Navegando por Assunto "Comportamento alimentar"
Agora exibindo 1 - 16 de 16
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos do comportamento alimentar infantil em crianças de 0 a 10 anos: uma revisão integrativa(2021) OLIVEIRA, Natasha Assunção; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879A infância constitui uma fase essencial na formação dos hábitos alimentares e comportamento alimentar de um indivíduo adulto, e a construção do comportamento alimentar infantil pode influenciar de forma positiva ou negativa na saúde da criança. Dessa forma, nesta revisão da literatura objetivou-se levantar os aspectos do comportamento alimentar infantil em crianças de 0 a 10 anos. A revisão utilizou as bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF, BBO, Coleciona SUS e SCIELO, e foi desenvolvida em seis etapas: 1. elaboração da questão de pesquisa, 2. definição das fontes de seleção dos estudos primários e dos critérios de inclusão e exclusão , 3. definição e extração dos dados, 4. avaliação dos estudos incluídos, 5. análise crítica dos resultados, 6. apresentação da síntese das evidências encontradas. Foram selecionados 12 estudos, os quais demonstraram que o comportamento alimentar dos pais e responsáveis influenciaram nas escolhas alimentares das crianças, e as estratégias de recompensa desempenharam efeitos negativos nos hábitos e comportamento acerca da alimentação. No que refere ao ambiente escolar, houve alto consumo de alimentos processados e ultraprocessados e baixo consumo de alimentos in natura, todavia, evidenciou-se os benefícios da educação nutricional e o papel dos pais e cuidadores na construção de hábitos alimentares saudáveis e no desenvolvimento físico e mental.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do comportamento alimentar e comportamento de grazing em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 atendidas em um hospital público de referência em Belém, Pará(2023-12-12) GOMES, Ana Paula Alvarenga Seguins; MIELO, Vitória Viana; GOMES, Daniela Lopes; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença definida por hiperglicemia crônica. O tratamento nutricional deve ser individualizado, de acordo com cada paciente e respeitando as suas características e preferências. O grazing, caracterizado por comer pequenas quantidades de alimentos de forma repetitiva, em conjunto com outros comportamentos alimentares disfuncionais, podem impactar na terapêutica e no controle do DM2. Neste sentido, o objetivo deste estudo é avaliar as características do comportamento alimentar e o comportamento de grazing em pessoas com DM2 atendidas um hospital público em Belém-PA. Trata-se de estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com pacientes com DM2, entre 20 e 64 anos, acompanhados no ambulatório de endocrinologia de um hospital público em Belém-PA. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, clínicos e antropométricos (peso e altura, para cálculo do índice de massa corporal- IMC). Para a avaliação dos padrões de comportamento alimentar foi aplicado o Three Factor Eating Questionnaire (TFEQ-R21), versão traduzida, e para a avaliação do comportamento de grazing foi aplicado o Repetitive eating questionnaire (REP-EAT_Q), versão brasileira. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer número 6.087.34). Para a análise estatística, foi utilizado o software Statistical Package for Social Science, versão 21, considerando nível de significância estatística p<0,05. Foram avaliados 44 participantes, os quais 72,2% eram do sexo feminino e com média de idade de 55,41±6,41. A maioria foi classificada na categoria de sobrepeso (43,2%). Quanto ao comportamento alimentar, observou-se maior média de restrição cognitiva (49,12±23,17). Em relação ao grazing, as respostas que indicam uma alimentação repetitiva apresentaram média de (1,47±1,28) as de grazing compulsivo apresentaram média de (1,14±0,89). No que diz respeito às correlações, observou-se que o descontrole alimentar obteve correlação com a alimentação repetitiva (r²=0,544; p=0,000) e o grazing compulsivo (r²=0,521; p=0,000), assim como o comer emocional apresentou correlação com a alimentação repetitiva. O conhecimento e a identificação de padrões de comportamento alimentar e comportamento de grazing são de grande importância para a intervenção precoce no acompanhamento de pessoas com DM2, a qual deve ser amparada pela equipe multiprofissional, visando uma assistência completa e tratamento mais assertivo aos pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do comportamento alimentar e da suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa.(2022) VASCONCELOS, Jairisson Augusto Santa Brígida; KIKUCHI, Jeane Lorena Dias; http://lattes.cnpq.br/5518429271522544; https://orcid.org/0000-0002-8478-4740; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Estudos atuais têm evidenciado a presença de alterações no comportamento alimentar, além da vulnerabilidade a disfunções alimentares em candidatos ao procedimento bariátrico, o que pode estar relacionado a um possível insucesso pós cirúrgico. Objetivo: Analisar características do comportamento alimentar e fatores associados à suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo-analítico, com indivíduos candidatos à cirurgia bariátrica acompanhados em um hospital público de Belém. Utilizou-se questionário de dados sociodemográficos, clínicos e de prática de atividade física, o instrumento Questionário dos Três fatores Alimentares (TFEQ-R21) para investigar o comportamento alimentar e o Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT) para avaliar a suscetibilidade para disfunções alimentares. Foi aferido o peso e a estatura por meio de balança plataforma para avaliação do estado nutricional. Os dados foram analisados no software SPSS, v.24 (significância estatística p<0,05). Resultados: Foram avaliados no total de 75 participantes, sendo 92% (n=69) mulheres e a média de idade de 34,9±9,2 anos. Quanto à análise do TFEQ-R21, o domínio com maior pontuação foi o de restrição alimentar, com média de 55,2±19,7, seguido do descontrole alimentar que foi de 39,4±20,6 e do domínio de alimentação emocional que foi de 37,7±26,2 (p<0,001). Quanto ao escore do EAAT, a média foi de 2,1±0,7 e quanto a sua classificação, 13,6% (n=10) se enquadraram sem atitudes alimentares transtornadas e 86,7% (n=65) com atitudes alimentares transtornadas (p<0,001). Nas análises de correlação bivariada, encontrou-se correlação negativa significativa entre o IMC e o domínio de alimentação emocional (r²= -0,219; p=0,030) e o domínio de descontrole alimentar (r²= -0,231, p=0,023), já em relação ao escore de EAAT, houve correlação positiva significativa com o domínio de restrição alimentar (r²=0,192; p=0,049). Os participantes que praticaram atividade física nos últimos 3 meses apresentaram maior escore no domínio de restrição alimentar (p<0,001) e menor escore no domínio de alimentação emocional (p=0,008). Os participantes que usaram medicamentos para emagrecer nos últimos 3 meses obtiveram menor escore de atitudes alimentares transtornadas (p=0,033). Conclusão: Destaca-se a importância da equipe multiprofissional durante todo o período pré-operatório para identificar padrões alimentares disfuncionais e intervir precocemente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comparação da imagem corporal, estado nutricional, comportamento e consumo alimentar entre discentes matriculados em períodos iniciais e finais de cursos da área da saúde de uma universidade de Belém-Pa(2018) BRITO, Sabrina Gabrielle Gomes de; ROSA, Samuel Amaral da; MACHADO, Liliane Maria Messias; http://lattes.cnpq.br/9318593653454690O objetivo foi comparar parâmetros de imagem corporal, estado nutricional, comportamento e consumo alimentar entre discentes matriculados em períodos iniciais e finais de cursos da área da saúde de uma universidade em Belém PA. Estudo transversal com amostragem não probabilística por conveniência de 195 discentes, constituídos de 97 ingressantes e 98 concluintes dos cursos de graduação do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Foi aplicado questionário online subdividido em 10 seções com perguntas relacionadas ao perfil econômico e sociodemográfico, comportamento, imagem corporal e consumo alimentar. Foi utilizado o programa Excel para compilação e tabulação dos dados, e as análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS (IBM, USA) versão 20.0. Houve diferença estatística significativa entre as turmas de ingressantes e concluintes e as variáveis idade (p< 0,000), gênero (p< 0,000), estado civil (p< 0,000), “com quem reside” (p< 0,000), número de filhos (p< 0,000) e renda familiar (p< 0,000). Não houve diferença entre as turmas referidas e as variáveis tabagismo (p = 0,772), consumo de bebidas alcoólicas (p = 0,703) e pratica de atividade física (p = 0,948), assim como para desejo de mudança de peso (p = 0,797), índice de massa corporal (p = 0,928) e imagem corporal (p = 0,734). Entretanto, a grande maioria dos discentes avaliados está insatisfeito com sua imagem corporal, (prevalência acima de 70% entre ingressantes e concluintes). Houve diferença estatística significativa (p = 0,043) entre as turmas avaliadas quanto aos alimentos saudáveis, sendo o consumo deste tipo de alimentação maior entre ingressantes (3,1±1,2) do que concluintes (2,8±1,1). Não foi encontrada diferença estatística entre as subescalas de comportamento alimentar e as turmas avaliadas. Houve maior consumo de alimentos saudáveis pela população avaliada, sendo ainda maior entre os ingressantes dos cursos. Além disso, foi grande a prevalência de insatisfação com a imagem corporal e baixo desejo de manutenção do peso corporal atual.