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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da adequação normativa de chamadas públicas para aquisição de alimentos da agricultura familiar destinados ao programa nacional de alimentação escolar nos municípios do estado do Pará(2019) SILVA, Mário Luiz Oliveira da; DIAS, Ivanira Amaral; http://lattes.cnpq.br/9277043318765721; https://orcid.org/0000-0003-1928-523XINTRODUÇÃO: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é a política pública mais antiga em vigor no Brasil, a qual atualmente é responsável pela alimentação de mais de 41 milhões de alunos da rede pública de ensino e desde sua criação tem avançado em vários aspectos. Com a promulgação da Lei 11.947/2009, foi garantido o investimento de no mínimo 30% dos repasses federais para a aquisição de produtos da agricultura familiar. OBJETIVO. O objetivo do presente trabalho foi analisar a adequação normativa das chamadas públicas para aquisição de alimentos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de municípios paraenses. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo analítico descritivo com analise de 43 Chamadas Públicas disponíveis no site do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA) referente ao período de publicação de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2018. RESULTADOS: Os resultados mostraram diversas inconformidades e faltas de informações detalhadas sobre aspectos de logísticas de distribuição, cronograma de entrega, preços pagos, critérios de seleção de projetos de venda, anexos do edital e cláusulas contratuais nos editais de chamadas públicas. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que, após 10 anos de promulgação da lei, as Secretarias de Educação dos municípios, Entidades Executoras, ainda não conseguem elaborar o edital de chamada pública que atenda todas as normativas que orientam o processo de compra de alimentos da agricultura familiar para o programa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Cirurgia bariátrica (Fobi capella) e gastrectomias: custos e mortalidade no Brasil pelo DataSUS(2022) ROCHA, Álvaro Brandão Menezes; LIMA, Lucas Melo de; BRITO, Marcus Vinicius Henriques; http://lattes.cnpq.br/1180984403274256; https://orcid.org/0000-0003-1476-0054A obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível, consistindo em um dos principais agravos de saúde pública da atualidade, com sua prevalência aumentando rápida e expressivamente nas últimas décadas, com uma série de repercussões deletérias com o aumento da morbimortalidade. Nesse contexto, a abordagem cirúrgica é uma das terapêuticas de escolha. Dentre as diversas técnicas cirúrgicas, a derivação gástrica em Y de Roux é a mais realizada mundialmente, correspondendo a cerca de 45% dos procedimentos totais, sendo também a mais custosa do ponto de vista financeiro. Sendo que no Brasil, a literatura médica ainda carece de estudos que analisem e comparem os custos e a mortalidade desses procedimentos cirúrgicos. A partir destes dados a presente pesquisa almeja estudar os dados financeiros e as taxas de mortalidade envolvendo as cirurgias de gastrectomia total e vertical notificadas e registradas nacionalmente no Sistema Único de Saúde. Foram analisados os casos de pacientes submetidos a procedimentos médicos categorizados como cirurgia do aparelho digestivo, registradas 2.118 internações hospitalares para a realização de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia no Brasil entre 2017 à 2020. Foram analisadas 1.005 gastrectomias verticais em Manga entre o período estudado. A região Nordeste e a Sudeste são as que mais possuem despesas relacionadas aos procedimentos correspondendo a 75,56% de todos os gastos. O Norte, por outro lado, equivale apenas a 1 % de todos os gastos. O gasto total para o tratamento das complicações pós cirurgia bariátrica foi de R$1.415.240,00 reais nos anos analisados. A região Sul foi responsável por 83.94% dos gastos, o Nordeste por 3,97%. O número total de óbitos, 78,57% ocorreram na região Sul, seguido da região Sudeste com 16,67%. A maior taxa de mortalidade ocorreu no Estado de São Paulo com 10.34. Conclui-se que há maior concentração do número absoluto de procedimentos é no Nordeste, sendo que há mais internações por Vídeolaparoscopia do que Gastrectomia Vertical em Manga, e quanto ao custo, foi notado que a região Nordeste e a Sudeste são as que mais possuem despesas, já a taxa de mortalidade é liderada pela região Sul e Sudeste.