Caipira, brabo e matuto: xenofobias aos migrantes sertanejo-amazônicos em A selva (1930), de Ferreira de Castro

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02-07-2024

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CORREA, Maria Fernanda Teixeira. Caipira, brabo e matuto: xenofobias aos migrantes sertanejo-amazônicos em A selva (1930), de Ferreira de Castro. Orientador: Sérgio Welington Freire Chaves. 2024. 15 f. Trabalho de Curso - Artigo (Graduação em Letras Língua Portuguesa) – Faculdade de Letras. Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2024. Disponível em: . Acesso em: .
Na literatura, é possível ver o entrelace entre dois cenários geograficamente distintos: o sertão e a selva. No romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro, os sertanejos embarcam em uma busca obstinada por melhores condições de vida, desbravando os seringais e a floresta amazônica, no entanto, encontram diversos desafios, dentre eles: a exploração, a desumanização e o preconceito social. À vista disso, objetivamos, neste trabalho, refletir sobre as manifestações de xenofobia sofridas pelos sertanejos, além do processo de construção da xenofobia internalizada. Utilizamos uma pesquisa bibliográfica analítica, na qual iremos cartografar e analisar tais termos e situações que evidenciam a xenofobia nesse contexto. Desse modo, desfrutaremos dos estudos de Erving Goffman (2004), no que diz respeito a estigmas e criações de estereótipos que influenciam a identidade social de determinada pessoa ou grupo, Gancho (2006), que aborda a respeito dos elementos da narrativa, entre outros que contribuíram para a pesquisa no geral. Como resultado, o presente trabalho apresenta uma vasta representação das manifestações de xenofobia praticadas contra os sertanejos no romance estudado.

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