Mulheres que habitam em mim: um olhar sobre o feminino ancestral familiar como fio indutor para experiências de imersão e emersão em dança

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20-10-2023

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ARAÚJO, Thays Amanda Mesquita de. Título: Mulheres que habitam em mim: um olhar sobre o feminino ancestral familiar como fio indutor para experiências de imersão e emersão em dança. Orientadora: Luiza Monteiro e Souza. 2023. 39 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Dança) – Escola de Teatro e Dança, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/6439. Acesso em:.
Este artigo é resultado do trabalho de conclusão de curso organizado conforme a Instrução normativa Nº 01/2023 PROEG/UFPA, que dispõe de forma excepcional e temporária sobre as diretrizes acadêmicas para a normatização e realização das atividades do Trabalho de Curso – TCC, flexibilizando a sua forma de elaboração, de apresentação e de defesa, em virtude das consequências decorrentes da pandemia da COVID-19; no que concerne o Art.4°, parágrafo I que concerne à elaboração de artigo científico. Diante disso, este trabalho apresenta o início de um processo criativo que envolveu escrevivências (Evaristo, 2018) a partir das experiências de imersão e emersão em dança (Souza,2022) intituladas “Tríade de Memórias Ancestrais”, as quais apontaram três desdobramentos, a saber: memórias do benzer com a minha mãe; memórias e brincadeiras da infância nos igarapés e memórias do benzer no terreiro da minha avó. O objetivo da pesquisa foi reafirmar meu corpo afro-indígena, periférico, filha de Yabá, artista, a partir da percepção do poder dos diferentes femininos que compõem minha trajetória ancestral de vida e artística. Logo, o artigo parte das escrevivências como orientação teórico-metodológica usando como Evaristo (2018) e Soares (2017) no que tange à realização das experimentações. Para processos de criação em dança partiu-se da concepção de EIES (experiências de imersão e emersão) fundamentada por Souza (2022). Destacase, ainda, outros referenciais importantes como: Oliveira e Cunha (2022) e Martins (2003). Os resultados da pesquisa revelaram a importância de se reafirmar e dar visibilidade às memórias ancestrais femininas familiares afro-indígenas como fio indutor para processos de criação como campo prático de saberes, expressões e subjetividades de resistência que, também, contribuem em suas epistemes como campo de conhecimento no fazer-pensar em dança.

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