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Diagnóstico do gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde da Unidade de Pronto Atendimento, Tucuruí-Pará(2022-12-15) PEREIRA, Aline Carolina; SANTOS, Rangel Cavalcante; ROCHA, Etiene Elayne Meireles da; http://lattes.cnpq.br/9865860260750150A destinação dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSS) sem conformidade com a legislação ocasiona danos ao meio ambiente e à saúde humana. Diante disso, este estudo buscou analisar o gerenciamento dos RSS, da Unidade de Pronto Atendimento – UPA, localizada no bairro Santa Mônica, município de Tucuruí-Pará. Verificando concordância com os procedimentos implementados no local para com as exigências da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), Nº 222, de 28 de março de 2018. E também, realizou-se uma análise da percepção dos profissionais de saúde da unidade, quanto ao manejo dos RSS e suas adequações, afim de proporcionar compreensão dos seus riscos. Por fim, mediante aos resultados encontrados, é possível compreender os desafios no cumprimento das normas legais, a necessidade da aplicação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, bem como o investimento na educação ambiental, dentre outras melhorias propostas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A Efetividade do direito à saúde no brasil: temas atuais sobre a disponibilização do direito à saúde na perspectiva do Supremo Tribunal Federal(2021-02-11) FERNANDES, Luciana Barros; SOUZA, Luiz Eduardo de; http://lattes.cnpq.br/7294465768475600O objetivo desta monografia é estudar a efetividade do direito à saúde, para isso foi necessário conceituar direito à saúde. Abordar como a Constituição de 1988 dispõe sobre o direito à saúde como um direito fundamental e o que é a sua promoção. Buscar compreender argumentos envolvendo os Princípios do Mínimo Existencial e o da Reserva do Possível. Buscar compreender o fenômeno da judicialização do direito à saúde e a importância da participação do Judiciário em políticas públicas. Coletar Súmulas e Temas de Repercussão geral que demonstrem a perspectiva do Supremo Tribunal Federal sobre a efetividade do direito à saúde. Analisar os direitos e deveres dos Indivíduos e do Estado no direito à saúde utilizando a Pandemia causada pelo COVID-19 como exemplo. Nesse sentido, o método adotado foi o de pesquisa bibliográfica e assim realizada uma pesquisa analítico-descritiva utilizando-se de livros, sítios eletrônicos, julgados e normas, ademais, a presente monografia analisou a efetividade do direito à saúde por meio da abordagem de alguns dos temas atuais sobre esse direito social, sendo os temas: Princípio do Mínimo Existencial, Princípio da Reserva do Possível, Núcleo Essencial do Direito à Saúde e a Pandemia causada pela COVID-19. Dessa análise, foram observados os benefícios da postura ativa do Judiciário no fenômeno da judicialização do direito à saúde, uma vez que os Poderes Executivo e Legislativos estariam sendo omissos em relação a um direito prestacional e a sociedade necessita de uma resposta para a complexa situação sanitária do país. Então, da pesquisa foi possível depreender que o Estado tem o dever de uma prestação positiva em relação às políticas públicas que concretizam esse direito fundamental, pois a efetividade do direito não se limita a uma medicina curativa, já que também devem ser realizados ações e serviços destinados à prevenção e promoção.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia da Doença de Chagas no município de Cametá, Pará(2024-01-26) SÁ, Maely Pacheco de; GOMES, Andreza de Lourdes Souza; http://lattes.cnpq.br/4796866719891203O estudo apresenta o perfil endêmico da Doença de Chagas em Cametá, considerando a relação entre a produção e consumo de açaí e a transmissão da doença, assim, estratégias de controle e prevenção devem incorporar abordagens educativas, práticas sanitárias aprimoradas na cadeia produtiva do açaí e monitoramento efetivo para reduzir os riscos associados à transmissão da Doença de Chagas nesse contexto específico. O objetivo do estudo e analisar a epidemiologia da Doença de Chagas em Cametá, identificando padrões, fatores de risco e eficácia das estratégias de controle implementadas no município. