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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Análise mineralógica e potencial para rochagem (remineralização) do micaxisto da Formação Xambioá, norte do Tocantins
    (2021-06-18) SILVA, Maylom Ruan Paixão; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732; https://orcid.org/0000-0001-8934-8502
    A agricultura é um dos setores que mais cresce no Brasil, diante disso o consumo por fertilizantes convencionais vem aumentado paralelamente, onde a maior parte desses insumos agrícolas são importados e acabam pesando na balança comercial. Além disso, a grande geodiversidade que o país possui, em termos de rochas, vem consolidando técnicas como rochagem/remineralização, como alternativa viável na busca de soluções para problemas dentro do setor agrícola, sendo uma opção no fornecimento de nutrientes para o solo, com possibilidade de substituir em parte os fertilizantes convencionais no Brasil. Para realização da pesquisa foram estudadas amostras de micaxistos aflorantes dentro dos limites de exploração da Empresa Minerax. Estas rochas pertencem a Formação Xambioá (Grupo Estrondo) no Estado do Tocantins dentro da unidade geológica descrita na literatura como Faixa Araguaia. O objetivo principal do trabalho é identificar os principais constituintes mineralógicos e químicos das amostras de micaxisto, a fim de avaliar o seu potencial como remineralizador de solo e fonte de nutrientes para as plantas. O estudo metodológico proposto envolveu essencialmente levantamento bibliográfico acerca da geóloga do micaxisto da Formação Xambioá, além da realização das análises petrográficas e de difração de raios-X (DRX). Os resultados revelaram que a composição mineralógica das amostras de micaxistos estudadas apresenta potencial para o fornecimento de nutrientes, como K, Ca, Mg e Fe, considerando a presença de minerais do grupo das micas, além de feldspatos do tipo albita e anortoclásio. No entanto, as análises indicam teores de 28 a 44% de quartzo na rocha, sendo um mineral inerte, estes teores não se encaixam nas normas especificas dos remineralizadores (IN MAPA 05 e 06/2016) que considera até 25% de SiO2 livre (quartzo), sendo o limite máximo para adequação dos remineralizador. Contudo, a opção de um blend (mistura) com outras rochas, é uma alternativa para que os xistos da Formação Xambióa, classificados como resíduo na área de exploração da Empresa Minerax, sejam considerados como uma rocha com potencial para uso agrícola em culturas como feijão, milho e/ou mandioca.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Caracterização mineralógica dos basaltos da Pedreira Zé Queiroz, Formação Mosquito, região de Porto Franco, estado do Maranhão
    (2017-12-11) CARDOSO, Camila Farias; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732
    O Mesozoico é marcado por mudanças significativas, decorrentes da ruptura do megacontinente Gondwana e abertura do Oceano Atlântico Central, estabelecendo um estágio de ativação tectônica, marcado por intenso magmatismo toleítico. Na Bacia do Parnaíba, estes eventos são registrados nas unidades litoestratigráficas Formação Mosquito e Formação Sardinha. A caracterização mineralógica, textural e petrográfica dos níveis de basaltos amigdaloidais da Formação Mosquito em sua ocorrência na Pedreira Zé Queiroz, localizada no município de Porto Franco (MA), possibilitou inferir as suas condições de cristalização magmática e correlacioná-las com rochas de suítes similares. As análises petrográficas permitiram a determinação da assembleia mineralógica dessas rochas, que é composta fundamentalmente por plagioclásio, augita, ilmenita e matriz criptocristalina a vítrea, e subordinadamente podem ocorrer pigeonita e titanomagnetita, além de zeólitas, óxido de ferro e material criptocristalino esverdeado preenchendo as amígdalas, e, como minerais secundários, argilominerais e epidoto. As texturas encontradas nestas rochas são porfirítica e intersertal; e subordinadamente ocorrem ainda as texturas amigdaloidal, glomeroporfirítica, esqueletal, subofítica e variolítica. Os resultados deste estudo levaram ao reconhecimento de dois tipos petrográficos de basalto: basalto microporfirítico com fenocristais de plagioclásio e augita e basalto contendo vidro. O modelo de cristalização proposto sugere que a cristalização tenha ocorrido em duas etapas: I) formação dos minerais opacos, em profundidade, seguida da cristalização das fases essenciais, gerando os fenocristais; II) o magma ascende à superfície e forma matriz microcristalina a vítrea, a presença de voláteis no magma gera vesículas, que, em uma fase pós-magmática, são preenchidas por zeólitas e óxidos de ferro. Finalmente, após a cristalização, a percolação de fluídos levou a formação de fases secundárias, como os argilominerais e epidoto, além da desvitrificação da matriz vítrea. A comparação feita entre as rochas estudadas e as rochas do Magmatismo Penatecaua (Bacias do Amazonas e do Solimões) e da Suíte Apoteri (Bacia do Tacutu), descritas na literatura, sugere uma semelhança entre as composições mineralógicas e texturais destas rochas, além de indicar uma correlação cronológica entre as suítes.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    As crostas lateríticas do domínio Canaã, região de Carajás (PA): micromorfologia, mineralogia e geoquímica
