Faculdade de História - FAHIS/CANAN
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Navegando Faculdade de História - FAHIS/CANAN por Assunto "Amazônia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) “O amor que ousa dizer o seu nome”: História e Homoerotismo na Amazônia em “Olho de Boto” (1967-1985)(2022-02-09) MORAES, Marlison Souza; KETTLE, Wesley Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9421187953739248; https://orcid.org/ 0000-0002-5824-5700A seguinte monografia busca utilizar-se da literatura “Olho de Boto” (2015) como fonte histórica para o entendimento sobre de que forma o romance aborda a questão do homoerotismo na Amazônia durante o período de ditadura civil militar. O enredo da história representado pelo casamento ocorrido entre os dois personagens da narrativa, Inajá e Inajacy, em 1967 no interior da floresta amazônica, é encarado na investigação desse estudo como um caminho viabilizador para o entendimento de como o Estado governado pelos militares no contexto usaram da força repressora para impedir a união homoafetiva e as sexualidades de sujeitos amazônidas que consideravam-se como “homossexuais”. Para isso, os conceitos norteadores utilizados para a elaboração de ideias do trabalho correspondem pelo de “Representação” desenvolvido por Roger Chartier (1990) e o de “Homoerotismo” discutido por Jurandir Freire Costa (1992). A metodologia desenvolvida correspondeu às próprias descrições presentes na literatura que dão conta de apresentar a comunidade leitora acerca do casamento homoerótico realizado em fins da década de 1960 na Amazônia, destacando principalmente a constituição do romance das personagens e a reação por parte da sociedade conservadora espelhada diretamente pelo regime de ditadura civil militar da região. Nesse sentido, como resultado do trabalho, percebeu-se que a obra aborda a temática a partir de uma linguagem de defesa da liberdade e do amor, ao passo em que também mostra a repressão cometida pelos militares contra os homoafetivos do período, sendo essa mais uma face autoritária do regime ditatorial brasileiro. O romance ajudou a entender, portanto, não apenas o debate sobre a temática, mas acima de tudo a complexidade desse mundo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A cidade da energia: Tucuruí e uma análise da ocupação da Amazônia através da imprensa nas décadas de 1970 e 1980(2024-12-06) OLIVEIRA, Ana Paula Sanches do Carmo; SILVA, Wesley Garcia Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/2125737316069934; https://orcid.org/0000-0002-2734-5442Este trabalho analisa o impacto da ocupação predatória da Amazônia por meio dos discursos jornalísticos sobre a construção da usina hidrelétrica de Tucuruí. Proponho uma análise dos impactos dos projetos da ditadura militar de 1964 em Tucuruí e suas repercussões através da imprensa nacional e regional. Embora já existam estudos sobre os impactos socioambientais da obra, este trabalho foca nas narrativas da imprensa, que explicitam questões políticas, sociais e culturais, através das perspectivas exógenas e endógenas. A imprensa foi fundamental na construção da imagem do regime militar como moderno, poderoso e promotor de desenvolvimento onde o Estado estivesse presente e impositivo. A Amazônia passou a ser percebida pelo Estado brasileiro, ou mais precisamente, como alvo das ações governamentais quando foi reconhecido seu potencial econômico e energético, sendo vista como uma “coisa” capaz de gerar enormes lucros – no caso de Tucuruí, eletricidade – e que precisava ser “povoada” e “civilizada”. A ideia de um vazio demográfico e cultural incentivou a produção das representações de uma Amazônia que deveria alcançar o progresso e a integração ao Brasil.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mitos e religiosidades: a construção do imaginário cultural e social paraense nos contos e lendas de Inglês de Sousa e Walcyr Monteiro(2025-04-08) ALENCAR, Bruna Camilly de Lima; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159Este trabalho busca refletir sobre uma face da história da Amazônia do século XIX e XX, tendo como base os valores sociais e culturais diante do cotidiano paraense representado nos contos e lendas, tão intrínsecos ao imaginário amazônico, apesar da tentativa de implementação forçada da religião e preceitos culturais dos colonizadores portugueses. Essa imposição do catolicismo, por sua vez, não se deu de maneira homogênea, tendo em vista a preservação de cultos indígenas e africanos distintos em diferentes espaços. Com base nessa perspectiva, o estudo analisa as obras Visagens e Assombrações de Belém (1986), de Walcyr Monteiro, e Contos Amazônicos (1893), de Inglês de Sousa, para compreender como essas narrativas constroem e refletem a vivência e o imaginário cultural paraense. Como resultado, enquanto Monteiro se dedica a preservar a memória oral das histórias fantásticas de Belém, Sousa, sob a ótica do Naturalismo, explora a materialidade dos elementos sobrenaturais no cotidiano do caboclo amazônico. Ambos os autores abordam o mesmo universo de crenças e lendas, mas com abordagens distintas: Monteiro, por meio de um resgate cultural, e Sousa integrando essas crenças ao seu estudo da sociedade amazônica, de maneira mais sutil. Assim, a pesquisa evidencia que, apesar da imposição católica, os mitos e as lendas permaneceram como um elemento essencial na construção do imaginário paraense, reforçando a resistência cultural dos povos amazônicos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Patrimônio ambiental urbano: uma história sobre o Parque Ambiental de Ananindeua Antônio Danúbio(2021-02-25) VIDIGAL, Victória Emi Murakami; KETTLE, Wesley Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9421187953739248; https://orcid.org/0000-0002-5824-5700A seguinte pesquisa aborda a História do Parque Ambiental Antônio Danúbio, situado na cidade de Ananindeua – PA, desde o seu processo de criação e as atividades que o mesmo oferece em seu espaço, além de sua potencialidade como patrimônio ambiental do município. A temática da História Ambiental e do Patrimônio cultural e ambiental é pertinente para a nossa sociedade como um todo, pois é possível debater questões sobre identidade, cultura, memória e preservação de uma cidade ou até mesmo de um espaço verde em meio ao centro urbano. O Parque Antônio Danúbio aborda como um todos questões importantes não apenas para sua própria preservação, mas também da cidade de Ananindeua como um todo, preocupando-se com o seu interior e exterior; não apenas em salvar o lugar em um passado, mas também no presente e no futuro.