Efeito da orientação alimentar sobre o perfil nutricional em pessoas vivendo com Aids

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01-01-2021

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FERNANDES, Jessica Figueira Lima. Efeito da orientação alimentar sobre o perfil nutricional em pessoas vivendo com Aids. Orientadora: Vanessa Vieira Lourenço-Costa. 2021. 63 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5244. Acesso em:.
O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) se espalha através de fluidos corporais e ataca o sistema imunológico, células específicas conhecidas como linfócitos T CD4+. Com o ataque frequente, as células de defesa passam a funcionar com menor eficiência até serem destruídas. Com o organismo fraco e a baixa imunidade, ocorre o aparecimento de doenças oportunistas, levando ao estágio mais avançado da doença, a AIDS. Estatísticas globais mostram que, até o fim de 2019, havia mais de 38 milhões de pessoas no mundo vivendo com HIV, com incidência de 1,7 milhão. A terapia antirretroviral de alta potência foi introduzida na década de 1990, tem o objetivo retardar o avanço da imunodeficiência e/ou restaurar a imunidade da pessoa infectada. Independente do estágio da doença na qual se encontram, pessoas vivendo com HIV estão em risco nutricional. Logo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a intervenção nutricional participe de todos os programas de controle e tratamento para a melhora da adesão e efetividade da terapia antirretroviral, pois contribui na diminuição de infecções oportunistas, ajuda a manter o sistema de defesa do organismo, conferindo uma boa qualidade de vida ao indivíduo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da orientação alimentar sob o perfil nutricional em pessoas que vivem com aids. Consiste em um estudo de intervenção realizado em um hospital universitário na cidade de Belém-­Pa, onde foram avaliados 25 pacientes que vivem com aids em uso da terapia antirretroviral. A coleta de dados foi realizada em 2 fases. A fase 1 se deu pela caracterização do perfil clínico nutricional onde os pacientes foram submetidos à avaliação antropométrica e aplicados inquéritos sociodemográficos e comportamentais, logo após foi realizada a intervenção nutricional através de orientação nutricional baseada no Guia alimentar para a população brasileira. A fase 2 consistiu na reavaliação desses pacientes 3 meses depois. Resultou-­se na diminuição de apenas uma variável (IMC), um importante instrumento para classificar estado nutricional. Faz-­se necessário aplicar outras intervenções mais efetivas, como um plano alimentar individualizado, além de outros instrumentos de orientação, para que, assim, haja mudança mais expressiva nas variáveis.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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