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem quanti-qualitativa. Os resultados do estudo mostram variações nas notificações ao longo dos anos, destacando flutuações nas categorias de gênero e faixa etária. A análise ressalta a importância de investigar fatores relacionados ao ambiente doméstico, considerando que a maioria dos casos teve o domicílio como local provável de infecção. Além disso, o estudo destaca a atuação da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, na conscientização e informação sobre a doença de Chagas. A implementação de treinamentos de boas práticas de manipulação de açaí e o reconhecimento por meio do selo de qualidade para manipuladores que atendem aos padrões estabelecidos são estratégias relevantes para o controle da transmissão oral. Entretanto, é ressaltada a necessidade de considerar a lacuna de informações sobre o desenvolvimento pós-diagnóstico dos pacientes, visando uma compreensão mais abrangente do impacto da doença na saúde e nas estratégias de gestão clínica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia da hanseníase na 11° região de saúde do Pará: análise do período de 2010 a 2020(2022) COSTA, Leandro Araújo; CÂMARA, Márcio Alex Reis; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico da hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, no período de 2010 a 2020. Método: Trata-se de estudo epidemiológico transversal, descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, fundamentado em coletas de dados secundários, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2010 a 2021. Os dados foram organizados em planilhas no Excel e analisados estatisticamente no Bioestat 5.3. Resultados: Durante o período de 2010 a 2020 foram notificados 9.863 casos de Hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, sendo 7.966 casos novos, com uma média de 896 notificações/ano. Apesar do grande declínio na taxa de detecção anual da hanseníase na região, com base no primeiro e no último anos da pesquisa (2010 2020), a região ainda se encontra no perfil de Muito Alta Endemicidade, com 29 casos por 100.000 habitantes/ano. O perfil dos casos de hanseníase na região é de, predominantemente, homens (62,4%), entre 15 e 50 anos (60,6%), pardos (67.8%) e com baixo nível de escolaridade (73,9%). Em sua maioria, Multibacilar (68%) e Dimorfa (57%), refletindo em altos percentuais de incapacidades (27%) e casos novos em menores de 15 anos (12,6%). Aproximadamente, 792 casos deixaram de ser diagnosticados, acrescentando um aumento de 29.9% na prevalência, resultando numa prevalência real de 3438 casos (29/10.000 habitantes) no período. Em outras palavras, pode-se afirmar que 23% dos casos não foram diagnosticados e, consequentemente, ficaram sem tratamento, mantendo o ciclo ativo da hanseníase na região. Esse quadro é característico de regiões classificadas como “hiperendêmicas”. Conclusão: Conclui-se que, a hanseníase é um problema de saúde pública na região, com elevados índices de incapacidade, em menores de 15 anos e com casos ocultos, com prevalência do tipo Multibacilar, necessitando de intervenções em vários espectros, como busca ativa de casos, melhor acompanhamento do tratamento, treinamento dos profissionais acerca da doença e de suas atribuições, bem como educação em saúde para a população sobre o tema.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Gravidez na adolescência em um município da Amazônia brasileira: análise dos fatores de risco para a prematuridade, baixo peso e via de parto(2023-12-13) CARDOSO, Gissele Farias; COELHO, Aldine Cecília Lima; http://lattes.cnpq.br/1301455016936905; https://orcid.org/0000-0001-7467-6781; LIMA, Sérgio Beltrão de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9605804462479747; https://orcid.org/0000-0002-9531-2482A gravidez na adolescência é uma questão de saúde pública que envolve diversos aspectos tanto biológicos quanto socioculturais, pois sua ocorrência não está apenas relacionada à idade materna, mas a situações sociais e econômicas nas quais esse grupo de indivíduos estão expostos. Este estudo teve como objetivo identificar o perfil e os fatores de risco associados à gravidez na adolescência através de dados obtidos no SINASC – DATASUS no período de 2012 a 2021, buscando correlacionar tais dados com o número de nascidos prematuros, baixo peso e via de parto no município de Altamira-PA, relacionando-os com a faixa etária materna de 10 a 14 anos (adolescência precoce) e de 15 a 19 anos (adolescência tardia). Trata-se de um estudo epidemiológico, ecológico e descritivo com abordagem quantitativa de dados secundários. Foram encontrados 25.302 nascidos vivos no município de Altamira-PA, dentre os quais 6.522 nascidos vivos são de mães adolescentes, além de apresentarem união consensual, escolaridade abaixo de 8 anos de ensino e serem predominantemente