Faculdade de Ciências Biológicas - FCBIO/ICB
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Navegando Faculdade de Ciências Biológicas - FCBIO/ICB por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Composição e caracterização da fauna de mamíferos de médio e grande porte em areas de manejo florestal, na Amazônia Oriental(2021-10-06) GONÇALVES, Viviane Silva; OLIVEIRA, Ana Cristina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1199691414821581; https://orcid.org/0000-0002-7863-9678A Exploração Madeireira de Baixo Impacto (RIL) é uma estratégia de manejo florestal que minimiza os impactos ambientais e sociais associados a essa atividade. Entender como a fauna responde a essa atividade é fundamental para garantir a integridade ecossistêmica e a continuação dessa atividade, com mínimo de danos a biodiversidade. O monitoramento da fauna de mamíferos é uma das estratégias utilizadas para avaliar estes impactos por grandes empresas. Neste trabalho de pesquisa caracterizamos a comunidade de mamíferos terrestres da Fazenda Rio Capim, localizada em Paragominas, PA, onde se desenvolve manejo florestal de baixo impacto, apresentando dados de composição, riqueza e abundância. O método utilizado por nós foi o de armadilhamento fotográfico, colocado em prática entre o período de setembro de 2019 a dezembro de 2020. Consideramos cada uma das 21 armadilhas fotográficas uma unidade amostral, atingindo 6.183 armadilhas/noite de esforço. Ao todo registramos 4.452 fotos independentes, de 27 espécies de mamíferos, pertencentes a oito ordens. Das espécies registradas, três estão classificadas, a nível global, como quase ameaçadas de extinção: Leopardus wiedii (Schinz,1821), Panthera onca (Linnaeus, 1758) e Speothos venaticus (Lund,1842), e cinco encontram-se ameaçadas: Cebus kaapori Queiroz, 1992, Priodontes maximus (Kerr,1792), Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758, Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) e Tayassu pecari (Link, 1795). Com base no teste de Kruskal-wallis (X= 5.2; df=6; p=0.51) e de análise NMDS, a similaridade entre os tratamentos pode ser interpretada como baixo impacto da RIL sobre a fauna de mamíferos terrestres. No entanto ainda se faz necessário aumentar o número de amostras por tratamento para permitir uma comparação mais robusta.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O conhecimento botânico como ferramenta para a conservação da biodiversidade da Ilha do Combú, Belém-Pará(2021-06-17) SILVA, Gabriele Monteiro da; CERQUEIRA, Roberta Macedo; http://lattes.cnpq.br/2863595777814509A Área de Preservação Ilha do Combú localizada na região metropolitana de Belém do Pará, apresenta uma grande riqueza vegetal e atrai pessoas de diferentes estados do Brasil por meio do turismo. O presente estudo avaliou o potencial da APA Ilha do Combú como espaço não-formal para o ensino-aprendizagem da Educação Ambiental e Botânica, como forma de reforçar a reflexão sobre o meio ambiente e sua preservação, assim como, considerando o importante papel das plantas nas mais variadas atividades de uma comunidade. Para isso, foi feito o levantamento do conhecimento da população frequentadora da Ilha do Combú por meio de questionários realizados na Praça Princesa Isabel, ponto de embarque para o espaço, em consonância com o levantamento bibliográfico. Concluímos que a população frequentadora detém pouco conhecimento acerca da biodiversidade vegetal, a importância das plantas para a comunidade e informações sobre a importância da proteção da Ilha. Verificamos, portanto, a necessidade de implementações de projetos voltados à educação ambiental dessa população que podem ser feitos atrelando o ensino de botânica, pois é uma ferramenta extremamente eficaz no que diz respeito à sensibilização e conscientização da sociedade quanto à preservação dos recursos naturais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Distribuição de microplásticos ao longo da plataforma continental amazônica em um período chuvoso(2021-10-06) CONCEIÇÃO, Amanda Saraiva da; MARTINELLI FILHO, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/2080628833884538Os microplásticos (Mps) são considerados poluentes emergentes, dado o seu potencial de dispersão e acúmulo nos compartimentos ambientais e facilidade de interação com a fauna e flora. A bacia amazônica possui a maior vazão de água fluvial em escala global e estudos recentes indicam o rio Amazonas como o segundo rio mais poluído por plásticos do mundo. Embora existam dados da ocorrência de microplásticos em plataformas continentais, existem poucas estimativas dessa poluição em águas da Plataforma Continental Brasileira, especialmente no extremo norte do país. Assim, o presente trabalho objetivou caracterizar a distribuição de microplásticos em águas superficiais da Plataforma Continental