Navegando por Assunto "Acidente vascular encefálico"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Dispositivo eletrônico de baixo custo como instrumento de avaliação na reabilitação da mão parética de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico(2018) AZEVEDO, Priscila da Silva; CAVALCANTE, Silvânia Morais; CARDOSO, Marcelo Marques; http://lattes.cnpq.br/7413138364393632; https://orcid.org/0000-0002-4792-5110INTRODUÇÃO: Lesões encefálicas, como o Acidente Vascular Encefálico (AVE), resultam em déficits neurológicos com gravidade variada que, geralmente, prejudicam mais as extremidades dos membros e podendo levar à dependência do indivíduo em diferentes atividades da vida diária. Nessas condições, ferramentas de avaliação de cunho tecnológico que aglutine precisão dos resultados, interatividade e apelo motivacional são interessantes às intervenções terapêuticas ocupacionais. OBJETIVO: Comparar e mensurar a eficácia de um dispositivo virtual de baixo custo, baseado na interface humano-computador, como instrumento de avaliação na reabilitação da mão de sobreviventes de AVE. MÉTODO: Estudo quantitativo, descritivo, pesquisa clínica e randomizada. Amostra: 13 indivíduos entre 30 e 78 anos, de ambos os sexos. Divididos nos grupos: clínico (GC1), n=3 (pacientes AVE), e controle (GC2), n=10 (voluntários saudáveis). Cada grupo foi submetido ao protocolo de procedimentos ao longo de 10 semanas (1ª semana: admissão; 5ª semana: reavaliação; e 10ª semana: alta). Cada semana, em sessão única, até três tentativas bilateralmente foram realizadas para obtenção de valores médios de força muscular (MCR e dinamometria ), ADM (goniômetro), percepção sensitiva (estesiômetro) e Medida de Independência Funcional (MIF) foram comparados com os registros da Luva de Dados. Apenas GC1 recebeu intervenções de reabilitação em Terapia Ocupacional entre os tempos de avaliação. GC2 só passaram pela coleta de dados nos três tempos definidos. Análise estatística: ANOVA, Pós-teste de Fischer – p<0,05. Gráficos em coluna (média±desvio padrão), GraphPad Prism 6.0. RESULTADOS: Os achados sugerem que: força muscular (MCR), percepção sensitiva e ADM de flexão de GC¹ melhoraram expressivamente. A força muscular (dinamômetro) evidenciou sutil melhora. A MIF evidencia recuperação funcional no GC¹. A luva de dados consegue congregar em seus gráficos resultados inferidos pelos testes físicos, e funcional. CONCLUSÃO: Sugere-se que a Luva de Dados é um instrumento tecnológico promissor para mensurar ganhos de pacientes durante reabilitação e consegue registrar as diferenças de prejuízos funcionais e físicos em pacientes sobreviventes de AVE.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Efeitos da utilização a curto prazo do hormônio estrógeno em isquemia focal no córtex sensório-motor(2021-11-26) WANZELER, Wanessa Carvalho; RAMOS, Rosemar Silva Luz; http://lattes.cnpq.br/9909212675280846; BAHIA, Carlomagno Pacheco; http://lattes.cnpq.br/0910507988777644; https://orcid.org/0000-0003-3794-4710Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das doenças cerebrovasculares de maior desafio clínico, principalmente pela sua alta incidência na população mundial e pela complexa etiologia multifatorial envolvida em seu processo patológico. Os fatores de risco envolvidos são classificados em extrínsecos e intrínsecos, por exemplo os contraceptivos hormonais são classificados como fatores de riscos extrínsecos. A utilização dos contraceptivos hormonais remonta aos anos 60, quando teve sua capacidade contraceptiva reconhecida e aprovada pelo FDA: Food and Drugs Administration - agência federal americana para registro e uso de medicamentos. Em paralelo, diversos estudos verificam a capacidade neuroprotetiva dos hormônios utilizados em contraceptivos, tornando esses hormônios como importantes objetos de estudo para possíveis alvos terapêuticos. Objetivo: Portanto, o objetivo deste estudo foi a análise da correlação entre a utilização prévia a curto prazo do estrógeno com os eventos histopatológicos após isquemia focal (AVEi) experimental no córtex sensório-motor de ratos. Métodos: Após a utilização prévia do hormônio contraceptivo estrógeno por 8 dias foi realizada a indução isquêmica e focal da representação sensório-motora da pata anterior (S1/M1). No sétimo dia pós indução da lesão isquêmica focal, foi realizado procedimento de perfusão intracárdiaca