Faculdade de Geologia - FAGEO/IG
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Navegando Faculdade de Geologia - FAGEO/IG por Orientador "COSTA, Marcondes Lima da"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Artefatos líticos de sítios arqueológicos do Salobo região de Carajás-PA: mineralogia e composição química(2013-04-10) PANTOJA, Heliana Mendes; SILVEIRA, Maura Imazio da; http://lattes.cnpq.br/1937795556101203; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A região de Carajás, uma das principais províncias minerais do Brasil, é também rica em sítios arqueológicos, alguns descobertos pré-pesquisas minerais e outros durante as atividades de implantação dos projetos de lavra mineral, através de salvamento arqueológico. Durante estas atividades foram coletadas inúmeras amostras de materiais líticos e de vasos e fragmentos cerâmicos (FCs). No intuito de auxiliar essas pesquisas, principalmente visando identificar a matéria-prima e possível proveniência dos líticos, empregaram-se técnicas mineralógicas (DRX) e químicas (FRX) de certa forma não destrutivas em amostras coletadas de sítios da região de Salobo, um dos mais recentes empreendimentos minerais com produção de cobre e ouro. As peças líticas foram resgatadas durante escavações realizadas de 2004 a 2006 por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, que cederam as amostras para esta investigação. Elas representam adornos tipo contas e pingentes e suas pré-formas. Os resultados obtidos mostram que foram confeccionadas em rochas constituídas fundamentalmente de caulinita tipo flint, quartzo, por vezes florencita e hematita. Rochas com caulinita, (quartzo) e florencita não são comuns em Carajás, enquanto hematita sim. Florencita foi reportada isoladamente na antiga mina de ouro do Igarapé Bahia, não estando associada com caulinita flint como dos artefatos do Salobo. Caulinita com natureza flint e florencita são mais frequentes em veios hidrotermais, mas ainda não foram identificados em mapas geológicos de Carajás. Portanto a matéria-prima dos adornos e suas préformas provém de veios hidrotermais, certamente da região, faz-se necessário o conhecimento mais detalhado da geologia para descobrir a sua proveniência, o local de extração. Certamente foi preferida pela dureza média a baixa, textura fina, que permitiam ser trabalhadas e polidas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) As crostas lateríticas do domínio Canaã, região de Carajás (PA): micromorfologia, mineralogia e geoquímica(2017) MENEZES, Elaine de Oliveira; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302As crostas lateríticas estão bem distribuídas na Amazônia e grande parte de seus minérios são resultantes do processo de lateritização. No Domínio Canaã, região de Carajás, as formações lateríticas estão bem representadas em terrenos rebaixados. Em virtude da importância paleoambiental, iniciou-se este projeto de pesquisa para avaliar como as mudanças paleoclimáticas influenciaram esta área e seu entorno. As amostras de crostas ferruginosas foram coletadas, descritas, fotografadas, preparadas e submetidas a análises por microscopia ótica e eletrônica, DRX, FTIR, análise térmica diferencial (DTA) e termogravimetria (TGA) e análises químicas com o objetivo de caracterizar os aspectos mesoscópicos, microscópicos, mineralógicos e químicos. As crostas são maciças a pouco porosas, e porosas, raramente nodulares, de cor marrom avermelhada a ocre. A hematita, goethita e caulinita são os minerais principais. Ao microscópio óptico a trama compreende plasma criptocristalino hematítico, goethítico e caulinítico que cimentam nódulos, pisólitos e, por vezes, grãos de quartzo fraturados e/ou corroídos. Na maioria das vezes, ocorrem poros de dissolução de grãos de quartzo. As análises químicas confirmam o domínio de SiO2, Al2O3 e Fe2O3. A análise de elementos maiores e menores, elementos-traço e terras raras permitiram identificar crostas derivadas de rochas ácidas, com predomínio de aluminossilicatos, e de rochas intermediárias a básicas. A composição mineralógica e química é compatível à evolução de perfis lateríticos imaturos da Amazônia, formados durante um clima úmido e quente, com alternância entre períodos semiáridos e cobertura de savana no Pleistoceno.