Comportamento do fluxo hídrico subterrâneo na área da bacia hidrográfica da Estrada Nova, Belém-Pará, e sua relação com a ocupação do meio físico

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01-01-2013

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BERINO, Michele de Oliveira. Comportamento do fluxo hídrico subterrâneo na área da bacia hidrográfica da Estrada Nova, Belém-Pará, e sua relação com a ocupação do meio físico. Orientador: Milton Antônio da Silva Matta. 2013. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2443. Acesso em:.
A Bacia Hidrográfica da Estrada Nova (BHEM) abrange 8 bairros da cidade de Belém com uma extensão territorial de 9,54 km². Foi realizado o mapeamento dos fluxos hídricos subterrâneos do sistema hidrogeológico superior, no sentido de analisar suas relações com a ocupação do meio físico. Os diversos condicionantes geoambientais são clima, precipitação pluviométrica, hidrografia, vegetação, geomorfologia, geologia, pedologia e hidrogeologia. O processo de ocupação se deu de forma desordenada, caracterizado por casas construídas nas margens de igarapés sem tratamento de esgoto, vários postos de gasolina, lavas jatos, escolas, hospitais, cemitérios e feiras. É apresentado um apanhado à cerca do ciclo hidrológico, bacias hidrográficas, aquíferos, águas subterrâneas e superficiais e fluxos hídricos subterrâneos. Foi selecionado um conjunto de vinte e seis poços, onde vinte e cinco são tubulares e um é amazonas que compuseram o arquivo de dados. Confeccionou-se um mapa de fluxo hídrico subterrâneo que revelou a existência de duas áreas de descarga e uma de recarga, o mapa foi plotado sobre uma base cartográfica da área, com seus diversos elementos da ocupação urbana onde se identificou a presença de dois cemitérios, o Santa Isabel e da Soledade mais uma concentração de postos de combustível que constitui uma importante fonte potencial de contaminação e densa aglomeração populacional, o que torna esse setor da área bastante vulnerável ambientalmente. As áreas de recargas devem ser protegidas ambientalmente, evitando os processos de ocupação urbana e impermeabilização do solo com a consequente falta de infiltração das águas pluviais e não abastecimento do aquífero.

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