pardas e indígenas. Ademais, observou-se que o número de consultas pré-natais esteve menor nas mães de nascidos prematuros e baixo peso, já sobre o tipo de parto, o vaginal apresenta-se em evidência. Portanto, a presente pesquisa aponta a necessidade de ampliação e integração da saúde com a família e as escolas através de abordagens educativas com temas voltados para o planejamento familiar com o objetivo de potencializar o papel educativo sobre a prevenção da gravidez entre adolescentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hepatite b: uma análise epidemiológica no estado do Pará entre 2010 a 2020(2023-12-15) SILVA, Felipe Emanuel Roque da; PINTO, Jax Filho Correa; PEREIRA, Lizomar de Jesus Maués; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725O objetivo do estudo consiste na análise epidemiológica da hepatite B no Estado do Pará, no período de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa e documental baseado nos registros de casos de hepatite B notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificações, disponíveis para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram encontrados um total de 2.759 casos e as análises das variáveis foram divididas em: perfil sociodemográfico (distribuição geográfica, sexo, faixa etária, raça, escolaridade, além da avaliação da população especial de grávidas e transmissão vertical) e perfilclínico da doença (hepatite aguda, cronica, fulminante e casos indefinidos). De acordo com a análise das variáveis, foram observados os seguintes resultados: a análise do perfil sociodemográfico apontou para região do baixo amazonas, carajás e metropolitana I como a de maior prevalência com 1.846 casos (67%); o sexo feminino predominante com 1.401 (67%) casos; a faixa etária de 20 a 39 anos com 1.333 (49%) casos; a escolaridade com ensino médio completo com 576 (21%) casos, a raça parda com 2.213 (81%) casos. Dentre a população especial de grávidas foram notificados 519 (18,1%) casos, sendo o segundo trimestre o de maior destaque com 219 (42%) casos. Por fim, a avaliação referente a transmissão vertical com cercade 18 (0,6%) casos. Diante disso, conclui-se que a hepatite ainda é um problema de saúde pública na região norte do país e no estado do Pará, necessitando de medidas como ampliação da testagem, aumento da cobertura vacinal e educação em saúde reprodutiva, uma vez que a transmissão sexual ainda é a mais frequente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Letramento funcional em saúde de usuários da atenção primária de Altamira - PA(2021-11-16) LIMA, Rafael Ileus Monteiro; DAMASCENO, Osvaldo Correia; http://lattes.cnpq.br/5776172516395343O Letramento Funcional em Saúde (LFS) refere-se ao conhecimento, motivação e competência dos pacientes em acessar, compreender, avaliar e aplicar informação em saúde, de forma a realizar julgamentos e tomar decisões cotidianas. Diante deste cenário, mensurar o letramento em saúde (LS) é necessário por viabilizar a possibilidade de construir propostas de intervenções adequadas e sensíveis às condicionantes específicas das populações e logo melhorar os resultados em saúde. Este trabalho buscou analisar o nível de letramento funcional em saúde (LFS) de usuários da atenção primária na área urbana de Altamira-PA. Métodos: Estudo transversal no qual a coleta de dados ocorreu entre agosto de 2018 e dezembro de 2019 em 12 USF da área urbana. O cálculo amostral foi realizado a partir da população urbana de Altamira registrada pelo Censo de 2010. Utilizou-se intervalo de confiança de 95% com margem de erro de 5% e prevalência de achados de 50% em uma população semelhante, encontrando assim o valor de 382. Os participantes foram entrevistados a fim de coletar informações sobre dados sociodemográficos, sendo posteriormente aplicado um questionário baseado na versão brasileira do Short Test of Functional Health Literacy (S-TOFHLA), sendo este um instrumento utilizado para mensuração do LFS. O coeficiente de correlação de Pearson, o teste Qui-Quadrado, o teste G e o odds ratio foram utilizados para verificar a relação entre a pontuação do S-TOFHLA e os dados sociodemográficos. Além disso, uma análise de regressão múltipla foi realizada para predizer os fatores que interferem no LFS. Por fim, o teste ANOVA buscou diferenças entre o nível de LFS dos usuários nas USF analisadas. Resultados: 400 participantes foram incluídos no estudo, desses, 59% apresentaram LFS adequado, 16.5% limítrofe e 24.5% inadequado. As variáveis grau de escolaridade, idade e renda foram