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comportamento alimentar e saúde mental e emocional no Ensino Remoto Emergencial (ERE) de servidores e alunos do ensino superior no Brasil durante a pandemia do COVID-19: uma revisão integrativa(2022) MAURO, Beatriz Cibele Brabo; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879; SILVA, Vânia Maria Barboza da; http://lattes.cnpq.br/4115754779052652; https://orcid.org/0000-0003-4490-8398Introdução: Após o surto do vírus SARS-CoV-2 acometido na cidade de Wuhan, na china em 2019, que originou a pandemia do COVID-19, o mundo se deparou com diversas atribulações de distintas esferas, que originaram diferentes temáticas a serem pesquisadas e discutidas. Dentre elas, a grande preocupação em torno dos impactos que essas mudanças cotidianas trouxeram para a saúde psicológica e emocional da população, principalmente para os grupos de servidores e alunos do ensino superior no Brasil, que em meio a esse contexto pandêmico, continuaram exercendo suas atividades de maneira remota, lidando com suas demandas de trabalho. Objetivo: A revisão integrativa buscou apresentar os aspectos do comportamento alimentar e saúde psicológica e emocional desses indivíduos durante a pandemia do COVID-19. Metodologia: Trata - se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de uma abordagem qualitativa. De forma sintetizada, a pesquisa foi constituída, respectivamente, em seis etapas, são elas: 1 - elaboração da questão norteadora da pesquisa, 2 - definição das bases de dados a serem utilizadas, 3 - Formulação dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos na pesquisa, 4 - Definição e coleta dos dados, 5 - Análise dos estudos incluídos e 6 - Apresentação do resultado dos dados incluídos e analisados. Resultados: As buscas nas bases de dados resgataram 736 artigos, no entanto, após a leitura, a amostra final foi composta por 17 artigos que atenderam aos critérios de elegibilidade. As evidências científicas evidenciam impactos negativos para a saúde mental e emocional de discentes e docentes universitários, com relação ao comportamento alimentar, identificou-se em sua maioria, alterações negativas, representadas pelo aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados, aumento de horas se alimentando e busca de conforto emocional através da alimentação. Conclusão: O contexto pandêmico refletiu, em sua maioria, negativamente, na saúde mental e emocional dos grupos estudados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito de diferentes tecnologias de educação em diabetes no comportamento alimentar de adolescente com DM1: um estudo de caso(2019) ULIANA, Gabriela Correia; MOREIRA, Alana dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/1805298281225722; https://orcid.org/0000-0003-2206-514X; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença genética, caracterizada pela destruição autoimune das células-beta pancreáticas, apresentando como consequência, ausência da produção de insulina. Dessa forma, o tratamento do DM1 possui quatro eixos, sendo mensuração da glicemia, aplicação de insulina, dieta e atividade física. Objetivo: Analisar os efeitos de diferentes tecnologias de educação em diabetes no comportamento alimentar de um adolescente com diabetes mellitus tipo 1. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso utilizando o método experimental com delineamento longitudinal. O estudo foi realizado com um paciente de 17 anos, do sexo masculino, atendido no serviço de Endocrinologia de um Hospital vinculado a Universidade Federal do Pará e diagnosticado com DM1 há 8 anos. Os dados foram coletados por meio do Inventário de Apoio Familiar ao Tratamento; Roteiro de Entrevista sobre a rotina de tratamento; Escala de Conhecimentos sobre Diabetes (DKN-A); Recordatório 24 horas (R24h); Tutorial de Educação em Diabetes; Aplicativo Glic e Protocolo de Avaliação do Aplicativo de Celular (Glic). Resultados: O paciente relatou auto-aplicar insulina, aferir sozinho a glicemia, não realizar dieta e praticar atividade física. Apresentou 66,5% de apoio familiar ao tratamento. A quantidade de refeições de costume foram três refeições ao dia, com baixo consumo de frutas e verduras. O participante utilizou o aplicativo Glic, no entanto, não realizou algumas indicações propostas no estudo. Em relação a Escala DKN-A, em todas as etapas houve alcance de mais de 50% da pontuação. Conclusão: É indicado haver acompanhamento nutricional para conscientização da importância da alimentação no tratamento e controle do diabetes, assim como a participação multiprofissional para esclarecimento de dúvidas sobre a doença, auxiliando no entendimento geral do participante.