Petrografia, Diagênese e Proveniência dos Arenitos da Formação Monte Alegre, Região de Uruará/PA, Pensilvaniano da Bacia do Amazonas

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05-03-2020

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JESUS, Lucas Noronha Nascimento de. Petrografia, Diagênese e Proveniência dos Arenitos da Formação Monte Alegre, Região de Uruará/PA, Pensilvaniano da Bacia do Amazonas. Orientador: José Bandeira Cavalcante da Silva Júnior. 2020. 65 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3489. Acesso em:.
A Bacia do Amazonas é uma estrutura geológica desenvolvida como sinéclise intracratônica com área estimada em 500.000 km², localizada no norte brasileiro abrangendo parte dos Estados do Amazonas e Pará. A Formação Monte Alegre (Bashkiriano) constitui a base da sequência regressiva de idade neocarbonífera-neopermiana da Bacia, representada pelo Grupo Tapajós. A partir da descrição de testemunhos de sondagem amostrados no Município de Uruará/PA, foram identificadas 4 (quatro) fácies sedimentares denominadas: 1) arenito com laminação plano-paralela (Ap); 2) arenito maciço (Am); 3) arenito/siltito com laminação plano-paralela (ASp); e 4) arenito com estratificação cruzada tabular (At). Estas foram agrupadas em duas associações de fácies: lençol de areia e interdunas (AF1) e campos de dunas (AF2), representantes de um sistema desértico úmido/costeiro. A partir da petrografia de 18 lâminas polidas, as rochas foram classificadas como quartzoarenitos, com granulometria areia muito fina a média, composicional e texturalmente maturos. Apoiado pela difração de raios-X e microscopia eletrônica de varredura das amostras, foi proposta a sequência diagenética para os arenitos da Formação, que engloba a cimentação carbonática, sobrecrescimento de sílica e infiltração de argilas durante a eodiagênese, compactação mecânica, química, alteração de feldspatos e autigênese mineral durante a mesodiagênese, além de percolação de fluidos oxidantes e precipitação de hematita tardiamente. A porosidade do conjunto foi obliterada parcialmente pelos eventos de cimentação, entretanto fora gerada porosidade secundária pela dissolução mineral, culminando em intervalos entre 2 e 13% de porosidade total para as rochas. A aplicação de catodoluminescência sobre os grãos de quartzo identificou emissões variando entre o violeta, azul escuro e azul claro, indicativas de fontes graníticas plutônicas para os sedimentos.

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