Amazônica (PCA). A amostragem foi realizada em março de 2018, no qual foram coletadas amostras em 25 estações ao longo da Plataforma, através da captação da água superficial e filtração em uma rede de plâncton com malha de 64 μm. Os resultados estimados de abundância de Mps na coluna d’água variaram de 1.567 a 13.200 MPs.m-³. As fibras foram o tipo predominante de partículas encontradas, correspondendo a 56%, seguidas por fragmentos, com 44%. As fibras transparentes e os fragmentos azuis foram as partículas mais abundantes na PCA. Não foi encontrado correlação entre a quantidade de microplástico nas estações de amostragem e a distância da costa ou às variáveis ambientais da plataforma. Este é primeiro estudo que avalia a poluição por microplásticos em águas da PCA, e além de registrar valores inéditos para regiões adjacentes, demostra que as estações próximas à bacia de São Marcos e à foz do rio Pará e do rio Amazonas são, expressivamente, as áreas mais poluídas da plataforma.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Ecologia alimentar de Iphisa e. elegans (Gray, 1851) (Squamata: Gymnophthalmidae) na flona do Tapajós e nos municípios de Beruri e Maraã no Amazonas, Brasil(2021-06-17) CONCEIÇÃO, Luan Martins; SILVA, Iago Barroso da; http://lattes.cnpq.br/0564032189393577; https://orcid.org/0000-0003-2648-3920A América do Sul, apresenta a herpetofauna mais diversa do mundo, somente no Brasil, existem mais de 282 espécies de lagartos, sendo 154 endêmicas. Lagartos, estão presentes nos mais diversos tipos de habitats e sua presença nesses ambientes é influenciada por fatores bióticos e abióticos. Estudos dietéticos servem de base para a compreensão da história de vida das espécies, e servem de base teórica para a áreas como ecologia trófica, nicho trófico e das interações com os demais organismos em seus habitats. Nesse trabalho foi abordado alguns aspectos da ecologia trófica de I. e. elegans, um pequeno lagarto que habita a serrapilheira da floresta Amazônica. Assim, levantou-se os seguintes questionamentos: i) Quais tipos de presas são utilizados por I. e. elegans?; ii) Quais tipos de presas apresentam maior importância alimentar para a espécie?; iii) I. e. elegans é um lagarto com dieta especialista ou generalista? Os espécimes estudados são provenientes de três localidades da Região Amazônica: Amanã/Amazonas, Beruri/Amazonas e Santarém/Pará. Para avaliar a contribuição dos itens alimentares, foi medida a frequência de ocorrência (FOi%), o Volume de cada item (V%), o Índice Volumétrico de Importância Alimentar (IVAi) e o Índice de Amplitude Trófica. Foram examinados 37 espécimes (26 da localidade de Tapajós, 5 de Maraã e 6 de Beruri). Foram registrados um total de 5 itens alimentares (Blattaria, Araneae, Orthoptera, Scorpiones e Vegetais). Observou-se que a FOi% de categorias de presas se deu da seguinte forma: Blattaria (55,55%), Araneae (37,04%), Orthoptera (22,22%), Scorpiones (3,70%) e material vegetal (7,41%). O IVA%, apresentou os seguintes valores: Blattaria (73,96%), Araneae (16,84%), Orthoptera (8,54%), Scorpiones (0,17%) e Vegetais (0,48%). A Amplitude Trófica de Levins resultou em: Ba= 0,360. Os resultados indicam que I. e. elegans possui uma dieta com uma alta proporção de baratas, aranhas e ortópteros, respectivamente. Esse tipo de possui um alto valor nutritivo e energético para a dieta desses lagartos. Essa avaliação nos forneceu informações importantes sobre esta espécie, como a característica especialista de sua ecologia alimentar. Esses resultados contribuirão para estudos posteriores sobre I. e. elegans e sua diversidade ecológica, promovendo uma maior compreensão de padrões ecológicos dentro de Gymnophthalmidae.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Ecologia trófica de Geophagus altifrons e G. argyrostictus (Cichliformes: Cichlidae) na área de influência da UHE Belo Monte, rio Xingu, Brasil(2022-07-08) FERREIRA, Giovana Teixeira; MONTAG, Luciano Fogaça de Assis; http://lattes.cnpq.br/4936237097107099; https://orcid.org/0000-0001-9370-6747O rio Xingu é um dos afluentes do rio Amazonas que tem seus ciclos hidrológicos marcados pelos sucessivos eventos de cheias e secas, denominados pulso de inundação. Tal dinâmica hidrológica é um dos principais preditores dos aspectos ecológicos dos peixes amazônicos, como, por exemplo, os alimentares. Apesar de bem documentado, o efeito do pulso de inundação não é amplamente conhecido para uma importante fração da ictiofauna. Sendo assim, nosso objetivo nesse trabalho foi avaliar a influência dos períodos hidrológicos na ecologia alimentar de Geophagus altifrons e G. argyrostictus na região da Volta Grande do Xingu, região sob influência da UHE Belo Monte. A fim de entender a influência da vazão na ecologia alimentar das espécies, nós analisamos a composição