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Evolução de um perfil laterítico derivado de BIF em Carajás(2016-01-08) SILVA, Aline Cristina Sousa da; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A Província de Carajás (PA) destaca-se por sua riqueza em minério de ferro de alto teor, cuja origem ainda suscita ampla discussão. Neste sentido, o presente trabalho utiliza o perfil de alteração intempérica do furo de sondagem FN8-0021 na jazida N8 para demonstrar a forte contribuição da lateritização na formação do minério de ferro...Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Inclusões sólidas em opalas laranja de Buriti dos Montes (Piauí – Brasil): morfologia, mineralogia e composição química(2011) MARQUES, Gisele Tavares; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302As opalas laranja de Buriti dos Montes ocorrem principalmente na forma de vênulas e veios nos arenitos do Grupo Serra Grande, onde intrudiram diabásios da Formação Sardinha. Também cimentando brechas na zona de contato da encaixante com os diques, como depósitos secundários tipo coluvionar e fluvial. Essas opalas têm estrutura homogênea e maciça devido ao preenchimento dos interstícios das esferas de sílica por cimento opalino. As esferas seguem um arranjo irregular e os diâmetros variam de 150 a 500 nm. As inclusões sólidas observadas nas opalas foram agrupadas como: bolha (preenchida, vazia e microconcreção), botrioidal (banco de corais, estalactite, estalagmite e coluna), dendrítica, estrutura de fluxo, fratura (cicatrizada, seca, de tensão, superficial e craqueamento), lamelar, mancha de cor, microcristal, nodular, teia e tubo. As análises mineralógicas revelaram diferentes graus de cristalinidade, de opala-A (amorfa) à opala-CT (cristobalita-tridimita). A maioria das inclusões é constituída de caulinita, quartzo e hematita. O quartzo associado mostra padrões de zoneamento em catodoluminescência típicos de origem hidrotermal. As opalas apresentam 90,14 % de SiO2, 1,32 % de Al2O3, 0,2 % de Fe2O3 e 8,03 % de água. Os elevados teores de Ba, 195 a 1373 ppm, estão relacionados à barita que ocorre em veios nos arenitos, um mineral típico da ambiência hidrotermal, e encontrado com freqüência na Bacia do Parnaíba. Com base nos dados discutidos, propõe-se um modelo geológico simplificado para sintetizar a formação das opalas laranja de Buriti dos Montes, onde os diabásios foram imprescindíveis como a fonte de calor que aqueceu as soluções hidrotermais, os arenitos contribuíram com a sílica necessária à saturação das soluções e as fraturas foram as armadilhas indispensáveis ao aprisionamento dos fluidos que formaram os veios mineralizados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Os minerais pesados de solos e sedimentos da Baía de Caxiuanã (Amazônia oriental )(2009) CASTELO, Fernando Walleson Louzada; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A região de Caxiuanã está localizada em terras dos municípios de Melgaço e Portel (Estado do Pará), na Amazônia Oriental, entre a ilha do Marajó e o rio Xingu. Com intuito de investigar as relações e semelhanças entre os solos de Terra Preta Arqueológica (TPA), Latossolos Amarelos (LA) e sedimentos de fundo da Baia de Caxiuanã (SFBC), utilizou-se do estudo mineralógico e morfológico de seus minerais pesados. Os resultados obtidos são aqui apresentados e discutidos, constituindo o objeto dessa monografia. Após a separação e contagem dos minerais pesados foi verificado que tanto os solos de TPA quanto os LA apresentaram os mesmos minerais pesados: zircão, cianita, turmalina, andaluzita, estaurolita, hornblenda, rutilo, além de anatásio e titanita. Os minerais opacos identificados com a ajuda do MEV foram: ilmenita e hematita. As diferenças se dão em termos de percentual relativo que, por sua vez, resultam apenas de fatores relacionados à processos de dissolução após a formação dos solos e não à proveniência. Os sedimentos de fundo da Baia de Caxiuanã apresentaram os seguintes minerais: cianita, epidoto, turmalina, zircão, andaluzita, estaurolita, rutilo e titanita, monazita, como também em menor quantidade, muscovita, silimanita e hornblenda. Sob o MEV foram identificados os minerais opacos principais: hematita e ilmenita. A presença dessa assembléia representada, em sua maioria, por epidoto e aluminossilicatos, sugere que as fontes primárias dos sedimentos de fundo da baía de Caxiuanã eram constituídas principalmente de rochas pelíticas metamorfizadas, e secundariamente por rochas ígneas ácidas a intermediárias, que são encontradas ao longo do Cráton AmazônicoTrabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O perfil laterítico ferroaluminoso da serra do Piriá(2014) SANTOS, Pabllo Henrique Costa dos; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302Depósitos lateríticos de pequeno porte são muito frequentes no Nordeste do Pará e Noroeste do Maranhão. A maioria está mineralizada em fosfatos de alumínio, se apresentando como pequenos platôs e morros, que se destacam na planície rebaixada dessa região. Um desses depósitos de maior porte é a Serra do Piriá, localizada na margem esquerda do baixo curso do rio homônimo, no município de Vizeu (PA). Ela consiste em um conjunto de platôs e morros alinhados segundo a direção NE-SE, com 6km de extensão e altitude máxima de 110m. O perfil laterítico estudado foi exposto através de um furo de sondagem com 17m de profundidade. Deste, foram coletadas 34 amostras, as quais foram descritas, fotografadas, preparadas e submetidas a análises mineralógicas por DRX, microscopia ótica, eletrônica e análises químicas com o objetivo de entender os processos de formação do perfil laterítico e sua inserção na paisagem laterítica regional. O perfil investigado compreende dois horizontes principais, o horizonte argiloso bauxítico na base e a crosta ferruginosa bauxítica no topo. O horizonte inferior (7 a 17m) tem aspecto argilo-arenoso, é de cor vermelho-alaranjado, e localmente apresenta estruturas sugestivas de serem primárias. Ele é composto de caulinita, gibbsita, goethita, anatásio e augelita. A crosta ferruginosa bauxítica é vermelho-amarronzada, formada por concreções hematíticas com córtex goethítico e cimento gibbsítico-goethítico. A hematita, gibbsita e goethita são, portanto, minerais principais, com anatásio e augelita como acessórios. Ao microscópio óptico a trama geral compreende minerais microcristalinos distribuídos em um plasma ferruginoso hematítico, goethítico e gibbisítico (na crosta) e caulinítico/ gibbisítico no horizonte argiloso. Grãos de quartzo são observados, embora este mineral não tenha sido detectado por DRX. Os teores de SiO2 variam de 28 a 0,48%, diminuindo para o topo, enquanto os de Fe2O3 aumentam no mesmo sentido, chegando a atingir 67,8%, da mesma forma que os teores de Al2O3, que chegam a 35%. Os teores oscilantes de TiO2 entre 0,65 e 5,7% sugerem rocha-mãe de constituição heterogênea. Os teores de P2O5 entre 0,22 e 0,72% são ligeiramente elevados e representam a augelita. A composição mineralógica e a distribuição dos teores dos componentes químicos principais são compatíveis com a evolução laterítica, equivalente aos perfis lateríticos mais antigos da Amazônia, conhecidos como maturos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O perfil laterítico imaturo de Abel Figueiredo, sudeste do Pará: mineralogia, composição química, minerais pesados e anatásio(2016) SERRÃO, Abreu, Daiveson; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302O perfil laterítico imaturo de Abel-Figueiredo se situa na região de Paragominas – Rondon do Pará no sul do Estado do Pará, que se destaca pela ocorrência de formações lateríticas, com grandes depósitos de bauxitas e caulim associados, ligados a perfis lateríticos maturos. As formações lateríticas imaturas também se destacam nessa região, com a exposição de excelentes perfis imaturos durante a construção da BR-222. No km 137 desta rodovia, a 9 km a nordeste da cidade de Abel Figueiredo localiza-se o perfil laterítico objeto do estudo. Deste, foram coletadas 10 amostras, as quais foram descritas, imageadas, preparadas e submetidas a análises mineralógicas por DRX, microscopia óptica, eletrônica e análises químicas com o objetivo de desenvolver um estudo textural, mineralógico e químico em detalhe do perfil laterítico imaturo e sua cobertura, além de caracterizar o conteúdo de minerais pesados e anatásio para permitir exercer discussões sobre a rocha fonte e