Navegando por Assunto "Petrografia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise paleoambiental e diagenética dos arenitos carboníferos da Formação Poti da Bacia do Parnaíba, região de Nazaré do Piauí - PI(2018-11-21) ARAÚJO, Bruno Eduardo Oliveira de; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998A Formação Poti é representada pelos depósitos siliciclásticos da parte superior da Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba. É composta por arenitos finos a médios, com estratificação cruzada sigmoidal, estratificação planoparalela, laminação cruzada cavalgante supercrítica, além de laminações convolutas e estruturas de sobrecarga, intercalados com siltitos avermelhados associados como parte de um sistema deltaico. A análise de fácies e a petrografia de arenitos aflorantes na região de Nazaré do Piauí (PI) possibilitaram a reconstituição paleoambiental e elaboração da sequência de eventos diagenéticos que afetaram essas rochas. Foram identificadas sete fácies, agrupadas em duas associações de fácies, AF1 e AF2. A associação de frente deltaica – AF1 apresenta uma sucessão de 30 metros com padrão granocrescente ascendente disposta em corpos com estratificações de médio porte, lateralmente extensos e formados por fluxo unidirecional. AF1 reúne seis fácies: arenito com estratificação cruzada sigmoidal (As), arenito com estratificação cruzada complexa (Aec), arenito com laminação cruzada cavalgante supercrítica (ASc), arenito maciço (Am), arenito com laminação plano-paralela (ASp) e pelilo maciço (Pm). A associação de fácies prodelta – AF2 representa um ambiente deposicional de mais baixa energia em comparação à AF1, com predomínio de deposição por decantação. AF2 reúne cinco fácies: arenito com estratificação cruzada sigmoidal (As), pelito com laminação plano-paralela (Pp), arenito com estratificação cruzada complexa (Aec), arenito com laminação planoparalela (ASp), arenito com laminação cruzada cavalgante supercrítica (ASc). As medidas de paleocorrentes obtidas na fácies As indicam migração dessas formas para NW da Bacia do Parnaíba. Os arenitos apresentam granulometria fina a média, moderadamente selecionados e subangulosos, constituídos por quartzo monocristalino e policristalino, feldspatos (plagioclásio e microclina) e fragmentos de chert. Além de matriz argilosa, por vezes envolta em grãos de quartzo (coatings), minerais pesados (zircão, turmalina) e minerais opacos. Os principais tipos de cimentos são de óxido/hidróxido de Fe e carbonático (calcítico). Os contatos entre os grãos são essencialmente retos, pontuais, côncavo-convexos e tríplices. Os poros são intergranulares e em menor quantidade intragranulares, móldicos, alongados e agigantados. A Eodiagênese é marcada pela compactação mecânica expressa em micas ontorcidas/esmagadas por grãos de quartzo, formando pseudomatriz, infiltração de argila (coatings) e alteração de feldspatos para argilominerais. O início da mesodiagênese é indicado pela compactação química e marcada pelos contatos viii côncavo-convexos, formação de cimento carbonático e geração de porosidade secundária bem marcada pelos poros móldicos, agigantados e intragranulares. Na telodiagênese, houve precipitação de cimentos de óxido/hidróxido de Fe, por vezes preenchendo completamente os poros (porefilling) e consequente diminuição da porosidade secundária.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização petrográfica dos basaltos da Região de Tucuruí-PA(2011) CUNHA, Rômulo Gustavo Borges da; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502O trabalho tem como área geográfica a região de Tucuruí no nordeste do Estado do Pará, mais especificamente a área da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e arredores. Geologicamente faz parte do Cinturão Araguaia cuja unidade litoestratigráfica principal na área é o Grupo Tucuruí o qual compreende uma sucessão magmática-sedimentar do Neoproterozóico. O estudo tem como enfoque a caracterização geológica e petrográfica das rochas basálticas e associadas do grupo Tucuruí com objetivo de definir os litotipos, caracterizar a natureza desse magmatismo e situá-los no contexto evolutivo do Cinturão Araguaia. A análise petrográfica, envolveu descrição de amostra de mão e de lâminas delgadas sob microscopia ótica das principais rochas coletadas, análises texturais/microestruturais, caracterização de minerais essenciais, acessórios e secundários e a classificação dos litotipos. Estes estudos foram complementados por microscopia eletrônica de varredura. Com este estudo foi ampliado o conhecimento desta sucessão de derrames basálticos tão pouco estudados, porém com diversas ocorrências na referida região. Os basaltos estudados constituem uma secessão de pelo menos dois derrames intercalados aos arenitos arcosianos, tendo espessura de aproximadamente 15 m. Os estudos petrológicos revelaram três grupos petrográficos incluindo basaltos maciços, basaltos amigdaloidais e brechas de derrame. Além disso, é possível ainda, caracterizar subtipos pelas variações mineralógicas e texturais. Os basaltos maciços representam as rochas mais expressivas e ocorrem em diversas partes da área do Grupo Tucuruí. Petrograficamente os basaltos são afaníticos, de cor cinza esverdeada, homogênea e maciça e com fraturamento conchoidal. No geral apresenta textura intergranular e intersetal. Os basaltos amigdaloidais são de cor cinza escura, heterogênea, maciça, afanítica, de granulação muito fina e fratura conchoidal. Do ponto de vista textural esta rocha apresenta variação de tipos, destacando as texturas intergranular, intersetal e amigdaloidal. Na primeira, a mineralogia essencial composta de plagioclásio e clinopiroxênio, é envolvida por material vítreo, assim como os minerais opacos como acessórios e, secundariamente, epidoto e clorita. Na segunda, o clinopiroxênio preenche os espaços entre as ripas de plagioclásio, logo o arranjo se caracteriza como sendo de textura intergranular. Esta última, preferencialmente, demarca zonas superiores do derrame e caracteriza-se por apresentar amígdalas com diâmetros de