    (2017) MENEZES, Elaine de Oliveira; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302
    As crostas lateríticas estão bem distribuídas na Amazônia e grande parte de seus minérios são resultantes do processo de lateritização. No Domínio Canaã, região de Carajás, as formações lateríticas estão bem representadas em terrenos rebaixados. Em virtude da importância paleoambiental, iniciou-se este projeto de pesquisa para avaliar como as mudanças paleoclimáticas influenciaram esta área e seu entorno. As amostras de crostas ferruginosas foram coletadas, descritas, fotografadas, preparadas e submetidas a análises por microscopia ótica e eletrônica, DRX, FTIR, análise térmica diferencial (DTA) e termogravimetria (TGA) e análises químicas com o objetivo de caracterizar os aspectos mesoscópicos, microscópicos, mineralógicos e químicos. As crostas são maciças a pouco porosas, e porosas, raramente nodulares, de cor marrom avermelhada a ocre. A hematita, goethita e caulinita são os minerais principais. Ao microscópio óptico a trama compreende plasma criptocristalino hematítico, goethítico e caulinítico que cimentam nódulos, pisólitos e, por vezes, grãos de quartzo fraturados e/ou corroídos. Na maioria das vezes, ocorrem poros de dissolução de grãos de quartzo. As análises químicas confirmam o domínio de SiO2, Al2O3 e Fe2O3. A análise de elementos maiores e menores, elementos-traço e terras raras permitiram identificar crostas derivadas de rochas ácidas, com predomínio de aluminossilicatos, e de rochas intermediárias a básicas. A composição mineralógica e química é compatível à evolução de perfis lateríticos imaturos da Amazônia, formados durante um clima úmido e quente, com alternância entre períodos semiáridos e cobertura de savana no Pleistoceno.
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    Trabalho de Conclusão de Curso - EspecializaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Depósitos estaníferos e técnicas de pesquisa e prospecção: exemplo do depósito de SN da Faixa Placha, província estanífera de Goiás, Brasil
    (2016) BONFIM, Luís Antônio Raposo; CASTRO, Adriana Araújo; http://lattes.cnpq.br/0746331822245894
    O maciço granítico Pedra Branca está localizado na Província Estanífera de Goiás, inserido na Província Estrutural Tocantins, Brasil Central, porção central da plataforma sul-americana. O estudo deste maciço teve como intuito proporcionar um modelo de deposito e estratégia de exploração, direcionado a detectar mineralizações de Sn associados a plútons graníticos. Estudos sobre as características geológicas, geoquímicas e metalogenéticas observadas neste deposito e comparadas a importantes províncias estaníferas brasileiras foi a base para este trabalho. A metodologia utilizada correspondeu à análise interativa de mapas temáticos que consideraram os fatores como geologia, geoquímica, geofísica e conceitos metalogenéticos, e técnicas de avaliação de jazidas (trincheiras e sondagem), possibilitando a indicação e localização de depósitos mineralizados em estanho. Tal metodologia de integração pode ser aplicada para a descoberta de mineralizações de Sn relacionadas a plútons graníticos que é o caso da Faixa Placha, localizada no maciço granítico Pedra Branca. Lá, detectou-se mineralizações estaníferas primarias da ordem de 15.000t de estanho contido, em apenas uma faixa de 1,5 km de comprimento, significando que o potencial de toda a Faixa Placha pode ser triplicado, se considerados a sua extensão de mais de 5 km de comprimento, além dos depósitos secundários, que são constituídos por aluviões relativamente rasos e por material residual de pequena espessura, distribuídos por extensas áreas.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Estudo mineralógico e geoquímico dos sedimentos da região compreendida entre a Foz do rio Araguari e os Cinturões Lacustres, na Zona Costeira do estado do Amapá