processos evolutivos desse perfil. Este consiste de uma sequência de três horizontes: a crosta ferroaluminosa parcialmente desmantelada na base de coloração marrom avermelhada escura, microporosa, cavernosa e apresenta nódulos ferruginosos de óxi-hidróxidos de ferro; o horizonte esferolítico a nodular sobreposto é representado por esferólitos de coloração marrom avermelhado escuro, envolvidos por matriz argilosa; a cobertura argilosa no topo é representada por um material silto-argiloso amarelo, homogêneo tido como latossolo. A mineralogia do perfil imaturo e cobertura é representada por hematita, goethita, caulinita, quartzo e como acessórios anatásio e minerais pesados (zircão, rutilo, turmalina, cianita, estaurolita e opacos). No entanto estes divergem em conteúdo, que oscilam segundo litologia e mesmo os horizontes. A composição química reforça os dados mineralógicos, confirmando o domínio de SiO2, Fe2O3, Al2O3 e TiO2. Portanto, a composição mineralógica e a distribuição dos teores dos componentes químicos principais e assembléia de minerais pesados (mostram domínio de minerais ultraestáveis) são compatíveis com a evolução laterítica, equivalente aos perfis lateríticos mais bem distribuídos na Amazônia, conhecidos como imaturos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Refinamento químico-mineralógico de perfil laterito-bauxítico de Juruti-PA, Brasil(2015-01-19) NEGRÃO, Leonardo Boiadeiro Ayres; POLLMANN, Herbert; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302Bauxitas são as principais matérias primas do alumínio e da indústria refratária. O Brasil se destaca atualmente como o quarto maior produtor desse minério, sendo também o país que detém a terceira maior reserva de bauxitas do mundo, onde 97% destas estão concentradas na região Amazônica. O principal problema na extração desses depósitos na região é a grande espessura de sua cobertura, representada por argilas cauliníticas (Argila de Belterra), que podem chegar a mais de 20 metros de espessura. Outro aspecto é a dificuldade e onerosidade para a quantificação química e mineralógica das bauxitas, principalmente quanto ao conteúdo de alumina aproveitável e sílica reativa. Este trabalho avalia a possibilidade de emprego do refinamento de Rietveld para suprir essas deficiências, pois é prático, rápido e de custo reduzido quando comparado às quantificações minerais por métodos tradicionais. Selecionou-se então 17 amostras oriundas de um perfil laterito-bauxítico do platô Capiranga, na mina de bauxita da empresa ALCOA, em Juruti-PA, que foram palco de estudo geológico, mineralógico e geoquímico por Cruz (2011) e Costa et al. (2014). Após descrição mesoscópica, as amostras selecionadas foram analisadas por difração de raios-x, fluorescência de raios-x e microscopia eletrônica de varredura com EDS acoplado. O perfil laterito-bauxítico e sua cobertura em Juruti compreende a um horizonte mosqueado na base com caulinita, quartzo e hematita; horizonte bauxítico de coloração marrom rosado constituído por gibbsita, tendo goethita, hematita, anatásio e caulinita em menores proporções; crosta ferruginosa marrom avermelhada com hematita e goethita dominantes, além de gibbsita e caulinita; horizonte nodular ferruginoso com matriz argilosa, composto por hematita, goethita, gibbsita e caulinita; horizonte nodular bauxítico com matriz argilosa onde gibbsita passa a ser a fase dominante e; cobertura argilosa constituída por caulinita, em que gibbsita, goethita, anatásio e quartzo estão em menores proporções. A quantificação mineral obtida pelo método de Rietveld é influenciada pela cristalinidade do material, carência de estruturas cristalinas adequadas para o refinamento e conteúdo de material amorfo. O material amorfo parece ser constituído majoritariamente por caulinitas. Os resultados obtidos apresentaram boa reprodutibilidade e os índices GOF e Rwp indicam qualidade de refinamento satisfatória para este tipo de material. Desta forma, o método de Rietveld, apesar de 7 suas pequenas limitações na quantificação do perfil laterito-bauxítico de Juruti-Pará, mostrou-se promissor para a caracterização e quantificação de bauxitas, devido a sua praticidade e rapidez, fatores determinantes para a descoberta de novas reservas.