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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise morfodinâmica de uma praia de macromaré na costa leste amazônica como suporte para modelagem numérica(2023-10-30) SILVA, Ellyda Beatriz Aquino da; ASP NETO, Nils Edvin; http://lattes.cnpq.br/7113886150130994; https://orcid.org/0000-0002-6468-6158A praia de Ajuruteua, está situada na faixa costeira do município de Bragança/PA, é dominada por macromarés, e classificada como dissipativa. Atualmente a praia de Ajuruteua vem enfrentando um progressivo recuo na linha de costa, causado por processos erosivos, processo natural que se intensificou por ações antrópicas, que associados a formação de um banco arenoso e ao estuário do rio Caeté, acabam retendo os sedimentos transportados pela plataforma continental em direção à costa, gerando um déficit de areia na praia, e consequentemente a erosão em alguns setores da praia. Para tentar conter a forte erosão marinha, em 2020 se iniciou a construção de um muro de contenção ao longo de 1,8 km de extensão na orla da praia. Este trabalho buscou analisar os dados morfológicos e sedimentológicos coletados entre os anos de 2013 e 2019, para tentar compreender as variações espaço-temporais na morfologia da praia em questão. A altimetria demonstrou que as áreas mais altas estão localizadas próxima aos extremos, onde estão os canais de maré da Barca (SE) e ao canal do Chavascal (NO), áreas relacionas a formação de dunas. As análises revelaram que as mudanças morfológicas da face da praia são influenciadas por fatores sazonais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise multitemporal da linha de costa da ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã/PA(2018-11-30) ALVES, Gabriel Silveira da Silva; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850Mudanças na linha de costa são desencadeadas por processos naturais ou antrópicos e que atuam em diferentes escalas temporais e espaciais, tendo respostas diretas nas políticas empregadas pelas cidades litorâneas dependentes do uso da costa para economia, turismo ou recreação. A zona do salgado paraense está dentro da área de influência hidrológica e do aporte sedimentar do Rio Amazonas, tendo uma constante variação na sua linha de costa, seja por erosão ou acresção de sedimentos. A Ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã, presente na zona do salgado, sofre a dinâmica natural da morfologia de ambientes costeiros e isso pode vir a causar danos a população residente no local. O presente trabalho objetiva identificar as áreas de acresção e erosão costeira e calcular essas variações nas praias arenosas das quatro comunidades da ilha (Algodoal, Fortalezinha, Mocooca e Camboinha) durante 28 anos (1988-2016); para isto, serão utilizadas imagens de satélite disponibilizadas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS - United States Geological Survey), utilizando o software ArcGIS e sua extensão Digital Shoreline Analysis System (DSAS), que calcula estatisticamente as variações da linha de costa através de uma série temporal. A ilha apresentou uma área mais estável com variações médias entre 1 e 2 m/ano, tanto de avanço quanto de recuo costeiro, em sua porção oeste (Vilas de Algodoal e Camboinha), enquanto na leste foram identificadas grandes variações, especialmente nas praias de Fortalezinha e Princesa onde pôde ser observado grande avanço da linha de costa, com médias de até 16 m/ano de avanço e 8 m/ano de recuo. No geral, o DSAS funciona como uma ferramenta prática e de resultados rápidos que pode ser utilizada para visualizar mudanças morfológicas de longo prazo e sem a necessidade de medições físicas in situ, todavia, para um resultado mais completo de caracterização da área de estudo, tais medições são de suma importância, especialmente para fornecimento de estimativas futuras de variações na linha de costa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do transporte transversal de sedimentos na praia estuarina do Marahú - Ilha de Mosqueiro(2017-09-06) RATZ, Ítalo Tadeu Barros; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850As