Faculdade de Letras - Língua Portuguesa - CBRAG
URI Permanente para esta coleção
Campus de Bragança /
Bibliotecária: Vivyanne Ribeiro das Merces Neves
Fax: (91)3425-1593
E-mail: bibbraganca@ufpa.br
Navegar
Navegando Faculdade de Letras - Língua Portuguesa - CBRAG por Orientador "CHAVES, Sérgio Wellington Freire"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A busca pelo corpo ideal no livro Espelho Maldito, de Giselda Laporta Nicolelis(2024-07-02) BORGES, Louise Anne Macedo; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371Este trabalho analisa as consequências da obsessão pelo corpo ideal através do livro Espelho Maldito, de Giselda Laporta Nicolelis. A obra explora a questão através da história de Anuska, que sofre de anorexia por fazer regimes extremos na tentativa de emagrecer para ser aceita socialmente. O objetivo é investigar como a busca pelo corpo ideal é representada no livro citado. A justificativa para esta análise reside na crescente preocupação social com a imagem corporal, especialmente entre os jovens e adolescentes. A fundamentação teórica apoia-se nos autores Batista (2018), Damasceno (2006), De Freitas (2019), Feliciano (2010), Júnior (2000), Lima e Branco (2023), Nunes (2001), Prado (2018) e Soihet e Silva (2019). A metodologia aplicada é a pesquisa bibliográfica e a revisão de literatura. Busca-se entender as influências culturais e psicológicas que moldam as percepções dos jovens sobre o corpo e autoestima.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Caipira, brabo e matuto: xenofobias aos migrantes sertanejo-amazônicos em A selva (1930), de Ferreira de Castro(2024-07-02) CORREA, Maria Fernanda Teixeira; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371Na literatura, é possível ver o entrelace entre dois cenários geograficamente distintos: o sertão e a selva. No romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro, os sertanejos embarcam em uma busca obstinada por melhores condições de vida, desbravando os seringais e a floresta amazônica, no entanto, encontram diversos desafios, dentre eles: a exploração, a desumanização e o preconceito social. À vista disso, objetivamos, neste trabalho, refletir sobre as manifestações de xenofobia sofridas pelos sertanejos, além do processo de construção da xenofobia internalizada. Utilizamos uma pesquisa bibliográfica analítica, na qual iremos cartografar e analisar tais termos e situações que evidenciam a xenofobia nesse contexto. Desse modo, desfrutaremos dos estudos de Erving Goffman (2004), no que diz respeito a estigmas e criações de estereótipos que influenciam a identidade social de determinada pessoa ou grupo, Gancho (2006), que aborda a respeito dos elementos da narrativa, entre outros que contribuíram para a pesquisa no geral. Como resultado, o presente trabalho apresenta uma vasta representação das manifestações de xenofobia praticadas contra os sertanejos no romance estudado.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Do sertão à escravidão: reflexões do trabalho análogo à escravidão na Amazônia no romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro(2024-06-19) ARANHA, Ana Celia Costa; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371O romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro é um importante testemunho das perversidades do trabalho nos seringais da Amazônia e denuncia as inúmeras injustiças sociais enfrentadas pelos trabalhadores da borracha, muitos deles provindos do sertão nordestino. Diante disso, a partir de pesquisas bibliográficas, com abordagem qualitativa e de caráter analítico e reflexivo, buscaremos analisar no romance as condições de trabalho em que os migrantes sertanejos estavam submetidos nos seringais da Amazônia. E, a partir das reflexões, constatamos como essa condição corresponde ao que reconhecemos como trabalho análogo à escravidão, uma vez que esses migrantes eram submetidos a condições de trabalho que depreciavam a sua dignidade e restringiam muitos dos seus direitos básicos. Para a realização da pesquisa, recorreremos às contribuições teóricas de Gancho (2002); Silva (2010); Lacerda (2006) e dentre outros autores que versam sobre o tema.