Faculdade de Ciências Naturais - FACIN/CBRAG
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Navegando Faculdade de Ciências Naturais - FACIN/CBRAG por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Diversidade de crustáceos capturados como fauna acompanhante da pesca de camarões marinhos da costa Norte do Brasil.(2022-12-16) SOARES, Beatriz do Rosário; RODRIGUES, Tatiane do Nascimento Medeiros; http://lattes.cnpq.br/2514935077591132; SILVA, Bianca Bentes da; http://lattes.cnpq.br/0750868396813509; https://orcid.org/0000-0002-4089-7970A pesca do camarão rosa, Penaeus subtilis (Pérez Farfante, 1967), se constitui num dos grandes impactos ambientais da pesca industrial na costa Norte do Brasil. Esta atividade é responsável em gerar impactos ambientais, como a vasta diversidade de organismos aquáticos capturados, com ou sem valor comercial (moluscos, peixes e crustáceos), denominados de “bycatch” ou fauna acompanhante. Os crustáceos representam um dos principais membros deste descarte sem valor comercial, pois alguns táxons costumam ser numerosos em número de indivíduos em detrimento de outros que ocorrem em baixas densidades. Diante desta problemática, o presente estudo tem como objetivo identificar a diversidade de crustáceos capturados na pesca do camarão rosa. Os dados foram coletados em expedições da pesca comercial no ano de 2018 (junho, julho e outubro) na plataforma continental, situada entre a Foz do rio Oiapoque (5ºN, 51ºW) até a Baía de São Marcos (2ºS, 44ºW), no Maranhão. Por meio de observadores de bordo, foram acompanhadas 4 pescarias da frota camaroeira, onde pelos menos 30 arrastos (2 por dia por 7 dias em cada expedição) foram realizados considerando a metodologia de separação da produção em quadrantes. A produção total foi registrada e os indivíduos capturados de um dos quadrantes foram transportados em bambonas ao laboratório de Bioecologia Pesqueira da UFPA, campus de Bragança para identificação, seguindo literaturas especializadas, verificação do sexo, medidas de cada indivíduo e alimentação de um banco de imagens. Um total de pelo menos 28 arrastos foi registrado. Em seguida, os dados obtidos foram digitados em planilhas no Microsoft Office Excel (2013). Foram identificados um total de 18 espécies capturados, distribuídas em 8 famílias e 12 gêneros, apresentando em maior ocorrência a espécie Callinectes danae (Smith, 1869), com maior participação relativa em peso (N=30,65%) e número de indivíduos (N=392), seguida pela espécie Callinectes bocourti (A. Milne Edwards, 1879) (N=69), dentre os espécimes capturados. Percebe-se que a pesca industrial de camarões marinhos causa impactos de toda ordem, especialmente a captura de indivíduos juvenis de uma variedade de espécies.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Diversidade de Palaemonideos, Alpheideos e Merguiideos (Caridea: Alpheoidea, Palemonoidea) na Amazônia Oriental.(2024-07-12) PAIXÃO, Erik Daniel Santos da; ABRUNHOSA, Fernando Araújo; http://lattes.cnpq.br/9557937645632227; https://orcid.org/0000-0003-2693-2175; MACIEL, Carlos Murilo Tenório; http://lattes.cnpq.br/5979732735685066O presente trabalho tem como objetivo prover dados atualizados da Carcinofauna na região norte do Brasil, especificamente de crustáceos decápodes, junto de uma chave dicotômica e fotografias dos espécimes, para o auxílio em sua respectiva identificação. A importância deste estudo reside na produção de uma lista faunística focada na região Bragantina, que irá contribuir para avaliações da biodiversidade dentro da vasta região norte (BARROS & PIMENTEL 2001). Foram utilizadas armadilhas artesanais para a captura dos camarões, nos estuários e os espécimes de água doce durante o período de 1 ano (entre maio de 2022 a abril de 2023). Nesse intervalo foram realizados um total de 15 coletas. Posteriormente, os espécimes coletados foram realocados para o laboratório de Carcinologia na UFPA/IECOS. Os animais foram identificados através de chaves dicotômicas e fotografados para auxiliar na sua identificação. Os resultados obtidos indicam a presença de 4 novas ocorrências de camarões na região bragantina. Dentre estas novas ocorrências 3 são de água marinha e 1 de água doce. Esses pertencentes a 3 famílias diferentes: Alpheidae (gênero: Alpheus), Palaemonidae (gênero: Macrobrachium) e Merguiidae (gênero: Merguia). Além disso, foi possível observar que duas destas novas ocorrências relatadas são pertencentes a um complexo de espécies e por esse motivo podem apresentar características morfológicas distintas de indivíduos da mesma família/gênero (Alpheus lobidens e Alpheus floridanus). Este trabalho contribui diretamente para um melhor conhecimento da Carcinofauna local, visto que trabalhos sobre a fauna de decápodos da península bragantina são minimamente conhecidos, em particular o grupo dos crustáceos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Percepções de estudantes do 7º e 8º ano sobre o Caramujo Africano (Achatina fulica) em uma escola pública do nordeste do Pará, Brasil.(2024-02-24) COSTA, Marilene Rodrigues; BEASLEY, Colin Robert; http://lattes.cnpq.br/6310836748316181; https://orcid.org/0000-0003-1413-1469O Caramujo Gigante Africano (Achatina fulica) foi introduzida para o Brasil nos anos 80 para fins de criação para consumo humano. No entanto, espalhou-se pelo país e é uma espécie exógena invasora que causa grande preocupação devido a seus impactos sobre saúde humana e veterinária, e sobre o meio ambiente e a biodiversidade nativa. Campanhas de informações sobre a maneira correta e segura de identificar, manusear e eliminar A. fulica, especialmente quando voltadas para escolas, podem ter um papel decisivo no sucesso do controle e erradicação deste animal. Neste sentido, o presente trabalho investiga a percepção de estudantes do 7º e 8º ano em uma escola pública no nordeste do Pará sobre esta espécie. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo que se caracteriza através de investigações, levantamento bibliográfico, documental e a coleta e análise de dados, visando compreender o conhecimento dos alunos em relação à biodiversidade do meio ambiente e a saúde, envolvendo a espécie introduzida. Os resultados indicam uma variada gama de percepções, bem como desconhecimento sobre a origem, riscos e a maneira correta de controlar este molusco. Diante disso, sugere-se a implementação de ações que visem a disseminação desse conhecimento, especialmente sobre o manejo adequado do animal, e a conscientização da população, especificamente os alunos, sobre o impacto desse molusco no meio ambiente e na saúde. Para isso, ressaltamos a necessidade do engajamento entre escola, órgãos de saúde local, família, alunos e sociedade em geral, tanto no meio urbano quanto no meio rural.