praias estuarinas são depósitos intermareais de areia ou cascalho às margens de estuários. A praia do Marahú, localizada na Ilha de Mosqueiro/PA e banhada pelo estuário do Rio Pará, é classificada como uma praia estuarina. Nela está ocorrendo acentuado processo erosivo, sendo notável a ação expressiva da corrente transversal na praia. Diante disto, este trabalho visou analisar o transporte transversal de sedimentos na praia do Marahú e seus efeitos nos processos erosivos ou deposicionais em três setores dela. Foi realizada uma campanha de campo em maio de 2017 (período chuvoso) visando analisar o balanço sedimentar (entrada/deposição e remoção de sedimentos) na praia durante as marés de enchente e vazante, e durante o fluxo e refluxo de ondas nos três setores da praia. Nos três setores estudados foram feitas coletas de sedimentos provenientes do transporte transversal utilizando uma armadilha na zona de espraiamento, ora no sentido contrário ao rio, ora no sentido contrário ao continente. Também foram feitas medições de ondas e ventos na praia. Em seguida foram realizadas análises em laboratório, com técnicas de peneiramento visando separação granulométrica dos sedimentos. Os dados obtidos foram posteriormente calculados para compreender a taxa de sedimentos transportados por correntes transversais e as variações na sedimentação praial. Analisando os resultados obtidos com o trap de espraimento, notou-se que durante a maré enchente o volume de sedimentos transportados transversalmente por ondas e correntes foi maior que na maré vazante, assim como a granulometria dos sedimentos coletados e altura de ondas. Nos três setores a quantidade de sedimentos chegando à praia (proveniente do fluxo da deriva praial) foi maior que a quantidade de sedimentos saindo (proveniente do refluxo da deriva praial), com exceção da coleta realizada no setor leste, durante a maré vazante. Este setor apresentou características erosivas, assim como o setor central. Já o setor oeste apresentou características deposicionais, pois cerca de 50% dos sedimentos transportados para a face praial são depositados nesta região e não retornam durante o refluxo de ondas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização granulométrica e subsídios para estudos de distribuição da matéria orgânica sedimentar de estuários amazônicos dominados por maré(2024-06-21) LIMA, Paula Gilyane da Silva; SILVA, Ariane Maria Marques da; http://lattes.cnpq.br/3344062889783551; https://orcid.org/0000-0001-9320-9046; ASP NETO, Nils Edvin; http://lattes.cnpq.br/7113886150130994; https://orcid.org/0000-0002-6468-6158Os estuários amazônicos são importantes no âmbito científico, socioambiental e ecológico, devido às suas características únicas, como o regime de macromarés e fortes correntes. Embora os estuários atuem como armadilhas eficientes de sedimentos, os rios locais transportam quantidades relativamente pequenas de sedimentos em suspensão. Os processos de transporte de sedimentos e matéria orgânica particulada nesses estuários são influenciados especialmente por fatores físicos, como hidrodinâmica fluvial-oceânica. Este trabalho investigou os aspectos sedimentológicos e caracterizou a matéria orgânica sedimentar de três estuários amazônicos: Mocajuba, Caeté e Gurupi, além da área da plataforma interna adjacente a estes estuários. Amostras de sedimentos superficiais de fundo foram coletadas ao longo da área de estudo. Posteriormente, as amostras foram pesadas, lavadas com água e tratadas com peróxido de hidrogênio para eliminar sais e quantificar a matéria orgânica. Os resultados revelaram predominância de sedimentos arenosos nas amostras coletadas na Plataforma Continental Amazônica, além de serem classificados como bem selecionados. As amostras coletadas nos estuários apresentaram predominantemente sedimentos siltosos. A distribuição dos sedimentos nos estuários refletiu a interação entre os fatores ambientais, como as áreas de manguezais adjacentes, além da contribuição de sedimentos finos da pluma do Amazonas. Os sedimentos estuarinos foram classificados como pobremente