Terapia ocupacional e conceito neuroevolutivo Bobath na reabilitação da pessoa com AVE

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01-01-2019

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MODESTO, Deyse Pantoja. Terapia ocupacional e conceito neuroevolutivo Bobath na reabilitação da pessoa com AVE. Orientadora: Glenda Miranda da Paixão. 2019. 46 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5797. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma disfunção neurológica aguda, de origem vascular que resulta em alterações cognitivas e sensório-­motoras. Os sobreviventes após o AVE, geralmente, apresentam dificuldades na realização das atividades de vida diária. Assim, a Terapia Ocupacional (TO) contribui na reabilitação de pacientes pós-­AVE, pois seu objetivo principal é possibilitar a autonomia e a independência do sujeito em seu cotidiano. Entre as estratégias, que podem ser utilizadas pelo terapeuta ocupacional, destaca­-se o conceito neuroevolutivo Bobath, que estimula a reaquisição dos padrões de movimento mais funcionais. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da terapia baseada no conceito neuroevolutivo Bobath no tratamento terapêutico ocupacional de paciente com sequelas de acidente vascular encefálico. METODOLOGIA: Trata-­se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, longitudinal, do tipo estudo de caso, realizada com dois pacientes do gênero masculino. Os atendimentos aconteceram no período de setembro a dezembro de 2018, na Universidade Federal do Pará. Os pacientes participaram da avaliação inicial, depois foram realizadas 10 sessões de terapia (duas vezes por semana, uma hora por sessão), e foram reavaliados pela primeira vez. Em seguida mais 10 sessões e então a segunda reavaliação. Os protocolos utilizados na avaliação foram: Mini Exame do Estado Mental (MEEM); Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM); Wolf Motor Function Teste (WMFT) e a Escala Fugl Meyer (EFM). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com relação ao COPM os pacientes apresentaram melhora no desempenho e na satisfação em quase todas as atividades. Todos os atendimentos envolveram as ocupações como recurso e/ou finalidade. Além disso, vários princípios (motivação, transferência, intensidade, repetição) e técnicas (tapping, placing, holding) relacionados ao conceito Bobath foram contemplados nos atendimentos. No WMFT, houve diminuição do tempo médio de execução para P1 e aumento para P2. Quanto à habilidade funcional, houve aumento da pontuação para P1 e manutenção da pontuação para P2. No Fugl Meyer, P1 obteve um aumento de 23,86% na pontuação total, e P2 obteve um aumento de 6,58% na pontuação total. CONCLUSÃO: A Terapia Ocupacional e o Conceito Bobath são significativos no processo de reabilitação de paciente pós-­AVE. Uma limitação desse estudo é a quantidade de pacientes, havendo a necessidade da realização de outras pesquisas com um número maior de pacientes.

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