica (CB) após 24 meses. Trata-se de um estudo clínico-transversal, descritivo e analítico com amostragem não probabilística por conveniência de 18 mulheres submetidas à CB à 24 meses ou mais, por meio das técnicas cirúrgicas de Bypass Gástrico ou Sleeve, atendidas no projeto de extensão “Acompanhamento Nutricional em Cirurgia Bariátrica” (ANCIB). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde/UFPA (CAAE 59781416.0.0000.0018) e todas as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram coletadas informações sobre as características sociodemográficas, antropométricas, comportamento alimentar, grau e satisfação com o apoio familiar no pós-operatório. Para a análise estatística dos dados foram utilizados os testes de KruskalWallis, MannWhitney e correlação de Pearson. Na análise dos componentes principais foi utilizado o software BIOESTAT v. 5.3, sendo aplicada a técnica Multivariada Exploratória de Análise de Componentes Principais (ACP). Relataram ter apoio familiar 14 pacientes (77,8%). Quanto à satisfação com o apoio familiar, 11 (61,1%) disseram estar muito satisfeitas. Segundo o IMC atual, 14 participantes (77,8%) foram classificadas com obesidade grau I. A ansiedade grave foi observada em 10 (55,6%) das pacientes e a ansiedade moderada em 8 (44,4%). As entrevistadas descreveram a sua relação com a comida, onde 11 (61,1%) classificaram como uma relação boa. O sentimento de culpa após as refeições foi referido por 7 (38,9%) participantes. Houve correlação significativa, moderada e inversa da ansiedade com o apoio familiar no período pós-cirúrgico, de forma que, quanto maior a ansiedade, menor foi o apoio familiar após a cirurgia. Não foi detectada diferença estatística significativa entre os grupos de ansiedade e o IMC, bem como não foi encontrada correlação entre estas variáveis. No entanto, observou-se maior frequência de ansiedade grave em mulheres com obesidade. Na análise de componentes principais, a primeira componente teve como variáveis mais importantes a prática de atividade física, relação com a comida, grau de satisfação com o apoio familiar e grau de escolaridade, explicando 34,07% das variâncias dos dados. Já a segunda componente teve como variáveis mais importantes a culpa por comer, ansiedade, apoio familiar e renda, explicando 18,91% das variâncias. Foi possível observar a fundamental importância do apoio familiar após a CB, pois está correlacionado inversamente à ansiedade, e presente em todas as pacientes do estudo, apresentando-se em nível grave em mulheres obesas. Os principais fatores identificados que explicam 78,19% da presença da obesidade foram atividade física, sentimento de culpa após as refeições e escolaridade, com os dois últimos de correlação inversa e proporcional.