selecionados e isso destacou a complexidade dos processos de transporte e deposição. A distribuição assimétrica dos sedimentos nas amostras proporcionou compreensão adicional da distribuição granulométrica, indicando a predominância de sedimentos finos ou grossos em resposta à dinâmica do transporte sedimentar e condições locais. A análise da matéria orgânica forneceu insights sobre a granulometria, especialmente relacionados aos sedimentos lamosos. Os resultados destacaram a importância da análise granulométrica e da matéria orgânica na compreensão dos processos sedimentares em estuários amazônicos, fornecendo informações cruciais para estudos futuros sobre erosão, deposição e impactos ambientais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização hídrica e sedimentar da sub-bacia de Melgaço – Pará(2014) NOBRE, Ana Carolina Lemos; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471A região amazônica é composta por uma série de densas e complexas redes de drenagem que são responsáveis pelo transporte de uma grande quantidade de água e sedimentos para o oceano Atlântico. Dentre estas redes de drenagem podemos citar a bacia de Portel/Melgaço, localizada no intermédio entre as bacias do rio Amazonas e Tocantins/Araguaia. Poucos estudos foram realizados nesta região, sobretudo aqueles relacionados à hidrodinâmica local.Desta forma, objetivo do presente trabalho é analisar a contribuição hídrica e sedimentar da bacia de Portel/Melgaço para a Baia do Marajó. Para tal, foram realizadas coletas na região de Melgaço (bacia Portel/Melgaço) em duas campanhas distintas: junho de 2013 e março de 2014, onde foram realizadascampanhas durante um ciclo de maré (13 horas) para medição de maré, turbidez, material particulado em suspensão (MPS), batimetria e balanço hídrico. A maré foi aferida através do auxílio de um sensor de pressão (Datalogger) fundeado no local de coleta. A turbidez foi aferida com um sensor OBS (Optical Backscatter Sensor) e o MPS foi medido através da filtragem de água (coletada com uma garrafa Van Dorn) pelo método gravimétrico; ambos através da realização de perfis verticais nas duas margens e meio do rio. O balanço hídrico foi medido através da realização de seções transversais com um perfilador de correntes (ADCP). O levantamento batimétrico foi feito com o auxílio de um ecobatímetro, perfazendo uma malha previamente estabelecida com espassamento de 200 metros entre cada perfil batimétrico. Na primeira campanha a altura de maré foi 0,66 metros e na segunda, 0,56 metros, o que representa uma variação de 0,10 metros entre as campanhas. O perfil batimétrico mostrou grande variação entre a margem esquerda (cidade de Melgaço-PARÁ), com média de 1 metro e a margem direita e meio do rio (onde localiza-se o canal principal), onde a máxima obtida foi de 27 metros. Na primeira campanha os valores de turbidez da margem direita e meio do rio foram maiores que os da margem esquerda.Neste período a média de turbidez foi de 24 FTU e 27 FTU, respectivamente para superfície e fundo; a média de vazante foi de 12 FTU e a de enchente, 10 FTU. O MPS nesta campanha apresentou maiores valores para o fundo e menores para a superfície, com média de 3 mg.L-1 e 9 mg.L-1 para superfície e fundo, respectivamente; as médias de vazante e enchente foram de 4 mg.L-1 e 7 mg.L-1, respectivamente. A análise do balanço hídrico mostrou que neste período de coleta houve a entrada de água para a bacia de Portel/Melgaço, com média para o ciclo de maré de -822 m3.s-1. A velocidade longitudinal (ū) foi maior nesta campanha, com máximo valor de 0,4 m.s-1.Na segunda campanha os valores de turbidez foram menores que na primeira, sendo a margem direita a que apresentou maiores valores. As médias de superfície e fundo foram, respectivamente, 5 FTU e 9 FTU, sendo as médias de vazante e enchente semelhantes (5 FTU). Os valores de MPS neste período foram maiores que na primeira campanha, sendo as médias para superfície e fundo de, respectivamente, de 5 mg.L-1 e 12 mg.L-1; para vazante e enchente as médias foram de 10 mg.L-1 e 7 mg.L-1. O balanço hídrico mostrou que nesta campanha