Navegando por Assunto "Sedimentologia"
Agora exibindo 1 - 18 de 18
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise multitemporal da variação da linha de costa em praias do município de Marapanim, Nordeste do Pará(2018-01-25) BAÍA, Lohan Barbosa; ROSÁRIO, Renan Peixoto; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850As mudanças morfológicas em linhas de costas resultam, principalmente, de variações no nível do mar por fenômenos astronômicos, tectônicos, climáticos e meteoceanográficos. Estes fenômenos naturais, relacionados com problemas costeiros no litoral, pode resultar em regiões litorâneas afetadas por processos erosivos e acrecionais. A análise de variações nas linhas de costa através de imagens multitemporais de determinada área de estudo, permite a identificação destes processos, em uma escala evolutiva. O objetivo desse trabalho foi verificar e avaliar as mudanças na linha de costa do município de Marapanim entre os anos de 1988 a 2016 nas praias de Santa Maria, Marudá e Crispim por meio de imagens do satélite Landsat. Para a realização deste trabalho foram digitalizadas as linhas de costa nos referentes anos, e utilizado uma extensão do software ArcGis que realiza cálculos estatísticos (Digital Shoreline Analysis System – DSAS) a partir de transectos elaborados originalmente de uma linha de base (baseline), disponibilizando como produtos dados de amplitude espacial e taxa de variação anual do posicionamento da linha de costa. Os resultados indicaram que a praia de Santa Maria está em estado de equilíbrio sedimentar, apresentando valores extremos de acreção, variando de 3,89 a -1,23 m/ano; a praia de Marudá está em acreção apresentando valores extremos variando de 8,87 a -1,61 m/ano; e a praia de Crispim também se encontra em processo de acreção apresentando valores extremos variando de 40,91 a -9,82 m/ano, mas com a taxa de acreção diminuindo. Fenômenos climáticos, físicos e impactos antrópicos possam ter sido os responsáveis pela diminuição da taxa de variação da linha de costa em determinados períodos de tempo e setores. As informações obtidas são de grande valia para o estudo da região litorânea no município e, induzem a uma continuação dessa pesquisa, com mais parâmetros (vento, pluviosidade, corrente, temperatura) a serem estudados para haver um incremento no levantamento de dados, visando estudos futuros para haver a possível previsão da dinâmica de variação da linha de costa, viabilizando a importância social e ambiental do estudo gerado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise multitemporal e distribuição de sedimentos, Ilha de Colares (Pará)(2011) SANTOS, Ruth Ely Silva Pinheiro dos; SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; http://lattes.cnpq.br/9671710605343277Este trabalho é resultado do Programa Integrado de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (PROINT 2008-2009), da Faculdade de Oceanografia (UFPA). O município de Colares localiza-se no nordeste paraense e é banhado pelo rio Pará. A razão para a realização desse trabalho foi caracterizar os sedimentos da adjacência ocidental da ilha e análise temporal (1984-2006) da linha de contorno da mesma. A etapa de campo foi realizada nos dias 06 a 10/12/08 na época de estiagem do rio Pará. Com o apoio do catamarã Spartakus, pode-se realizar a coleta de sedimentos por draga Van Veen e o registro das coordenadas em GPS Garmin. A malha amostral foi composta por 20 pontos. Os shapes foram criados a partir de imagens, EarthSat e Google Earth Pro, TM de 25/05/2010, datum WGS84 e georreferenciada em software Arcgis 9.3. A concentração de matéria orgânica variou entre 0,5 e 7,5%, com média de 4,8%. O percentual médio de cada classe textural refletiu que 51,41% do total de amostras são compostas por areia, 42,14% por silte e 6,44% pela fração argila. De acordo com a classificação de Shepard (1954), o sedimento da Ilha de Colares foi classificado como areia síltica a qual representou 50% das amostras e como silte arenoso 40%, sendo que 5% representaram ser areia e os outros 5% restantes de silte. As linhas de contorno da área de estudo, permitiram a identificação de transformações que aconteceram na linha de costa do município, ao longo dos 26 anos (1984-2006).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização hidrodinâmica, morfológica e sedimentológica do furo do rio maguari (Belém-Pará)(2010-12-20) COSTA, Maurício da Silva da; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471O furo do rio Maguari, localizado mais ao norte do município de Belém, é um sistema fluvial influenciado pela maré e talvez originado através de uma falha tectônica, exemplificada pela sua forma (NW-SE), e também reflete tanto as influências do rio Pará como das baías de Santo Antônio e do Guajará. Os trabalhos de campos foram realizados nos dias 13/07, 09/09 e 27/11 de 2010 entre o período seco e o início do chuvoso, para caracterização dos processos hidrológicos/hidrodinâmicos, morfológicos e sedimentológicos, como o auxílio de um pequeno barco, uma sonda Condutctivity-Temperature-and-Depth (CTD), um amostrador de fundo, uma ecossonda, um correntômetro e dados online do INMET. O clima apresentou-se de forma anormal, próximo da normal climatológica, com índices de pluviosidade acima da média, sendo resquícios da atuação do El Niño e ao início da La Niña. A corrente seguiu a orientação do furo e apresentando variações de direção e intensidade de acordo com as oscilações da maré e a morfologia do canal. O vento apresentou-se inversamente proporcional a corrente, sendo mais intensos na parte da tarde, causado principalmente pelos movimentos das massas de ar. O furo do rio Maguari se mostra do tipo dominado por maré é também classificamos como sendo de mesomaré. A salinidade no furo do rio Maguari mostrou um padrão anormal, com as maiores