    (2013) TEIXEIRA, Marília Carvalho; ANGÉLICA, Rômulo Simões; http://lattes.cnpq.br/7501959623721607; SILVA, José Francisco Berrêdo Reis da; http://lattes.cnpq.br/1338038101910673
    Os sedimentos terciários e quaternários da região situada entre a foz do Rio Araguari e os Cinturões Lacustres, no Estado do Amapá, compreendem areias, areias siltosas, siltes e siltes arenosos. Mineralogicamente são compostos por quartzo (56%), muscovita (18%), albita (6%), K-feldspatos (traços) e argilominerais, além de óxidos e hidróxidos de ferro e minerais pesados transparentes e opacos. Os argilominerais são compostos por esmectita (53%), caulinita (33%) e illita (14%), além de clorita em quantidades traço. Dentre os minerais pesados transparentes foram identificadas 13 espécies distintas, representadas por três associações principais: as assembleias A (epidoto-hornblenda-hiperstênio-diopsídio-granada) e B (epidoto-zircão-hornblenda-turmalina) correspondem aos sedimentos finos do quaternário e indicam influência de área-fonte de composição predominantemente máfica-ultramáfica e também rochas ígneas félsicas e sedimentares; o conteúdo da assembleia C (zircão-epidoto-turmalina-estaurolita-hornblenda), referente aos sedimentos mais grossos do Terciário, indica influência por área-fonte de composição principalmente félsica, como também rochas sedimentares, e ainda rochas máficas, de forma secundária. Os valores de CIA demonstram que, tanto os sedimentos terciários (> 90) quanto os quaternários (75-85) foram afetados por condições elevadas de intemperismo, sendo mais acentuadas nas amostras do Quaternário.A depleção em La, Th, Sc e Hf, e o conteúdo mais elevado de Co nos sedimentos quaternários reflete a elevada concentração de minerais ferromagnesianos (assembleias A e B) e a sua derivação a partir das rochas da Cordilheira dos Andes e dos sedimentos da Bacia do Solimões. As amostras do Terciário, no entanto, possuem composição mais enriquecida em La, Th, Hf e Zr, indicando abundância de minerais resistatos (assembleia C), como também derivação a partir de fontes mais félsicas dos Escudos Pré-cambrianos e sedimentos retrabalhados da Bacia Sedimentar do Amazonas, misturados em diversas proporções. Portanto, as variações na distribuição dos minerais e elementos químicos nos sedimentos terciários e quaternários estão relacionadas a dois fatores principais: seleção hidráulica durante o transporte e influência de áreas-fonte de composição distinta.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Estudo minerográfico de minérios da província mineral de Carajás e montagem do acervo de amostras do curso de minerografia
    (2010) ASSUNÇÃO, Juliana Maciel de; MACAMBIRA, Joel Buenano; http://lattes.cnpq.br/4842128592488825
    No Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará (IG/UFPA), a disciplina optativa de “Minerografia” busca introduzir os alunos do penúltimo semestre do curso de Geologia nos caminhos desta técnica, que é de grande importância para os discentes, pois permite a eles identificar inúmeros minerais opacos com microscópio minerográfico, peça extremamente útil no estudo de paragêneses e texturas dos minérios como complemento geológico de um depósito mineral. Este trabalho realizou estudos minerográficos de minérios das províncias Carajás e Rio Maria, gerando textos específicos para cada um dos depósitos com ênfase em seus minerais opacos. Também resultou na organização do acervo de amostras para o curso de Minerografia que, eventualmente, é utilizado por professores do Instituto de Geociências que ministram aulas na pós-graduação. Atualmente o acervo possui 306 amostras, sendo 128 de depósitos das Províncias Carajás e Rio Maria e 178 amostras avulsas, pertencentes a depósitos variados dos quais se tem pouco conhecimento geológico. Deste total, 77 são pertencentes às amostras de depósitos da Bolívia (sigla SP), que foram doadas pelo Profº Dr. Daniel Howard da Universidade Tomas Frias (U.F.M.T.F.) e mostram uma diversidade minerográfica e textural de muito valor, cujos principais minerais são os sulfetos de Sb, Ag, Cu-Sb, Cu-Sn-Fe, Pb-Cu-Sb e Pb-Sn-Sb. A partir da organização, recuperação e catalogação das amostras deste acervo, foi possível montar a coleção do GGE, a qual possui amostras de depósitos específicos (Salobo, Pojuca, Carajás, Azul e Cumaru) e amostras cujas características minerográficas são de grande utilidade no campo da Geologia Econômica. Este trabalho permitiu identificar uma diversidade muito grande de minerais de minérios existentes nos depósitos das Províncias Carajás e Rio Maria, confirmando assim seus potenciais econômicos, enriquecendo o acervo do GGE do IG/UFPA, uma vez que seções foram recuperadas, outras confeccionadas, e novos minerais foram reconhecidos. Além disso, a autora adquiriu experiência de extrema importância no campo da geologia econômica, mais precisamente, no campo da Minerografia.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Estudo petrográfico das rochas hospedeiras e de isótopos de chumbo do minério aurífero do alvo Pau da Merenda, campo mineralizado do Cuiú-Cuiú, Província Aurífera do Tapajós, Estado do Pará
