Associação entre adesão à prática de atividade física, contagem de carboidratos e monitorização glicêmica em adultos com diabetes tipo 1 durante a pandemia de COVID19

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2022

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

RAMOS, Aline Fernanda Oliveira. Associação entre adesão à prática de atividade física, contagem de carboidratos e monitorização glicêmica em adultos com diabetes tipo 1 durante a pandemia de COVID-19. Orientadora: Daniela Lopes Gomes; Coorientadora: Gabriela Correia Uliana. 2022. 43 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6006. Acesso em:.
Introdução: As medidas restritivas impostas durante a pandemia de COVID­19 podem ter comprometido alguns fatores do tratamento do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), como a adesão a prática regular de atividade física (AF), monitorização glicêmica e cuidados com a alimentação. O objetivo deste estudo foi testar a associação entre a adesão a prática de AF, a Contagem de Carboidratos (CC) e a monitorização glicêmica por adultos com DM1, durante a pandemia de COVID­19 no Brasil. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico, por meio de pesquisa de opinião com uso de questionário online desenvolvido na plataforma Google® Forms de abrangência nacional. Foram coletadas as informações, de adultos com DM1, durante o período de distanciamento social, nos seguintes eixos: sociodemográfico; AF; CC; e monitorização glicêmica. Para análise estatística, os resultados foram descritos em frequências e aplicado o Teste Qui­quadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados para identificar entre quais categorias foi encontrada a associação, considerando o nível de significância estatística de p <0,05. Resultados: Dos 472 participantes 27,5 % pararam e 9,5% começaram a praticar AF após o distanciamento social e 39% mantiveram­se ativos e 23,9% inativos neste período. Parar de praticar AF esteve associado a parar de realizar CC (p=0,030) e a não conseguir receber insumos do Governo para monitorização glicêmica (p=0,048). Assim como não conseguir comprar esses insumos esteve associado a manter­se inativo (p=0,048). Quanto aos instrumentos, utilizar o Sistema de Monitorização Contínua de Glicose (SMCG) e o glicosímetro esteve associado a manter­se ativo (p=0,007). Conhecer, mas não fazer a CC nesse período teve associação inversa a se manter ativo, e realizá­la em maior frequência se associou a manter­se ativo, mesmo durante esse período de restrições (p=0,030). Conclusão: Realizar CC, usar SMCG e glicosímetro, e conseguir comprar ou receber os insumos para monitorização da glicemia estiveram associados com a adesão a prática de AF por adultos com DM1. Observou­se que indivíduos bem instruídos, que fazem uso de ferramentas acessórias, demonstram maior adesão aos pilares interligados do manejo do diabetes. Ressalta­se a importância de como os subsídios das políticas públicas e educação podem auxiliar no contorno do panorama encontrado.

Fonte

Fonte URI

Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

Aparece na Coleção