associadas ao LFS na população estudada, sendo que predizem, respectivamente em 46%, 26% e 17% do desempenho no teste S-TOFHLA. Baixa escolaridade e baixa renda aumentam o risco de indivíduos possuírem LFS insatisfatório em 5 e 4 vezes, nessa ordem. Enfim, foram encontradas diferenças entre os níveis de LFS dos usuários das USF analisadas. Conclusões: A população da área urbana de Altamira apresentou alta prevalência de LFS insatisfatório. Então, no intuito de aumentar os resultados satisfatórios em saúde, os profissionais da região devem adequar as suas formas de comunicação e linguagem às necessidades dos usuários das USF, observando que a adequação da equipe pode trazer melhorias para o entendimento das informações e oportunizar melhores condições de recuperação e autocuidado em saúde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico da doença de chagas na região norte do Brasil entre os anos de 2019 e 2020(2023-07-04) PINTO, Jean Carlo Trindade; GADELHA, Elida Cristina Bezerra; http://lattes.cnpq.br/3735531337002738; SILVA, Luisa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779O objetivo da presente pesquisa foi identificar o perfil epidemiológico e analisar a ocorrência da doença de chagas na região Norte do Brasil entre os anos de 2019 e 2020. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, quantitativo e analítico, com a utilização de dados disponibilizados pelo sistema DATASUS/MS, e analisados pelo software Microsoft Office Excel 2016 e Biostat 5.3. Na região Norte foram encontrados 502 casos notificados de Doença de Chagas Aguda (DCA) no período analisado, com prevalência na faixa etária de 20 a 59 anos de idade (n=317), sexo masculino (57,57%), raça/cor parda (84,46%) e maior ocorrência na zona rural (n=1740) do que na zona urbana (n=145). O modo de infecção predominante foi à contaminação oral (87,85%) e o local de infecção sendo em domicílio (n=347). O estado do Pará teve maior incidência de casos entre os anos de 2019 e 2020 (n=397), principalmente na região de saúde Tocantins (31,67%), e destacou-se que quanto maior o número de casos da doença, menor o IDH do estado. Conclui-se que a Região Norte concentra quase todos os casos de DCA no país, principalmente o estado do Pará, e este dado tem correlação direta com as condições de vida da população e características regionais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico do suicídio no município de Altamira(2021-11-19) SILVA, Felipe Anaissi Oliveira da; ALVES, Helton Correa; LAURENTINO, Rogério Valois; http://lattes.cnpq.br/1614212724390938Introdução: O suicídio caracteriza-se como um ato deliberado pelo próprio indivíduo, com a intenção de realizar o autoextermínio. É um dos temas mais antigos relacionados à saúde, relatado em textos religiosos e em mitologias de povos antigos. Representa um conteúdo complexo, estudado por diversas áreas do conhecimento. Tem grande relevância por ser um problema de saúde pública a nível mundial. Objetivos: O objetivo do estudo é caracterizar, por meio da análise de dados secundários, os casos de suicídio no município de Altamira- Pará, no período de 2015 a 2020, bem como identificar fatores de risco, principais métodos utilizados no suicídio e investigar possíveis associações entre a casuísta de suicídios e o perfil epidemiológico da população alvo. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo observacional, descritiva, com abordagem quantitativa. O grupo estudado foi composto pelas vítimas de suicídio residentes no município de Altamira que foram notificadas. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizadas informações do Sistema de Informação sobre mortalidade (SIM), da Secretária de Saúde do estado do Pará (SESPA) e do Instituto médico Legal (IML) do município de Altamira. Os dados obtidos foram armazenados em um banco de dados, usando a plataforma Excel. As frequências das variáveis foram calculadas como razões matemáticas simples e expressas sob a forma de números percentuais. Realizou-se análises estatísticas com o auxílio do programa BioEstat 5.0, as relações de associação dos grupos categóricos foram feitas por meio dos testes qui-quadrado ou teste exato de Fisher; e as análises de correlação foram realizadas por meio de testes de regressão logística; teste de Mann-Whitney ou teste ANOVA, sendo os resultados considerados significantes com a obtenção de p < 0,05. Resultados: Os dados fornecidos pelo IML entre os anos de 2015 a 2020 registraram 79 casos de suicídio no município de Altamira, desses 22 casos foram do