Mitos e religiosidades: a construção do imaginário cultural e social paraense nos contos e lendas de Inglês de Sousa e Walcyr Monteiro

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

08-04-2025

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ALENCAR, Bruna Camilly de Lima. Mitos e religiosidades: a construção do imaginário cultural e social paraense nos contos e lendas de Inglês de Sousa e Walcyr Monteiro. Orientadora: Sueny Diana Oliveira de Souza. 2025. 40 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em História) – Faculdade de História, Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8244. Acesso em:.
Este trabalho busca refletir sobre uma face da história da Amazônia do século XIX e XX, tendo como base os valores sociais e culturais diante do cotidiano paraense representado nos contos e lendas, tão intrínsecos ao imaginário amazônico, apesar da tentativa de implementação forçada da religião e preceitos culturais dos colonizadores portugueses. Essa imposição do catolicismo, por sua vez, não se deu de maneira homogênea, tendo em vista a preservação de cultos indígenas e africanos distintos em diferentes espaços. Com base nessa perspectiva, o estudo analisa as obras Visagens e Assombrações de Belém (1986), de Walcyr Monteiro, e Contos Amazônicos (1893), de Inglês de Sousa, para compreender como essas narrativas constroem e refletem a vivência e o imaginário cultural paraense. Como resultado, enquanto Monteiro se dedica a preservar a memória oral das histórias fantásticas de Belém, Sousa, sob a ótica do Naturalismo, explora a materialidade dos elementos sobrenaturais no cotidiano do caboclo amazônico. Ambos os autores abordam o mesmo universo de crenças e lendas, mas com abordagens distintas: Monteiro, por meio de um resgate cultural, e Sousa integrando essas crenças ao seu estudo da sociedade amazônica, de maneira mais sutil. Assim, a pesquisa evidencia que, apesar da imposição católica, os mitos e as lendas permaneceram como um elemento essencial na construção do imaginário paraense, reforçando a resistência cultural dos povos amazônicos.

Fonte

Disponível na internet via Sagitta

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