dimensões entre 2 a 7 mm preenchidas por minerais de baixa temperatura (clorita, quartzo e epidoto). Os fragmentos constituintes desta brecha magmática são de arenitos e basaltos com dimensões que variam de 1 a 10 cm. Eles são bastante irregulares, onde os fragmentos angulosos do arenito estão englobados pelo basalto. Os fragmentos de arenitos são de cor cinza avermelhado escuro, granulação muito fina e fortemente brechados com veios de quartzo de dimensões milimétricas. As porções basálticas da brecha têm cor cinza escuro, afanítica, homogêneo, maciço, apresentando textura intergranular. A mineralogia essencial é composta de plagioclásio, clinopiroxênio e subordinadamente minerais opacos. Como conclusão eles representam um evento vulcânico de natureza basáltica, provavelmente toleítica do final do Neoproterozóico, que não tem correspondente conhecido na literatura do Cinturão Araguaia, e tem características totalmente diferentes dos outros magmatismos basálticos de natureza oceânica reconhecido no Cinturão Araguaia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização petrográfica e minerográfica do Granito Velho Guilherme, Província Estanífera do Sul do Pará.(2021-12-21) PINTO, Rubens Werner Matheus Brito; MACAMBIRA, Joel Buenano; http://lattes.cnpq.br/4842128592488825A cassiterita é o principal mineral de minério de estanho explorado no mundo. A área de ocorrência dos granitos estaníferos da Suíte Intrusiva Velho Guilherme, no contexto da Província Estanífera do Sudeste do Pará (PESP), se dá ao entorno da região sul-sudeste do Estado do Pará, entre os municípios de Tucumã e São Félix do Xingu. O Granito Velho Guilherme está estabelecido no contexto do Domínio Rio Maria a sul da cidade de Tucumã e dispõe de uma forma semicircular com uma área de exposição de aproximadamente 80km2. Este trabalho tem como objetivo descrever, detalhadamente, as principais feições texturais dessas rochas e obter interpretações sobre processos genéticos do minério presente nas mesmas, além de caracterizar a composição mineralógica essencial e suas fases acessórias. Com a análise foi possível individualizar três fácies distintas, sendo elas: (I) micromonzogranito, (II) granito com anfibólio e (III) granito com biotita, onde a ocorrência do minério de estanho (cassiterita) ocorre apenas na fácies granito com biotita. A conclusão é baseada essencialmente em interpretações texturais juntamente com dados geoquímicos da literatura e indica que a evolução da cristalização do granito iniciou com a cristalização da fácies micromonzogranito e depois com a fácies granito com anfibólio e finalmente a formação da cassiterita ocorreu em condições de média a baixa temperatura na fácies granito com biotita. Também é apresentada uma avaliação do potencial da rede de drenagem para depósitos secundários de cassiterita. Palavras-chave: petrografia; minerografia; cassiterita; granitos estaníferos; Granito Velho Guilherme.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A caracterização petrográfica e química do Diabásio Penatecaua, na região de Monte Alegre (PA)(2010) DUTRA, Alessandra de Cássia dos Santos; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732Na Bacia Sedimentar do Amazonas, na região de Monte Alegre, oeste do Estado Pará ocorrem soleiras e diques de diabásios intrudidos em rochas da megassequência paleozóica da bacia, com destaque para a porção centro-sul da área, onde estas rochas compõem a proeminente Estrutura Dômica de Monte Alegre. Estas rochas conhecidas como Diabásio Penatecaua são evidências de um expressivo magmatismo básico atuante no Jurássico Inferior, relacionado à ruptura do Pangea e abertura do Atlântico Central. Associadas às rochas básicas de mesma idade que ocorrem nos demais continentes no entorno do referido oceano, as rochas da região de estudo constituem a Província Magmática do Atlântico Central (CAMP). Os objetivos deste trabalho foram o detalhamento da caracterização petrográfica e geoquímica destas rochas. Com base em aspectos mineralógicos e texturais foram individualizados três grupos que são diabásios, olivina-diabásios e olivina basaltos, onde os dois primeiros possuem granulação média e grossa além de uma ampla variação textural que no entanto, é dominantemente subofítica, enquanto os olivina basaltos são porfiríticos e possuem material desvitrificado. Os três grupos são compostos essencialmente por labradorita e pigeonita, enquanto minerais opacos e olivina (quando presente) são varietais e apatita é um acessório. Quanto aos aspectos geoquímicos, em diagramas de classificação estas rochas seguem um trend de basaltos a basaltos andesíticos de afinidade toleítica e com assinaturas geoquímicas, típicas de ambiente intracontinental, provavelmente derivadas de uma fonte mantélica enriquecida com limitada ou nenhuma contaminação crustal. Considerando a razão FeOt/MgO como índice de diferenciação em relação ao TiO2, a maior parte das rochas estudadas pode ser correlacionada ao grupo de toleítos com alto teor de Ti da CAMP, sendo necessários ainda um maior número de análises químicas, para uma correlação mais precisa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Coleta e sistematização de dados geológicos da Folha Santa Quitéria (SB-24-V-B-I) Região Central do Ceará.