sexo feminino e 57 do sexo masculino. Os dados da SESPA para esse mesmo período registraram 49 casos sendo 19 do sexo feminino e 30 do sexo masculino. Os dados do SIM contabilizaram 47 casos sendo 18 do sexo feminino e 30 do sexo masculino. A idade mínima dos casos de suicídio foi 10 anos, a máxima 78 anos e a média 32 anos. Aproximadamente, 94% dos casos de suicídio foram por enforcamento, 70% dos casos se concentraram entre os solteiros, cerca de 60% foram da raça parda, 42% estudaram de 8 a 11 anos e 32% de 4 a 7 anos de estudo. A análise de associação de variáveis categóricas idade (p= 06441), raça (p = 0,4858), estado civil (p= 0,844), escolaridade (p=0,2237) e gênero (p=0,8746) com o modo de suicídio não apresentou resultados estatisticamente significativos. A análise dos dados de suicídio mostrou que a tendência de aumento na frequência de suicídio no município de Altamira com valor de p= 0,004 e R² = 0.8619. Conclusão: Observou-se que a morte por suicídio continua crescendo no país e Altamira acompanha essa tendência. Há uma carência de programas governamentais que trabalhem efetivamente na prevenção do suicídio.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico e distribuição temporal de leptospirose em Belém do Pará em um período de 10 anos (2010 a 2019)(2022) SOUZA, Emerson Frank Moreira de; NASCIMENTO, Arthur Campos do; SOUZA, Rhomero Salvyo Assef; http://lattes.cnpq.br/5327528039741804OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico e a distribuição temporal dos casos de leptospirose em Belém do Pará em um período entre 2010 a 2019. MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico, quantitativo e descritivo. Foram coletados dados referentes a casos confirmados de leptospirose notificados em Belém-Pa entre 2010 e 2019, disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os programas Microsoft Office Excel 2019 e BioEstat 5.3 foram utilizados para realizar as análises estatísticas descritivas quantitativas e para estruturação em planilhas, quadros e gráficos. Posteriormente, foi feita a interpretação dos dados conforme os objetivos. RESULTADOS: A leptospirose apresentou em Belém alta incidência (4,61 casos/100 mil hab.), consideravelmente superior à estadual (1,49 casos/100 mil hab.) e à nacional (1,80 casos/100 mil hab.). Quanto à temporalidade, mostrou-se endêmica, pelo ininterrupto aparecimento anual de casos, e sazonal, pelo aumento periódico de casos em períodos chuvosos, sobretudo entre janeiro e maio. Quanto as características demográficas, a maioria dos casos foi da cor parda, do sexo masculino, da faixa etária entre 20 a 39 anos e proveniente da cidade de Belém. Quanto ao ambiente de infecção, o domiciliar foi o que predominou. Por último, foi notado uma considerável taxa de mortalidade por leptospirose (16%). CONCLUSÃO: Esse estudo demostrou que a leptospirose ainda é um notável problema de saúde pública na cidade de Belém do Pará. Os resultados sugerem a necessidade de melhoria nos serviços de saneamento básico, como a coleta adequada de lixo e o aperfeiçoamento do sistema de drenagem da cidade; além disso, implementação de campanhas de educação voltadas à prevenção.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico e espacial das hepatites B e C em um município da Amazônia brasileira entre os anos de 2019 a 2021(2023-06-23) GOMES, Samara Azevedo; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061; https://orcid.org/0000-0002-2074-7246As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, podendo se apresentarem desde assintomáticas até a forma fulminante. Mais de 70% dos casos notificados de hepatites virais competem aos vírus da hepatite B (HBV) e vírus da hepatite C (HCV), sendo responsáveis pelo maior impacto social e econômico, devido probabilidade de evolução para outras doenças com potencial fatal. Assim, pretendeu-se investigar o perfil epidemiológico e distribuição espacial dos casos das hepatites virais B e C em um município da Amazônia brasileira no período compreendido entre 2019 a 2021. Tratou-se de um estudo do tipo ecológico e descritivo de base populacional de Altamira do estado do Pará, região do Xingu – Amazônia brasileira, utilizando dados secundários de casos de portadores de hepatites virais e sua relação com o reordenamento urbano e dinâmica populacional, além da utilização de geoprocessamento na avaliação da existência de microrregiões com maior incidência de casos e risco relativo espacial. Dentre os anos estudados, observou-se que 94% das notificações pertencem a zona urbana, onde