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Relações de discurso e poder no processo migratório sertanejo-amazônico no jornal Folha do Norte e no romance A Selva (1930) de Ferreira de Castro.(2024-07-02) ALVES, Antonia Dirlen Pereira; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371O presente trabalho objetiva realizar um estudo comparado entre o jornal Folha do Norte e o romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro, com foco nas relações de discurso e poder no contexto da migração sertanejo-amazônica. Para tal, foi necessário analisar que lugar os migrantes sertanejos tiveram, em ambos os objetos de estudo, durante o período de declínio da borracha, e como as questões econômicas, políticas e sociais envolvidas nesse processo influenciaram nas condições desses trabalhadores e a dinâmica da sociedade amazônica/paraense. Nesse estudo, a metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica com foco na análise crítico-reflexiva e com abordagem tematológica, amparada por Trousson (1988). A respeito do sertão e o processo migratório dos sertanejos para a Amazônia, serão considerados os apontamentos de Lacerda (2006), Costa (2015), Sarges (2002) entre outros estudiosos. Já os estudos literários serão amparados por Bakhtin (1998) e Gancho (2004). Como resultado, a pesquisa mostrou que tanto o jornal, quanto o romance, foram espaços de denúncias às mais variadas formas de exploração, mostrando o quanto esse processo influenciou humana e profissionalmente esses sujeitos.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A solidão na novela “Tanta gente, Mariana”, de Maria Judite de Carvalho.(2024-06-19) MORAES, Keli Risuenho; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371A solidão é uma experiência humana que não faz distinção entre suas vítimas, atingindo inúmeras pessoas, de diversas idades, em diferentes épocas e lugares. E devido a isso, tem sido continuamente explorada na produção literária. Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar esse tema na novela “Tanta gente, Mariana” (1959), de Maria Judite de Carvalho. Quanto à metodologia, este estudo é conduzido por meio de pesquisa bibliográfica, de caráter analítico da obra, de maneira crítico-reflexiva e tem como fundamentação teórica Freitas (2011), Gancho (2002), Pinheiro e Tamayo (1984), Cova e Pinto (1997), entre outros. Nos resultados, demonstra-se através de fragmentos da obra, o sentimento de isolamento que acompanha a protagonista Mariana e reflete-se sobre as causas que a levaram ao estado de extrema solidão.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Vísceras expostas de uma Amazônia urbana: a literatura contemporânea de Edyr Augusto Proença e Marçal Aquino(2024-06-19) SANTOS, Helano Barreto dos; SOUSA, Tiane de Jesus Silva; http://lattes.cnpq.br/8488298505594166; https://orcid.org/0000-0001-7095-676X; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371Resumo: A ficcionalização da Amazônia é, historicamente, tributária do imaginário aquoso e vegetal instituído pelas narrativas de viajantes e exploradores, amplamente difundido na literatura sobre a região. Nesse sentido, este artigo, fazendo uso da perspectiva comparada, intenta pôr em diálogo as obras Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios (2005) – Marçal Aquino –, e Selva Concreta (2012) – Edyr Augusto Proença –, por meio da construção da Amazônia enquanto tema literário, afim de compreender qual perspectiva sobre a região amazônica tem sido abordada na literatura contemporânea. Para tanto, recorreu-se a estudiosos como Carvalhal (2006), Schollhammer (2009), Hardman (2007), Godim (1994), Borges (2006), entre outros. Contribui-se, dessa forma, com as investigações que visam discutir a Amazônia em uma perspectiva atual, observando a manutenção ou o distanciamento da habitual representação exótica ou fantasiosa. Em oposição à literatura canônica sobre a região, constatou-se que os autores constroem uma Amazônia urbana complexa e conflituosa, que a aproxima de qualquer centro urbano da contemporaneidade, marcados, entre outros, pela desigualdade social, violência e corrupção. Há, portanto, a abertura a novas possibilidades de se pensar e de ficcionalizar este espaço, considerando especialmente a complexidade social e cultural da região.