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Frequência alimentar e estado nutricional em pessoas com estomia(2022) SILVA, Alyne França da; COSTA, Vanessa Vieira Lourenço; http://lattes.cnpq.br/0235984184315218; https://orcid.org/0000-0003-0102-3960O presente trabalho tem como objetivo avaliar a correlação entre a frequência de consumo alimentar e o estado nutricional em pessoas com Estomia de eliminação. Trata se de um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 77 estomizados no período de janeiro a março de 2020, na Unidade de Referência Especializada URE’s. Para a coleta de dados foram utilizadas informações sociodemográficas, aspectos clínicos, medidas antropométricas e questionário de frequência alimentar. Como resultado, houve correlações estatísticas significativas para algumas variáveis (IMC, CB, PCT e CC) entre o estado nutricional e a frequência alimentar, caracterizando hábitos alimentares inadequados, os quais a longo prazo podem contribuir para a gênese de doenças crônicas não transmissíveis e prejudicar a saúde do estoma. Portanto, fazse necessário que o paciente estomizado realize acompanhamento nutricional a fim de garantir sua saúde e qualidade de vida.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Intervenção nutricional no manejo de crianças com transtorno do espectro autista: revisão de literatura(2021) LEITE, Juliana de Lima; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879O presente trabalho tem como objetivo levantar artigos dos últimos dos últimos seis anos sobre as intervenções nutricionais e descrever sua importância no manejo para crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Realizou-se uma revisão sistemática nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scielo e periódicos CAPES. Consideraram se artigos científicos, projetos de monografia, publicados em revistas e documentos legais disponíveis na internet que abordam o tema. Os trabalhos analisados foram preferencialmente do período dos últimos seis anos de 2016 a 2021. A pesquisa foi realizada nos idiomas português e inglês. Foram adotadas para consulta nas bases de dados referentes o s seguintes descritores: “Transtorno do Espectro Autista AND estado nutricional”, “Transtorno do Espectro Autista AND dieta”, “Transtorno do espectro autista AND Dietoterapia”, “Autism Spectrum Disorder AND Diet”, Autism Spectrum Disorder AND diet therapies “Autism spectrum disorder AND diet gluten free”, “Autismo e Nutrição”, “Autismo e Dieta”. Vinte e sete artigos foram incluídos na revisão, em relação as estratégias os estudos demonstraram certo benefício na utilização da tríade dieta de exclusão de glúten e caseína, suplementação de prebióticos e probióticos e suplementação de vitamínica. Entretanto, as evidências científicas das principais estratégias nutricionais ainda são muito escassas. Concluise que a intervenção nutricional tem um papel fundamental no tratamento do autismo, deve ser considerada um recurso terapêutico importante, visando ampliar novas intervenções e benefícios para o tratamento do autismo desde que esse aconselhamento nutricional seja realizado por um profissional que considere a especificidade cada criança Autista.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mudanças no comportamento alimentar de estudantes universitários durante a pandemia da covid-19: uma revisão integrativa(2022) PEREIRA, Darlla Carvalho; MORI, Rejane Maria Sales Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/0068497734511867; https://orcid.org/0000-0003-1769-0653Objetivo: Identificar, através de evidências da literatura, os principais fatores que influenciam no comportamento alimentar de discentes do Ensino Superior, no período da pandemia da COVID-19. Método: Revisão integrativa da literatura de artigos publicados em português e inglês, disponíveis na íntegra nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, MEDLINE e Portal de Periódicos CAPES, durante o período de fevereiro de 2020 a setembro de 2021. Foram utilizados os descritores “Isolamento social”, “COVID-19”, “Estudantes” e “Comportamento alimentar”, sendo selecionados e analisados cinco estudos. Resultados: Após análise dos artigos incluídos na revisão, os resultados dos estudos apontaram que em 3 deles foram abordadas questões psicológicas associadas a modificações no comportamento alimentar dos estudantes