Perfil epidemiológico e espacial das hepatites B e C em um município da Amazônia brasileira entre os anos de 2019 a 2021

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

23-06-2023

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

GOMES, Samara Azevedo. Perfil epidemiológico e espacial das hepatites B e C em um município da Amazônia brasileira entre os anos de 2019 a 2021. Orientador: Denis Vieira Gomes Ferreira. 2023. 73 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/6932. Acesso em:.
As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, podendo se apresentarem desde assintomáticas até a forma fulminante. Mais de 70% dos casos notificados de hepatites virais competem aos vírus da hepatite B (HBV) e vírus da hepatite C (HCV), sendo responsáveis pelo maior impacto social e econômico, devido probabilidade de evolução para outras doenças com potencial fatal. Assim, pretendeu-se investigar o perfil epidemiológico e distribuição espacial dos casos das hepatites virais B e C em um município da Amazônia brasileira no período compreendido entre 2019 a 2021. Tratou-se de um estudo do tipo ecológico e descritivo de base populacional de Altamira do estado do Pará, região do Xingu – Amazônia brasileira, utilizando dados secundários de casos de portadores de hepatites virais e sua relação com o reordenamento urbano e dinâmica populacional, além da utilização de geoprocessamento na avaliação da existência de microrregiões com maior incidência de casos e risco relativo espacial. Dentre os anos estudados, observou-se que 94% das notificações pertencem a zona urbana, onde o ano de 2019 apresentou 55,2% dos casos confirmados das hepatites B e C. Houve incidência de 57,5% do sexo masculino, e notou- se uma representatividade de 66,6% com idade maior que 40 anos em relação a todos os casos confirmados. Como forma clínica, 65,6% dos casos foram predominantemente relacionados à hepatite crônica. Através do geoprocessamento, observou-se que o maior adensamento no raio investigado foi de até 4 casos para as hepatites B e C, caracterizando-se como áreas de risco e de maior atenção para rastreio, vigilância e monitoramento no município. Por meio de todo o estudo realizado, e tendo em vista que o Brasil se comprometeu a adotar os objetivos propostos pela Organização Mundial de Saúde de erradicar os novos casos de hepatites B e C até 2030, conclui-se a necessidade do desenvolvimento de estudos originais os quais visem melhor compreensão da apresentação clínica e epidemiológica das hepatites B e C na vivência prática assistencialista de cada região e estado brasileiro, com finalidade de traçar com mais efetividade intervenções em saúde pública e sanitária para a erradicação das mesmas.

Fonte

Fonte URI

Disponível via internet correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br

Aparece na Coleção