A gestão educacional no Plano de Ações Articuladas – PAR (2007-2011): um “estado da arte”

O presente trabalho tem como objetivo analisar as produções cientificas e acadêmicas publicadas no período de 2007-2017, contidas nas revistas eletrônicas de circulação nacional como a RBPAE – Revista Brasileira de Política e Administração da Educação e a Revista “Educação em Questão”, tendo como enfoque a dimensão gestão educacional do Plano de Ações Articuladas-PAR, realizando a pesquisa por meio do método de investigação bibliográfico, denominado “estado da arte”. Na busca das produções e suas análises utilizamos as categorias gerencialismo, teoria do capital humano e autonomia/participação. Para contextualizar a temática, fazemos inicialmente uma abordagem sobre o tripé educação-neoliberalismo e capital humano, em seguida enfatizamos o PAR (2007-2011) enquanto ferramenta de planejamento da política educacional e instrumento articulador entre os entes federados (Municípios, Estados e União). Como um dos achados da pesquisa se evidencia a inviabilidade do PAR como instrumento de consolidação do regime de colaboração entre os entes federados, acarretando na fragilização da autonomia dos municípios e no distanciamento da democratização na gestão educacional e elaborado em meio a um conjunto de políticas neoliberais coloca-se como uma ferramenta que reforça o ideário de formação articulado à teoria do capital humano e ao modelo de gestão gerencialista.