Caracterização de fitoterápicos e plantas medicinais consumidos por pacientes oncológicos assistidos em um hospital escola

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01-01-2019

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SOUSA, Larissa Beatriz Vasconcelos. Caracterização de fitoterápicos e plantas medicinais consumidos por pacientes oncológicos assistidos em um hospital escola. Orientador: Fernando Vinícius Faros Reis. 2019. 55 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5146. Acesso em:.
Introdução: O uso de plantas medicinais é uma prática terapêutica denominada de fitoterapia que está inserida na área da saúde. A comunidade de pacientes oncológicos vem demonstrando um aumento na procura por tratamentos alternativos não apenas para a cura de sintomas e da neoplasia, como também para seu bem­-estar geral. Entretanto o uso das plantas medicinais pode apresentar um risco devido as interações ainda não totalmente conhecidas com a terapia antineoplásica convencional. Objetivos: Caracterizar o consumo de plantas medicinais e fitoterápicos em pacientes oncológicos assistidos pelo Hospital Universitário João de Barros Barretos (HUJBB) em Belém-­PA. Metodologia: Estudo descritivo, observacional, do tipo seccional e quantitativo. A coleta de dados foi realizada durante o período de abril a maio de 2019 na Unidade de Pronto Atendimento Oncológico do Hospital localizado em Belém, Pará, Brasil. Foi utilizado um questionário adaptado de Vieira (2008), com a citação de até 4 plantas medicinais/fitoterápicos. Resultados: Um total de 31 pacientes foram entrevistados, dos quais 58,06% eram do sexo feminino. Foram consumidas 54 plantas de 19 espécies distintas, sendo que as de maior número amostral foram a Pimpinella anisum (14,8%), Annona muricata (14,8%), Melissa officinalis (12,96%) e Peumus boldus (9,25%). Aproximadamente 58% dos pacientes acreditam na capacidade das plantas medicinais para auxiliar no tratamento oncológico. Os principais motivos de uso foram o alívio de sintomas gástricos (35,18%) e função antineoplásica (24,07%). Setenta e quatro porcento dos pacientes relataram uma melhora no seu estado conforme as expectativas sobre a razão de uso das plantas medicinais. Conclusão: Através desse estudo foi possível concluir que há uma alta prevalência de fatores de riscos, tais como a renda familiar e escolaridade, capazes de interferir na qualidade de vida dos pacientes. A prevalência encontrada das razões de uso para o tratamento de sintomas gastrointestinais e função antineoplásico demonstra-­se como uma maneira para conhecer este público conforme seus interesses. Em razão dos resultados apresentarem valores dispersos das plantas medicinais e fitoterápicos consumidos, há a necessidade do desenvolvimento de outras investigações no intuito de identificar o verdadeiro papel da fitoterapia na saúde dos pacientes oncológicos.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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