(2018) COSTA, Vedrana Celi Lima; ABREU, Francisco de Assis Matos de; http://lattes.cnpq.br/9626349043103626A cartografia geológica básica é uma atividade que no Brasil ainda perdurará por muitos anos, haja vista que o País acaba de chegar aos 30% do seu território mapeado nas escalas de 1:250.000 e 1:100.000. Foi realizado na Folha um mapeamento geológico complementar na escala de 1:100.000 em parte das áreas não cobertas com foco na descrição de afloramentos, enfatizando em seus aspectos litológicos e estruturais acompanhado de coleta sistemática de amostras para estudos petrográfico. A área de estudo está inserida no contexto geológico do Domínio Ceará Central (DCC), Província Borborema. Sua evolução geológica está fortemente relacionada à formação do Complexo Tamboril-Santa Quitéria, o qual, de acordo com Fetter et al. (2003), provavelmente representa um remanescente de arco continental Brasiliano. O tratamento dos dados obtidos em campo junto com as análises petrográficas das rochas coletadas nos permitiu propor que os gnaisses do complexo Tamboril-Santa Quitéria (hornblenda-biotita gnaisse e muscovita-biotita gnaisse) são predominantemente ortoderivados e alcançaram sua paragênese em torno de 550-750°C (fácies anfibolito) num sistema de metamorfismo regional. Esse processo foi acompanhado pelo espessamento crustal neoproterozóico, decorrente da Orogenia Brasiliana, o qual produziu também as feições migmatíticas frequentemente observada nessas rochas. A formação dos corpos ígneos e a colocação do magma que os gerou ocorreram em, pelo menos, dois instantes de ascensão magmática. O primeiro pulso formou o protólito do corpo metagranitóide que foi posteriormente deformado pelo efeito do metamorfismo regional atuante nos gnaisses encaixantes do complexo Tamboril-Santa Quitéria. Foram, deste modo, associados à suíte intrusiva brasiliana sin a tardi-orogênica que ocorre na Província Borborema com idades de 620 a 580 Ma (Bizzi et al, 2003). O segundo momento de ascensão magmática foi responsável pela formação do Granito Pajé de idade 522 ± 12 Ma (Tavares Júnior, 1992) que, como observado em imagem SRTM, truca segmentos estruturais do terreno. Uma injeção precoce do magma formador do Granito Pajé pode ter gerado o biotita sienogranito Tamboril -Santa Quitéria, pois os dois apresentam características mineralógica e petrográfica semelhantes, como por exemplo, mesma composição sienogranítica, presença de autólitos máficos e proporção similar de minerais acessórios como a biotita.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo petrográfico e diagenético dos arenitos do Parque Nacional de Sete Cidades - Formação Cabeças(2022-02-21) BRASIL, Fábio Luiz Moreira; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732; https://orcid.org/0000-0001-8934-8502O presente estudo é parte integrante do Projeto de Pesquisa Estudos Mineralógico e Petrológico desenvolvido dentro do Grupo PET-Geologia-UFPA em parceria com o Grupo de Análises de Bacias Sedimentares da Amazônia (GSED) e apresenta essencialmente resultados de levantamento bibliográfico e analíticos de arenitos que afloram no Parque de Sete Cidades no estado do Piauí dentro da Bacia da Parnaíba. Os dados analíticos foram obtidos por meio de análises petrográficas e de catodoluminescência em amostras de arenitos da Formação Cabeças coletados no Parque Nacional de Sete Cidades (PI) que pertencem ao acervo da FAGEO-IG-UFPA. Foram descritas, a mineralogia e textura destes arenitos, a fim discutir sobre os processos diagenéticos que deram origem a estas rochas. A partir das descrições petrográficas e de catodoluminescência foi possível discutir sobre a proveniência dos constituintes do arcabouço da rocha, assim como a origem do cimento, os tipos de poros e as relações de contato entre os tipos de grãos. Macroscopicamente, as amostras de arenitos estudadas são maciças, de cor branca, granulometria fina e composição predominante de quartzo. Enquanto que nas descrições microscópicas, as lâminas apresentam em seu arcabouço: 1) constituintes detríticos – quartzo monocristalino (96%) de forma predominante, além de fragmentos de rochas (2%) e feldspatos (2%); 2) constituintes diagenéticos – cimento de óxido-hidróxido de ferro e sobrecrescimento de sílica. Ocorrem ainda poros de origem primária e secundária (por dissolução) e uma pequena quantidade de argila infiltrada em volta dos grãos de quartzo. Quanto à sequência diagenética deste arenito, foi possível observar os processos eodiagenéticos, considerando a formação de cutículas de argila, além dos processos mesodiagenéticos, com a compactação mecânica (micas contorcidas e pseudomatriz) e química (contatos côncavo-convexos). A formação de cimento de óxido-hidróxido de ferro pode estar relacionada a processos telodiagenéticos. Com base nas estimativas percentuais dos três principais constituintes do arcabouço (quartzo, fragmento de rocha e feldspato) é possível classificar estes arenitos como quartzoarenitos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fosforitos da Formação Plaeners, Grupo Guadalupe, Sogamoso - Boyacá, Colômbia(2022-12-22) CAMPOS, Lucas Manaças; SOARES, Joelson Lima; http://lattes.cnpq.br/1345968080357131; https://orcid.org/0000-0003-3683-523XO Grupo Guadalupe corresponde a uma sequência siliciclástica depositada em ambiente marinho a transicional. Localmente, em Boyacá (Colômbia), há afloramentos da Formação Plaeners (Campaniano Superior ao Maastrichtiano Inferior), associados a litofácies de pelitos, arenitos, cherts e fosforitos. Seis amostras foram coletadas dessa unidade na cidade de Sogamoso (Boyacá). O arcabouço dessas rochas é composto principalmente de pellets fosfáticos, bioclastos e quartzo, indicando atividade biológica, e cimentado principalmente por fluorapatita e calcita. Portanto, essas rochas podem ser classificadas como biofosfalutitos, biofosfoarenitos e pelfosfoarenitos, que indica deposição marinha em áreas de ressurgência com presença de águas com alto conteúdo de fósforo e nitrogênio.