salinidades na vazante, e tendo no geral que a maioria dos perfis apresentando homogeneidade com salinidades muitos baixas devido ao grande volume de chuva nos meses anteriores. De acordo com a estratificação da salinidade se mostrou praticamente homogênea ao longo da coluna d’água, podendo ser classificado como Bem Misturado. A temperatura da água apresentou variação mínima tanto espacial quanto temporal, mostrando ausência de estratificação. O furo do rio Maguari surgiu possivelmente em decorrência de uma falha, necessitando de dados geofísicos para sua comprovação, caracterizado por um canal expressivo e exibindo um desnível topográfico suave existente entre sua porção de jusante a montante. E segundo as análises de sedimentos do furo do rio Maguari classificam-se como silte e silte arenoso, com uma planície lamosa extensa e uma hidrodinâmica de alta a muito alta.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização sedimentar de fundo do baixo curso do rio araguari, Estado do Amapá, entre o igarapé santana e a área próxima a foz(2011-02-09) SOUZA, Jefferson Robson araújo de; SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; http://lattes.cnpq.br/9671710605343277O estuário do rio Araguari é um sistema dominado por marés que alcançam cerca de 5 metros de altura em sua foz, e que adentram o estuário seguindo por seus segmentos meandrantes, constituindo o mais expressivo sistema de drenagem do estado do Amapá em extensão, largura e volume de água, tendo seu baixo curso limitado a sul pelo rio Amazonas e a norte pela Região dos Lagos do Amapá. Para a caracterização sedimentar de fundo do baixo curso do rio Araguari foram analisadas sub-amostras dos sedimentos coletados durante a segunda expedição realizada pela equipe do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá – IEPA à Reserva Biológica do Lago Piratuba em novembro de 2005. Nos 17 perfis traçados em linhas transversais ao curso do rio com eqüidistância de 5 Km foram coletadas, através de um amostrador do tipo Petersen, 70 amostras de sedimento com peso aproximado de 1 Kg, que após o trabalho realizado em laboratório pôde-se inferir que a partir da classificação pela média do tamanho dos grãos a área estudada apresenta a sua constituição sedimentar representada basicamente por sedimentos pelíticos e que de acordo com a classificação do sedimento analisado a partir de Folk & Ward, foram obtidas três subclasses texturais que são representadas por silte médio, silte fino e argila grossa. Estes resultados foram essenciais para a confecção da carta de distribuição de sedimentos do rio Araguari, no trecho compreendido entre o Igarapé Santana e a área proximal a Foz.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização textural e mineralógica dos sedimentos de fundo da foz do rio sucuriju (Amapá)(2011-08) REIS, Caio Daniel Nascimento; SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; http://lattes.cnpq.br/9671710605343277A região do Cabo Norte, adjacente à foz do rio Amazonas, está submetida à ação das forçantes meteorológica, oceanográfica e amazônica. Nessa região localiza-se o rio Sucurijú, drenagem exorréica, que, no seu trajeto, recebe águas do Cinturão Lacustre Oriental, devido à conexão com o igarapé Urubu (afluente do rio Sucuriju) com a região de planície inundada do lago Piratuba. Foram realizadas amostragens de sedimentos de fundo, na porção fluvial e na área adjacente à linha de costa. As amostras foram submetidas à análise granulométrica e mineralógica (rocha total e argilominerais) por difração de raios X. Os resultados da granulometria mostraram uma distribuição média de 18,60% de areia, 8,62% de argila, e com a predominância da fração silte (média de 72,78%), com percentuais variando entre 35,77% e 92,73%. A composição mineral dos sedimentos da foz do rio Sucuriju é composta basicamente por quartzo, albita, muscovita, k-feldspato, e pelos argilominerais ilita, esmectita, caolinita e clorita, que assemelha-se com a assembléia encontrada na região dos lagos, sugerindo um transporte sedimentar desde o sistema lacustre para o sistema fluvial-estuarino. Essas análises forneceram subsídios para o entendimento da hidrodinâmica e sedimentação atual desse ambiente, além da origem dos sedimentos da foz do rio Sucurijú.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comparação metodológica para eliminação de matéria orgânica em sedimentos lamosos : o exemplo em amostras do rio Sucurijú (AP)(2009) SFRENDRECH, Diego de Macena; SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; http://lattes.cnpq.br/9671710605343277A determinação da matéria orgânica, efetuada por diferentes áreas, justifica uma comparação entre as metodologias que estabeleça até que ponto a diferença de resultados é aceita. O presente trabalho visa elucidar questões sobre eliminação de matéria orgânica no âmbito da Oceanografia (através dos métodos de calcinação e de ataque químico com Peróxido de Hidrogênio e Hipoclorito de Sódio), possibilitando futuras análises mineralógicas e granulométricas, sobretudo em regiões diferenciadas onde predominam sedimentos de granulometria fina (silte e argila) com elevada quantidade de material orgânico, caso da Planície Costeira Amapaense. As amostras foram coletadas no rio Sucuriju, localizado no nordeste da costa do Amapá, e caracterizado por planície inundável flúvio-marinha, com sedimentos holocênicos, fixados predominantemente por manguezais. Para a comparação entre metodologias, foi utilizada análise mineralógica e quantificação de perdas de amostra, visando qualificar a eficácia das mesmas. Aproximadamente 97% das análises indicaram teor de matéria orgânica abaixo de 6% sendo que os maiores valores estão associados à região de turfa (norte da foz) e a vila de moradores e/ou canais e afluentes (interior do rio). O método de calcinação obteve valores entre 0 e 10,5%, com média de 2%, enquanto que nos métodos de adição de H2O2 e NaOCl foram de 0,19 e 0,01% (mínimos), de 12,96 e 10,6% (máximos) com médias de 1,98 e 1,40%, respectivamente. A média obtida por Calcinação está associada à perda de água estrutural, enquanto que o valor médio obtido através de adição de H2O2 se relaciona com perdas de amostra decorrentes do tempo de decantação das argilas. Comparando com a identificação mineral em rocha bruta, o método de Calcinação modificou a composição mineralógica enquanto que os demais métodos não indicaram alteração. A distribuição da matéria orgânica em sedimentos de fundo do rio Sucuriju está condicionada à forçantes hidrodinâmicas e à proximidade das áreas fonte.