A prática clínica em terapia ocupacional focada em cinesioatividade e treino de AVD favorece a recuperação de independência em paciente com acidente vascular encefálico

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01-01-2017

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LOBO, Denis Carvalho; CRUZ, Michelle Jacob da. A prática clínica em terapia ocupacional focada em cinesioatividade e treino de AVD favorece a recuperação de independência em paciente com acidente vascular encefálico. Orientador: Marcelo Marques Cardoso. 2017. 64 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Fisioterapia e Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6033. Acesso em:.
Objetivo: Apresentar evidências sobre a eficácia de abordagens específicas da Terapia Ocupacional como o Treino de Atividades Vida Diária e a Cinesioatividade com uma paciente sobrevivente de AVE. Metodologia: Este trabalho é de cunho quantitativo tratando­se de um estudo de caso, cujo indivíduo selecionado manifesta hemiparesia no lado esquerdo desencadeada por evento isquêmico encefálico, tem como principal queixa não conseguir desempenhar as atividades básicas de forma independente e a dificuldade de locomoção. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: anamnese, MIF, Mini Mental, Escala visual analógica, MRC e monofilamentos de Semmes Weinstein (MSW). Os procedimentos foram registrados em prontuário e executados em vintes sessões, onde as dez primeiras corresponderam a cinco sessões de cinesioatividade e cinco sessões de treino de AVD e as últimas dez sessões posteriores destes procedimentos foram desempenhados de forma intercalada. Os dados gerados foram plotados no Programa Graph Pad, Prism – 6.0 para realização de estatística descritiva pela aplicação da Análise de Variância (ANOVA), Pós­Teste de Tukey e índice de significância estimada para p<0,05. Os gráficos foram editados em coluna para apresentar Média e Desvio Padrão. Resultados: A cinesioatividade e treino de AVD favoreceram a recuperação do estado funcional dado pela MIF (Normal, 7,0±0,0; Alta, 6,26±1,19 – p>0,05). Os resultados encontrados no MRC revelaram que o ganho no grau de força muscular aconteceu em todo hemicorpo acometido, sem diferença estatística entres membros superiores saudável e acometido (Direito, 4,71±0,35; Alta, 4,43±,53 – p>0,05). A sensibilidade tátil da mão acometida respondeu de forma positiva ao tratamento, ao ponto de não existir significância estatística entre a sensibilidade da mão direita e a esquerda (Direita, 0,62±,86; Alta, 2,4±0,89 – p>0,05). Porém não houveram alterações do estado geral de manifestação álgica pelo corpo da paciente e os dados relativos a amplitude articular de movimento acabaram não evidenciando ganhos contundentes. Conclusão: A utilização do treino de AVDs e tarefas baseadas na Cinesioatividade no processo de reabilitação neurológica foram eficazes no estudo para minimizar as incapacidades e deficiências, acima de tudo por estimular e desenvolver habilidades no Desempenho Ocupacional geral. Em particular, a Cinesioatividade apesar de estar comumente presente durante as intervenções de terapeutas ocupacionais ainda é uma abordagem com pouca apresentação na literatura especializada, o que torna esse manuscrito um dos poucos estudos que apontam benefício dessa prática em reabilitação. Os achados aqui apresentados ainda carecem de aprofundamentos no que tange, por exemplo, o percentual de contribuição de cada abordagem para a recuperação da paciente. Mas corrobora com publicações que evidenciam a eficácia de intervenções específicas da Terapia Ocupacional nas Ciências da Reabilitação.

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