Uso do código de barras de DNA para verificar a autenticidade da rotulagem de filés in natura de dourada (brachyplatystoma rousseauxi, castelnau, 1855) comercializados em supermercado e na feira municipal de Breves - PA

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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

25-01-2018

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GALIZA, Rayrisson Luis da Conceição. Uso do código de barras de DNA para verificar a autenticidade da rotulagem de filés in natura de dourada (brachyplatystoma rousseauxi, castelnau, 1855) comercializados em supermercado e na feira municipal de Breves - PA. Orientador: João Bráullio de Luna Sales. 2018. 27 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais) – Faculdade de Ciências Naturais, Campus Universitário de Breves, Universidade Federal do Pará, Breves, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8473. Acesso em: .
Brachyplatystoma rousseauxii, é uma espécie da família Pimelodidae, popularmente conhecida como dourada, onde a mesma apresenta uma elevada importância comercial para região amazônica brasileira. Recentemente, com a abertura da exploração comercial desta espécie, e principalmente a modernização das formas de comercialização, como a filetagem, tem gerado duvidas junto aos consumidores sobre possíveis substituições de espécies de elevado valor comercial, por outras de menor valor, o que acarreta fraude comercial. O presente estudo, através da ferramenta de DNA de código de barras, investigou amostras de peixe comercializadas como “dourada” no município de Breves (feira livre e supermercado) bem como amostras provenientes de outros municípios para inferir se B. rousseauxii é alvo de substituições comerciais. 54 amostras foram utilizadas no presente estudo, tendo uma porção do gene citocromo oxidase subunidade I (COI) amplificado para cada espécime. Os resultados apontam que a ferramenta de DNA foi efetiva em identificar 100% dos indivíduos utilizados no presente estudo, indicando que apenas duas amostras não correspondiam geneticamente a B. rousseauxii, mas sim a B. capapretum que possui a mesma distribuição de B. rousseauxii embora, com características morfológica bem distintas. Todos os indivíduos coletados em supermercado e identificados como “dourada” foram geneticamente idênticos a B. rousseauxii. Os resultados aqui obtidos reforçam a necessidade da implementação de metodologias de identificação de pescado adicionais, as quais possam garantir aos consumidores a validade das espécies que os mesmos desejam consumir.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibibreves@ufpa.br