houve a saída de água da baia, com média de 622 m3.s-1. A velocidade longitudinal (ū) teve valor máximo de 0,3 m.s-1,sendo menor se comparada à primeira campanha. Desta forma, a variação dos parâmetros analisados é influenciada, sobretudo, pela entrada e saída de água da baia, as quais podem ser provenientes tanto da bacia Portel/Melgaço, quanto da bacia do rio Amazonas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Construção de mapas de distribuição granulométrica e batimetria do canal do Quiriri, baía de Marajó e rio Pará-PA(2013) BATISTA, Andrey Jeferson Ferreira; SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; http://lattes.cnpq.br/9671710605343277A área de estudo localiza-se na Baía do Marajó, situada ao longo do rio Pará, recebendo contribuições dos rios Amazonas, Tocantins e Guamá. A área de coleta foi o canal do Quiriri e Baía de Marajó, importante por ser a principal via de acesso aos portos da região, são eles: Porto de Belém e Porto de Vila do Conde. Realizou-se a coleta de sedimentos de fundo em 93 pontos, distribuídos ao longo do canal. As amostras foram submetidas à análise granulométrica, em granulômetro a laser, que analisa a distribuição de tamanho das partículas de sedimentos. As amostras foram coletadas pontualmente com um amostrador de fundo do tipo Petersen, e submetidas a lavagens para eliminação de sais e, posteriormente, submetidas à separação de material para a eliminação de matéria orgânica e análise granulométrica. A matéria orgânica foi eliminada adicionando peróxido de hidrogênio e então se submeteu à análise a laser no granulômetro ANALYSETTE 22/FRITSH. Os resultados disponíveis estão de acordo com a classificação de Wentworth, Shepard e Folk seguindo a escala Φ (phi). Para o canal do Quiriri o material mostrou-se predominantemente constituído pelas frações areia fina e silte, estando presentes de forma mais significativa as frações arenosas na região central do canal localizado mais próximo à margem oeste da baía, enquanto os pontos mais próximos à margem leste constituem-se de material mais fino, predominantemente silte. Na região da Baía de Marajó, ao sul da área de estudo observou-se a concentração de sedimentos finos no centro do canal e sedimentos mais grossos na medida em que os pontos se aproximam de ambas as margens. Estudos locais revelam uma ação hidrodinâmica mais significativa próxima à margem oeste da baía do Marajó e uma consequente granulometria mais grossa, já ao sul da área de estudo encontra-se uma região de menor atividade hidrodinâmica, que possibilita a deposição de sedimentos lamosos. Para melhor visualização dos resultados foram gerados mapas mediante a utilização de um algoritmo de interpolação do software Surfer 9.0, com dados dos parâmetros granulométricos, quantidade de matéria orgânica, hidrodinâmica e batimetria distribuídos espacialmente. Este trabalho foi executado através de parceira entre a Marinha do Brasil e a Universidade Federal do Pará. As amostras foram coletadas a bordo da L/B Denébola e posteriormente tratadas no Laboratório de Oceanografia Geológica e Geofísica Marinha-LIOG, laboratório institucional que tem como objetivo de longo prazo, apresentar a carta faciológica da foz do Amazonas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Dinâmica do sistema fluvial do Tocantins no trecho Marabá - Pedral de São Lourenço, Amazônia Oriental (PA)(2013-08-19) CASTRO, Shirlen Cristina Nascimento de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo a análise geomorfológica e multitemporal (1984 e 2009/25 anos) das margens do baixo Tocantins. A bacia do rio Tocantins possui superfície de 379.774 km2, o que representa 39,4 % da região hidrográfica Tocantins-Araguaia, englobando os Estados do Pará (19,4 %), Maranhão (7,6%), Tocantins (46 %), Goiás (26 %) e Distrito Federal (1 %). Grande parte dessa bacia encontra-se na região Centro-Oeste do país, onde está a nascente do rio, dirigindo-se para a região Norte, onde está a sua desembocadura, na Baía de Marajó. O trecho do presente trabalho tem início na cidade de em Marabá ao Pedral de São Lourenço, próximo a Santa Terezinha