Adesão às consultas nutricionais e o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em obesos atendidos em um hospital universitário

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2019

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

MORAES, Flavia Dayane Araújo. Adesão às consultas nutricionais e o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em obesos atendidos em um hospital universitário. Orientadora: Rosilene Costa Reis. 2019. 33 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5141. Acesso em:.
Introdução: A intervenção nutricional indicada no tratamento de obesidade é baseada na introdução de novos hábitos alimentares, ato que necessita tempo, perseverança e paciência que podem representar uma barreira à adesão ao tratamento nutricional. A sociedade comumente relaciona o ganho de peso à um status de enfermidade, este pensamento leva à métodos inadequados do controle de peso e comportamentos alimentares indesejáveis. Objetivo: Investigar a relação entre a adesão às consultas nutricionais e o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em pessoas obesas. Metodologia: Estudo quantitativo realizado em um hospital universitário de Belém­-PA. Para a caracterização do risco de desenvolvimento de transtornos alimentares foi utilizado o Inventário de Transtornos Alimentares 3, questionário autoaplicável que avalia atitudes, emoções e comportamentos por meio de 3 escalas específicas resultando na classificação de risco: baixo, moderado e elevado. A avaliação de adesão às consultas nutricionais foi classificada como: adesão, dificuldade de adesão, desistência e não adesão de acordo com a presença nas consultas e adequação ao planejamento alimentar proposto. Os dados foram tabulados e analisados no software Excel (Microsoft Office 2016). Resultados: A amostra foi composta por 17 pacientes (mulheres=70,59%; homens=29,41%), média de idade de 39 (±12,9) anos, IMC de 41,52 (±7,6) Kg/m². As maiores pontuações para as escalas de desejo de emagrecer (p=0.024) e bulimia (p=0.017) foram para as mulheres. Os pacientes se enquadraram em dificuldade de adesão (17,65%) e desistência (64,29%). Conclusão: Embora tenha-­se encontrado um risco moderado para as mulheres e elevado para os homens em relação aos transtornos alimentares nos pacientes avaliados, observa­-se que não há significância estatística entre as variáveis estudadas.

Fonte

Fonte URI

Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

Aparece na Coleção