universitários. Foi observado que aqueles que apresentavam algum risco de transtorno alimentar ou presença de sintomas de ansiedade, estresse e depressão grave a moderado, tinham seu comportamento alimentar afetado de forma negativa, levando-os a adotar hábitos menos saudáveis à medida que esses aspectos eram mais evidentes. Em 2 dos selecionados foi abordado a adesão à dieta mediterrânea como padrão alimentar, além do consumo de frutas, vegetais, alimentos gordurosos, doces e bebidas alcoólicas. Conclusão: As mudanças no comportamento alimentar de estudantes universitários estão fortemente associadas ao estresse causado pelo confinamento, decorrente da pandemia da COVID-19. Aspectos emocionais, como predisposição ao desenvolvimento de transtornos alimentares, estresse, ansiedade e depressão, são alguns dos fatores mais influentes no padrão alimentar durante este período. Aqueles que possuem um hábito de vida mais saudável, prática regular de atividade física e boa qualidade de sono tiveram mudanças positivas durante a pandemia, enquanto que os que não mantinham tais hábitos tiveram tendência a ter um comportamento alimentar menos saudável. É necessário mais estudos brasileiros e no pós-pandemia, a fim de implementar estratégias efetivas para melhorar a qualidade de vida dessa população.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Nível de ansiedade e comportamento alimentar em pacientes com doença celíaca(2022) FERREIRA, Juliana Oliveira; BEZERRA, Carolina Vieira; http://lattes.cnpq.br/4220877664593885; https://orcid.org/0000-0003-3374-5597A doença celíaca é uma doença crônica que ocorre no intestino delgado, seu tratamento está baseado na dieta, por meio da exclusão permanente do glúten. Contudo, seguir uma alimentação isenta de glúten impõe adaptações e restrições ao cotidiano e impactos biopsicossociais. Dessa forma, embora a dieta livre de glúten seja fisicamente benéfica para o indivíduo, sua natureza restritiva pode afetar as relações com os alimentos e resultar em comportamentos alimentares desordenados. Objetivo: Testar a associação entre o nível de ansiedade e comportamentos alimentares desordenados em pacientes celíacos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com adultos com diagnóstico de doença celíaca, de ambos os sexos, e na faixa etária de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados por meio de formulário online composto por: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, aspectos socioeconômicos, demográficos, dados antropométricos e clínicos, Inventário de estado-traço de ansiedade (IDATE) e questionário de avaliação do comportamento alimentar. Foi realizada a estatística descritiva (n; %) e análise de regressão logística binária múltipla com alfa a 5%. Resultados: Do total da amostra, 96,88% pertenciam ao sexo feminino, 35,42% apresentavam idade entre os 30 e 39 anos, 29,17% residiam na região Centro-oeste, 53,13% possuíam pós graduação, 53,13% tinham renda familiar superior a 4 salários mínimos, 56,25% estavam eutróficos e 96,88% responderam que seguem estritamente a dieta livre de glúten. Quanto ao nível de ansiedade, 48,96% apresentaram nível médio de ansiedade. Mais de 90% dos celíacos não apresentaram descontrole alimentar e não transgrediam a dieta livre de glúten, contudo 43,75% restringiam a alimentação e 39,58% manifestava comer emocional. Foi encontrado associação positiva significativa entre nível de ansiedade e comer emocional (p=0,0001). Conclusão: Ressalta-se a importância de pesquisas que avaliem fatores emocionais e como estes interferem no comportamento alimentar de pessoas com doença celíaca para que assim se possa traçar intervenções específicas para essa população visando contribuir com a qualidade de vida desses pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil nutricional, comportamento alimentar e nível de ansiedade de candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa(2022-07-05) FERREIRA, Georgea Viana; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Objetivo: O objetivo dessa pesquisa é avaliar a correlação entre o perfil antropométrico, o comportamento alimentar e a percepção de sintomas de ansiedade de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém - PA. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico realizado no Hospital Jean Bitar, em Belém – PA. Participaram do estudo 60 pacientes adultos, candidatos à cirurgia bariátrica, residentes no Pará e assistidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital. Foram coletados dados antropométricos para avaliar o estado nutricional, o comportamento alimentar foi avaliado por meio do meio do questionário dos três fatores alimentares (TFEQ-21) e a ansiedade através do Inventário de ansiedade de Beck (BAI), com 60 pacientes adultos candidatos à cirurgia bariátrica, residentes na região metropolitana de Belém e no interior do estado, assistidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Jean Bitar. Resultados: Foram avaliadas 58 mulheres e 2 homens candidatos à cirurgia bariátrica, com média de idade de 39,6±10,4 anos e média de IMC de 46,2±9,0 kg/m2 , que corresponde à classificação de obesidade grau 3. Destes, 43,3% tinham o ensino médio completo, 56,7% tinham renda > 1 a <3 salários-mínimos e 53,3% residiam na capital. Observou-se quanto à avaliação do comportamento alimentar, a média de escore de restrição cognitiva foi de 54,8 (±12,9), de alimentação emocional foi de 55,9 (±36,1) e de descontrole alimentar foi de 55,8 (±16,5), sem diferença significativa entre as categorias, portanto, em média, os participantes tiveram alta pontuação em todos os três domínios do comportamento alimentar. Quanto ao nível de sintomas de ansiedade, 33,3% apresentaram nível moderado e 66,7% apresentavam nível grave. Nas análises de correlação entre os domínios do comportamento alimentar, o IMC e o nível de ansiedade, não foi encontrada correlação entre o IMC e os domínios do comportamento alimentar, nem entre IMC e o nível de sintomas de ansiedade. Encontrou-se correlação positiva significativa entre nível de ansiedade e os domínios de alimentação emocional (ρ²=0,665; p <0,001) e de descontrole alimentar (ρ²=0,445; p= 0,014). Além disso, foi encontrada correlação positiva significativa entre os domínios de descontrole alimentar e alimentação emocional (ρ²=0,540; p=0,002). Conclusão: Foi observado que, dos 60 participantes, a maior parte tinha o ensino médio completo, renda entre 1 e 3 salários-mínimos e residiam na capital, além de estado nutricional de obesidade grau 3, compatível com a indicação para a cirurgia bariátrica. Encontrou-se correlação positiva significativa entre nível de ansiedade e os domínios de alimentação emocional e de descontrole alimentar. Esses achados também reforçam a importância de investir mais no campo de pesquisa sobre o comportamento alimentar e a percepção de níveis de ansiedade em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica, visto que esses achados poderiam interferir no sucesso cirúrgico a longo prazo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Práticas alimentares de discentes usuários de um restaurante Universitário em Belém/Pa(2022) SILVA, Karina Puga da; SANTOS, Thaís de Oliveira Carvalho Granado; http://lattes.cnpq.br/0083146548899041; https://orcid.org/0000-0001-9496-4561; MENDONÇA, Xaene Maria Duarte Fernandes; https://orcid.org/0000-0002-0958-276XO objetivo deste estudo foi analisar as práticas alimentares dos usuários de um Restaurante Universitário no que tange seu comportamento alimentar. Estudo do tipo descritivo com abordagem quantitativa, aplicado aos estudantes da Universidade Federal do Pará, usuários do RU, em Belém/PA. Foi aplicado formulário, abordando: Informações Pessoais; Acadêmicas; Perfil Socioeconômico dos discentes; Hábitos que influenciam a alimentação e Comportamento Alimentar. A amostra foi de 359 discentes, 49,03% possuíam entre 17 e 21 anos e 34,26% estudavam no turno diurno. Da amostra, 57,66% eram cotistas e 78,27% não possuíam auxílio acadêmico. Sobre as refeições, 47,35% somente almoçavam no RU e 83,84% preferiam alimentos caseiros. Satisfeitos com a porção de sobremesa, 75,21% e para o arroz a satisfação foi de 71,03%, farofa obteve 68,52%, feijão 67,97% e salada 66,85%. As proteínas obtiveram 66,57% de satisfação e 33,43% de insatisfação, onde 74,17% relataram compensar esta falta servindose com maior volume de acompanhamento ou entradas. Concluise que as práticas alimentares adotadas, são influenciadas pela rotina acadêmica e condições ofertadas pelas instituições. O restaurante garante refeições seguras e é um ambiente familiar às preferências alimentares dos discentes. Apesar de percentuais satisfatórios, as escolhas alimentares são influenciadas por ações compensatórias, implicando em um comportamento alimentar desordenado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Recidiva de peso e comportamento alimentar em mulheres fisicamente ativas e inativas após 24 meses de cirurgia bariátrica(2019) RODRIGUES, Letícia dos Santos; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Nos casos de obesidade grave a cirurgia bariátrica tem sido indicada para promover a perda de peso e controle de comorbidades. Entretanto, após dois anos de cirurgia é comum a recidiva de peso, a qual está relacionada a inatividade física e componentes comportamentais. Assim, é imprescindível conhecer