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia ambiental e sedimentologia do estuário do rio dendê, Barcarena (Pará)(2012-02) ALVES, Igor Henrique Coelho; FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo; http://lattes.cnpq.br/2860327600518536Neste trabalho são apresentadas as características hidrodinâmicas, sedimentológicas, geomorfológicas, físico-químicas, fisiográficas e mineralógicas do estuário do rio Dendê, um pequeno afluente pela margem direita do rio Pará, que nasce no Baixo Platô Costeiro ou Terra Firme, a partir da interseção da topografia local com a zona saturada de água subterrânea dos sedimentos do Grupo Barreiras, aproximadamente 10 metros acima do nível médio das marés, no município de Barcarena, no Estado do Pará. O Estuário do rio Dendê é do tipo “vale afogado”, normal, bem misturado, tendo sua circulação controlada tanto pelo rio quanto pelas fortes correntes das marés locais, que são semi-diurnas e variam de amplitude, mensal e sazonalmente, entre 2,5m e um máximo em torno de 3m, sendo que as maiores ocorrem durante os períodos de sizígias e equinócios. Os processos de transporte sedimentar e de deposição na foz do Estuário do rio Dendê geram barras de desembocadura, em pontal e “sandwaves” (bancos de areia) de dimensões métricas, sobre a superfície das quais se desenvolvem marcas onduladas simétricas de médio porte. Referidos bancos arenosos se encontram alongados e orientados preferencialmente na direção NW-SE. Os sedimentos que foram encontrados e estudados nos estuários dos rios Pará e Dendê são predominantemente arenosos, variando de pobremente selecionados a bem selecionados, por vezes com pelitos associados. A mineralogia dominante nas areias compõe-se de grãos de quartzo e fragmentos lateríticos. Na assembléia de minerais pesados estão presentes estaurolita, zircão, turmalina, rutilo, cianita, andaluzita e silimanita. Os sedimentos peliticos são compostos essencialmente por kaolinita, ilita e quartzo. A sedimentação na desembocadura do rio Dendê ocorre sob condições hidrodinâmicas fortes, típicas da zona de intermaré da planície local. Por outro lado, nas áreas mais internas do estuário, as análises dos sedimentos argilo-arenosos, presentes nos barrancos desse rio, formados pela erosão da planície de inundação, demonstraram menor energia nas condições hidrodinâmicas. O Modelo Paleogeográfico proposto para a área considera a Transgressão Flandriana, iniciada por volta de 18.000 A.P., como momento inicial para a elevação do nível do mar e o afogamento das drenagens e formação dos estuários na Região Costeira Norte do Brasil. A progressiva elevação do nível do mar, prevista para os próximos tempos, indica que os processos erosivos na costa paraense tenderão a aumentar e se forem considerados os próximos 1.000 anos. O Modelo de Previsão Futura para a área de estudo demonstra que a erosão deverá arrasar, nos próximos 1.000 anos, a superfície atual até a cota dos 7 a 10m, o que implicará numa abertura da foz do rio Dendê, aproximadamente de mais 50m de cada margem, atingindo os portos de embarque de minério, situados na sua margem esquerda e, do lado direito, a Vila do Conde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Limitações da setorização sedimentar do estuário Mocajuba(2018-01-29) PEREIRA, Débora Rodrigues; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Este estudo trata da dificuldade da identificação dos setores marinhos, transicionais e fluviais em um estuário dominado por macromaré. O objetivo do trabalho é identificar os setores do estuário Mocajuba, nordeste paraense, e se este pode ser setorizado perante suas características sedimentológicas. A partir disso, a nossa hipótese é que o estuário Mocajuba pode ser setorizado quanto às suas características sedimentológicas e que será possível distinguir os seus setores, marinho, intermediário e fluvial. Assim, a técnica aplicada foi a Setorização sedimentar. Os procedimentos analíticos adotados foram: granulometria; quantificação do teor de matéria orgânica e carbonato de cálcio; e tratamento estatístico, através da Análise de Agrupamento e de Componentes Principais. Com isso, obtivemos três grupos: o grupo 1, agrupa as frações arenosas muito finas (57%), pobremente selecionados, assimetria negativa e hidrodinâmica moderada. A porcentagem média de Lama foi 9,39%, MO com 0,67% e CaCO3 com 6,24%. O grupo 2 agrupa as frações arenosas médias (45,5%) e arenosas grossas (31,8%), moderadamente selecionadas, assimetria positiva a muito positiva e alta hidrodinâmica. Apresentou os valores médios de: 5,8% de Lama, 0,68% de MO e 6% de CaCO3. O grupo 3 apresenta o maior número amostral, representado pela fração síltica média (43,8%) e grossa (28,6%), pobremente selecionada, assimetria positiva a muito positiva, e hidrodinâmica moderada. A porcentagem média de Lama foi 83,71%, MO 0,75% e CaCO3 com 9,38%, e atingiu máximo neste grupo, de 20,98% de CaCO3. Contudo, ao propor a Setorização sedimentar a partir de ferramentas estatísticas, observamos empecilhos que mascararam os limites de cada setor. Assim, a Setorização