o ano de 2019 apresentou 55,2% dos casos confirmados das hepatites B e C. Houve incidência de 57,5% do sexo masculino, e notou- se uma representatividade de 66,6% com idade maior que 40 anos em relação a todos os casos confirmados. Como forma clínica, 65,6% dos casos foram predominantemente relacionados à hepatite crônica. Através do geoprocessamento, observou-se que o maior adensamento no raio investigado foi de até 4 casos para as hepatites B e C, caracterizando-se como áreas de risco e de maior atenção para rastreio, vigilância e monitoramento no município. Por meio de todo o estudo realizado, e tendo em vista que o Brasil se comprometeu a adotar os objetivos propostos pela Organização Mundial de Saúde de erradicar os novos casos de hepatites B e C até 2030, conclui-se a necessidade do desenvolvimento de estudos originais os quais visem melhor compreensão da apresentação clínica e epidemiológica das hepatites B e C na vivência prática assistencialista de cada região e estado brasileiro, com finalidade de traçar com mais efetividade intervenções em saúde pública e sanitária para a erradicação das mesmas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Quantificação e avaliação dos resultados de exames papanicolau não buscados nas Unidades de Saúde da Família em Altamira-Pará(2023-06-22) SALES, Hemily da Silva; OLIVEIRA, Maria Olívia de Matos e; DAMASCENO, Helane Conceição; http://lattes.cnpq.br/4329945081636048; CAVALCANTE, Rosiane Luz; http://lattes.cnpq.br/5196290385634018; https://orcid.org/0000-0002-4701-4245O objetivo desta pesquisa é apresentar dados relacionados à efetividade do rastreamento do câncer do colo do útero no município de Altamira, localizada no interior do estado do Pará, através da quantificação e da avaliação dos resultados de exames preventivos do câncer do colo do útero não buscados entre os anos de 2018 e 2021. Este é um estudo descritivo retrospectivo com uma abordagem quantitativa, realizado nas Unidades de Saúde da Família da zona urbana de Altamira. A população-alvo foi formada por mulheres que realizaram o exame Papanicolau e que não retornaram para receber o resultado da sua análise. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) e também dos resultados arquivados nos serviços de saúde. As seguintes variáveis foram analisadas: número de exames realizados, número de exames não entregues, faixa etária das mulheres e resultado do exame preventivo do câncer do colo do útero, com relação às características citológicas e a microbiologia. No período de 2018 a 2021, foram 26.267 exames realizados e 2.658 exames não buscados. A média da taxa de não retorno foi de 10,63%. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 30,81% das mulheres estão fora da faixa etária indicada para a realização do rastreamento desse câncer. Além disso, 31,3% das pacientes que tiveram microbiologia investigada apresentaram microorganismos patogênicos associados à progressão da infecção pelo HPV, com destaque para a Gardnerella vaginalis, e 78,57% dos exames com alterações precursoras do câncer do colo do útero apresentaram este mesmo perfil de microbiologia. Não existe controle sobre a faixa etária das mulheres que realizam o exame Papanicolau, a periodicidade com que fazem o rastreamento dessa neoplasia e a garantia do seu retorno para avaliação do resultado. A correta investigação das mulheres dentro do grupo-alvo com o adequado seguimento das lesões ou alterações precursoras identificadas, têm repercussão maior sobre os índices de mortalidade do que as taxas de cobertura.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Representações matemáticas como subsídio no trabalho do agente de combate a endemias (ACE)(2021-03-11) ALVES, Dhonison Jefferson dos Santos; THIJM, Gerlândia de Castro Silva; http://lattes.cnpq.br/9934039543357877Apresenta-se uma reflexão sobre conteúdos matemáticos que podem auxiliar nas tarefas do agente de combate de endemias (ACE), com enfoque na orientação desses profissionais. A pesquisa foi desenvolvida com os supervisores e agentes de combate de endemias do município de Castanhal – PA e teve, como instrumento de pesquisa, a observação, registros fotográficos e entrevistas. Foi observado que os agentes e supervisores possuem dificuldades na percepção da inclusão de conceitos matemáticos no trabalho diário, que causam receio na prática da matemática no cotidiano. Tendo como foco o processo de ensino-aprendizagem da matemática, especialmente a conceitos de geometria e sistemas de medidas, verificou-se que modelos matemáticos estão presentes na sua intervenção comunitária. Constatou-se, finalmente, que a matemática está inserida e anda de mãos dadas com o trabalho do agente de combate de endemias, sendo importante para a conclusão do seu trabalho diário.