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia e petrografia do maciço granítico igarapé Marcondes, sudoeste do Pará(2012) SANTOS, Rodrigo Fabiano Silva; LEMOS, Ronaldo Lima; http://lattes.cnpq.br/2819614699555747O maciço granítico Igarapé Marcondes está localizado a 8 km ao norte do povoado de Moraes Almeida, município de Itaituba, sudoeste do Pará. Está inserido no Domínio Tapajós da província geocronológica Tapajós-Parima, sudoeste do Cráton Amazônico. O corpo batolítico com aproximadamente 316 km² aflora por meio de lajedos, blocos localizados ao longo dos cursos de água, estradas vicinais e em encostas de morros que atingem até 600 m de altura. Estudos petrográficos, que tiveram como base descrições mesoscópicas e microscópicas, somados aos dados de campo e aerogeofísicos (aerogamaespectrometria e aeromagnetometria) possibilitaram a separação do maciço em dois grandes conjuntos: um formado por rochas monzograníticas e sienograníticas correlacionadas a Suíte Intrusiva Maloquinha e outro por rochas granodiríticas e monzograníticas correlacionadas a Suíte Intrusiva Parauari. As rochas da Suíte Maloquinha são representadas por rochas isotrópicas, de textura fanerítica, holocristalinas, hololeucocráticas e leucocráticas, inequigranulares, de granulação média, localmente grossa, e coloração rosada, constituídas essencialmente por quartzo, ortoclásio e plagioclásio (An12-30). A mineralogia essencial e os minerais máficos anfibólio e biotita permitiram a individualização dos tipos biotita monzogranito, biotita-anfibólio monzogranito e biotita sienogranito. Análises de imagens de aerogamaespectrometria revelam que as rochas da Suíte Maloquinha apresentam elevada radiação. Rochas localizadas na porção norte e que foram classificadas como granitos pórfiros são correlacionados, neste trabalho, a Suíte Maloquinha, uma vez que essa unidade é tida na literatura como formada por granitos rasos comumente associados a corpos subvulcânicos. A Suíte Intrusiva Parauari é formada por rochas isotrópicas de composição monzogranítica a granodiorítica, textura fanerítica, coloração cinza esbranquiçada compostas essencialmente por quartzo, ortoclásio e plagioclásio (An25-34), tendo como minerais máficos a biotita e o anfibólio. Na porção noroeste foi identificado um dique de diabásio cuja orientação, N40E, foi aferida com base em uma imagem aeromagnetométrica (sinal analítico). As rochas encaixantes são representadas por rochas vulcânicas do Grupo Iriri. A Formação Salustiano é representada por riolitos que se apresentam maciços com textura porfirítica e matriz afanítica de coloração róseo escuro e fenocristais de quartzo, ortoclásio e plagioclásio. O anfibólio ocorre como mineral máfico. A Formação Aruri é representada por tufos riolíticos que apresentam textura piroclásticas com fragmentos de cristais (plagioclásio, ortoclásio, quartzo) além de fragmentos de rocha com granulação lapilli. A matriz mostra intensa recristalização evidenciada por esferulitos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia, petrografia e geocronologia do granito São João, Província Carajás, SSE do Pará(2011) LIMA, Paulo Henrique Araújo; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281O Granito São João (GSJ) é um batólito anorogênico subcircular com aproximadamente 200 km² de área que secciona unidades trondhjemíticas e leucograníticas arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria. Está localizado entre as cidades de Água Azul do Norte e Bannach, na porção sudeste do Cráton Amazônico, nos domínios da Província Carajás. É formado essencialmente por rochas monzograníticas e sienograníticas isotrópicas, de coloração rosada e avermelhada, pobres em minerais máficos, constituídas essencialmente por quartzo, álcali-feldspato e plagioclásio, tendo anfibólio e biotita como minerais varietais e zircão, apatita, allanita e minerais opacos como principais fases acessórias. Apresentam granulação dominantemente média a grossa, localmente fina. Afloram na forma de pequenas serras, grandes blocos e lajedos frequentemente fraturados. Estudos petrográficos, que tiveram como base descrições macroscópicas, microscópicas e análises de MEV/EDS dos litotipos encontrados, possibilitaram a separação preliminar do granito em quatro fácies petrográficas distintas: anfibóliobiotita monzogranito (ABMG), biotita monzogranito (BMG), anfibólio-biotita sienogranito (ABSG) e biotita sienogranito (BSG). Dentre as rochas monzograníticas, as da fácies BMG são as mais abundantes. Afloram, mais significativamente, na porção centro oeste do corpo, com algumas ocorrências a norte e a sudeste. As rochas da fácies ABMG ocorrem de forma dispersa nas porções leste, sudoeste e centro-oeste do corpo. Já as rochas sienograníticas (ABSG e BSG) foram identificadas preferencialmente nas porções mais externas do granito, sendo a fácies BSG restrita à borda oeste e a fácies ABSG à borda leste, com algumas ocorrências a norte e a sudeste. Zircões do BMG foram selecionados para datação através do método de evaporação de Pb. Dentre os cristais analisados, cinco revelaram idade média de 1890±2 Ma, interpretada como a idade de cristalização do corpo. A idade obtida é similar àquela do Granito Seringa (1895±1 Ma). Devido apresentar semelhanças petrográficas, de química mineral (EDS/MEV) e geocronológicas com as rochas do Granito Seringa, localizado imediatamente a oeste, e com granitos da suíte Serra dos Carajás, o Granito São João pode ser enquadrado, mesmo que preliminarmente, nessa importante suíte granitóide.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia, petrografia e microscopia eletrônica de varredura, do granodiorito grotão, Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, Sudeste do Estado do Pará(2013) SANTOS, Regiane Roberta Trindade; LEITE, Albano Antonio da Silva; http://lattes.cnpq.br/1459658575610491; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281O Granodiorito Grotão está situado à sudeste de Xinguara ou à noroeste de Rio Maria, sudeste do estado do Pará. É representado por biotita granodioritos de idade arqueana. O mapeamento geológico permitiu definir melhor a distribuição espacial dessa unidade, que aflora na forma de blocos abaulados e lajeiros, por vezes cortado por diques máficos na direção N-S. Em decorrência disso, o mapa geológico com a área de ocorrência do Granodiorito Grotão foi redefinido. Macroscopicamente essas rochas são isotrópicas, apresentam granulação média e coloração cinza claro. Os dados modais quando plotados no diagrama Q-A-P, incidem exclusivamente no campo das rochas granodioríticas. A mineralogia essencial dessas rochas é constituída dominantemente por plagioclásio, quartzo e feldspato potássico, tendo a biotita como único mineral ferromagnesiano. O conteúdo médio de minerais máficos é de 4,5%, essas rochas são classificadas como leucocráticos. Análises de MEV-EDS em zircões e biotita do Granodiorito Grotão mostraram diferenças significativas quando comparadas com zircões