e intensidade alimentar, além da amplitude e sobreposição de nicho ao longo dos períodos hidrológicos. Realizamos coletas mensais no período de dezembro/2020 a novembro/2021, utilizando malhadeiras. Após a captura, os peixes foram medidos, pesados e tiveram o trato digestivo removidos. Em laboratório, o conteúdo do trato digestivo dos espécimes foi analisado, onde os itens alimentares eram identificados e pesados. Os dados foram submetidos ao Índice de Importância Alimentar (IAi%), onde a dieta de G. altifrons foi composta principalmente por sedimento (60,7%), plantas terrestres (31,4%) e insetos aquáticos (6,5%), enquanto que G. argyrostictus se alimentou de sedimento (90,6%) e plantas terrestres (6,3%). Porém, evidenciamos diferenças na composição da dieta entre os períodos hidrológicos para ambas os grupos, principalmente quando comparamos a dieta entre os períodos de águas alta (cheia e enchente) e águas baixas (vazante e seca). Esse resultado também refletiu na amplitude de nicho dos indivíduos, indicando dietas mais variadas durantes períodos de águas altas. Soma-se a isso a análise da sobreposição alimentar, a qual é maior em períodos de menor vazão. Por fim, a intensidade alimentar dos espécimes analisados se manteve estável em todos os períodos. Os resultados evidenciaram estratégias alimentares distintas de ambas os espécimes entre os períodos hidrológicos, ressaltando a importância do pulso de inundação na ecologia de Geophagus. Destacamos, ainda, que os efeitos da desregulação da dinâmica hidrológica do rio Xingu estão longe de serem esclarecidos, e que os resultados obtidos no presente estudo podem contribuir com novas e importantes informações ecológicas sobre o comportamento dos espécimes de Geophagus no pós-barramento.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O efeito das mudanças climáticas e do desmatamento nas populações de Penelope pileata (Ave-Cracidae)(2021-10-07) FERREIRA, Erikson Bruno Loseiro; GONÇALVES, Gabriela Silva Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7043675748152249; SANTOS, Marcos Pérsio Dantas; http://lattes.cnpq.br/7941154223198901; https://orcid.org/0000-0001-8819-867XCom o aumento da exploração da natureza pelo homem, diversas atividades têm causado impactos no meio ambiente, proporcionando consequências negativas cada vez mais evidentes para a biodiversidade. Alguns desses efeitos são as mudanças climáticas e o desmatamento, que afetam o nicho e a distribuição das espécies. A Amazônia possui várias espécies vulneráveis a esses efeitos. Neste sentido, este trabalho utilizou a espécie de ave Penelope pileata, um cracídeo de distribuição restrita na Amazônia brasileira e ameaçado de extinção e estimou sua distribuição potencial em cenários de mudanças climáticas e desmatamento esperados para o futuro. Com dados de ocorrência e variáveis bioclimáticas, foram criados modelos de nicho ecológico para a espécie com dois cenários futuros, um otimista e outro pessimista, para avaliar ganho ou perda de áreas para a espécies. Nesses dois cenários foram utilizadas 5 abordagens de alcance de dispersão. Em ambos os cenários a espécie apresentou perda de área significativa, mesmo considerando sua dispersão ilimitada. Para assegurar a conservação da P. pileata, são necessárias medidas que promovam a manutenção e fiscalização de áreas de proteção ambiental que estão inseridas no seu nicho atual e futuro, focando na preservação de remanescentes florestais adequados a sua existência e a conexão entre eles através de corredores ecológicos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Influência das alterações interespecíficas e do ambiente na organização de espécies de insetos semiaquáticos na Amazônia Oriental(2021-06-17) SILVA, Beatriz da Luz; GUTERRES, Alana Patrícia Meguy; http://lattes.cnpq.br/7706355815535268; JUEN, Leandro; http://lattes.cnpq.br/1369357248133029; https://orcid.org/0000-0002-6188-4386Neste trabalho avaliamos a importância do ambiente e das relações interespecíficas no padrão de organização das espécies de insetos semiaquáticos, em uma área extração de minério na Amazônia Oriental. Para isso, utilizamos as características (traços) das espécies, considerando a abundância e o dimorfismo sexual, e quantidade de vegetação ripária em cada riacho. Com isso, testamos as seguintes hipóteses: (a) o impacto ambiental causado pela atividade de mineração diminui a disponibilidade de recursos nos riachos e, por isso, as espécies tendem a ser mais diferentes entre si (divergência morfológica), para evitar a exclusão competitiva; (b) a presença de maior porção de vegetação ripária em alguns riachos modifica a organização da assembleia de insetos semiaquáticos, de modo que as espécies utilizam melhor os recursos do ambiente. Foram amostrados 16 igarapés/riachos no município de Paragominas, na