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Tuberculose: uma análise epidemiológica associada à prevalência no Estado do Pará entre 2017 e 2021(2022) MELO, Adria Lorena de Aquino; SANTOS, Nayane Thais Pereira dos; YAMANO, Suellen Sirleide Pereira; http://lattes.cnpq.br/1188775687580346O objetivo deste estudo consiste em analisar os fatores epidemiológicos associados a prevalência da tuberculose no Estado do Pará, no período de 2017 a 2021. Trata-se de um estudo ecológico transversal retrospectivo e documental realizado com base nos registros de casos de tuberculose notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificações, disponíveis para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram incluídos neste estudo um total de 24.193 casos e as análises das variáveis foram divididas e três categorias: Indicadores epidemiológicos; perfil sociodemográfico e perfil clínico da doença. De acordo com os indicadores, foram observados os seguintes dados: a maior incidência de Tuberculose (TB) foi avaliada no ano de 2019 com 5.507 (23%) casos; com coeficiente de aproximadamente 64 casos/ 100 mil habitantes e mortalidade de 1,48 óbitos de TB por 100 mil habitantes. A análise do perfil sociodemográfico apontou para região metropolitana 1 como de maior prevalência com 11.948 casos (50%); o sexo masculino como predominante com um total de 16.252 (67%) casos; a faixa etária de 25 a 34 anos com 1.006 (24%) casos; a raça parda com 18.206 (75%) casos; demonstra também 2.857 (12%) casos que corresponde a população privada de liberdade e apenas 328 (1%) casos foram acometidos pela doença em população em situação de rua. No que se refere ao perfil clínico: a forma pulmonar se mantém com altos índices em relação as demais, com 21.441 (89%) casos; em 1° Baciloscopia é possível inferir que o maior índice em registros aponta para positividade, com 14.614 (60%) casos; no que tange a cultura de escarro, o fator não realizado demostra 20.790 (86%) casos; em se tratando da pesquisa de coinfecção da TB com o HIV, nota-se que 63% dos casos, isto é 15.191 apresentaram a notificação como “negativo”. Porém, há expressiva notificação do campo “Não realizado”, com 5.749 (24%) casos. Por fim, a maioria dos casos evoluíram para cura, com um total de 13.707 (57%). Diante disso, a apresentação da análise destes fatores concretiza o objetivo da pesquisa e demonstram inclinação para abrangência da hipótese alternativa estipulada, pois este estudo não deve tomar como válida a sensação de que existe eficiência sobre o controle desses casos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variações temporais na incidência de hanseníase no pará: percepções sobre duas décadas.(2024-03-15) MONTEIRO, Bruno Henrique Moraes; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivo: Identificar variações na incidência da hanseníase no Pará de 2001 a 2021, analisando variações de perfil por sexo, faixas etárias e identificar áreas com maior incidência e proporção de casos com grau 2 de incapacidade. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo e transversal, utilizando dados secundários notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram organizados e analisados estatisticamente para avaliar tendências temporais e distribuições espaciais de casos de hanseníase no estado do Pará. Resultados: observou-se uma tendência geral de redução na taxa de incidência de hanseníase no estado, de 81,41 casos por 100 mil habitantes em 2001 para 18,61 em 2021. A incidência variou significativamente entre as faixas etárias e sexos, com uma maior persistência da doença entre os homens e nas faixas etárias economicamente ativas. As regiões mostraram padrões heterogêneos de incidência, mas, em geral, todas apresentaram uma tendência de declínio. Contudo, a proporção de números de casos com grau 2 de lesão aumentou ao longo do período estudado. Conclusão: o estudo evidencia uma tendência decrescente na incidência da hanseníase no Pará, mas destaca a necessidade de vigilância contínua e de intervenções direcionadas, especialmente em áreas de alta endemicidade e entre populações vulneráveis. A melhoria do diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento são cruciais para evitar lesões decorrentes do diagnóstico tardio e a redução da transmissão da doença.