Correlação entre estado nutricional e qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson atendidas no serviço público em Belém-Pa.

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01-01-2022

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BEZERRA, Graziela Maria Benevenuto. Correlação entre estado nutricional e qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson atendidas no serviço público em Belém-Pa. Orientadora: Daniela Lopes Gomes; Coorientadora: Raíssa Dias Fernandez. 2022. 39 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6050. Acesso em:.
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa e progressiva, com presença de sintomas motores e não motores, a qual pode impactar tanto o estado nutricional quanto a qualidade de vida (QV) do indivíduo por ela acometido. Objetivo: Avaliar a correlação entre variáveis antropométricas e a QV de pessoas com Doença de Parkinson (DP). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado por meio da coleta de dados antropométricos (Índice de Massa Corporal e Prega Cutânea Triciptal) para a identificação do estado nutricional e aplicação do Questionário Parkinson’s Disease Questionnaire (PDQ-39) para avaliar a QV de pessoas com DP. Para a análise estatística foi utilizado o software SPSS, versão 24.0. Resultados: A pesquisa foi realizada com 33 participantes que eram acompanhados em um hospital público de Belém. Observou-se que a idade média dos participantes era de 58,9 ± 11,6 anos, com maior prevalência de homens (69,7 %). Notou-se excesso de peso em 45,4 % dos participantes. A percepção de QV foi mais prejudicada nas dimensões de desconforto corporal (75,3 ± 16,6), suporte social (62,7 ± 15,7) e mobilidade (61,0 ± 23,6). Encontrou-se correlação entre o escore total de QV e a idade (modelo 1, B= 0,347; IC 0,004 – 0,902; p=0,048), que se manteve estatisticamente significativa na regressão linear múltipla, independente do sexo (modelo 2, B=0,365; IC 0,016 – 0,937; p=0,043) e do IMC (modelo 3, B=0,363; IC 0,006 – 0,943; p=0,047), sugere que, nos participantes deste estudo, esta relação não depende do sexo e do estado nutricional. Conclusão: Verificou-se que quanto menor o IMC, pior é a cognição e o suporte social. E quanto maior a PCT, menos afetada é a dimensão de atividade física diária e de cognição, no entanto, mais afetado é o suporte social. É fundamental que o serviço público de saúde invista em campanhas e grupos de apoio sobre a melhor maneira de viver com DP, realize o mapeamento em maior escala destes pacientes, além de ofertar, principalmente, uma equipe multiprofissional para o tratamento da DP, a fim de controlar os sintomas, melhorar o perfil nutricional e a QV destes indivíduos.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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