e biotitas do Granodiorito Rio Maria, permitindo sugerir que se trata de unidades geológicas distintas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e geocronologia de diques máficos a félsicos da região de Ourilândia do Norte - Água Azul do Norte, Província Carajás, SSE do Pará(2013) RODRIGUES, Paulo Roberto Soares; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281A Sudoeste de Água Azuldo Nortee asudeste de Ourilândia do Norte, sudeste do Estado do Pará, ocorre um enxame de diques de composição máfica a félsica, com direção dominante NW-SE, encaixados em rochas trondhjemíticas, tonalíticas, granodioríticas, leucogranito-potássicase em greenstone belts arqueanos do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM), porção sudeste da Província Amazônia Central, borda leste do Cráton Amazônico. Os diques estudados de Ourilândia do Norte- Água Azul do Nortecompreendem corpos tabulares, subverticais, orientados na direção NW-SE com extensão em torno de 500m e espessura de aproximadamente 20 m. Estão localizados numa área peneplanizada onde afloram sob a forma de cristas descontínuas e blocos rolados, alguns desses diques ocorrem encaixados em rochas trondhjemíticas arqueanas e também aos granitos paleoproterozóicos Seringa e São João. Foram identificados, petrograficamente, três grandes grupos de diques: diabásios de textura intergranular e subofítica; andesito com textura microcristalina; e, álcali-feldspato riolito, com textura porfirítica, de matriz fanerítica (esferulítica e granofírica). Zircões do álcali-feldspato riolito foram selecionados para datação através do método de evaporação de Pb, (método Pb-Pb em Zircão). Dentre os cristais analisados, quatro revelaram idade média de 1874±3 Ma, interpretada como a idade de cristalização do corpo. A idade obtida é similar a trabalhos anteriores realizados na região de Água Azul do Norte,sugerindo, portanto, uma contemporaneidade entre essas várias ocorrências, bem como entre elas e os granitos paleoproterozóicos anorogênicos dos granitos Seringa e São Joãoe até possivelmente correlacionaveis aos granitos paleoproterozoicos anorogênicos e diques pertencentes a Suíte Jamon (1,88 Ga).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e geocronologia dos diques máficos a félsicos da região sudoeste de água azul do norte, província carajás (Pará)(2012) COSTA, Hévila de Nazaré Silva da; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281Um enxame de diques aflora na região sudoeste de Água Azul do Norte, Província Carajás. São representados por diabásios, andesitos, dacitos e riolitos e álcali-feldspato riolito, orientados segundo a direção preferencial NW-SE, e seccionam rochas tonalíticas-trondhjemíticas arqueanas do Terreno Granito Greenstone de Rio Maria, bem como, localmente, os granitos anorogênicos paleoproterozóicos Seringa e São João. Petrograficamente, os diabásios apresentam textura subofítica (intergranular) e porfiritica, sendo constituído por plagioclásio, piroxênio e, em menores proporções, anfibólio e minerais opacos. O dique de andesito estudado é caracterizado pela textura microcristalina, localmente microporfirítica, onde raros cristais de K-feldspato e quartzo estão presentes como fenocristais, além de palhetas de anfibólio e minerais opacos. O dacito apresenta textura granular, sendo constituído mineralogicamente por plagioclásio, quartzo, biotita e em menores proporções anfibólio. Três tipos petrográficos de riolito foram identificados. O primeiro é porfirítico, com textura granofírica dominante, porém localmente apresenta textura esferulítica; sua mineralogia é composta por quartzo, álcali feldspato, plagioclásio, anfibólio e biotita dispersos em matriz felsítica. O segundo é um álcali-feldspato riolito, porfirítico, contendo fenocristais de quartzo e álcali-feldspato comparativamente menores que os da rocha anterior, e plagioclásio em baixas proporções modais, com matriz dominada por intercrescimentos esferulíticos e granofíricos. Biotita fortemente cloritizada é o único ferromagnesiano. O terceiro é afanítico, de coloração rosada, com textura esferulítica dominante, contendo quartzo e álcali-feldspato como minerais essenciais e clorita e minerais opacos como secundários; localmente apresenta fenocristais de quartzo. A fim de obter a idade do magmatismo dessa região, uma amostra do riolito pórfiro e uma do dacito foram escolhidas para datação geocronológica no Laboratório de Geologia Isotópica da UFPA-Pará-Iso, usando-se o método de evaporação-ionização de Pb em monocristais de zircão. Cinco cristais de zircão do riolito forneceram uma idade de 1887±2 Ma, interpretada como a idade de cristalização do dique. Por outro lado, os cristais de zircão do dacito não responderam satisfatoriamente às análises, sendo seus cristais considerados herdados das rochas encaixantes arqueanas. Dados geocronológicos Pb-Pb em monocristais de zircão mostraram idades de 1879±2 Ma para um dique de riolito da região de Bannach e 1885±4 Ma para um dique composto, constituído por um granito pórfiro e um diabásio, na região de Rio Maria. Tais idades são um pouco mais jovens que as obtidas para os granitos Seringa (1895±1 Ma) e São João (1890±2 Ma). Os dados obtidos no presente estudo sugerem que os diques félsicos que ocorrem nas regiões de Rio Maria, Bannach e Água Azul do Norte pertencem ao mesmo evento magmático paleoproterozóico. Quanto aos diques intermediários a máficos não se pôde concluir uma idade para eles, visto que os zircões apresentaram problemas analíticos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e geoquímica dos granitos pedra do sal e jurema, Parnaíba – Piauí(2015) ARAGÃO, Arthur Jeronimo Santana; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502A região costeira do Estado do Piauí é composta por depósitos sedimentares do paleozoico da Bacia do Parnaíba. Esta região está inserida entre duas grandes unidades geológicas/geotectônicas importantes, que são, a Província Borborema o fragmento cratônico São Luís. A oeste da área está localizado o fragmento cratônico São Luís, que é formado por rochas