do Taurí (Itupiranga-Pa), com extensão de 104 km, para fins de estudo optou-se por dividir o rio em três segmentos: Marabá, Itupiranga e Pedral de São Lourenço. A metodologia foi baseada em: (1) Pesquisa bibliográfica; (2) Aquisição de imagens de satélite, da área de estudo; (3) processamento de cenas do satélite Landsat (órbita-ponto: 223-64) do sensor TM (Thematic Mapper); (4) geração de mapas (geomorfológico e geológico) incluindo a analise multitemporal entre os anos de 1984 a 2009 e junho a setembro de 2009. Com isso definiu-se 6 variáveis morfométricas e morfológicas: extensão do canal, índice de sinuosidade, número de barras, área em barras, número de ilhas e área em Ilhas. Fornecendo assim valores distintos em todos os segmentos para cada período histórico. Na análise geomorfológica comparativa dos três segmentos nos anos de 1984 e 2009 em Marabá, não houve mudanças significativas na morfologia do canal. Identificam-se apenas pequenas variações em alguns parâmetros quantitativos das ilhas e barras, o que é natural considerando ser esse um rio que transporta abundante carga de fundo. Considerando os valores médios das cotas do canal para a Estação Itupiranga, o ano de 2009 tem a maior média do período, com 13.188 cm. A menor média registrada refere-se às barras arenosas ao ano de 1984 sendo de 194 cm. Estas tiveram evidente mobilidade entre os anos 1984 e 2009. O segmento Pedral de São Lourenço, é representado por corredeira e afloramentos, há ruptura do leito provocado justamente pela predominância de fundo rochoso, o canal apresenta um padrão de drenagem classificado como retilíneo. Com relação ao comportamento multitemporal do baixo Tocantins nos meses de junho a setembro no ano 2009. Em Marabá o número de ilhas variou de 13 (30/06/2009) para 15 (02/09/2009). Nas épocas de cheia e durante a vazante, muitas vezes, estas ilhas podem migrar e/ou expandir-se. No segmento Itupiranga, no dia 30 de setembro haviam 5 barras esse número elevou-se para 8 (oito) no dia 2 de setembro, totalizando uma área de 13,1 km2. No Pedral de São Lourenço (trecho 03), durante os meses de junho e setembro do ano de 2009, a área do corpo d’água em junho foi de 64,58 Km2 com diminuição para 60,26 km2 em setembro. Os valores de cota no dia 30/06/2009 passaram de 553,5 cm para 254,5 cm em 02/09/2009. Sendo, valores inferiores quando comparados por aqueles registrados no mês de junho.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo geológico dos sedimentos do Talude Continental Superior do Pará-Maranhão(2017-04-07) CAMPOS, Rafaela Cristiny Barbosa; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429O trabalho objetiva analisar as principais características dos sedimentos do talude continental superior, no limite dos estados do Pará e Maranhão. Foram analisados dois testemunhos do tipo piston corer, obtendo-se dados de teores de carbonato, de matéria orgânica, parâmetros granulométricos, além de perfis estratigráficos. Os resultados mostram sedimentos lamosos, dominados pela fração silte (69% no testemunho T61 e 89% no testemunho T62), com menores valores de argila (23% no testemunho T61 e 10% no testemunho T62) e areia (8% no testemunho T61 e 6% no testemunho T62). Os valores de carbonato apresentaram média de 30% no testemunho T61, e 6% no testemunho T62. Já teores de matéria orgânica variaram de 0% a 90% no T61 e de 1% a 40% no T62. Os teores de carbonato e lama possibilitaram a obtenção de três fácies distintas. A análise possibilitou inferir que os sedimentos do talude continental do Pará-Maranhão foram submetidos à hidrodinâmica relativamente alta, de origem continental, podendo ser provenientes tanto da bacia Amazônia quanto dos rios adjacentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Influência hidrodinâmica no balanço sedimentar: estudo de caso das praias estuarinas na ilha de Cotijuba(2018-12-21) LOBO, Fabrício Costa; BORBA, Thaís Angélica da Costa; http://lattes.cnpq.br/6210073723678433; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586A Zona Costeira Amazônica (ZCA) é modelada pelo equilíbrio dos processos erosivos ou deposicionais