Conflito socioambiental no assentamento do rio Guajará de Beja afetado pela construção do terminal de uso privado – TUP no município de Abaetetuba-PA

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17-06-2021

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BAIA, Eliana Silva. Conflito socioambiental no assentamento do rio Guajará de Beja afetado pela construção do terminal de uso privado – TUP no município de Abaetetuba-PA. Orientadora: Eliana Teles Rodrigues. 2021. 49 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Educação do Campo – Habilitação em Sociologia e História) – Faculdade de Formação e Desenvolvimento do Campo, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5048. Acesso em:.
Este trabalho aborda o conflito socioambiental envolvendo ribeirinhos do Projeto de Assentamento Agroextrativista rio Guajará de Beja, afetados pela construção de um Terminal de Uso Privado (TUP). Assim tem como objetivo analisar o conflito socioambiental e as alterações que a chegada do empreendimento provocou na comunidade rio Guajará de Beja. A pesquisa de natureza qualitativa, combinou o método etnográfico com revisão da literatura sobre a temática. Os instrumentos de coletas de dados foram observação e entrevistas semiestruturadas, realizadas junto aos moradores, entre os quais estão pescadores, lideranças comunitárias e estudantes do Ensino Médio da Escola Raimundo Sarges da Rocha, no período em que as aulas ainda estavam sendo realizadas presencialmente, antes da pandemia da Covid19 e ainda representantes da empresa. Os resultados apontam a natureza e o delineamento do conflito, por meio do qual se destacam os interesses da empresa, a atuação da ONG FASE e a desagregação comunitária que coloca os moradores no centro da disputa. De um lado, uma parcela de moradores seduzidos pelo discurso de progresso e desenvolvimento social, evocados pelos representantes do empreendimento, defendem a instalação do TUP; de outro, estão os moradores contrários ao empreendimento, principalmente os pescadores artesanais, pois temem a perda de seu território, lugar da vida e onde desenvolvem seus trabalhos, o que os leva à mobilização em defesa de seus direitos territoriais. Os dados ainda revelam que a comunidade já enfrenta problemas relacionados aos danos ambientais provenientes do complexo industrial e portuário de Barcarena, assim como do TUP, que se encontra em fase de implantação. O trabalho ainda aponta a necessidade de percepção dos ribeirinhos e demais comunitários envolvidos, para uma maior reação aos efeitos decorrentes desse tipo de empreendimento.

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