sedimentar foi limitada e não permitiu a aplicação dos modelos estuarinos ao Mocajuba. De início atribuímos esta divergência ao 1) método estatístico utilizado. Porém, observamos que este método é amplamente empregado em diversos estuários de modo eficaz, assim como pode ser aplicado ao estuário Mojuim, adjacente ao Mocajuba. Portanto, refutamos esta hipótese e consideramos que 2) o estuário Mocajuba possui configuração geológica/geomorfológica diferenciada. Assim, esta configuração pode ser consequência: da evolução estuarina; do baixo aporte fluvial; da alta influência marinha; e da orientação retilínea do canal, possivelmente moldada pela presença de uma falha tectônica e ação da maré. Portanto, concluímos que não é possível setorizar o estuário Mocajuba a partir das suas características sedimentológicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Modificações morfológicas de curto período em uma praia de macromaré do litoral Amazônico (Pará / Brasil)(2011) PENA, Marcelo Rodrigo dos Anjos; ASP NETO, Nils Edvin; http://lattes.cnpq.br/7113886150130994As características morfossedimentares e padrões morfológicos, sedimentares e hidrodinâmicos sazonais de diversas praias da costa norte paraense já foram estudadas por vários autores. Porém, os estudos sobre a dinâmica de curto período desses ambientes são escassos na literatura científica. Assim, o presente trabalho objetiva a verificação de sistemas atuantes, dominantes e/ou presentes na praia da vila dos pescadores de Ajuruteua, bem como a caracterização da praia em um curto período. Para tanto foram realizadas campanhas de campo por quinze dias consecutivos onde foram levantados perfis topográficos, juntamente com coletas de sedimento de superfície. O perfil topográfico foi levantado com a utilização de nível automático e mira, em dois locais distintos, numa região abrigada da ação de ondas, somente com influência de maré e numa região exposta à ação tanto de ondas quanto da maré. A coleta de sedimentos foi realizada na linha de baixa-mar por ser a região que apresenta maior fidelidade aos processos ocorrentes no local, tais como, ação das correntes, ventos e marés de enchente e vazante, assim as amostras foram coletadas no período de baixamar. Os resultados demonstraram que de forma geral o perfil exposto se apresentou erosivo e o abrigado deposicional ao longo do período analisado, ressaltando que as maiores variações foram episódicas em ambos os perfis, como resultado de oscilações climáticas. Os resultados obtidos também demonstram a relevância de variações morfossedimentares em escala de horas e dias em praias amazônicas, bem como a sua dependência do grau de exposição a ondas e ventos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica de uma praia estuarina: o caso de Beja (Abaetetuba – Pará)(2017-08-29) SOUSA, Maria Barbara Perreira de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429A praia de Beja (Abaetetuba - Pará), possui uma vulnerabilidade à erosão, intensificada principalmente por processos antrópicos como a ocupação desordenada da orla. Em virtude disso, objetivou-se analisar a morfodinâmica da praia de Beja. A metodologia consistiu: (1) na aquisição de dados da topografia da praia, dados hidrodinâmicos, amostragem de sedimentos superficiais e com traps portáteis e, observação da orla da praia para classificação da mesma, através de duas campanhas (no período chuvoso, entre os dias 25 e 27/07/2016 e no período seco, no dia 15/11/2016); (2) análise laboratorial para a separação granulométrica dos sedimentos superficiais e; (3) processamento dos dados para a classificação granulométrica dos sedimentos, morfodinâmica de praia e seus parâmetros morfométricos mediante o uso dos programas SysGran, Grapher e Excel, respectivamente. A praia de Beja foi classificada como intermediária, sendo Bancos Transversais (Ω = 3,06) durante o período chuvoso e Terraço de Baixa Mar (Ω = 2,12) no seco, porém apresentando fortes características dissipativas. O setor central se destacou, manifestando característica erosiva (-21,13 m3/m de volume sedimentar em Novembro) que pode ser explicada pela localização do mesmo, o fenômeno de superlua e a disposição da orla. O transporte de sedimentos foi maior na estação chuvosa e durante a maré enchente (23,60 g/h/m2), devido a intensificação da hidrodinâmica local e da pluviosidade. Em relação a classificação e tipologia da orla, a praia de Beja foi dividida em Orla abrigada não urbanizada ou Classe A e Orla abrigada em processo de urbanização ou Classe B, sendo esta última a classificação mais abrangente da praia. Devido ao crescente processo de urbanização, como a construção da orla, foi causado uma alteração na hidrodinâmica e configuração da praia de Beja.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica e sedimentologia das praias estuarinas da ilha de mosqueiro (Pará)(2011) OLIVEIRA, Lorena Pacheco do Nascimento Batista de; ALVES, Marcelo Augusto Moreno da Silva; http://lattes.cnpq.br/6827421024057527A zona costeira do Estado do Pará apresenta três setores com características fisiográficas diferenciadas: (1) Setor Costa Atlântica do Salgado Paraense; (2) Setor Insular Estuarino da Ilha do Marajó; e (3) Setor Continental Estuarino, onde se enquadra a Ilha do Mosqueiro. No Setor Continental Estuarino, as praias estão caracterizadas por estarem ligadas às influências da Baía do Guajará e das falésias dos sedimentos do Grupo Barreiras. O litoral paraense na área em estudo é constituído basicamente por duas ilhas de maior extensão – Caratateua e Mosqueiro e por numerosas outras ilhas menores. A Ilha do Mosqueiro é caracterizada por uma orla que estende ao longo de 220,85 km², onde foram realizados estudos em apenas quatro praias: Farol, Chapéu Virado, Ariramba e São Francisco. Essas praias sofrem influências das mesomarés