Sedimentologia e proveniência de depósitos recentes do rio amazonas, entre Santarém (PA) e Macapá (AP)

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01-03-2013

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LIMA JUNIOR, Walmir de Jesus Sousa. Sedimentologia e proveniência de depósitos recentes do rio amazonas, entre Santarém (PA) e Macapá (AP). Orientador: Afonso César Rodrigues Nogueira. 2013. 85 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2430. acesso em:.
O Rio Amazonas é um dos maiores do mundo, possuindo a maior descarga hídrica e de sedimentos que são dispersados em diversas formas de leito arenosas e acumulações de material fino nas planícies de inundação. A caracterização dos depósitos arenosos passa pela leitura sedimentológica e mineralógica para fins de identificação da textura e proveniência por meio de minerais pesados. Estes sedimentos foram coletados no trecho do Rio Amazonas entre Santarém (PA) e Macapá (AP). Dunas subaquosas, sandwaves e barras arenosas produzidas pela coalescência de formas de leito secundárias, muitas vezes, formando baixios influenciados por fluxo e refluxo de ondas. Durante o período de águas baixas do rio, dunas eólicas tipo barcana e marcas onduladas retrabalham as barras emergentes. A distribuição granulométrica revelou predominância para partículas do tamanho areia fina. O grau de seleção variou, em geral, de bem selecionado a muito bem selecionado, já a curtose mostrou distribuições leptocúrticas e extremamente leptocúrticas, indicando a dominância de um agente geológico com alta energia. A assimetria é mais comumente positiva a muito positiva, cujas amostras representativas foram coletadas próximas às confluências entre os rios Tapajós e Xingu com o rio Amazonas, onde há uma hidrodinâmica mais baixa. A assembleia composta predominantemente por zircão (14,7%), turmalina (5,6%), estaurolita (5,4%), granada (3,8%), hornblenda (22,6%), augita (22%) e hiperstênio (14,8%), subordinadamente ocorrendo rutilo (1,9%), zoisita (2,55%), epidoto (1,3%) e polimorfos de Al2SiO5 (1,57%). O índice de maturidade ZTR revelou predominância para valores menores que 10%, o que representou superabundância de minerais instáveis. O índice de intemperismo fornecido pela razão Est/ZTR+Est demostrou, como já era esperado, o oposto do índice ZTi, que define o grau de retrabalhamento dos sedimentos. A predominância de grãos de minerais pesados instáveis associados a dados prévios de datação de zircão sugerem principalmente rochas ígneas da Província Amazônia Central (2,5 Ga) foram as prováveis e principais fontes contribuintes dentre as províncias geocronológicas da Amazônia Oriental.

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