    (2013-04-08) SILVA JUNIOR, Carlos Alberto dos Santos; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416; KLEIN, Evandro Luiz; http://lattes.cnpq.br/0464969547546706
    A Província Aurífera do Tapajós (PAT) está localizada na porção centro-sul do Cráton Amazônico, e é uma das mais importantes províncias metalogenéticas do Brasil. O campo mineralizado do Cuiú-Cuiú localiza-se aproximadamente na porção central da PAT. Esse campo mineralizado possui várias ocorrências, alvos em exploração e depósitos auríferos (Central, Raimundinha, Pau da Merenda, Guarim, Jerimum de Cima, Jerimum de Baixo, Nhô, Moreira Gomes, Babi, e outros menos conhecidos). O presente estudo objetivou definir a mineralogia sulfetada associada com a mineralização aurífera e suas relações texturais com as rochas hospedeiras, estimar a idade de cristalização dos sulfetos e investigar a fonte de Pb presente nos minerais de sulfetos no alvo Pau da Merenda. Neste alvo foram reconhecidos monzogranitos e granodioritos, brechados e hidrotermalizados, além de rochas fortemente alteradas por hidrotermalismo, de forma que não foi possível identificar o protólito, sendo assim classificadas como hidrotermalitos. Essas rochas são constituídas essencialmente por feldspato alcalino, quartzo e plagioclásio. O alto grau do hidrotermalismo originou uma assembleia de sericita, clorita, carbonato, minerais opacos e ouro. Os minerais de sulfeto identificados na microscopia por luz refletida são pirita, esfalerita, pirrotita, calcopirita e galena, em ordem decrescente de abundância. O método da lixiviação sequencial Pb-Pb foi aplicado em duas amostras de pirita. Os pontos analíticos desses lixiviados forneceram idades isocrônicas de 2120±62 Ma (MSWD = 19) e 2242±290 Ma (MSWD = 34). Dissolução total foi aplicada em quatro amostras de minerais de sulfetos, três de pirita e uma de pirrotita, indicam uma idade isocrônica 207Pb/204Pb – 206Pb/204Pb de 1978±43Ma com MSWD = 0,061. Esses resultados indicam provavelmente a idade da fonte do Pb contido nos sulfetos, o que é consistente com a localização das razões isotópicas acima da curva média de evolução do Pb. Idades modelo calculadas para todas as amostras, segundo o modelo de estágio duplo, situam-se em torno de 1,86 a 1,92 Ga. As idades em torno de 1,86 Ga são assumidas como a idade de formação do minério aurífero, o que pode estar relacionado tanto com a colocação dos granitoides da Suíte Parauari como os da Suíte Maloquinha.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Geologia, petrografia e geoquímica de dois plútons graníticos isotrópicos da região de Canaã dos Carajás (PA) e suas afinidades com as suítes graníticas da Província Carajás
    (2016-02-26) AFONSO, Jully Mylli Lopes; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506
    Os dois plútons graníticos isotrópicos que afloram na porção centro-oeste do município de Canaã de Carajás são intrusivos em granitoides arqueanos e até a realização deste trabalho não haviam sido descritos na literatura. São formados por rochas hololeucocráticas de composição monzogranítica e de textura equigranular hipidiomórfica média. Apresentam aspecto de granitos evoluídos, onde a biotita é o único mineral ferromagnesiano e estão frequentemente associadas à fluorita, além de allanita, zircão, apatita e epidoto. As transformações em estágio subsolidus são marcadas pelas ocorrências de albita, serecita, epidoto e clorita. A presença frequente de intercrescimento granofírico e fluorita apontam para colocação dos corpos em níveis crustais rasos com importante atividade de fluidos durante a fase final de cristalização dos mesmos. Ambos mostram comportamento geoquímico e padrão textural que os distinguem completamente das associações graníticas arqueanas de Carajás, mas que deixam evidente suas afinidades com granitos intraplaca do tipo-A de origem crustal (subtipo A2) e com aqueles de caráter reduzido (Corpo II) a fracamente oxidado (Corpo I), ambos apresentando elevadas razões FeOt/(FeOt+MgO) - ≥ 0,91. A anomalia negativa de Eu e a baixa razão La/Yb, mostrada por estas rochas, é característica de granitos evoluídos e as distinguem daquelas de caráter oxidado que constituem a Suíte Jamon, mas que às aproximam dos granitos reduzidos, em especial daqueles da Suíte Serra dos