semidiurnas que alcançam 3,5m e ondas de baixa energia, que atuam como agente geológico-geomorfológico, no qual desempenham importante papel no transporte sedimentar desta região. No geral, as praias da Ilha do Mosqueiro configuram estreitas faixas de praia e zonas de intermaré, e de moderada a alta declividade (5° a 12°). São nestas zonas onde ocorrem as principais mudanças ao longo do perfil praial. Os objetivos deste trabalho foram analisar a variabilidade da morfologia praial e dos aspectos sedimentológicos das praias estuarinas do Farol, Chapéu Virado, Ariramba e São Francisco na Ilha do Mosqueiro (PA). Para isso, foram realizados trabalhos de campo nos meses de Junho/2003, Março/2004, Março/2005 e Novembro/2006 e incluíram monitoramento de perfis praiais e coleta de amostras de sedimentos. A praia do Farol apresenta-se como uma faixa arenosa de 1.060m de extensão e 80m de largura, com declividade acentuada, composta de areias quartzosas grossas moderadamente selecionadas e ondas do tipo mergulhantes. É classificada como praia Reflectiva e Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa e Correntes de Retorno. A praia do Chapéu Virado apresenta-se como uma faixa arenosa de 720m de extensão e 70m de largura, com declividade bem acentuada, areias quartzosas médias moderadamente selecionadas e ondas do tipo mergulhantes. É classificada como praia Reflectiva e Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa e Correntes de Retorno. A praia do Ariramba apresenta-se como uma faixa arenosa de 1.130m de extensão e 40m de largura, com declividade moderada, composta de areias quartzosas médias moderadamente selecionadas e ondas do tipo mergulhantes. É classificada como praia Reflectiva e Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa. A praia de São Francisco apresenta-se como uma faixa arenosa de 1.200m de extensão e 60m de largura, com declividade acentuada, composta de areias 10 quartzosas médias moderadamente selecionadas e ondas do tipo deslizantes. É classificada como praia Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa e Ultradissipativa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfologia e sedimentação da praia de Marudá (Marapanim/PA) e a segurança ao banho(2021-01-12) ANTUNES, Allyson Gabriel Franco; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879As praias são caracterizadas e destacadas pelo seu alto dinamismo e a sua função de proteção costeira contra os processos oceanográficos, também é uma área de uso diverso para a população, tal como é zona de habitat para espécies marinhas animais e vegetais. A praia de Marudá, localizada na Costa Atlântica do Estado do Pará, apresenta este alto dinamismo e diversidade populacional, destacando-se um crescimento urbano, somado ao aumento considerável do turismo em épocas de veraneio. Essa população está sujeita aos riscos da erosão que ocorre no local, e também a acidentes aquáticos, devido o desconhecimento da morfologia da praia e hidrodinâmica. Nesse sentido, o pressuposto trabalho justifica-se no fornecimento de informações importantes na tomada de medidas mitigadoras para os problemas supracitados, e auxiliar o entendimento dos banhistas em relação aos principais riscos oceanográficos ao qual estão sujeitos. Sendo assim, a análise da sedimentação, a morfologia costeira da praia de Marudá e o esclarecimento sobre a segurança ao banho na praia foi o principal objetivo deste trabalho. Para o alcance disto, foi realizado a amostragem de dados topográficos e sedimentológicos durante o mês de Outubro de 2019 (estação seca amazônica), e interações com os banhistas através de conversas e aplicação de questionários. O método de Birkmeier (1985) foi utilizado como referência para o levantamento topográfico, utilizando como material, o equipamento Estação total e um bastão com prisma refletor, que permitem maior rapidez de medições e precisão dos resultados. Além disso, foi realizada a coleta de sedimentos nos três perfis distintos de medições topográficas, para posterior análise em laboratório. Com a utilização de dados de altura de onda medidos em campo através de uma régua graduável, e pela identificação do estado morfodinâmico de praia, foi possível calcular a escala de periculosidade ao banho. Estes resultados foram associados com os dados obtidos a partir de questionários aplicados in situ com banhistas, bem como as informações adquiridas a partir de diálogos com a população durante a distribuição de panfletos biodegradáveis nos quais continham informações diversas sobre prevenção de alguns riscos comumente identificados nas praias. Todos estes dados auxiliaram no conhecimento a respeito dos perigos com o uso inadequado das praias, das problemáticas envolvendo afogamentos e outros acidentes, orientando assim, para o banho seguro em praias. Foi identificado que no período seco, a praia de Marudá foi classificada como estado morfodinâmico de Banco e Cavas longitudinais, com um grau de periculosidade moderado (4-6), sendo a arrebentação das ondas o principal perigo associado, além de perigos como: objetos cortantes, animais aquáticos e a preferência pelo banho em zona de quebra de ondas. Por ser uma praia com muitos bancos e cavas, mais de uma zona de arrebentação de ondas se origina na praia, potencializando o perigo tanto com as ondas como com as correntes geradas por elas. A sedimentologia, típica de praias com forte influência de maré, foi predominantemente areia fina, devido ao alto nível de transporte e retrabalhamento de sedimentos que a praia está sujeita, por estar localizada numa zona fluvio-marinha, ou seja, com dinamismo governado pelo estuário de Marapanim e pelo Oceano Atlântico. Conclui-se que os dados obtidos são de suma importância para o amplo conhecimento da região estuarina e marinha amazônica, e para segurança de banhistas, especialmente frequentadores de praias com estas características, onde em época de veraneio ocorre uma procura ainda maior.