Nível de ansiedade e comportamento alimentar em pacientes com doença celíaca

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01-01-2022

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FERREIRA, Juliana Oliveira. Nível de ansiedade e comportamento alimentar em pacientes com doença celíaca. Orientadora: Carolina Vieira Bezerra. 2022. 57 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6049. Acesso em:.
A doença celíaca é uma doença crônica que ocorre no intestino delgado, seu tratamento está baseado na dieta, por meio da exclusão permanente do glúten. Contudo, seguir uma alimentação isenta de glúten impõe adaptações e restrições ao cotidiano e impactos biopsicossociais. Dessa forma, embora a dieta livre de glúten seja fisicamente benéfica para o indivíduo, sua natureza restritiva pode afetar as relações com os alimentos e resultar em comportamentos alimentares desordenados. Objetivo: Testar a associação entre o nível de ansiedade e comportamentos alimentares desordenados em pacientes celíacos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com adultos com diagnóstico de doença celíaca, de ambos os sexos, e na faixa etária de 18 a 59 anos. Os dados foram coletados por meio de formulário online composto por: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, aspectos socioeconômicos, demográficos, dados antropométricos e clínicos, Inventário de estado-traço de ansiedade (IDATE) e questionário de avaliação do comportamento alimentar. Foi realizada a estatística descritiva (n; %) e análise de regressão logística binária múltipla com alfa a 5%. Resultados: Do total da amostra, 96,88% pertenciam ao sexo feminino, 35,42% apresentavam idade entre os 30 e 39 anos, 29,17% residiam na região Centro-oeste, 53,13% possuíam pós graduação, 53,13% tinham renda familiar superior a 4 salários mínimos, 56,25% estavam eutróficos e 96,88% responderam que seguem estritamente a dieta livre de glúten. Quanto ao nível de ansiedade, 48,96% apresentaram nível médio de ansiedade. Mais de 90% dos celíacos não apresentaram descontrole alimentar e não transgrediam a dieta livre de glúten, contudo 43,75% restringiam a alimentação e 39,58% manifestava comer emocional. Foi encontrado associação positiva significativa entre nível de ansiedade e comer emocional (p=0,0001). Conclusão: Ressalta-se a importância de pesquisas que avaliem fatores emocionais e como estes interferem no comportamento alimentar de pessoas com doença celíaca para que assim se possa traçar intervenções específicas para essa população visando contribuir com a qualidade de vida desses pacientes.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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