granitóides e sequências metavulcanosedimentares do Paleoproterozoico, expostas em janelas erosivas e tectônicas em meio a rochas sedimentares. O fragmento cratônico São Luís é margeado pelo Cinturão Gurupi do Neoproterozoico. Já a leste da área encontra-se a Província Borborema, caracterizada pela complexidade e variedade de rochas metamórficas, ígneas e sedimentares, que representam importantes marcadores temporais de processos geológicos de várias naturezas e tipos. Neste trabalho foram estudados os granitos Pedra do Sal e Jurema, que são corpos isolados pela cobertura de rochas sedimentares da região, e expostos através de janelas erosivas. Do ponto de vista petrográfico, o Granito Pedra do Sal foi descrito como uma rocha fanerítica de granulação grossa, textura granítica, e classificada como biotita-hornblenda monzogranito, e possuindo, ainda, faixa milonítica que modificou a trama de forma local. Já o Granito Jurema é petrograficamente descrito como uma rocha fanerítica de granulação média, e textura granítica com deformação acentuada, e classificada como muscovita-biotita microsienogranito. Quanto aos aspectos geoquímicos, o Granito Pedra do Sal mostrou-se metaluminoso, do tipo I, com assinatura geoquímica de ambiente tectônico de intraplaca tardi-orogênico, enquanto o Granito Jurema é peraluminoso do tipo S, formado em ambiente arco magmático sin-colisional, e ambos apresentaram assinaturas de ETR’s com moderado a forte fracionamento, mais acentuado nos leve (TRL) e suave anomalia em európio. Em termos conclusivos os dois granitos não apresentam semelhanças significativas para correlaciona-los, e também divergem nos aspectos petrográficos do Granito Chaval, que é o granito de maior relevância que aflora na região, entretanto, mostram-se semelhantes nos aspectos petrográficos e geoquímicos aos granitos do fragmento cratônico São Luís e Cinturão Gurupi, como o Granito Negro Velha, que é um monzogranito com anfibólio e biotita, metaluminoso do tipo I, formado em ambiente tarde tectônico, e granitos a duas micas, peraluminosos tipo S da Suíte Tracuateua que se assemelham ao Granito Jurema.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e proveniência da Formação Gorotire, com base na avaliação de testemunhos de sondagem (FD162), proterozóico da Serra do Carajás(2018-12-07) AZEVEDO, João Vicente Tavares Calandrini de; SILVA JÚNIOR, José Bandeira Cavalcante da; http://lattes.cnpq.br/8615194741719443Os testemunhos estão inseridos no contexto do Cráton Amazônico que possui área de 4.500.000 Km2. Neste se localiza a Província Mineral Carajás, sendo o maior núcleo arqueano preservado, a sudeste do estado do Pará. É composta pelos domínios Rio Maria, ao sul e Carajás, ao norte, os quais são divididos pelo Domínio de transição. A aquisição de dados contou com a utilização de bibliografia, análise de fácies, difração de raio-x e catodoluminescência. A testemunhagem foi realizada na região da Serra do Rabo a sudoeste do granito Rancho Alegre (2,743 +- 1,6) e a extremo sudeste do granito arqueano estrela (2,763 +- 7), ambos neoarqueanos. A Formação Gorotire é uma unidade paleoproterozóica com características distintas da Formação Águas Claras e apresenta cores vermelhas a marrons com estratificações cruzadas acanaladas, estratificações plano-paralelas, inclinadas com angulos de 50 a 70 (subparalelas), e estruturação maciça. As amostras são texturalmente e composicionalmente imaturas com granulometria areia média a grossa, com grãos subangulosos a angulosos, pobremente selecionadas. Neste trabalho foram descritas quatro fácies sedimentares, resultando em uma associação de fácies: Canais fluvias entrelaçados proximais. A partir das técnicas de raio-X e catodoluminescência foram determinados os constituintes principais da unidade e sua área fonte, respectivamente. Os clastos, que são alvo do trabalho, são de origem sedimentar, ígnea e metamórfica, sendo os clastos de quartzo de grande importância, pois ajudaram a inferir a fonte dos sedimentos que se mostrou homogênea, a partir de granitoides nearqueanos de composição TTG, rochas, sedimentares, metassedimentares, ígneas e químicas. A deposição dos sedimentos se deu em ambiente de canais fluviais próximos com fonte originada de granitóides e rochas sedimentares arqueanas, além de sequências metassedimentares.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e proveniência dos arenitos cambrianos da Formação Diamantino, Sul do Cráton Amazônico, região de Diamantino, Mato Grosso(2012) FREITAS, Anderson Felipe da Costa; SILVA JÚNIOR, José Bandeira Cavalcante daO último registro de sedimentação da Faixa Paraguai, no sul do Cráton Amazônico, região centro-oeste do Brasil é representado pelos depósitos siliciclásticos da Formação Diamantino do Grupo Alto Paraguai, de idade neoproterozoica-cambriana. As melhores exposições da Formação Diamantino ocorrem na região da cidadede Diamantino, Estado do Mato Grosso, inserida na sub-bacia foredeep de Barra do Bugres. Análises petrográficas nos arenitos das associações de turbiditos, prodelta/mar restrito e frente deltaica da Formação Diamantino, em combinação com estudos de proveniência por meio de minerais pesados, paleocorrente e datação de zircão detrítico permitiram desvendar as prováveis áreas-fonte da Formação Diamantino. Subarcósios e grauvacas feldspáticas predominam na associação de fácies de turbiditos, sublitarenitos, subarcósios e grauvacas líticas caracterizam os depósitos de prodelta/mar restrito e litarenitos e litarenitos feldspáticos ocorrem nos depósitos de frente deltaica. Os arenitos foram submetidos aos estágios eo a mesodiagenético, que incluem infiltração mecânica de argila, cimentação por hematita e calcita, sobrecrescimento de quartzo e feldspato, compactação mecânica e química.Os minerais pesados identificados foram zircão, turmalina, rutilo, granada e, subordinadamente, apatita, sillimanita, calcita, anfibólio, piroxênio, clorita e monazita.Os arenitos da Formação Diamantino são supermaturos, mas o alto valor do índice ZTR (% zircão + turmalina + rutilo) pode ser menor devido a