Bacia do Rio Capim, no estado do Pará. Mensuramos as variáveis físico-químicas e quantidade de vegetação ripária. Não foi encontrado ação dos filtros ambientais para assembleia total, porém encontramos divergência morfológica significativa para todos os traços analisados. Por outro lado, a separação dos riachos em tratamentos com diferentes porções de vegetação ripária mostrou que há diferenças significativas entre eles, em relação ao padrão de distribuição das espécies. O tratamento com maior porção de floresta (com 60% ou mais de vegetação ripária), num raio de 500m, possui as espécies distribuídas em uma área maior, indicando que esses riachos possuem maior disponibilidade de recursos ou que as espécies conseguem utilizar esses recursos com maior eficiência. Desse modo, é possível verificar que as interações interespecíficas na assembleia de insetos semiaquáticos, está moldando a maneira que a comunidade local é organizada. Além disso, a vegetação ripária nesses riachos também é um fator importante para determinar a organização das espécies.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Modelagem de nicho ecológico e estudos preliminares sobre a ocorrência de golfinhos do gênero Stenella na plataforma continental amazônica, Brasil(2021-06-16) MIRANDA, Anabela da Silva; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; https://orcid.org/0000-0002-8601-1514O gênero Stenella (Ordem Cetartiodactyla; Família Delphinidae) possui cinco espécies descritas habitando áreas tropicais, subtropicais e temperadas nos oceanos Atlântico e Indo-Pacífico. Desses, o Atlântico Sul destaca-se com menos estudos, sendo o litoral amazônico um exemplo dessa situação, com nenhum trabalho realizado, apenas raros registros. Foram realizadas 12 expedições oceanográficas, obtendo 28 registros de três espécies na plataforma amazônica: S. frontalis (n=19), S. attenuata (n=7) e S. longirostris (n=2), possibilitando mapear e caracterizar sua distribuição e avaliar uma possível sobreposição com a atividade pesqueira local, além de investigar a distribuição potencial de S. frontalis utilizando a modelagem de nicho ecológico com o algoritmo da Máxima Entropia – maxent. O modelo indicou áreas de maior adequabilidade próximas à costa e a leste da foz dos rios Amazonas e Pará. O teste de Kruskal-Wallis apontou para a inexistência de diferenças significativas nas medianas das variáveis analisadas entre as três espécies. Quanto a atividade pesqueira, 69 registros foram obtidos relacionados a pesca de lagosta (n=3), camarão (n=58) e de peixe (n=147) e seu mapeamento indicou diferenças na densidade de barcos na área de estudo e entre as modalidades de pesca, com a maioria dos registros próximos a foz dos rios Amazonas e Pará. A sobreposição dos mapas da atividade pesqueira com os registros dos golfinhos indicou pouca interação. Assim, foi possível descrever a ocorrência do gênero Stenella para o litoral norte, além de avaliar sua relação com a atividade pesqueira local, caracterizando-se como o primeiro estudo para essas espécies na plataforma amazônica e contribuindo para os conhecimentos do mesmo no Atlântico Sul.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O que podemos aprender sobre a proteção de unidades de conservação considerando as distribuições modeladas de arraias da família Potamotrygonidae Garman, 1877 (Myliobatiformes: Chondrichthyes) na América do Sul?(2021-06-16) BEZERRA, Jessica Aline Ramos; READY, Jonathan Stuart; http://lattes.cnpq.br/1882929190213898; https://orcid.org/0000-0002-9374-8661Considerando o aumento da vulnerabilidade da biodiversidade à mudanças climáticas e ações antrópicas, é emergente o planejamento para a criação e expansão de áreas protegidas fundamentados em estudos da biodiversidade. A ictiofauna neotropical é a mais diversa do mundo, estando sob pressões antropogênicas e mais suscetível a intensos impactos das mudanças climáticas. No entanto, as lacunas de informações interferem no conhecimento do status de conservação das espécies e, consequentemente, na criação de áreas de proteção da integridade física e funcional dos ecossistemas. Inferimos a situação de proteção atual e futura de arraias Potamotrygonidae em unidades de conservação considerando sua extensão de ocorrência e modelos de distribuição potencial para o presente e futuro com cenários com mudanças climáticas. Nossos resultados indicaram que espécies que foram descritas anteriormente tendem a ter maior área de ocorrência registrada. Modelos de distribuições potenciais para o futuro, evidenciaram cenários de risco para os potamotrigonídeos, com baixa cobertura de sua ocorrência em áreas protegidas. Por fim, indicamos espécies e áreas prioritárias para estudos ecológicos para conservação, planejamento e delimitação com base na gestão de bacias hidrográficas.