Currículo e educação do campo na escola Professor Basílio de Carvalho: uma análise a partir da ótica docente

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01-01-2018

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QUARESMA, Rafael de Jesus Corrêa. Currículo e Educação do Campo na escola Professor Basílio de Carvalho: uma análise a partir da ótica docente. Orientadora: Mara Rita Duarte de Oliveira. 2018. 64 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Educação do Campo – Habilitação em Ciências Naturais) – Faculdade de Formação e Desenvolvimento do Campo, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1156. Acesso em:.
As políticas públicas educacionais voltadas para o campo se estruturam a partir de duas determinações, uma que segue os moldes do sistema capitalista e outra que busca o seguimento da ótica urbana, porque é considerada mais desenvolvida, contudo, é evidente que o ensino urbano segue uma lógica que não é a mesma da educação do campo, seguindo os aspectos da padronização curricular, por outro lado, a educação do campo visa um modelo de ensino que dialogue com a realidade dos educandos. O objetivo geral dessa pesquisa compreende a investigar as principais dificuldades que interferem em relacionar os saberes ocultos dos alunos do campo com os conteúdos escolares. A metodologia utilizada neste estudo é um estudo de caso, acometido previamente por pesquisa bibliográfica, apoiando-se em uma abordagem qualitativa, essa etapa foi realizada com professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Basílio de Carvalho - Abaetetuba/PA. Nesse estudo, leva - se em consideração que a aproximação do cotidiano escolar com a realidade social do educando resulta na formação integral do estudante, respeitando toda a dimensão que envolve o campo, sendo base de um currículo plural e inovador, alicerçado a uma educação democrática. Portanto, a partir das análises foi possível identificar que os maiores desafios da educação do campo, perpassam pela formação dos professores, o currículo fragmentado ou inexistente, além do acesso fácil ao ensino, o desinteresse pela pesquisa, e a falta de um vínculo próprio e engajamento.

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