Análise mineralógica e potencial para rochagem (remineralização) do micaxisto da Formação Xambioá, norte do Tocantins

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18-06-2021

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SILVA, Maylom Ruan Paixão. Análise mineralógica e potencial para rochagem (remineralização) do micaxisto da Formação Xambioá, norte do Tocantins. Orientadora: Rosemery da Silva Nascimento. 2021. 54 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3830. Acesso em:.
A agricultura é um dos setores que mais cresce no Brasil, diante disso o consumo por fertilizantes convencionais vem aumentado paralelamente, onde a maior parte desses insumos agrícolas são importados e acabam pesando na balança comercial. Além disso, a grande geodiversidade que o país possui, em termos de rochas, vem consolidando técnicas como rochagem/remineralização, como alternativa viável na busca de soluções para problemas dentro do setor agrícola, sendo uma opção no fornecimento de nutrientes para o solo, com possibilidade de substituir em parte os fertilizantes convencionais no Brasil. Para realização da pesquisa foram estudadas amostras de micaxistos aflorantes dentro dos limites de exploração da Empresa Minerax. Estas rochas pertencem a Formação Xambioá (Grupo Estrondo) no Estado do Tocantins dentro da unidade geológica descrita na literatura como Faixa Araguaia. O objetivo principal do trabalho é identificar os principais constituintes mineralógicos e químicos das amostras de micaxisto, a fim de avaliar o seu potencial como remineralizador de solo e fonte de nutrientes para as plantas. O estudo metodológico proposto envolveu essencialmente levantamento bibliográfico acerca da geóloga do micaxisto da Formação Xambioá, além da realização das análises petrográficas e de difração de raios-X (DRX). Os resultados revelaram que a composição mineralógica das amostras de micaxistos estudadas apresenta potencial para o fornecimento de nutrientes, como K, Ca, Mg e Fe, considerando a presença de minerais do grupo das micas, além de feldspatos do tipo albita e anortoclásio. No entanto, as análises indicam teores de 28 a 44% de quartzo na rocha, sendo um mineral inerte, estes teores não se encaixam nas normas especificas dos remineralizadores (IN MAPA 05 e 06/2016) que considera até 25% de SiO2 livre (quartzo), sendo o limite máximo para adequação dos remineralizador. Contudo, a opção de um blend (mistura) com outras rochas, é uma alternativa para que os xistos da Formação Xambióa, classificados como resíduo na área de exploração da Empresa Minerax, sejam considerados como uma rocha com potencial para uso agrícola em culturas como feijão, milho e/ou mandioca.

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