Mudanças climáticas nas redes sociais: um estudo sobre a importância do twitter na dinâmica dos impactos antrópicos na Amazônia.

Os meios de comunicação são cruciais para a disseminação de informações sobre as mudanças climáticas. Contudo, a natureza da cobertura varia, sendo uma alternativa a disseminação e uso de informações em redes sociais. O presente artigo aborda a plataforma social Twitter e o compartilhamento de conteúdo gerados sobre mudanças climáticas na Amazônia. A identificação das interações nas redes sociais baseou-se nos últimos anos entre 2015 a 2017 através de trends topics e hashtags compartilhadas pelos perfis do Twitter. A elaboração das matrizes, redes e grafos foram desenvolvidas no software Gephi utilizando o algoritmo Force Atlas e Louvain. Os resultados demonstram que a maioria dos perfis interagem em uma esfera global de compartilhamento de informações voltadas para mudanças climáticas destacando a Amazônia por sua biodiversidade e degradação ambiental. Grandes veículos de comunicação estão cada vez presentes nas discussões dos impactos climáticos e viabilizam um processo de veiculação em grande massa com base em entrevistas, depoimentos, artigos e relatórios científicos da ação desenfreada do homem ao meio ambiente. Além disso, o compartilhamento de informações costuma priorizar em mensagens palavras que são descritos como fatores que alteram o clima como a Pecuária (28%), Agricultura (22%), Gases de Efeito Estufa (15%) e em menor escala pela variabilidade natural do clima (6%). No geral, as discussões nas mídias digitais sobre mudanças climáticas ocorrem frequentemente em um ambiente que estabelece um campo de comunicação ativo de comunicação científica entre os usuários da plataforma Twitter.