Efeito do incremento L-Triptofano e bactéria probiótica autóctone no comportamento agonístico de alevinos de Heros severus

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15-12-2023

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FERREIRA, Jhulie Carolline Sousa. Efeito do incremento L-Triptofano e bactéria probiótica autóctone no comportamento agonístico de alevinos de Heros severus. Orientador: Keber Santos Costa Junior, Coorientador: Carlos Alberto Martins Cordeiro. 2023. 37 f. Trabalho de Curso (Graduação em Engenharia de Pesca) – Faculdade de Engenharia de Pesca. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/6723. Acesso em: .
O comportamento animal é fundamental na viabilidade de um empreendimento aquícola, considerando que, comportamentos agonísticos podem acarretar em mortalidades elevadas na aquicultura ornamental. Pensando nisso, este trabalho objetivou avaliar o comportamento agonístico de alevinos de Heros severus, suplementados com L-triptofano e Enterococcus faecium (probiótico autóctone). O experimento foi realizado com tratamentos C+ (controle positivo, com ração suplementada com meio de cultura MRS Broth), C- (controle negativo, com ração suplementada com meio de diluição do triptofano), T1 (tratamento com suplementação de E. faecium a 108 UFC.g-1 ), T2 (tratamento com suplementação de L-triptofano a 2,5%) e T3 (tratamento com suplementação de E. faecium e L-triptofano). Os peixes foram distribuídos em 10 aquários com divisórias centrais de isopor, realizados com quatro repetições, cada repetição com 5 indivíduos. Realizou-se gravações de vídeo com duração de 15 minutos, durante as manhãs, avaliando comportamento agonísticos dos peixes (batida de cauda/corpo, segurar com a boca, mordida, caça, aproximação, submissão e fuga). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade e posteriormente processados em PERMANOVA, distribuídos e nMDS, com as médias dos 30 dias e semanalmente. O grau de dissimilaridade obtido pela PERMANOVA foi estatisticamente significativo (p=9,9x10-5 ). A distribuição nMDS ao longo do período experimental evidenciou pequena similaridade entre os padrões comportamentais dos tratamentos avaliados, diferindo entre os grupos controle (C+ e C-) e os tratamentos T1, T2 e T3, apresentando menos comportamentos agonísticos e mais comportamentos agonísticos, respectivamente. Avaliando os dados em relação ao tempo (semanal) podemos ver a similaridade dos padrões de comportamentos agonísticos se mantendo, ao longo das semanas, contudo há uma significativa mudança nos vetores explicitando uma drástica mudança de correlação dos padrões individuais de comportamento. A suplementação de E. faecium e L-triptofano nas concentrações de 1x108 e 2,5%, respectivamente, aumentaram a presença de comportamentos agonísticos durante o período experimental.

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