Brasileirismos na colocação de pronomes clíticos (1908): a língua nacional

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07-10-2021

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COSTA, Andréia Feio da. Brasileiros na colocação de pronomes clíticos (1908): a língua nacional. Orientadora: Raimunda Dias Duarte. 2021. 51 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências da Linguagem, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3735. Acesso em:.
Este trabalho tem como objetivo geral analisar o fenômeno da colocação de pronomes clíticos na obra Brasileirismos de colocação de pronomes – Resposta ao Sr. Candido de Figueiredo (1908), de Paulino de Brito, no contexto da língua nacional. Como objetivos específicos, busca-se: fazer um estudo sobre a vida de Paulino de Brito e sua importância para educação no Brasil/Pará; compreender os contextos histórico e linguístico de Brasileirismos; entender o fenômeno da colocação de pronomes clíticos sob os aspectos descritivos e prescritivos e analisar, sob os aspectos gramatical e linguístico, o fenômeno da colocação de pronomes clíticos na forma de falar brasileira na obra Brasileirismos. Como embasamento desta pesquisa, utilizam-se as concepções de Duarte (2018, 2021), Orlandi (2001, 2002), Said Ali (2008/1908), Bechara (2009) e Bagno (2009, 2012). Para o desenvolvimento do trabalho, foram realizadas pesquisas bibliográfica e documental. O fenômeno da colocação de pronomes clíticos no Brasil envolve uma discussão histórica. No Pará, Paulino de Brito levanta vários questionamentos sobre o tema no início do século XX. Essa discussão atravessou o século XXI como um tema muito polêmico a respeito das formas do falar brasileiro. As análises empreendidas nesta pesquisa atestam que a colocação de próclise em início de enunciado é recorrente no português do Brasil, tanto na sua forma oral, quanto na sua forma escrita. Portanto, é uma forma legítima do português brasileiro, o que daria ganho de causa para os argumentos de Paulino Brito, sendo justamente este modo de historicização a respeito dos clíticos no PB, inclusive, em sua abordagem nos estudos linguísticos contemporâneos.

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