Comunidades de práticas: da informalidade do saber matemático no cultivo do Passiflora Edulis ao saber matemático formal escolar

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30-11-2022

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ARAÚJO, Danillo Nascimento. Comunidades de práticas: da informalidade do saber matemático no cultivo do Passiflora Edulis ao saber matemático formal escolar. 2022. Trabalho de Curso (Licenciatura em Matemática) – Faculdade de Matemática, Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6247. Acesso em:.
O presente Trabalho de Curso (TCC) é resultado de uma pesquisa que teve como objetivo identificar os conhecimentos matemáticos usados nas práticas informais de produtores no cultivo do maracujá, na perspectiva de aproximar esses conhecimentos ao conhecimento formal escolar no processo de ensino e aprendizagem da Matemática. A pesquisa caracteriza-se, quanto a sua abordagem, como qualitativa; quanto aos objetivos, é de caráter exploratório, e como esta foi realizada em uma comunidade específica, aponta para a modalidade de Estudo de Caso. Participaram como nossos colaboradores dois produtores aqui identificados como seu Júlio e seu Nicolas, que são moradores da comunidade São Pedro do Caratateua localizada no município de Aurora do Pará/PA e produtores do cultivo do Maracujá. A pesquisa está fundamentada em estudos bibliográficos que discutem a temática, especialmente o que se refere ao Programa Etnomatemática, que serviu de embasamento para investigar os conhecimentos matemáticos dos produtores, bem como, relacioná-los com os conhecimentos matemáticos escolares. Para obter as informações, inicialmente realizamos a observação in loco, para conhecer de que forma o processo de cultivo do Maracujá é desenvolvido pelos produtores. E para consolidar a observação, realizamos entrevistas com os dois produtores de Maracujá já informados. Os resultados apontam que mesmo que estes agricultores não tenham conhecimentos formais da matemática por não terem frequentado os bancos escolares, detém um conhecimentos próprio, produzidos a partir das necessidades surgidas e adquiridos nas experiências vivenciadas ao longo da vida. Estes conhecimentos e/ou saberes, são repassados de pai para filho, o que garante a continuidade do saber desenvolvido pelo grupo social investigado. Portanto podemos inferir que nosso objetivo de fazer a aproximação desse conhecimento matemático informal ao conhecimento matemático escolar, pressupõe mudanças consideráveis no tocante ao ensino e a aprendizagem de conteúdos matemáticos.

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Disponível via internet no e-mail: bibufpacastanhal@gmail.com