Interferômetro de Michelson na abordagem do clube do problema

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01-10-2021

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MACIEL, Luis Eduardo de Carvalho. Interferômetro de Michelson na abordagem do clube do problema. Orientador: Newton Martins Barbosa Neto. 2021. 51 f. Trabalho de Curso ( Licenciatura em Física ) – Faculdade de Física, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em:https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/6999. Acesso em:.
Neste trabalho, inspirado na metodologia de ensino-aprendizagem do Clube do Problema (CP), investigamos o interferômetro de Michelson (IM), tanto teoricamente quanto experimentalmente, e utilizamos o IM para medir o comprimento de onda de uma fonte laser, e o índice de refração de lâminas de microscópio. O Clube do problema é uma iniciativa que se baseia na ideia de aprendizado por projeto ou aprendizado pela resolução de problemas, sendo composto de três etapas gerais: (1) O aluno desde cedo é ensinado a utilizar ferramentas do método científico (coleta de dados, construção dos fundamentos científicos do problema, levantamento de hipóteses, teste das teorias e das hipóteses, etc.) para resolução de problemas de livro; (2) O estudante é encorajado a apresentar suas resoluções para que seja amplamente debatida em grupo. Importante comentar que o problema escolhido pelo estudante é anunciado para os outros participantes para que os mesmos possam ter tempo de fazer suas análises e trazer contribuições para o debate; (3) Um problema é escolhido para ser implementado em laboratório. No estudo de caso abordado, o comprimento de onda da luz foi determinado através da contagem das franjas de interferência (máximos de intensidade), e o índice de refração foi determinado através da rotação do objeto refringente em um dos ramos do interferômetro. Os valores experimentais obtidos estão em bom acordo com medidas realizadas via outros métodos experimentais e dados da literatura, apresentando erros percentuais de 0,85% para o comprimento de onda, 0,9% e 0,2% para as duas medidas de índice de refração. Concluímos que o método do clube do problema aplicado foi efetivo como ferramenta de ensino e aprendizagem de física, proporcionando ao estudante maior autonomia para a solução de problemas teóricos e experimentais. Comprovamos o potencial do IM como ferramenta de estudo de fenômenos ondulatórios e aparato para pesquisa científica. Por fim, acreditamos que o trabalho experimental aqui realizado pode perfeitamente ser inserido dentro das práticas da disciplina de laboratório especial dos cursos Física da Universidade Federal do Pará.

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