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfologia e sedimentação de praia estuarina Amazônica (Marahú - Ilha de Mosqueiro/PA)(2017-09-06) RAMOS, Carolina Costa; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850As praias estuarinas são depósitos intermareais de areia, cascalho ou lama localizados às margens de estuários. A Praia do Marahú, na Ilha de Mosqueiro, é caracterizada como praia estuarina estando sujeita a alterações morfológicas de acordo com as características sazonais da região. O objetivo deste trabalho foi analisar a variação morfossedimentar e a vulnerabilidade à erosão costeira nos setores leste e oeste da praia, durante as marés de sizígia equinocial (30/09/2016) e de quadratura (09/11/2016), buscando averiguar se os efeitos da erosão e/ou deposição de sedimentos se mantêm contínuos durante a estação menos chuvosa amazônica, mesmo na mudança do estado da maré durante um ciclo lunar. A metodologia consistiu em: (1) aquisição de dados topográficos através de perfis praias; (2) amostragem de sedimentos superficiais; (3) análise laboratorial dos sedimentos para a separação granulométrica; e (4) processamento dos dados obtidos in situ e em laboratório por meio dos softwares Grapher, Surfer, Sysgran e Excel. Os resultados mostram que a praia do Marahú, durante a maré equinocial de sizígia da campanha de setembro, apresentou uma fase acrescional, com maior volume sedimentar nos perfis praias, e predominância de areia média em ambos os setores. Durante o período de estudo a fase erosiva ocorreu durante a maré de quadratura, na campanha de novembro, considerado como um mês de transição para o período mais chuvoso. A proximidade com este período mais erosivo pode ter resultado na perda de volume sedimentar da praia de setembro para novembro. Havendo aumento na ocorrência de sedimentos grossos neste último mês e diminuição dos finos. A praia do Marahú apresentou classificação morfodinâmica de praia intermediaria a reflexiva, de acordo com o setor e período analisado, uma vez que é marcada por promontórios e pontões rochosos nas suas extremidades, bem como afloramentos rochosos em alguns perfis e isso acaba influenciando a morfologia, a hidrodinâmica e transporte sedimentar local.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e proveniência da Formação Gorotire, com base na avaliação de testemunhos de sondagem (FD162), proterozóico da Serra do Carajás(2018-12-07) AZEVEDO, João Vicente Tavares Calandrini de; SILVA JÚNIOR, José Bandeira Cavalcante da; http://lattes.cnpq.br/8615194741719443Os testemunhos estão inseridos no contexto do Cráton Amazônico que possui área de 4.500.000 Km2. Neste se localiza a Província Mineral Carajás, sendo o maior núcleo arqueano preservado, a sudeste do estado do Pará. É composta pelos domínios Rio Maria, ao sul e Carajás, ao norte, os quais são divididos pelo Domínio de transição. A aquisição de dados contou com a utilização de bibliografia, análise de fácies, difração de raio-x e catodoluminescência. A testemunhagem foi realizada na região da Serra do Rabo a sudoeste do granito Rancho Alegre (2,743 +- 1,6) e a extremo sudeste do granito arqueano estrela (2,763 +- 7), ambos neoarqueanos. A Formação Gorotire é uma unidade paleoproterozóica com características distintas da Formação Águas Claras e apresenta cores vermelhas a marrons com estratificações cruzadas acanaladas, estratificações plano-paralelas, inclinadas com angulos de 50 a 70 (subparalelas), e estruturação maciça. As amostras são texturalmente e composicionalmente imaturas com granulometria areia média a grossa, com grãos subangulosos a angulosos, pobremente selecionadas. Neste trabalho foram descritas quatro fácies sedimentares, resultando em uma associação de fácies: Canais fluvias entrelaçados proximais. A partir das técnicas de raio-X e catodoluminescência foram determinados os constituintes principais da unidade e sua área fonte, respectivamente. Os clastos, que são alvo do trabalho, são de origem sedimentar, ígnea e metamórfica, sendo os clastos de quartzo de grande importância, pois ajudaram a inferir a fonte dos sedimentos que se mostrou homogênea, a partir de granitoides nearqueanos de composição TTG, rochas, sedimentares, metassedimentares, ígneas e químicas. A deposição dos sedimentos se deu em ambiente de canais fluviais próximos com fonte originada de granitóides e rochas sedimentares arqueanas, além de sequências metassedimentares.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sedimentação em áreas de manguezal sujeitas ao regime de Macomaré, Bragança (PA)(2013) REIS, Luiza Santos; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; http://lattes.cnpq.br/3282736820907252O ecossistema de manguezal influencia fortemente a hidrodinâmica, a geomorfologia e a sedimentologia dos ambientes de planície de maré. Estes estão situados em regiões costeiras de topografia plana, podem apresentar sequências alternadas de areia e lama, depósitos formados pela migração lateral de canais de maré e largura que varia principalmente em função das amplitudes de marés, sendo maior em regiões submetidas ao regime de macromaré (maior que 4 m). E os organismos bentônicos, detritívoros e a vegetação desempenham um importante papel no ambiente de planície de maré, sendo responsáveis pela degradação da matéria orgânica e trapeamento de sedimentos, respectivamente. É neste contexto que está inserida a área em estudo, localizada na Planície Costeira de Bragança que apresenta uma planície de progradação lamosa com 25 km de extensão, vegetada por mangue e desenvolvida durante os últimos 2.000 anos. Este trabalho tem como objetivo investigar o padrão de sedimentação, através do reconhecimento do tamanho dos grãos, quantificação