A relação do excesso de peso com o consumo alimentar e os níveis de serotonina

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01-01-2018

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VIEIRA, Brenda Ludmilla Braga. A relação do excesso de peso com o consumo alimentar e os níveis de serotonina. 2018. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5069. Acesso em:.
Objetivo: Avaliar a relação do excesso de peso com o consumo alimentar e os níveis de serotonina. Metodologia: Estudo do tipo descritivo, retrospectivo, realizado de setembro de 2017 a julho de 2018, com dados de 18 prontuários de pacientes do Centro de Referência em Obesidade, de ambos os sexos e com idades entre 24 a 60 anos. Foram aceitos, para este estudo, pacientes diagnosticados com sobrepeso (IMC 25,0 – 29,9 kg/m²) e obesidade (IMC > 30 kg/m²), segundo a OMS (1997), com dados de Recordatório de 24 horas (R24h) e o resultado do exame de serotonina realizado no período de julho a agosto de 2016, considerando os níveis de normalidade de 30 a 200 ng/dL. Para análise do Recordatório 24 horas, foi utilizado o Software DietSmart versão 8.5.1, onde foram obtidos os valores de energia, macronutrientes e aminoácidos neutros. Resultados: Dos 18 prontuários: 8 (44,4%) foram de pacientes do sexo feminino e 10 (55,6%) do sexo masculino. Do total: 2 (11,1%) pacientes apresentaram sobrepeso, 4 (22,3%) obesidade grau I, 6 (33,3%) obesidade grau II e 6 (33,3%) obesidade grau III. A avaliação dos níveis de serotonina sanguíneo, mostrou resultados dentro da normalidade (30­200 ng/dL), no entanto, os níveis tentem a aumentar com o aumento do grau de obesidade dos pacientes: nos obesos grau I (76,33±26,48), grau II (105,78±47,16) e no grau III (118,68±63,47) e apresentou maior nível em pacientes com sobrepeso (183,93±12,06), levando em consideração que esse resultado é de apenas dois pacientes, portanto, um dado que deve ser melhor investigado. O consumo médio de proteína (128,3±62,7), lipídeo (83,6±60,5) e energia (2156,0±779,9) foi maior em pacientes com obesidade grau I e carboidrato (234,0±192,5) maior com obesidade grau II. O consumo médio de valina (2459,2±1622,3), isoleucina (2386,4±1722,6), fenilalanina (1967,7±1456,2), leucina (3614,1±2496,2) e triptofano (647,4±284,6) apresentaram maiores em pacientes com obesidade grau I e tirosina (764,4±0) com obesidade grau III. Conclusão: Foi observado que os níveis de serotonina aumentam conforme aumenta os graus de obesidade e que o consumo médio de macronutrientes (proteína e lipídeo), energia e aminoácidos (valina, isoleucina, fenilalanina, leucina e triptofano) se apresentam maiores em pacientes com obesidade grau I. Ao analisar aos níveis de serotonina com obesidade grau I, observa-­se que estes participantes se encontram como o mais baixo nível de serotonina, justificando que após refeições ricas em proteína e baixas em carboidrato estes aminoácidos competem com o triptofano para cruzar a barreira hematoencefálica e devido a isso, menor disponibilidade de triptofano, assim, diminuição da produção de serotonina. Logo, podemos constatar que a dieta possui relação com os níveis de serotonina sérico destes participantes.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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