não identificação de grãos instáveis envoltos por películas de óxido-hidróxido de ferro.Datações geocronológicas de zircão detrítico da associação de frente deltaica indicaram uma idade neoproterozoica-cambriana para a Formação Diamantino, com uma idade mínima de deposição após 541 ± 7 Ma. A fonte deste material teria origem do próprio cinturão de cavalgamento a ESE, indicado também pelos dados de paleocorrentes dos lobos deltaicos com migração preferencial para NW e SW. As rochas metassedimentares do Grupo Cuiabá de idade Neoproterozoica seriam as possíveis fonte para a sedimentação Diamantino, concomitante a fase inicial de colisão que levou a estabilização da Faixa Paraguai Norte no final do Neoproterozoico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia, Diagênese e Proveniência dos Arenitos da Formação Monte Alegre, Região de Uruará/PA, Pensilvaniano da Bacia do Amazonas(2020-03-05) JESUS, Lucas Noronha Nascimento de; SILVA JÚNIOR, José Bandeira Cavalcante da; http://lattes.cnpq.br/8615194741719443A Bacia do Amazonas é uma estrutura geológica desenvolvida como sinéclise intracratônica com área estimada em 500.000 km², localizada no norte brasileiro abrangendo parte dos Estados do Amazonas e Pará. A Formação Monte Alegre (Bashkiriano) constitui a base da sequência regressiva de idade neocarbonífera-neopermiana da Bacia, representada pelo Grupo Tapajós. A partir da descrição de testemunhos de sondagem amostrados no Município de Uruará/PA, foram identificadas 4 (quatro) fácies sedimentares denominadas: 1) arenito com laminação plano-paralela (Ap); 2) arenito maciço (Am); 3) arenito/siltito com laminação plano-paralela (ASp); e 4) arenito com estratificação cruzada tabular (At). Estas foram agrupadas em duas associações de fácies: lençol de areia e interdunas (AF1) e campos de dunas (AF2), representantes de um sistema desértico úmido/costeiro. A partir da petrografia de 18 lâminas polidas, as rochas foram classificadas como quartzoarenitos, com granulometria areia muito fina a média, composicional e texturalmente maturos. Apoiado pela difração de raios-X e microscopia eletrônica de varredura das amostras, foi proposta a sequência diagenética para os arenitos da Formação, que engloba a cimentação carbonática, sobrecrescimento de sílica e infiltração de argilas durante a eodiagênese, compactação mecânica, química, alteração de feldspatos e autigênese mineral durante a mesodiagênese, além de percolação de fluidos oxidantes e precipitação de hematita tardiamente. A porosidade do conjunto foi obliterada parcialmente pelos eventos de cimentação, entretanto fora gerada porosidade secundária pela dissolução mineral, culminando em intervalos entre 2 e 13% de porosidade total para as rochas. A aplicação de catodoluminescência sobre os grãos de quartzo identificou emissões variando entre o violeta, azul escuro e azul claro, indicativas de fontes graníticas plutônicas para os sedimentos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia, geoquímica e geocronologia dos Riolitos do noroeste do Ceará – Alvos: Penanduba, Mumbaba e Jordão(2010) FEITOSA, Jeremias Vitório Pinto; MOURA, Candido Augusto Veloso; http://lattes.cnpq.br/1035254156384979Os chamados Riolito Penanduba (FRE-02), Riolito Mumbaba (SOB-02) e Riolito Jordão (SOB-05), alvos deste estudo, localizam-se inseridos no contexto da Província Borborema (PB), estado do Ceará. Em geral, essas rochas apresentam características semelhantes, petrograficamente são rochas porfiríticas com teores que variam de 68 a 75% de SiO2, classificadas como riolitos porfiríticos, e no caso do alvo Penanduba um riolito pórfirítico milonitizado, em virtude de suas características. Os dados geoquímicos permitiram a classificação dessas rochas como riolitos, metaluminosos e pertencentes à série shoshonítica. Os elementos Terras Raras no diagrama mostram um padrão entrelaçado para as amostras, evidenciando um maior enriquecimento de ETR Leves em relação aos ETR Pesados com uma pequena anomalia de Eu. A geocronologia não possibilitou a definição da idade de cristalização dessas rochas, entretanto os dados mostraram que o material precursor de algumas dessas rochas podem ter uma gênese comum, em virtude de que as idades de 1,72 Ga., do alvo Penanduba e, 1,88 Ga. do alvo Mumbaba são próximas. Já para o alvo Jordão, os cristais de zircão acusaram idades entre 2,3 e 2,6 Ga., diante disso, é mais plausível pensar na possibilidade de que os cristais de zircão dessas rochas são “herdados”, uma vez que a cristalização desses corpos deve ter ocorrido no final do Neoproterozóico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia, suscetibilidade magnética e mineralogia dos gabros da área de Serra Dourada, Província Carajás(2012) PEREIRA, Adriel Quésede de Oliveira; DALL'AGNOL, RobertoCom base nas composições modais, os gabros da região de Serra Dourada foram classificados em três grupos: (1) gabros com olivina: formados essencialmente por plagioclásio (An variando de 65 a 70), clinopiroxênio (augita), ortopiroxênio (enstatita), com olivina e anfibólios (ferropargasita e magnésiohornblenda) subordinados. (2) gabros e gabro-noritos: constituídos essencialmente por plagioclásio (An variando de 50 a 80), clinopiroxênio (essencialmente augita, subordinadamente diopsídio, pigeonita e clinoferrossilita), ortopiroxênio (enstatita) e anfibólio (ferropargasita). (3) Os anfibólio-gabros são rochas levemente foliadas, formadas essencialmente por plagioclásio (variando de labradorita a oligoclásio) e anfibólio (predominantemente ferropargasita, com poucas ocorrências de hastingsita, ferro-edenita, ferrotschermakita e actinolita), com clinopiroxênios (clinoenstatita e augita) e ortopiroxênios (enstatita) subordinados. Magnetita e ilmenita são os óxidos de Fe e Ti primários dos gabros com olivina e gabros e gabro-noritos. Estes minerais estão relacionados à oxi-exsolução da titanomagnetita, originalmente formada no magma. Porém a magnetita também pode ser formada por processos secundários. A petrologia magnética revelou que os gabros de Serra Dourada apresentam quatro populações (A, B, C e D) com diferentes características magnéticas. Os menores valores de SM estão na população A, e os maiores em D. Os grupos dos gabros com olivina e gabros e gabro-noritos concentram-se nas populações C e D, com seus valores relativamente elevados de SM. Os anfibólio-gabros se espalham nas diferentes populações, inclusive ocupando os valores de mais alta SM. Isso pode ser explicado pela formação secundária de magnetita.