da matéria orgânica e estimativa das taxas de acumulação dos sedimentos. Pra tal fim, foram coletados manualmente 4 testemunhos, utilizando tubos de PVC que foram introduzidos verticalmente no substrato, com até aproximadamente 60 cm de profundidade . Além disso, foram realizadas amostragens verticais utilizando-se bandejas de acrílico que foram utilizadas para a análise radiográfica de raios-X. Posteriormente, os testemunhos foram fatiados transversalmente e subdivididos em intervalos de 1 e 2 cm para a realização da análise granulométrica, cálculo das taxas de sedimentação e quantificação da matéria orgânica. Os testemunhos (FDT-1, FG-1, FDO-2 e FDE-1), de forma geral, apresentaram teores significativos de sedimentos arenosos na base (~20%) e aumento na fração mais fina (<0,062 mm) em direção ao topo (>80%), sendo predominantemente silte-argilosos, evidenciando a diminuição da energia do ambiente, que pode ter sido promovida pela migração dos canais ou pela colonização da vegetação de mangue. O FDT-1 situado na zona vegetada (Bosque de Avicennia) apresentou do topo a base os menores conteúdos de matéria orgânica (MO) (<5%), que se deve a ação das raízes e de organismos bentônicos que facilitam a entrada de oxigênio no sedimento e, conseqüentemente, a oxidação do material orgânico sedimentar. Nos demais testemunhos, o teor de MO oscilou significativamente (2-10%) ao longo dos mesmos, essa característica se deu devido a variações nos teores de areia, silte e argila, o que permitiu observar uma forte relação existente entre os sedimentos lamosos e o material orgânico. Essa expressiva variação no conteúdo de sedimentos finos (silte e argila) e de matéria orgânica afetou fortemente a atividade do 210Pb que demonstrou perfis instáveis e impossibilitou o cálculo das taxas de sedimentação, com exceção do FDT-1 que apresentou uma taxa igual a 0,59 cm/ano. O excesso deste radionuclídeo no sedimento evidenciou um grande acúmulo de sedimentos modernos e uma forte relação da atividade do 210Pb com os sedimentos finos e matéria orgânica. Dessa forma, os testemunhos evidenciam um controle da topografia, da vegetação e da influência marinha sobre a sedimentação nos manguezais. Fatores como atividade microbiana, bioturbação, abundância da fauna detritívora, freqüência de inundação, composição das espécies vegetais, tamanho do grão e taxa de acumulação dos sedimentos, interfere no conteúdo de material orgânico e dependendo da natureza do mecanismo, favorece o transporte, a decomposição ou a preservação deste material no substrato lamoso. A dificuldade encontrada em estimar a taxa de acumulação neste trabalho, faz necessária a utilização de uma técnica alternativa como o uso do radionuclídeo Cs-137, que é aplicado em áreas com altas taxas de acumulação, como é o caso dos manguezais da Planície Costeira Bragantina.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sedimentação rasa do talude continental superior do Amazonas(2018-01-29) VASCONCELOS, Jéssica Joseane Viana de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Este trabalho tem como objetivo a análise sedimentológica do talude continental da Foz do Amazonas, com base em dois testemunhos (piston corer) coletados a profundidade de 1.057m (S253) e 1.021m (E200). Foram analisados a estratigrafia, granulometria, taxa de matéria orgânica e de carbonato de cálcio da coluna sedimentar. Os resultados mostraram abundância de sedimentos lamosos, sendo dominante a fração granulométrica silte (80% para ambos os testemunhos) e valores mais baixos para argila (18% para o testemunho S253 e 14% para o testemunho E200) e areia (2% para o testemunho S253 e 6% para o testemunho E200). Os conteúdos de matéria orgânica tiveram valor médio de 4,43% no testemunho S253 e 6,52% no testemunho E200. As taxas de carbonato de cálcio nas amostras do testemunho ANP S253 variaram de 6,6% a 27,9% com média de 11,74% e no testemunho ANP E200 os teores de carbonato de cálcio nas amostras variaram de 6,2% a 64,2% com média de 20,03%. A análise e integração dos dados permitiu deduzir que os sedimentos do talude continental da Foz do Amazonas foram submetidos à hidrodinâmica relativamente alta, de origem continental, tendo como influência do Rio Amazonas, além de rios adjacentes. E de acordo com o conteúdo de matéria orgânica no testemunho S253 (valor médio de 4,43%), inferior ao testemunho E200 (valor médio de 6,52%) que localiza-se mais afastado da linha de costa. Esta leve variação entre os dois testemunhos gera uma discordância para os padrões esperados de acordo com outros trabalhos nesta região, onde os valores de M.O. deveriam ser maiores para regiões com maior influência continental. Tal discordância provavelmente deve ter sido gerada por algum deslizamento de depósito sedimentar da plataforma no talude, sendo comum tal fenômeno, pois a região é caracterizada por episódios de deslizamentos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sedimentologia e proveniência de depósitos recentes do rio amazonas, entre Santarém (PA) e Macapá (AP)(2013-03) LIMA JUNIOR, Walmir de Jesus Sousa; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998O Rio Amazonas é um dos maiores do mundo, possuindo a maior descarga hídrica e de sedimentos que são dispersados em diversas formas de leito arenosas e acumulações de material fino nas planícies de inundação. A caracterização dos depósitos arenosos passa pela leitura sedimentológica e mineralógica para fins de identificação da textura e proveniência por meio de minerais pesados. Estes sedimentos foram coletados no trecho do Rio Amazonas entre Santarém (PA) e Macapá (AP). Dunas subaquosas, sandwaves e barras arenosas produzidas pela coalescência de formas de leito secundárias, muitas vezes, formando baixios influenciados por fluxo e refluxo de ondas. Durante o período de águas