Etnomanejo de açaizal nativo como ferramenta de organização da comercialização de produção do açai, na comunidade extrativista Bom Jesus, Resex Mapuá, Breves, Pará

O presente trabalho realizado na comunidade Bom Jesus do arquipélago paraense do Marajó tem como perspectiva traçar um plano de ação comunitário que estabeleça estratégias voltadas para o extrativismo do açaí, com base na ideia de etnodesenvolvimento. As várias vertentes que englobam os desafios que caracterizam a realidade dos povos ribeirinhos, evidenciam-se e dão “matéria prima” suficiente, além de dimensionar o quão grande é a demanda, bem como a necessidade de se tratar de um assunto ainda pouco evidenciado na literatura, de quem está inserido ao meio e que vive diariamente as agruras de não se ter políticas eficazes que propiciem aos habitantes, condições para produzir e escoar o que se colhe. Dentro dessa problemática estão inseridas inúmeras prerrogativas, quais serão evidenciadas ao longo desse trabalho, bem como possíveis soluções que contribuirão para um desenvolvimento sustentável com qualidade via práticas de manejo dos açaizais.