do animal e após foi realizado processamento histológico e contagem celular. Resultados: Nossos resultados demonstraram que houve diferença significativa na densidade de corpúsculos de Nissl entre os grupos tratamento a curto prazo com anticoncepcional a base de estrógeno (GT8) e o grupo controle (GC). As análises de contagem de células marcadas após protocolo de imunofluorescência não apresentam diferença significativa entre os grupos tratamento (curto prazo) ao que se refere ao número de neurônios (NeuN) e de astrócitos (GFAP). Conclusão: Concluímos que o uso a curto prazo de contraceptivo hormonal a base de estrógeno induz neuroproteção e não age como um fator de risco cerebrovascular.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeitos neuroprotetores do extrato supercrítico de piper divaricatum em um modelo experimental de isquemia cortical em ratos adultos(2019-05) SILVA, Amanda Silva da; DIAS, Michelle Nerissa Coelho; http://lattes.cnpq.br/6383464315309791; LEAL, Walace Gomes; http://lattes.cnpq.br/2085871005197072; https://orcid.org/0000-0001-5841-9320O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de incapacidade e morte no mundo, sendo o AVE do tipo isquêmico o mais prevalente. Atualmente, o único tratamento farmacológico disponível para o AVE isquêmico é o ativador do plasminogênio tecidual recombinante (rt-PA), um fármaco que tem sua abrangência limitada pela curta janela terapêutica e graves efeitos colaterais. Diante disso, surgem estudos visando a descoberta de novas fármacos neuroprotetores capazes de recuperar o tecido neuronal danificado e controlar os eventos fisiopatológicos da cascata isquêmica, tais quais a inflamação exacerbada, ainda na fase aguda da doença. A planta Piper divaricatum tem efeitos anti-inflamatórios e anti-oxidantes atribuídos pela medicina popular, e com algumas evidências científicas, sendo utilizada no tratamento de doenças reumáticas. Entretanto, ainda não foram investigados os seus potenciais efeitos anti-inflamatório e neuroprotetor em modelos experimentais de isquemia cortical. Neste estudo, investigou-se o potencial anti-inflamatório e neuroprotetor do extrato supercrítico de Piper divaricatum (100 mg/kg) na lesão isquêmica cortical induzida por microinjeções de endotelina – 1 (ET-1) em ratos wistar adultos. Foram utilizados 6 animais divididos em 2 grupos experimentais: grupo controle (ET-1 + tween a 5%, n=3) e grupo tratado (ET-1 + extrato supercrítico de Piper divaricatum, n=3). Os encéfalos foram processados para análise histológica com coloração pela violeta de cresila. Após a análise histológica, observou-se que os animais de ambos os grupos exibiram palor tecidual (perda de corpos neuronais) e infiltrado inflamatório na área de lesão. Entretanto, nos animais tratados com extrato supercrítico de Piper divaricatum, houve uma diminuição da área de infarto e redução do número de células mononucleares e próximas a ele. Estes resultados sugerem que o extrato de Piper divaricatum, na concentração investigada, diminui o infiltrado de células inflamatórias, principalmente células mononucleares, com concomitante efeito neuroprotetor após isquemia cortical experimental em ratos adultos. Estudos futuros, usando marcadores específicos de neurônios, leucócitos e células gliais devem confirmar os resultados aqui descritos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Incidências de acidente vascular encefálico (AVE) na população da região metropolitana de Belém(2018) BARROS, Talita Raissa Barros; BAHIA, Carlomagno Pacheco; http://lattes.cnpq.br/0910507988777644; https://orcid.org/0000-0003-3794-4710O acidente vascular encefálico pode ser caracterizado de duas maneiras, isquêmico ou hemorrágico. O isquêmico é ocasionado por privação regional de sangue, pode ser transitório ou permanente, já o hemorrágico corresponde ao extravasamento de sangue no interior do crânio, ocasionado por uma ruptura de vaso intracraniano, que acaba gerando uma lesão no tecido cerebral por anóxia. O AVE é uma das maiores causas de morte no mundo, por se referir ao desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais ou globais da função cerebral. As taxas de AVE só vem aumentando no decorrer dos anos, principalmente em países de baixa economia. Desde modo o presente estudo tem como objetivo fazer o levantamento epidemiológico dos números de AVE na população metropolitana de Belém/PA com base nos dados fornecidos pelo departamento de informática do sistema único de saúde (DATASUS).