Carajás. Os valores baixos a moderados de SM encontrados, reforçam o caráter reduzido a fracamente oxidado destas rochas, e assemelham-se aqueles granitos da Suíte Serra dos Carajás. O contraste geoquímico existente entre os plútons estudados e os granitos desta suíte, que apresenta um maior enriquecimento nos teores de FeOt, MgO, CaO, TiO2, Sr, Ba, Nb, e Zr nos primeiros, podem sugerir que a fonte de seu magma e/ou processos de evolução magmática não foram inteiramente coincidentes com aqueles já identificados para as suítes paleoproterozoicas. No entanto, apesar do significativo avanço no conhecimento destes corpos graníticos, ainda há a necessidade de se aprofundar o estudo sobre a natureza deste magmatismo, sobre tudo, a partir da obtenção de dados de química mineral, geocronológicos precisos (U-Pb) e isotópicos (Lu-Hf). Tais metas devem compor os principais objetivos do plano de trabalho para o desenvolvimento da dissertação de mestrado do autor no Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - UFPA.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Mineralogia e Geoquímica do Perfil Laterito-bauxítico da Área Vera Cruz – Província Bauxitífera de Paragominas – NE do Estado do Pará
    (2011-02) OLIVEIRA, Leonardo Coutinho; ANGÉLICA, Rômulo Simões; http://lattes.cnpq.br/7501959623721607
    As bauxitas são os principais minérios de alumínio, formado pelo intenso intemperismo sobre diferentes tipos de rochas e muito comuns em regiões tropicais e subtropicais, como na Amazônia. Diferentes pesquisadores têm trabalhado neste assunto, cuja gênese e complexa estruturação dos perfis ainda é tema bastante controverso. No estado do Pará, a província Bauxitífera de Paragominas é a mais recente região produtora, depois da região de Trombetas. Na estruturação dos perfis da província Bauxitífera de Paragominas, sobreposto ao horizonte principal de bauxita (BC – Bauxita Cristalizada), ocorre um horizonte denominado de Bauxita Nodular (BN). Este apresenta, proporcionalmente, elevado teor de caulinita, prejudicial ao processo metalúrgico de obtenção da alumina. Este trabalho caracterizou os diferentes horizontes através de análises químicas e mineralógicas por fluorescência e difração de raios- X, bem como descrição petrográfica/textural, afim de reconhecer aspectos estruturais e texturais importantes na gênese e desenvolvimento dos perfis. Foram selecionados três perfis bauxíticos da região de Vera Cruz, Paragominas, num total de 30 amostras. Os resultados revelaram uma alta concentração de caulinita e consequentemente alto teor de sílica reativa (>5%) e baixos teores de alumina aproveitável (<50%), na maioria dos Horizontes BA, BCBA, LF, BNC e BN, porém, apresenta valores aceitáveis do ponto de vista econômico dos parâmetros de sílica reativa e alumina aproveitável, para maioria das amostras do Horizonte BC. A mineralogia conta com teores elevados de gibbsita (principal mineral-minério de Al), com diferentes “graus de cristalinidade”, além de caulinita, goethita (principalmente aluminosa), hematita, anatásio e quartzo, em diferentes proporções, dependendo do horizonte. Diferentes imagens e representações esquemáticas das texturas foram obtidas, a fim de auxiliar o entendimento da formação e desenvolvimento dos horizontes dentro dos perfis. Conclui-se que a origem e desenvolvimento dos perfis ocorreram de forma complexa e polifásica, haja vista sua estruturação, características petrográficas-texturais e distribuição geográfica irregular, corroborarrem o que apresentaram Costa (1984) e Kotschoubey et al (2005). Outra importante constatação foi a forte influência climática e ocorrência de pelo menos dois ciclos de bauxitização bem marcados temporalmente, sendo o primeiro no Eoceno ou inicio do Oligoceno e o segundo no fim do Oligoceno ou inicio do Mioceno.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Mineralogia e geoquímica dos pelitos e carbonatos da formação alcântara, cretáceo superior da bacia de São Luis - Grajaú
    (2010) AMORIM, Kamilla Borges; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998; ANGÉLICA, Rômulo Simões; http://lattes.cnpq.br/7501959623721607
