Políticas de ações afirmativas e permanência quilombola de estudantes do Campus Universitário de Bragança da Universidade Federal do Pará

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

09-10-2025

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RIBEIRO, Gizele da Costa. Políticas de ações afirmativas e permanência quilombola de estudantes do Campus Universitário de Bragança da Universidade Federal do Pará. Orientadora: Ana Paula Vieira e Souza; Coorientadora: Simone Bittencourt Braga. 2025. 39 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8845. Acesso em: .
O Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia é resultado da pesquisa sobre as ações afirmativas e a permanência de estudantes quilombolas no Campus Universitário de Bragança da Universidade Federal do Pará. O objetivo principal foi analisar, a partir das experiências de discentes quilombolas, de que forma as políticas contribuíram para a permanência nos cursos de graduação, considerando os desafios e possibilidades enfrentados ao longo da trajetória acadêmica, na perspectiva da Pedagogia inclusiva e da equidade racial. O método utilizado constituiu na abordagem qualitativa, fundamentada na revisão bibliográfica e nas entrevistas semiestruturadas aplicadas a estudantes quilombolas dos cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Naturais. Essa pesquisa é relevante conforme amplia discussões da temática sobre a Pedagogia inclusiva e as ações afirmativas, apresentando as especificidades do contexto amazônico e da realidade do Campus universitário de Bragança, além de contribuir para a democratização do Ensino Superior e a promoção da equidade racial. Os resultados da pesquisa apontam que os estudantes quilombolas percebem o ingresso na Universidade Federal do Pará como uma conquista pessoal e coletiva, mas enfrentam múltiplos desafios como barreiras econômicas, deslocamento geográfico, defasagens na formação básica, exigências acadêmicas da universidade, responsabilidades familiares, gênero e maternidade, fatores que interferem diretamente na adaptação ao ensino superior e no risco de evasão. Conclui-se que a efetiva democratização do ensino superior exige uma articulação entre políticas de acesso, assistência estudantil e estratégias pedagógicas inclusivas, que considerem as desigualdades históricas e as demandas específicas dos quilombolas.

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Disponível na internet via Sagitta