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A neuroreabilitação de pacientes pós acidente vascular encefálico na terapia por contensão induzida(2018) MIRANDA, Izabelle Cristina da Cruz; PAIXÃO, Glenda Miranda da; http://lattes.cnpq.br/4907341979044292; https://orcid.org/0000-0001-9479-2659O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido como um déficit neurológico súbito devido a uma restrição na irrigação sanguínea causando lesões celulares no encéfalo. Atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem algum tipo de deficiência, que acaba por dificultar as atividades de vida diária dos sujeitos, tornando o AVE a maior causa de incapacidade no mundo. A Terapia por Contensão Induzida (TCI), é uma terapêutica que visa recuperar a função do membro superior (MS) parético de pacientes com sequelas motoras do AVE por meio de treinamento intensivo e de restrição do MS não-parético durante 90% do dia. O treinamento intensivo ocorre por meio de atividades motoras que se relacionam com o contexto do sujeito, e, consequentemente, com as áreas do desempenho ocupacional como as atividades de vida diária, lazer e produtivas. O presente estudo tem como objetivo analisar os efeitos da TCI na capacidade funcional de indivíduos pós AVE, através das escalas Wolf Motor Function Test (WMFT), Motor Activity Log (MAL) e Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM), apresentando abordagem qualitativa descritiva, característica do tipo pré-teste/pós-teste, com análises individuais, do tipo self control. A pesquisa será realizada com quatro participantes. As sessões irão ocorrer cinco vezes por semana, com duração de três horas na Universidade Federal do Pará. Os dados serão apresentados em gráficos ou tabelas, entretanto, a análise se dará de forma qualitativa, descrevendo e analisando as pontuações obtidas nos protocolos na avaliação e após dez sessões.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) O poder do pensamento como colaborador na reabilitação de pacientes com doença neurológica aguda: o acidente vascular encefálico(2018) JAIME, Gabriela Ferraz; ALVES, Thamyres Pereira; CARDOSO, Marcelo Marques; http://lattes.cnpq.br/7413138364393632; https://orcid.org/0000-0002-4792-5110INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a principal causa de instalação de sequelas motoras, necessitando de diferentes técnicas de reabilitação. Atualmente surge como opção de tratamento a Imagética Motora (IM), um procedimento que carece de aprofundamento técnico-científico, incluindo na Terapia Ocupacional. OBJETIVO: Investigar a aplicabilidade e eficácia de tarefas motoras simples baseadas em AVD mentalmente executadas de modo complementar à um plano de intervenção terapêutico tradicional em reabilitação de pacientes com diagnóstico de AVE. METODOLOGIA: 08 pacientes de ambos os gêneros, sobreviventes de AVE, que constituíram dois grupos randomizados: controle e clínico (IM), avaliados por protocolos de admissão Movement Imagery Questionnaire (MIQ), Mini Exame do Estado Mental (Mini Mental), Medida de Independência Funcional (MIF), Estesiômetro e Escala de Força Muscular Medical Research Council (MRC). Os atendimentos ocorreram duas vezes por semana, totalizando 20 sessões ao longo de 10 semanas, entre as quais estão incluídas a admissão, reavaliação e alta. Cada sessão teve duração de uma hora, sendo está dividida em 50 minutos de intervenção e 10 minutos de relaxamento (grupo controle) ou de prática mental (grupo clínico) idealizando uma atividade de vida diária. Os dados coletados foram analisados estatisticamente pelo Programa Graph Pad, Prism – 6.0, ANOVA (Um Critério), Pós-teste de Fisher– p<0,05 e Teste t – p<0,05. Os gráficos gerados foram plotados em colunas ± desvio padrão. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram homogeneidade cognitiva, a MIF evidenciou recuperação funcional antecipada do grupo clínico. O ganho de força muscular nos tempos é semelhante entre os grupos, com significante melhora no grupo clínico e a percepção sensitiva é categoricamente recuperada no grupo clínico. CONCLUSÃO: Constatou-se, por fim, que a imagética motora, aliada ao programa de reabilitação tradicional, trouxe benefícios físico-funcionais de forma mais rápida e promoveu maior ganho de independência, proporcionando mais qualidade de vida aos sujeitos envolvidos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A prática clínica em terapia ocupacional focada em cinesioatividade e treino de AVD favorece a recuperação de independência em paciente com acidente vascular encefálico(2017) LOBO, Denis Carvalho; CRUZ, Michelle Jacob da; CARDOSO, Marcelo Marques; http://lattes.cnpq.br/7413138364393632Objetivo: Apresentar evidências sobre a eficácia de abordagens específicas da Terapia Ocupacional como o Treino de Atividades Vida Diária e a Cinesioatividade com uma paciente sobrevivente de AVE. Metodologia: Este trabalho é de cunho quantitativo tratandose de um estudo de caso, cujo indivíduo selecionado manifesta hemiparesia no lado esquerdo desencadeada por evento isquêmico encefálico, tem como principal queixa não conseguir desempenhar as atividades básicas de forma independente e a dificuldade de locomoção. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: anamnese, MIF, Mini Mental, Escala visual analógica, MRC e monofilamentos de Semmes Weinstein (MSW). Os procedimentos foram registrados em prontuário e executados em vintes sessões, onde as dez primeiras corresponderam a cinco sessões de cinesioatividade e cinco sessões de treino de AVD e as últimas dez sessões posteriores destes procedimentos foram desempenhados de forma intercalada. Os dados gerados foram plotados no Programa Graph Pad, Prism – 6.0 para realização de estatística descritiva pela aplicação da Análise de Variância (ANOVA), PósTeste de Tukey e índice de significância estimada para p<0,05. Os gráficos foram editados em coluna para apresentar Média e Desvio Padrão. Resultados: A cinesioatividade e treino de AVD favoreceram a recuperação do estado funcional dado pela MIF (Normal, 7,0±0,0; Alta, 6,26±1,19 – p>0,05). Os resultados encontrados no MRC revelaram que o ganho no grau de força muscular aconteceu em todo hemicorpo acometido, sem diferença estatística entres membros superiores saudável e acometido (Direito, 4,71±0,35; Alta, 4,43±,53 – p>0,05). A sensibilidade tátil da mão acometida respondeu de forma positiva ao tratamento, ao ponto de não existir significância estatística entre a sensibilidade da mão direita e a esquerda (Direita, 0,62±,86; Alta, 2,4±0,89 – p>0,05). Porém não houveram alterações do estado geral de manifestação álgica pelo corpo da paciente e os dados relativos a amplitude articular de movimento acabaram não evidenciando ganhos contundentes. Conclusão: A utilização do treino de AVDs e tarefas baseadas na Cinesioatividade no processo de reabilitação neurológica foram eficazes no estudo para minimizar as incapacidades e deficiências, acima de tudo por estimular e desenvolver habilidades no Desempenho Ocupacional geral. Em particular, a Cinesioatividade apesar de estar comumente presente durante as intervenções de terapeutas ocupacionais ainda é uma abordagem com pouca apresentação na literatura especializada, o que torna esse manuscrito um dos poucos estudos que apontam benefício dessa prática em reabilitação. Os achados aqui apresentados ainda carecem de aprofundamentos no que tange, por exemplo, o percentual de contribuição de cada abordagem para a recuperação da paciente. Mas corrobora com publicações que evidenciam a eficácia de intervenções específicas da Terapia Ocupacional nas Ciências da Reabilitação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação entre funcionalidade e satisfação em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico: o uso da reabilitação cognitiva por meio das atividades de vida diária e atividades instrumentais de vida diária(2016) FAZZI, Graziela Cabral; SILVA, Sally Carol Viana da; PAIXÃO, Glenda Miranda da; http://lattes.cnpq.br/4907341979044292; SEABRA, Adriene Damasceno; http://lattes.cnpq.br/7929581113781277; https://orcid.org/0000-0002-4367-9098Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) compromete as funções das áreas cerebrais acometidas, podendo afetar funções sensório-motoras, cognitivas e comportamentais, ocasionando em déficits que comprometem a funcionalidade, interferindo nas ocupações, podendo influenciar negativamente na satisfação do indivíduo e na participação na realização das AVD’s e AIVD’s. Objetivo: Entender a relação entre funcionalidade e a satisfação na realização das AVD’s e AIVD’s em pacientes acometidos por AVE, por meio da