Dispositivo eletrônico de baixo custo como instrumento de avaliação na reabilitação da mão parética de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico

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Data

01-01-2018

Título(s) alternativo(s)

Low­-cost electronic device as an evaluation tool in the rehabilitation of the paretic hand of patients affected by stroke

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AZEVEDO, Priscila da Silva; CAVALCANTE, Silvânia Morais. Dispositivo eletrônico de baixo custo como instrumento de avaliação na reabilitação da mão parética de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico. Orientador: Marcelo Marques Cardoso. 2018. 32 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6044. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: Lesões encefálicas, como o Acidente Vascular Encefálico (AVE), resultam em déficits neurológicos com gravidade variada que, geralmente, prejudicam mais as extremidades dos membros e podendo levar à dependência do indivíduo em diferentes atividades da vida diária. Nessas condições, ferramentas de avaliação de cunho tecnológico que aglutine precisão dos resultados, interatividade e apelo motivacional são interessantes às intervenções terapêuticas ocupacionais. OBJETIVO: Comparar e mensurar a eficácia de um dispositivo virtual de baixo custo, baseado na interface humano­-computador, como instrumento de avaliação na reabilitação da mão de sobreviventes de AVE. MÉTODO: Estudo quantitativo, descritivo, pesquisa clínica e randomizada. Amostra: 13 indivíduos entre 30 e 78 anos, de ambos os sexos. Divididos nos grupos: clínico (GC1), n=3 (pacientes AVE), e controle (GC2), n=10 (voluntários saudáveis). Cada grupo foi submetido ao protocolo de procedimentos ao longo de 10 semanas (1ª semana: admissão; 5ª semana: reavaliação; e 10ª semana: alta). Cada semana, em sessão única, até três tentativas bilateralmente foram realizadas para obtenção de valores médios de força muscular (MCR e dinamometria ), ADM (goniômetro), percepção sensitiva (estesiômetro) e Medida de Independência Funcional (MIF) foram comparados com os registros da Luva de Dados. Apenas GC1 recebeu intervenções de reabilitação em Terapia Ocupacional entre os tempos de avaliação. GC2 só passaram pela coleta de dados nos três tempos definidos. Análise estatística: ANOVA, Pós­-teste de Fischer – p<0,05. Gráficos em coluna (média±desvio padrão), GraphPad Prism 6.0. RESULTADOS: Os achados sugerem que: força muscular (MCR), percepção sensitiva e ADM de flexão de GC¹ melhoraram expressivamente. A força muscular (dinamômetro) evidenciou sutil melhora. A MIF evidencia recuperação funcional no GC¹. A luva de dados consegue congregar em seus gráficos resultados inferidos pelos testes físicos, e funcional. CONCLUSÃO: Sugere-­se que a Luva de Dados é um instrumento tecnológico promissor para mensurar ganhos de pacientes durante reabilitação e consegue registrar as diferenças de prejuízos funcionais e físicos em pacientes sobreviventes de AVE.

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