estes fatores para garantir bons resultados e direcionar o melhor tratamento nutricional. Objetivo: Testar a associação entre o perfil antropométrico e de comportamento alimentar, com a prática de atividade física em pacientes após 24 meses de cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 44 pacientes do sexo feminino, de 18 a 59 anos, que realizaram Bypass Gástrico ou Sleeve há mais de 24 meses. Foram coletadas características sociodemográficas, antropométricas, comportamento alimentar e prática de atividade física. Todas as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 2.170.863). Para análise estatística foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov; Spearman; Friedman e Mann-Whitney. Os dados foram analisados no software SPSS v.21. Resultados: A média de perda de excesso de peso foi satisfatória (>50%), porém a média de recidiva de peso foi de 16,4 ± 11,2%, sendo a recidiva de peso (kg) estatisticamente menor no grupo fisicamente ativo (p=0,049). Verificou-se predomínio da alimentação emocional em ambos os grupos (ativos p=0,025; inativos p= 0,040). Houve correlação inversa significativa (p = 0,045; r² = 0,259) entre o comportamento de restrição alimentar e a recidiva de peso (%); e o tempo de prática de atividade física (min) apresentou correlação inversa, estatisticamente significativa (r2 = 272; p=0,042) com a recidiva de peso (%). Conclusão: Foi possível observar menor recidiva de peso em pacientes fisicamente ativas, e predomínio do domínio comer emocional, evidenciando a necessidade de modelar o comportamento alimentar e incentivar a prática de exercícios físicos nessas pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação entre a percepção do apoio familiar, o comportamento alimentar e o peso corporal em mulheres com mais de 24 meses de cirurgia bariátrica(2021) COSTA, Samuel Guimarães da; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: A cirurgia bariátrica apresenta resultados positivos na perda de peso e controle das comorbidades associadas. No entanto, aspectos psicológicos como o apoio familiar e o comportamento alimentar de indivíduos submetidos à cirurgia podem comprometer o sucesso cirúrgico. Objetivo: Testar a associação entre percepção do apoio familiar, comportamento alimentar e peso corporal em mulheres com mais de 24 meses de cirurgia bariátrica. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com 50 mulheres adultas submetidas à cirurgia bariátrica (Bypass gástrico em Y-de-Roux ou sleeve) há no mínimo 24 meses. Foram coletados dados antropométricos, sendo considerada a ocorrência de recidiva de peso quando esta atingia ≥15% do menor peso após cirurgia e considerou-se sucesso na perda de excesso de peso quando a perda foi maior ou igual a 50%. Foi aplicado um questionário para avaliar o comportamento alimentar (Three Factor Eating Questionnaire - TFEQ-21) e um questionário para avaliar a percepção e satisfação com o apoio familiar no pré e pós-operatório. Resultados: Foi observada perda de peso satisfatória após a cirurgia (%PEP = 75,6±28,8%). No entanto, a maioria das participantes do estudo (n=23; 46,0%) também apresentaram reganho de peso significativo (16,1 ± 14,5%). A percepção de apoio familiar antes e após a cirurgia foi boa. Antes da cirurgia, a maioria das pacientes relataram que a família apoiou muito (n= 38; 76%; p<0,000) e se encontravam muito satisfeitas com o apoio familiar (n=38;76%; p<0,000). No pós cirúrgico, constatou-se que a maioria das participantes tem a percepção que a família “apoia totalmente” (n= 36; 72%; p<0,000) e que se encontram “totalmente satisfeitas” (n= 33; 66%; p<0,000). O comportamento alimentar predominante na amostra foi o domínio de “comer emocional” (p<0,005). Foi observada correlação inversa entre o apoio familiar antes (r2=0,316; p= 0,025) e após a cirurgia (r2= 0,303; p= 0,033) com a recidiva de peso, além de correlação significativa entra a perda de excesso de peso e a percepção de apoio familiar após a cirurgia ( p= 0,030) sugerindo, dessa forma, que uma melhor percepção de apoio familiar estaria relacionada com melhor perda de peso e menor reganho de peso após a cirurgia. No entanto, não houve associação entre apoio familiar e nenhum dos domínios do comportamento alimentar investigados. Conclusão: É importante considerar a rede de apoio familiar durante o tratamento antes e após a cirurgia bariátrica, além da manutenção do acompanhamento multiprofissional em longo prazo a fim de garantir a manutenção dos resultados benéficos alcançados após a cirurgia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação entre o comportamento alimentar e os parâmetros socioeconômicos e demográficos e o estado nutricional de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 atendidas em um hospital de referência em belém, pa(2023-12-11) ARAÚJO, Bruno Corrêa; FERREIRA, Ivo De Sousa; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizado por uma condição de hiperglicemia sustentada e está fortemente associado ao aumento do sobrepeso e obesidade na população. Portanto, é fundamental conhecer o estado nutricional desses indivíduos, pois permite monitorar as mudanças no estilo de vida e a adaptação ao tratamento dietético. Além disso, o manejo nutricional não deve ser somente prescritivo, mas deve também apresentar um caráter mais subjetivo, colocando o indivíduo no centro do cuidado. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo testar a correlação entre o comportamento alimentar e os parâmetros socioeconômicos e demográficos e o estado nutricional de pessoas com DM2. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado no período de agosto a outubro de 2023, no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos (peso e altura, para cálculo do índice de massa corporal -IMC; circunferência do braço -CB-; e circunferência do pescoço-CP). Para avaliação do comportamento alimentar, foi aplicado o questionário Three Factor Eating Questionnaire (TFEQ-R21). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer número 6.087.34). Para a análise estatística, foi utilizado o software Statistical Package for Social Science, versão 21, considerando nível de significância estatística p<0,05. Foram avaliados 44 indivíduos com média de idade de 55,41 (± 6,41) anos, sendo a maioria do sexo feminino (72,70%). No que diz respeito à antropometria, observou-se que a maioria dos participantes foram classificados com sobrepeso de acordo com o IMC (43,20%; n=19), eutrofia segundo a adequação da CB (72,70%) e 86,4% apresentaram risco cardiovascular conforme a CP. Foram encontradas correlações entre o comportamento de descontrole alimentar e o peso (r²=0,326 p=0,031), IMC (r²=0,436, p=0,003) e %CB (r²=0,403, p=0,007); além de correlação entre a alimentação emocional e a escolaridade (r²=0,324, p=0,032). Observou-se ainda correlações inversas entre a idade e os domínios de restrição cognitiva (r²=-0,350; p=0,020), alimentação emocional (r²=-0,304; p=0,045) e descontrole alimentar (r²=-0,398; p= 0,007). Pode-se concluir que o comportamento alimentar em pacientes com DM2 é influenciado por uma série de fatores, incluindo características antropométricas, idade e nível de educação. A compreensão dessas relações pode ser benéfica, uma vez que adaptadas às necessidades individuais dos pacientes, podem promover comportamentos alimentares saudáveis e controle glicêmico adequado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação entre o estado nutricional e hábitos alimentares de pacientes bariátricos com e sem acompanhamento nutricional durante a pandemia de COVID19 no Brasil(2022) OLIVEIRA, Katarina Marcelino de; FIGUEIRA, Marcela de Souza; http://lattes.cnpq.br/4055241448632899; https://orcid.org/0000-0002-3046-5242O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre o estado nutricional autorreferido, os hábitos alimentares e o acompanhamento nutricional de pacientes bariátricos no contexto da pandemia de COVID19 no Brasil. Tratase de um estudo transversal, descritivo e analítico, online, com pacientes bariátricos durante a pandemia de COVID19 no Brasil no período de agosto de 2018 a fevereiro de 2022. O formulário foi aplicado por meio do Google forms com 34 questões dividas por 6 eixos: dados socioeconômicos, situação financeira, dados antropométricos, cirurgia bariátrica, hábitos alimentares durante a pandemia e marcadores de consumo alimentar. Para análise estatística, utilizouse o teste Kolmogorov smirnov para testar a normalidade das distribuições; o teste t de Student pareado foi aplicado nas variáveis independentes; e o Teste Quiquadrado de Pearson com análise de resíduos ajustados para testar a associação entre as variáveis categóricas, adotandose um nível de significância de alfa a 5% (p<0,05). Participaram da pesquisa 412 pacientes. Entre os resultados, destacamse que pacientes com acompanhamento nutricional obtiveram maior IMC durante o período pré pandemia e maior consumo de frutas frescas, enquanto pacientes sem acompanhamento nutricional obtiveram associação positiva com maior consumo de alimentos ultraprocessados e o hábito de não realizar 6 refeições por dia, além de o não consumo de frutas frescas obteve associação positiva com elevado índice de massa corporal. Diante disso, fica evidente que a pandemia de COVID 19 ocasionou impactos nesses indivíduos, com alterações em dados antropométricos a hábitos alimentares.