abordagem da reabilitação cognitiva. Metodologia: O estudo se caracteriza como pesquisa longitudinal de pré e pós intervenção, de cunho qualitativo por meio de estudo de caso único, de paciente acometida por AVE, os atendimentos foram realizados em ambulatório e em domicílio, pelo período de Maio a Agosto de 2016, configurando-se em 17 atendimentos, a coleta de dados foi realizada no inicio e ao final da pesquisa, por meio dos protocolos KATZ, MIF, COPM e por meio de registro das evoluções, a fim de mensurar a funcionalidade, e avaliar a satisfação dos indivíduos na realização das AVD’s e AIVD’s. Resultados: O índice de KATZ na avaliação inicial apresentou dependência necessitando de ajuda humana nas AVD’s de vestir, alimentação, e transferir-se, e na reavaliação constatou independência em todas as AVD’s. A MIF apresentou na avaliação inicial dependência modificada e na reavaliação pontuou como independência total ou modificada. A COPM apresentou na escore de mudança no desempenho 25 pontos e na satisfação 29 pontos. Os registros das evoluções corroboram com os resultados dos protocolos. Discussão: Os resultados apresentaram melhora significativa na funcionalidade e na satisfação das AVD’s e AIVD’s, havendo relação entre ambos, sendo constatado por meio dos resultados dos protocolos e por meio da analise das evoluções das sessões. Conclusão: Desta forma a Funcionalidade e a Satisfação possuem uma intrínseca relação no processo de Reabilitação cognitiva com enfoque nas AVD’s e AIVD’s, em pacientes acometidos por AVE, assim contribuindo para melhoria da qualidade de vida dos pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Terapia ocupacional e conceito neuroevolutivo Bobath na reabilitação da pessoa com AVE(2019) MODESTO, Deyse Pantoja; PAIXÃO, Glenda Miranda da; http://lattes.cnpq.br/4907341979044292; https://orcid.org/0000-0001-9479-2659INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma disfunção neurológica aguda, de origem vascular que resulta em alterações cognitivas e sensório-motoras. Os sobreviventes após o AVE, geralmente, apresentam dificuldades na realização das atividades de vida diária. Assim, a Terapia Ocupacional (TO) contribui na reabilitação de pacientes pós-AVE, pois seu objetivo principal é possibilitar a autonomia e a independência do sujeito em seu cotidiano. Entre as estratégias, que podem ser utilizadas pelo terapeuta ocupacional, destaca-se o conceito neuroevolutivo Bobath, que estimula a reaquisição dos padrões de movimento mais funcionais. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da terapia baseada no conceito neuroevolutivo Bobath no tratamento terapêutico ocupacional de paciente com sequelas de acidente vascular encefálico. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, longitudinal, do tipo estudo de caso, realizada com dois pacientes do gênero masculino. Os atendimentos aconteceram no período de setembro a dezembro de 2018, na Universidade Federal do Pará. Os pacientes participaram da avaliação inicial, depois foram realizadas 10 sessões de terapia (duas vezes por semana, uma hora por sessão), e foram reavaliados pela primeira vez. Em seguida mais 10 sessões e então a segunda reavaliação. Os protocolos utilizados na avaliação foram: Mini Exame do Estado Mental (MEEM); Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM); Wolf Motor Function Teste (WMFT) e a Escala Fugl Meyer (EFM). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com relação ao COPM os pacientes apresentaram melhora no desempenho e na satisfação em quase todas as atividades. Todos os atendimentos envolveram as ocupações como recurso e/ou finalidade. Além disso, vários princípios (motivação, transferência, intensidade, repetição) e técnicas (tapping, placing, holding) relacionados ao conceito Bobath foram contemplados nos atendimentos. No WMFT, houve diminuição do tempo médio de execução para P1 e aumento para P2. Quanto à habilidade funcional, houve aumento da pontuação para P1 e manutenção da pontuação para P2. No Fugl Meyer, P1 obteve um aumento de 23,86% na pontuação total, e P2 obteve um aumento de 6,58% na pontuação total. CONCLUSÃO: A Terapia Ocupacional e o Conceito Bobath são significativos no processo de reabilitação de paciente pós-AVE. Uma limitação desse estudo é a quantidade de pacientes, havendo a necessidade da realização de outras pesquisas com um número maior de pacientes.