    A sucessão sedimentar inferior do Grupo Itapecuru, representada pela formação Alcântara, encontra-se bem exposta na região de Alcântara (MA). Esta formação é constituída por pelitos, arenitos e dolomitos. Esses litotipos representam uma sucessão progradacional de depósitos de leguna/woshover e canal de maré sobrepondo-se a depósitos de shoreface gerados por processos de tempestade de grande intensidade. Nos últimos anos, os trabalhos realizados sobre a Formação Alcântara apresentaram como enfoque principal os estudos sedimentológicos e estratigráficos, visando a interpretação paleoambiental. O presente trabalho tem como enfoque principal à caracterização mineralógica e geoquímica dos argilominerais que ocorrem nos níveis pelíticos da Formação Alcântara, especialmente a palygorskita, além dos níveis carbonáticos associados e levantar proposições quanto a sua gênese. Para esse fim, foram descritos e amostrados dois perfis geológicos, um na Praia da Baronesa e outro na Ilha do Livramento, na cidade de Alcântara (MA). Foram coletadas 14 amostras, que após a preparação em laboratório, foram submetidas a análises mineralógicas e químicas por: Difração de Raios-X (DRX), Fluorescência de Raios-X (FRX), Análise Termodiferencial (ATD) e Termogravimétrica (TG), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Petrografia (duas amostras de dolomito). Os resultados mostraram que o perfil da Praia da Baronesa é composto por arenitos na base, seguido de pelitos dominantes, com intercalações de dolomitos. Nos pelitos, foram descritos uma ampla assembléia de argilominerais, em ambiente lagunar, com variações no conteúdo palygorskita, clorita, illita, esmectita e traços de caulinita. Observam-se ainda traços de dolomita, calcita e feldspatos. No perfil da Ilha do Livramento, dominam os arenitos depositados por processos de tempestade, com menores proporções de pelitos e sem dolomitos associados. No perfil da Praia da Baronesa os teores de palygorskita e dolomita (níveis dolomiticos) são acentuados, sugerindo que as condições climáticas durante o período de deposição foram áridas a semi-áridas, com alta evaporação, com salinidade relativamente elevada e pH alcalino no ambiente. Duas gerações de palygorskita foram descritas, uma na forma de bolsões ou acumulações macroscópicas, freqüentemente descritas na literatura, e outra na forma maciça, como o mineral dominante nos níveis pelíticos superiores do perfil da Praia da Baronesa. Essa segunda geração não era conhecida, podendo constituir em níveis métricos e que podem revelar interesse econômico.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Mineralogia, petrografia, minerografia e geoquímica do gossan aurífero da Cutia, Carajás - PA
    (2002) DOMINGOS, Fábio Henrique Garcia; SANTOS, Marcio Dias; http://lattes.cnpq.br/6977793618030488
    O depósito aurífero do garimpo da Cutia faz parte do distrito cupro-aurífero da Serra Leste na Serra dos Carajás, cujos depósitos estão hospedados em rochas vulcano-sedimentares do greenstone belt Rio Novo, a norte das cidades de Parauapebas e Curionópolis, sudeste do Pará. Desde o final dos anos 80 o ouro vem sendo garimpado da cobertura de alteração do depósito da Cutia, encaixado em anfibolitos alterados e afetados por cisalhamento ruptil-ductil. As rochas hospedeiras do minério secundário do depósito da Cutia correspondem a uma sequência gossânica. A zona oxidada do gossan compreende uma crosta ferruginosa superficial constituída por óxido/hidróxido de ferro e brechas com fragmentos de quartzo em uma matriz constituída por goethita e turmalina dravítica. Atualmente o ouro está sendo retirado de uma zona de brechas, iniciada em torno de 30-35m de profundidade, onde a matriz tornou-se menos oxidada. Nestas brechas, a goethita é menos abundante, estão presentes malaquita, sericita e clorita, além de sulfetos (pirita e calcopirita), indicando tratar-se da zona de transição entre a zona oxidada superior e a zona reduzida inferior. Os cristais de pirita e calcopirita são reliquiares, pois encontram-se alterados para goethita e malaquita. A turmalina ocorre como agregados de microcristais prismáticos subédricos de coloração verde, as vezes constituindo bandas turmaliníferas de até 1cm de espessura alternadas com bandas de sericita + clorita + quartzo. O ouro ocorre normalmente em diminutas partículas (10 a 20mm) inclusas em goethita ou pirita. A zona de transição caracteriza-se por uma associação mineral formada pela superposição de uma paragênese supergênica (malaquita + goethita) sobre uma paragênese primária (turmaina, sericita, clorita e sulfetos). A ocorrência de minerais primários nas brechas indica que as mesmas a rocha mãe da sequência gossânica, provavelmente formados por fraturamento relacionado às zonas de cisalhamento reconhecidas na área. A paragênese primária das brechas indica que estas rochas foram afetadas por alteração hidrotermal provavelmente relacionada a circulação fluidos favorecida pelo cisalhamento e brechação. Neste trabalho foram analisadas 18 amostras em perfis da sequência gossânica para caracterizar gequimicamente a zona oxidada. As amostras foram analisadas para: Fe2O3, Al2O3, SiO2, MgO, CaO, TiO2, P2O5, Na2O, K2O