que podem ser ocasionados pela ação de ondas, marés e das correntes costeiras. Poucos estudos de modelos evolutivos de praias na ZCA foram realizados, sendo sua maioria em praias oceânicas. Isto torna as praias estuarinas ainda pouco conhecidas, mesmo sendo ambientes importantes, complexos e fortemente impactadas pelo crescimento desordenado e atividades antrópicas. O estuário Rio Pará possui grande extensão, e tem como principais forçantes atuantes as correntes de macro e mesomaré, a descarga fluvial advinda de seus afluentes, principalmente do rio Tocantins, e as ondas formadas por ventos locais. Dentro deste estuário, a ilha de Cotijuba é moldadas por estes agentes físicos que variam a sua intensidade sazonalmente. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar o balanço sedimentar das praias flúvio estuarinas da ilha de Cotijuba a partir da análise morfodinâmica e sua relação com as correntes de maré e ondas. Para isto, foram realizadas campanhas de levantamento topográfico, coleta de sedimentos ao longo dos perfis, balanço sedimentar com armadilhas de sedimento e aquisição de dados físicos, em três praias: Pedra Branca, Vai-quem-quer e Flexeira, durante os dois períodos sazonais amazônicos, em maré de sizígia de lua Nova. As praias possuem maior transporte sedimentar por ação ou influência das ondas, geradas pelo vento, mas que também recebem impulso da corrente de maré enchente devido à orientação da linha de costa da porção norte da ilha. Assim a morfologia muda de acordo com a sazonalidade, devido ao aspecto erosional predominante observado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Modelagem numérica na estimativa do impacto da Coroa do Quiriri na hidrodinâmica do rio Pará, Brasil(2018-12-13) MONTEIRO, Giulian Smith Araújo; BORBA, Thaís Angélica da Costa; http://lattes.cnpq.br/6210073723678433; ROSÁRIO, Renan Peixoto; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342Os estuários amazônicos são de suma importância para a região por fornecerem água e alimento para a fauna e para a população, além de serem meio de escoamento dos produtos destinados à exportação. Entretanto, a hidrodinâmica de estuários como o Rio Pará é complexa e certos pontos de seu canal, como barras arenosas submersas, representam risco para embarcações de grande porte. Neste estuário, a barra arenosa conhecida popularmente como “Coroa do Quiriri” localiza-se na sua zona de mistura e o presente estudo visa verificar os impactos, na hidrodinâmica, que a remoção da Coroa do Quiriri poderia trazer ao estuário do Rio Pará. Com este objetivo, foi realizada a modelagem bidimensional da região por meio do programa Delft 3D. Utilizando-se de dados batimétricos e hidrodinâmicos, foram criados dois cenários para as simulações, sendo o primeiro o estágio real e o segundo com a Coroa do Quiriri removida. Da validação, obteve-se R²=0.8447, RMSE = 0.3069 e ρ=0.9323 para os dados de nível estuário acima, R²=0.8585 e ρ=0.9011 para os dados de velocidade e R²=0.9353 e ρ=0.9451 para os dados de vazão. Na comparação entre as simulações, foi explicitado que a remoção da coroa reduz a influência do prisma de maré no estuário, o que indicou que a Coroa do Quiriri potencializa o sinal de maré no Rio Pará ao reduzir a área do canal principal na desembocadura. A partir dos dados do modelo, pode-se supor que as significantes mudanças observadas na hidrodinâmica do Rio Pará podem também atingir outros parâmetros oceanográficos, fazendo-se, porém, necessária a adição de dados referentes a esses parâmetros no modelo a fim de que se acessem objetivamente suas variações no estuário acarretadas pela remoção da Coroa do Quiriri.