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia, suscetibilidade magnética, geoquímica e geocronologia do Granito Rio Branco - Província Mineral de Carajás, sudeste do Pará(2010) SANTOS, Patrick Araújo dos; DALL'AGNOL, RobertoO Granito Rio Branco, um stock paleoproterozóico de 31 km2, intrusivo no biotita-monzogranito foliado cálcico-alcalino arqueano da região de Canaã dos Carajás, Província Mineral de Carajás, é constituído por sienogranitos não deformados e isotrópicos, hololeucocráticos de granulação média. A mineralogia é formada por feldspato alcalino pertítico, quartzo e plagioclásio, tendo biotita cloritizada. Fluorita, allanita e zircão aparecem como minerais acessórios e, magnetita, pirita e calcopirita são escassas. Estudos de microscopia eletrônica de varredura revelaram a presença Ce-fluorita, xenotima e minerais de terras-raras pesados. Albitização e greisenização são os principais processos de alteração que afetaram intensamente o granito, sendo a mineralogia dada por albita, fluorita, topázio, clorita, muscovita, siderofilita e óxidos e/ou hidróxidos de ferro. O Granito Rio Branco apresenta valores de suscetibilidade magnética (SM) variando de 1,3 x 10-5 a 6,96 x 10-4 (SI), típico de granitos reduzidos. Geoquimicamente, este corpo mostra afinidades com granitos intraplaca e tipo-A do subtipo A2, ferrosos. É subalcalino, metaluminoso a peraluminoso, possui altas razões FeOt/(FeOt+MgO). Os padrões dos ETR revelam um ligeiro enriquecimento de ETR leves em relação ao ETR pesados e anomalia negativa acentuada de Eu (Eu/Eu*=0,08-0,13), exibindo feição em “gaivota”, característica de granitos evoluídos. O conjunto de dados obtidos demonstra o caráter evoluído do Granito Rio Branco e sua derivação a partir de líquidos enriquecidos em voláteis, causadores das transformações hidrotermais tardias. O estudo comparativo deste corpo com aqueles das suítes anorogênicas da Província Mineral de Carajás sugere que o Granito Rio Branco possui maior afinidade com os granitos das suítes Velho Guilherme e, em menor grau, Serra dos Carajás. Por outro lado, é claramente distinto da Suíte Jamon. Duas ocorrências menores de granitos isotrópicos localizados próximos a Vila Serra Dourada e a norte do stock Planalto também apresentam composição sienogranítica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Proveniência da Formação Diamantino no sul do Cráton Amazônico: implicações cronoestratigráficas e o contexto tectônico(2021-06-08) OLIVEIRA, Pedro Guilherme Assunção; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998Os primeiros registros siliciclásticos paleozoicos do sul do Cráton Amazônico foram recentemente interpretados como sistemas deposicionais transgressivos de mares epicontinentais no início do Gondwana Oeste. Trabalhos prévios relatam que estes depósitos faziam parte de uma Bacia Ediacarana-Cambriana, parcialmente invertida, composta pelos carbonatos do Grupo Araras (Ediacarano inferior) e siliciclásticos do Grupo Alto Paraguai (Cambriano-Ordoviciano) sobre rochas cristalinas do Cráton Amazonico e rochas metamórficas da Faixa Paraguai. Os depósitos lacustres e deltaicos da unidade de topo do Grupo Alto Paraguai, a Formação Diamantino, representaria o fechamento dessa fase marinha no contexto da Bacia Araras-Alto Paraguai. Estudos faciológicos tem confirmado esta interpretação paleoambiental, no entanto dados petrográficos e de proveniência em combinação com catodoluminescência policromática revelaram que esta unidade é provavelmente mais nova que Paleozoico e pertencente aos estratos cretáceos da Bacia dos Parecis. A Formação Diamantino consiste em litoarenitos, sublitoarenitos e grauvacas líticas, com grãos subangulosos-subarredondados e esféricos de quartzo, fragmentos de rocha vulcânicos, intraclastos peliticos, raros feldspatos (microclínio e plagioclásio) e fragmentos de rochas metamórficos indicando maturidade composicional baixa. O quartzo possui embaimentos, vacúolos, fraturas abertas e preenchidas, forma mosaicos, manchas brancas orientadas que indicam 3 grupos distintos de quartzo nesses arenitos: quarto vulcânico, baixo-médio grau metamórfico e plutônico. Luminescências escuras e avermelhadas do quartzo obtidas por catodoluminescência indicam predominância de rochas vulcânicas. Predominam processos eodiagenéticos e telodiagenéticos. Diferente dos estudos prévios corroboramos que a fonte vulcânica foi mais importante do que a metamórfica sugerindo que as faixas Paraguai e Brasília, bem como o Maciço Goiás não foram protagonistas como áreas-fontes. A ocorrência de fácies lacustres não é compatível com interpretação marinha das unidades do Grupo Paraguai e dados prévios geocronológicos sugerem idades não mais velhas que o Permiano. Rochas vulcânicas ediacaranas e paleozoicas não ocorrem no sul do Cráton Amazônico, porém é comum a presença de vulcânicas mesozoicas das formações Tapirapuã e Anari (~190 Ma) formando diques na Bacia Araras-Paraguai e corpos intrusivos e derrames na Bacia dos Parecis relacionadas a abertura do Oceano Atlântico Central ou CAMP (Central Atlantic Magmatic Province). Estes dados sugerem que a Formação Diamantino é mais relacionada aos eventos pós-CAMP do que ligado a evolução Cambriana do Gondwana Oeste, relacionada a uma fase lacustre durante a subsidência térmica após a colocação de grande volume de basaltos toleiticos na crosta superior no Jurássico. Embora as conclusões obtidas neste trabalho não sejam definitivas, abrem uma perspectiva para guiar futuros trabalhos de mapeamento geológico e geocronológico para aumentar a resolução estratigráfica e detalhar o quadro evolutivo desta parte do Sul do Cráton Amazônico.