Dislexia: um olhar neuropedagógico na educação infantil

O presente artigo faz uma reflexão sobre a importância da neuroeducação para a prática pedagógica do educador. O objetivo é mostrar que os estudos acerca do funcionamento do cérebro desenvolvidos pela neurociência têm contribuído de forma significativa para um olhar neuropedagógico do profissional da educação infantil que trabalha com alunos e alunas disléxicos/as nas escolas públicas. Para tal, foi realizada uma pesquisa do tipo bibliográfica através do levantamento de textos sobre o tema em estudo e análise dos conceitos. Dentre os referenciais teóricos tem-se com principais: Consenza e Guerra (2011); Guerra (2011); Lima (2011); Pantano e Zorzi (2009); Silva e Morino (2012); Teles (2004): a partir das concepções dos autores foram obtidas consideráveis informações que permitiram a compreensão da relação entre neurociência e educação, o que reafirma a necessidade do professor no século XXI ter um olhar neuropedagógico ao lidar com crianças disléxicas. Conclui-se apresentando algumas sugestões no sentido de ampliar o estudo da neuroeducação nos cursos de formação de professores, para que isso se traduza em novas propostas metodológicas de maneira a facilitar o processo de inclusão da aprendizagem de alunos e alunas com dislexia.