Recidiva de peso e comportamento alimentar em mulheres fisicamente ativas e inativas após 24 meses de cirurgia bariátrica

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01-01-2019

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RODRIGUES, Letícia dos Santos. Recidiva de peso e comportamento alimentar em mulheres fisicamente ativas e inativas após 24 meses de cirurgia bariátrica. Orientadora: Daniela Lopes Gomes. 2019. 55 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5147. Acesso em:.
Introdução: Nos casos de obesidade grave a cirurgia bariátrica tem sido indicada para promover a perda de peso e controle de comorbidades. Entretanto, após dois anos de cirurgia é comum a recidiva de peso, a qual está relacionada a inatividade física e componentes comportamentais. Assim, é imprescindível conhecer estes fatores para garantir bons resultados e direcionar o melhor tratamento nutricional. Objetivo: Testar a associação entre o perfil antropométrico e de comportamento alimentar, com a prática de atividade física em pacientes após 24 meses de cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-­se de um estudo transversal, realizado com 44 pacientes do sexo feminino, de 18 a 59 anos, que realizaram Bypass Gástrico ou Sleeve há mais de 24 meses. Foram coletadas características sociodemográficas, antropométricas, comportamento alimentar e prática de atividade física. Todas as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 2.170.863). Para análise estatística foram utilizados os testes de Kolmogorov-­Smirnov; Spearman; Friedman e Mann­-Whitney. Os dados foram analisados no software SPSS v.21. Resultados: A média de perda de excesso de peso foi satisfatória (>50%), porém a média de recidiva de peso foi de 16,4 ± 11,2%, sendo a recidiva de peso (kg) estatisticamente menor no grupo fisicamente ativo (p=0,049). Verificou­-se predomínio da alimentação emocional em ambos os grupos (ativos p=0,025; inativos p= 0,040). Houve correlação inversa significativa (p = 0,045; r² = ­0,259) entre o comportamento de restrição alimentar e a recidiva de peso (%); e o tempo de prática de atividade física (min) apresentou correlação inversa, estatisticamente significativa (r2 = ­272; p=0,042) com a recidiva de peso (%). Conclusão: Foi possível observar menor recidiva de peso em pacientes fisicamente ativas, e predomínio do domínio comer emocional, evidenciando a necessidade de modelar o comportamento alimentar e incentivar a prática de exercícios físicos nessas pacientes.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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