O “bom” e o “mau” selvagem através das telas: uma análise das representações indígenas na TV aberta brasileira (1980-1990), seus impactos no imaginário social e no ensino de História

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

15-09-2025

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MOREIRA, Wueslen de Souza. O “bom” e o “mau” selvagem através das telas: uma análise das representações indígenas na TV aberta brasileira (1980-1990), seus impactos no imaginário social e no ensino de História. Orientadora: Anna Maria Alves Linhares. 2025. 61 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em História) – Faculdade de História, Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8599 Acesso em:.
Este trabalho tem por finalidade analisar as representações indígenas nos espaços midiáticos dos programas de TV do final das décadas de 1980 e 1990 e como a TV aberta, enquanto espaço de poder, foi uma importante ferramenta para a perpetuação dos estereótipos relacionados aos indígenas nos dias atuais, no contexto brasileiro. Será utilizada como fonte a plataforma YouTube, a fim de acessar quadros de programas como Casseta & Planeta, Os Trapalhões e Xou da Xuxa, buscando enfatizar como a TV brasileira do final do século XX foi marcada por estereótipos, falta de diversidade e uma visão estigmatizada acerca dos povos originários. O trabalho parte de um método qualitativo-interpretativo. A TV aberta, enquanto espaço de poder, contribuiu para a consolidação de um imaginário racista e estigmatizado em relação aos povos indígenas. O objetivo inicial é destacar o espaço da mídia como um espaço de poder e como a sua grande relevância é capaz de moldar pensamentos e influenciar indivíduos a partir do discurso; evidenciar como os indígenas são abordados historicamente no espaço escolar e suas representações; realizar, posteriormente, uma análise dos programas de TV que pautaram o “índio” em suas programações; e, por fim, propor uma intervenção didática, de forma teórica, voltada para o trabalho com alunos do ensino fundamental, buscando desmistificar estereótipos e percepções distorcidas em relação aos povos indígenas brasileiros, a partir de uma perspectiva decolonial de ensino.

Fonte

Disponível na internet via Sagitta

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