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica de uma praia estuarina: o caso de Beja (Abaetetuba – Pará)(2017-08-29) SOUSA, Maria Barbara Perreira de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429A praia de Beja (Abaetetuba - Pará), possui uma vulnerabilidade à erosão, intensificada principalmente por processos antrópicos como a ocupação desordenada da orla. Em virtude disso, objetivou-se analisar a morfodinâmica da praia de Beja. A metodologia consistiu: (1) na aquisição de dados da topografia da praia, dados hidrodinâmicos, amostragem de sedimentos superficiais e com traps portáteis e, observação da orla da praia para classificação da mesma, através de duas campanhas (no período chuvoso, entre os dias 25 e 27/07/2016 e no período seco, no dia 15/11/2016); (2) análise laboratorial para a separação granulométrica dos sedimentos superficiais e; (3) processamento dos dados para a classificação granulométrica dos sedimentos, morfodinâmica de praia e seus parâmetros morfométricos mediante o uso dos programas SysGran, Grapher e Excel, respectivamente. A praia de Beja foi classificada como intermediária, sendo Bancos Transversais (Ω = 3,06) durante o período chuvoso e Terraço de Baixa Mar (Ω = 2,12) no seco, porém apresentando fortes características dissipativas. O setor central se destacou, manifestando característica erosiva (-21,13 m3/m de volume sedimentar em Novembro) que pode ser explicada pela localização do mesmo, o fenômeno de superlua e a disposição da orla. O transporte de sedimentos foi maior na estação chuvosa e durante a maré enchente (23,60 g/h/m2), devido a intensificação da hidrodinâmica local e da pluviosidade. Em relação a classificação e tipologia da orla, a praia de Beja foi dividida em Orla abrigada não urbanizada ou Classe A e Orla abrigada em processo de urbanização ou Classe B, sendo esta última a classificação mais abrangente da praia. Devido ao crescente processo de urbanização, como a construção da orla, foi causado uma alteração na hidrodinâmica e configuração da praia de Beja.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Oceanografia de estuários amazônicos: rio Curuçá (Curuçá-PA)(2013) SILVA, Helanir Furtado da; ALVES, Marcelo Augusto Moreno da Silva; http://lattes.cnpq.br/6827421024057527O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o estuário do rio Curuçá (Curuçá-PA) através dos parâmetros físicos, químicos, sedimentar e batimétrico. O estuário do rio Curuçá situa-se no nordeste do Pará, possui um clima considerado muito úmido com temperatura média variando em torno de 27ºC, pequena amplitude térmica, apresenta precipitações anuais abundantes que ultrapassam os 2.000 mm, sendo os meses mais chuvosos de janeiro a junho e menos chuvosos de julho a dezembro; apresentando macromarés semi-diurnas com amplitudes de 5,7m. Os dados gerados foram integrados de forma a caracterizar parâmetros oceanográficos físicos e químicos deste estuário. A realização da coleta ocorreu no período chuvoso (março/2013), em dois pontos fixos estratégicos, onde foi observada a variação da maré, analise das correntes superficiais de marés e as características físico-químicas, além do levantamento batimétrico e sedimentar ao longo do estuário.Os resultados obtidos no estuário do rio Curuçá mostraram que durante o período de observação o comportamento da curva de maré do rio Curuçá mostrou que a mesma se configura como maré do tipo macromaré semidiurna apresentando valores entre 4,71m à -0,05m. A corrente superficial apresentou valores de 0,86m/s na maré vazante e 0,12m/s no estofo de maré baixa, sendo que a média foi de 0,49m/s. Os sedimentos superficiais classificados a partir do parâmetro média apresentaram como fração granulométrica predominante areia muito fina, o selecionamento foi classificado em muito pobremente selecionadas, pobremente selecionadas, bem selecionadas, muito bem selecionadas e moderadamente selecionadas apresentando assimetria muito positiva, aproximadamente simétrica, negativa e muito negativa. A curtose foi classificada como leptocúrtica, platicúrtica, leptocúrtica e mesocúrtica. De acordo com o diagrama de Shepard os sedimentos das 17 amostras em sua maioria foram classificados em arenito e de acordo com o diagrama de Pejrup o ambiente possui hidrodinâmicas de moderada a alta. No estuário foi observado valores de temperatura entre 28,78°C a 30,84°C, o pH 7,57 a 8,12, condutividade 30201,4μS/cm a 31951,6μS/cm e salinidade 19,06psu a 19,82psu, oxigênio dissolvido 4,32ml/L a 4,87ml/L e sólidos totais dissolvidos 15100ppm a 15976,6 ppm.