As crostas lateríticas do domínio Canaã, região de Carajás (PA): micromorfologia, mineralogia e geoquímica

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01-01-2017

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MENEZES, Elaine de Oliveira. As crostas lateríticas do domínio Canaã, região de Carajás (PA): micromorfologia, mineralogia e geoquímica. Orientador: Marcondes Lima da Costa. 2017. 47 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) – Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1581. Acesso em:.
As crostas lateríticas estão bem distribuídas na Amazônia e grande parte de seus minérios são resultantes do processo de lateritização. No Domínio Canaã, região de Carajás, as formações lateríticas estão bem representadas em terrenos rebaixados. Em virtude da importância paleoambiental, iniciou-se este projeto de pesquisa para avaliar como as mudanças paleoclimáticas influenciaram esta área e seu entorno. As amostras de crostas ferruginosas foram coletadas, descritas, fotografadas, preparadas e submetidas a análises por microscopia ótica e eletrônica, DRX, FTIR, análise térmica diferencial (DTA) e termogravimetria (TGA) e análises químicas com o objetivo de caracterizar os aspectos mesoscópicos, microscópicos, mineralógicos e químicos. As crostas são maciças a pouco porosas, e porosas, raramente nodulares, de cor marrom avermelhada a ocre. A hematita, goethita e caulinita são os minerais principais. Ao microscópio óptico a trama compreende plasma criptocristalino hematítico, goethítico e caulinítico que cimentam nódulos, pisólitos e, por vezes, grãos de quartzo fraturados e/ou corroídos. Na maioria das vezes, ocorrem poros de dissolução de grãos de quartzo. As análises químicas confirmam o domínio de SiO2, Al2O3 e Fe2O3. A análise de elementos maiores e menores, elementos-traço e terras raras permitiram identificar crostas derivadas de rochas ácidas, com predomínio de aluminossilicatos, e de rochas intermediárias a básicas. A composição mineralógica e química é compatível à evolução de perfis lateríticos imaturos da Amazônia, formados durante um clima úmido e quente, com alternância entre períodos semiáridos e cobertura de savana no Pleistoceno.

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