e MnO. Os elementos traços analisados foram: Pb, Co, Cu, Ag, Zn e Au. Nos trabalhos de campo foram determinados 5 níveis seguintes (do topo para a base) dentro do perfil de amostragem: N0 (esp. 5m); N1 (esp. 4m); N2 (esp. 3m); N3 (esp. 10m) e N4 (esp.8m). Os elementos mais abundantes são Fe2O3, Al2O3 e SiO2. Sendo os altos teores de Fe2O3 relacionados à goethita, os de SiO2 relacionados a fragmentos de quartzo e os de Al2O3 devido à presença de sericita e de caolinita. O K2O mostra teores baixos em relação ao Al2O3, indicando que a sericita já foi parcialmente afetada pelo intemperismo, com lixiviação parcial do potássio que na estrutura dos filossilicatos é mais móvel que o alumínio. CaO, MgO e Na2O apresentam baixos teores no perfil, não sendo significativos. As duas anomalias de P2O5 existentes, apesar do baixo background, podem ter relação com algum fosfato aluminoso (não identificado) durante o processo de gossanização. Os baixos teores de TiO2 (0,4%) estão relacionados à pequena quantidade de titanita nas rochas. Os elementos Pb, Co, Cu e Zn apresentam-se empobrecidos no perfil gossânico em relação ao clark médio desses elementos na crosta continental segundo Laznicka 1985. No nível N3 ocorrem os maiores teores de Au, com valor médio de 15 ppm. O elemento Ag apresenta um teor médio de 5 ppm e uma anomalia de 35 ppm no nível N1. Essa anomalia provavelmente foi causada por uma estagnação no rebaixamento do nível freático durante o processo de gossanização. Conclui-se que: trata-se quimicamente de um gossan clássico. A heterogeneidade dos teores químicos sugere irregularidades no rebaixamento do nível freático que levou à maturação do gossan e ao enriquecimento em ouro. Os dados ainda indicam que o ouro deve ser explorado preferencialmente à profundidade de 12 a 13 metros, onde estão contidos os maiores teores dentro da sequência gossânica.
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Petrografia e mineralogia de epissienitos potássicos estaníferos e da alteração hidrotermal associada, na Borda Oeste do albita-granito, suíte Madeira, Província Pitinga (AM)
    (2012) SOUZA, Sulsiene Machado de; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416
    A Província Pitinga, localizada na região nordeste do Estado do Amazonas, é a maior produtora de estanho do Brasil. O estudo petrográfico de amostras do furo de sondagem 250S/1200W, que intercepta uma zona de contato entre as fácies albitagranito de borda (ABGB) e feldspato alcalino-granito hipersolvus porfirítico (FAGHP) na borda oeste do plúton Madeira, permitiu a caracterização de três tipos de rocha: 1) feldspato alcalino-granito hipersolvus porfirítico; 2) albita-granito de borda epissienitizado (AGbEp) e 3) granito epissienitizado híbrido (GEpsH). O FAGHP é composto principalmente por fenocristais de feldspato alcalino pertítico e quartzo, imersos em uma matriz quartzo-feldspática, e proporções acessórias de biotita, zircão, fluorita, hematita, pirita e galena. A rocha ocorre, por vezes, levemente albitizada, greisenizada ou epissienitizada. O AGbEp é composto principalmente de quartzo e feldspato alcalino, além de quantidades subordinadas de cassiterita, zircão, torita, fluorita, sericita e fengita, e ocasionalmente mostra-se enriquecido em sulfetos. O GEpsH tem textura porfirítica e é composto basicamente por feldspato alcalino e quartzo, e quantidades acessórias de zircão, fluorita, hematita, pirita, galena, torita e cassiterita, e encontra-se intensamente hematitizado e silicificado. O principal processo hidrotermal identificado neste estudo é a epissienitização potássica, que modificou significativamente as rochas deste setor. Outros processos também foram caracterizados, como a albitização, greisenização, sulfetação, silicificação e hematitização, cada um deles contribuindo de uma forma específica para a formação das rochas epissienitizadas. O estágio mais precoce da epissienitização foi a desquartzificação das rochas graníticas, responsável pela lixiviação do quartzo e geração de cavidades que, interconectadas, possibilitaram a circulação dos fluidos durante toda a atividade hidrotermal. O metassomatismo potássico causou a dissolução total da albita do ABGB, bem como sua substituição por microclínio hidrotermal. O feldspato alcalino magmático foi parcialmente substituído por filossilicatos, principalmente no estágio de greisenização. De forma mais restrita, o feldspato alcalino pertítico do FAGHP foi parcialmente substituído por albita, principalmente nas bordas dos cristais. O granito epissienitizado híbrido é composto por fases minerais herdadas das duas fácies petrográficas e é o litotipo mais representativo da interação