baixas do rio, dunas eólicas tipo barcana e marcas onduladas retrabalham as barras emergentes. A distribuição granulométrica revelou predominância para partículas do tamanho areia fina. O grau de seleção variou, em geral, de bem selecionado a muito bem selecionado, já a curtose mostrou distribuições leptocúrticas e extremamente leptocúrticas, indicando a dominância de um agente geológico com alta energia. A assimetria é mais comumente positiva a muito positiva, cujas amostras representativas foram coletadas próximas às confluências entre os rios Tapajós e Xingu com o rio Amazonas, onde há uma hidrodinâmica mais baixa. A assembleia composta predominantemente por zircão (14,7%), turmalina (5,6%), estaurolita (5,4%), granada (3,8%), hornblenda (22,6%), augita (22%) e hiperstênio (14,8%), subordinadamente ocorrendo rutilo (1,9%), zoisita (2,55%), epidoto (1,3%) e polimorfos de Al2SiO5 (1,57%). O índice de maturidade ZTR revelou predominância para valores menores que 10%, o que representou superabundância de minerais instáveis. O índice de intemperismo fornecido pela razão Est/ZTR+Est demostrou, como já era esperado, o oposto do índice ZTi, que define o grau de retrabalhamento dos sedimentos. A predominância de grãos de minerais pesados instáveis associados a dados prévios de datação de zircão sugerem principalmente rochas ígneas da Província Amazônia Central (2,5 Ga) foram as prováveis e principais fontes contribuintes dentre as províncias geocronológicas da Amazônia Oriental.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação morfológica e sedimentar em praias da ilha de algodoal ( Litoral Amazônico )(2010) SOUSA, Lygia Nassar; ASP NETO, Nils Edvin; http://lattes.cnpq.br/7113886150130994A zona costeira é uma área extremamente dinâmica, e a sua morfologia depende de fatores climatológicos, geológicos e físicos. É neste contexto em que se enquadra a Ilha de Algodoal, localizada no nordeste paraense (litoral amazônico), área de estudo do presente trabalho. Com o objetivo de compreender a morfodinâmica praial local, foram avaliadas duas praias - Praia da Princesa e Praia da Caixa D’Água, incluindo perfis topográficos e análises granulométricas de diferentes períodos ao longo de um ano. As coletas foram realizadas ao longo de um ano, nos períodos-chave em relação à climatologia regional: dezembro/08 (final da estação seca), março/09 (auge da estação chuvosa – marés equinociais), maio/09 (máxima descarga fluvial), setembro/09 (auge da estação seca – fortes ventos) e dezembro/09, fechando o ciclo anual. Os resultados apontam para uma área estável, porém muito dinâmica. Em geral a tendência foi predominantemente erosiva para ambas as praias avaliadas. Entre dez/08 a mar/09 o balanço sedimentar foi negativo, sendo de aprox. -77 m³/m para o Perfil 1 (Praia da Princesa) e de -48 m³/m para o Perfil 2 (Praia da Caixa d’Água). Esta erosão foi atribuída às marés equinociais de março, bem como afloramento do lençol freático na face praial e consequente erosão por água de retorno, afetando igualmente as duas praias. Já no período de mar/09 a mai/09 o balanço sedimentar foi positivo para ambas as praias: 15 m³/m para Praia da Princesa e 40 m³/m na Praia da Caixa d’Água. Neste caso a deposição foi atribuída à redução média da altura de maré após o equinócio, bem como ao período de máxima descarga fluvial em maio, o que também afeta ambas as praias, mas especialmente a praia da Caixa d’Água, que encontra-se na porção estuarina do rio Marapanim. Entre mai/09 e set/09 o balanço foi negativo em ambas as praias, sendo, porém, substancialmente mais acentuado (-52 m³/m) na Praia da Caixa d’Água que na Praia da Princesa (-11 m³/m). Considerando-se os fortes ventos de setembro, estes implicam em erosão na Praia da Princesa e entorno, sendo que parte dos sedimentos eólicos se depositaria na Praia da Caixa d’Água, em virtude da direção NE dos ventos alísios. As marés equinociais de setembro parecem também ter contribuído para a erosão nas duas praias. Entre set/09 e dez/09 o balanço sedimentar foi positivo, mas pouco expressivo em ambas as praias (9 e 4 m³/m para as praias da Princesa e Caixa d’Água, respectivamente). A comparação entre dez/08 e dez/09 revelou importante erosão em ambas as praias (-63 e -55 m³/m para as praias da Princesa e Caixa d’Água, respectivamente). Esta variação pode ser atribuída a migração episódica de bancos e barras. As variações observadas em cada perfil caracterizam a Praia da Princesa como uma praia oceânica, do tipo dissipativa, onde as principais variações internas observadas correspondem à migração das barras e cavas. Já a Praia da Caixa d’Água pode ser 8 classificada como uma praia estuarina do tipo reflectiva com terraço de maré baixa. Consequentemente, o regime de ondas afeta mais claramente a Praia da Princesa, enquanto que a descarga fluvial afeta mais efetivamente a Praia da Caixa d’Água, como esperado. Durante a estação seca os ventos parecem resultar em erosão na Praia da Princesa e deposição na Praia da Caixa d’Água, principalmente em função da combinação de direção predominante dos ventos e orientação das praias. As análises granulométricas corroboram com os resultados e interpretação das variações morfológicas, onde as variações no tamanho médio dos grãos, assimetria e seleção da distribuição granulométrica indicam a deposição ou erosão de sedimentos eólicos ou finos, provenientes da descarga fluvial. Os resultados obtidos representam uma caracterização satisfatória dos perfis estudados, bem como dos diferentes processos atuantes em praias oceânicas e estuarinas do litoral amazônico, podendo servir de base para estudos desta natureza em quaisquer praias do litoral amazônico, onde sazonalidade no regime de chuvas/descarga fluvial e ventos/ondas, bem como o regime de macromarés resultam em uma complexa morfodinâmica praial.