entre os dois líquidos magmáticos na região estudada. Nele, além do microclínio formado em condições subsolvus (ABGN), 7 ocorre uma população de cristais mais finos de microclínio hidrotermal, geralmente ocupando os interstícios entre as fases magmáticas. O minério estanífero associado a estas rochas é representado tanto por cristais de cassiterita provenientes do ABGB, quanto por cristais formados pela atividade hidrotermal, conforme os estudos de caracterização mineralógica e textural realizados por MEV-CL-EDS. Os cristais de cassiterita que preenchem fraturas e/ou cavidades nas rochas epissienitizadas são mais puros e relativamente mais pobres em Nb do que aqueles formados no estágio magmático. Os fluidos envolvidos na epissienitização potássica devem ter sido alcalinos e subsaturados em sílica para ter induzido a desquartzificação, mas com baixo grau de alcalinidade, já que fluidos altamente alcalinos tenderiam a promover metassomatismo sódico, com estabilização da albita. Com base nos dados obtidos neste estudo e no contexto geológico da região, propõem-se duas hipóteses para a origem de um fluido alcalino, oxidado e enriquecido em K: (1) por separação de uma fase fluida a partir do líquido magmático formador do FAGHP e (2) pela ação do mesmo fluido que desencadeou o processo de autometassomatismo do albita-granito de núcleo. Independentemente da origem, este fluido provavelmente teria sido modificado ao longo do resfriamento do sistema, culminando com os processos de sulfetação, hematitização e silicificação, quando ocorre o preenchimento de cavidades e fraturas por sulfetos de Fe, Cu, Pb e Zn, hematita e quartzo, associados a cassiterita em algumas situações. Os cristais de cassiterita formados durante o processo de epissienitização são compostos quase que exclusivamente por SnO2.
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    Trabalho de Conclusão de Curso - EspecializaçãoAcesso aberto (Open Access)
    Plano de aproveitamento econômico: aspectos técnicos e jurídicos
    (2016) FURTADO, Lucio Irajá; NASCIMENTO, Valéria Marinho do; http://lattes.cnpq.br/3189922703632364
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    Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Sedimentologia e proveniência de depósitos recentes do rio amazonas, entre Santarém (PA) e Macapá (AP)
    (2013-03) LIMA JUNIOR, Walmir de Jesus Sousa; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998
    O Rio Amazonas é um dos maiores do mundo, possuindo a maior descarga hídrica e de sedimentos que são dispersados em diversas formas de leito arenosas e acumulações de material fino nas planícies de inundação. A caracterização dos depósitos arenosos passa pela leitura sedimentológica e mineralógica para fins de identificação da textura e proveniência por meio de minerais pesados. Estes sedimentos foram coletados no trecho do Rio Amazonas entre Santarém (PA) e Macapá (AP). Dunas subaquosas, sandwaves e barras arenosas produzidas pela coalescência de formas de leito secundárias, muitas vezes, formando baixios influenciados por fluxo e refluxo de ondas. Durante o período de águas baixas do rio, dunas eólicas tipo barcana e marcas onduladas retrabalham as barras emergentes. A distribuição granulométrica revelou predominância para partículas do tamanho areia fina. O grau de seleção variou, em geral, de bem selecionado a muito bem selecionado, já a curtose mostrou distribuições leptocúrticas e extremamente leptocúrticas, indicando a dominância de um agente geológico com alta energia. A assimetria é mais comumente positiva a muito positiva, cujas amostras representativas foram coletadas próximas às confluências entre os rios Tapajós e Xingu com o rio Amazonas, onde há uma hidrodinâmica mais baixa. A assembleia composta predominantemente por zircão (14,7%), turmalina (5,6%), estaurolita (5,4%), granada (3,8%), hornblenda (22,6%), augita (22%) e hiperstênio (14,8%), subordinadamente ocorrendo rutilo (1,9%), zoisita (2,55%), epidoto (1,3%) e polimorfos de Al2SiO5 (1,57%). O índice de maturidade ZTR revelou predominância para valores menores que 10%, o que representou superabundância de minerais instáveis. O índice de intemperismo fornecido pela razão Est/ZTR+Est demostrou, como já era esperado, o oposto do índice ZTi, que define o grau de retrabalhamento dos sedimentos. A predominância de grãos de minerais pesados instáveis associados a dados prévios de datação de zircão sugerem principalmente rochas ígneas da Província Amazônia Central (2,5 Ga) foram as prováveis e principais fontes contribuintes dentre as províncias geocronológicas da Amazônia Oriental.
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