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Oceanografia de estuários Amazônicos: Rio do Bombom (Viseu-PA)(2013) SENA, Brenda Cristina Pinto de; ALVES, Marcelo Augusto Moreno da Silva; http://lattes.cnpq.br/6827421024057527Este trabalho teve como objetivo caracterizar e avaliar o estuário do rio do Bombom (Município de Viseu-PA) através dos parâmetros físicos, químicos, sedimentar e batimétrico. O estuário do Bombom situa-se na porção Oeste do município de Viseu, localizado na região nordeste do estado do Pará, possui um clima considerado muito úmido com temperatura média variando em torno de 27ºC, apresentando dois períodos sazonais diferentes (seco que ocorre do mês de julho a dezembro e chuvoso que vai de dezembro a junho) com uma pluviosidade variando em 2.500mm/ano; apresentando macromarés semi-diurnas com amplitudes de 5,7m. A realização da coleta ocorreu no período chuvoso (fevereiro/2012), em dois pontos fixos estratégicos, onde foi observada a variação da maré, analise das correntes superficiais de marés e as características físico-químicas, além do levantamento batimétrico e sedimentar ao longo do estuário. Os resultados obtidos no estuário do rio do Bombom mostraram que durante o período de observação o comportamento da curva de maré do rio do Bombom mostrou que a mesma se configura como maré do tipo macromaré semidiurna apresentando valores entre 5,01m à -0,35m. A corrente superficial apresentou valores de 1,57m/s na maré vazante e 0,04m/s no estofo de maré baixa, sendo que a média foi de 0,63m/s. Para as medidas de vazão o valor encontrado para o perfil 1 foi de 1.790,87m³.sˉ¹ com nível maregráfico de maré vazante e talvegue de 4,32m em uma área de 2.842,64m². No perfil 2 encontrou-se um valor de vazão de 1.631,36m³.sˉ¹ com nível maregráfico de vazante e talvegue de 3,81m apresentando uma área de 2.589,45m². Já o perfil 3 apresentou vazão de 866,86m³.sˉ¹ com nível maregráfico de vazante e talvegue de 6,72m em uma área de 1.375,97m². A batimetria foi dividida em 3 trechos, onde o primeiro trecho representado pelo perfil 1 apresenta a parte inferior do estuário do rio do Bombom apresentando uma profundidade média de 2,59m, caracterizado com um único talvegue de 4,32m de profundidade e 500m de largura. O trecho médio representado pelo perfil 2 apresenta uma profundidade média de 2,68m, este perfil apresenta um canal de talvegue único com 3,815m de profundidade e 350m de largura. O trecho 3 representado pelo perfil 3 representa o perfil superior com profundidade média de 3,25m e apresenta um canal de talvegue único de 6,72m de profundidade e 150m de largura. Os sedimentos superficiais apresentaram na sua composição textural sedimentos do tipo argilo-arenosos. A média apresentou como fração granulométrica predominante o silte médio, o selecionamento foi classificado em muito pobremente selecionado, a assimetria foi positiva e a curtose variou entre mesocúrtica, platicúrtica, muito leptocúrtica e muito platicúrtica. De acordo com o diagrama de Shepard os sedimentos foram classificados em silte arenoso e de acordo com o diagrama de Pejrup o ambiente possui uma hidrodinâmica alta. Os valores observados nos parâmetros físico-químicos foram: temperatura de 28,36°C; pH entre 7,3 à 7,9; oxigênio dissolvido entre 4,7 à 5,4mg/L, condutividade elétrica entre 50200 e 50900μs/cm, sólidos totais dissolvidos entre 25100 e 25400ppm e salinidade entre 32,8 e 33,2.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Setorização sedimentar do estuário do rio Mojuim, São Caetano de Odivelas/PA(2016-04-25) BAIA, Lizandra Pantoja; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/430980656606858O estuário do rio Mojuim, localizado no nordeste paraense, deságua diretamente no oceano Atlântico, sendo influenciado tanto pelas águas fluviais quanto marinhas. O objetivo desse trabalho foi identificar o padrão de distribuição espacial dos sedimentos do fundo e os principais setores de deposição recente, condicionados pelas forçantes fluviais e marinhas, do estuário do rio Mojuim (São Caetano de Odivelas/PA). Foram coletadas 117 amostras de sedimento superficiais, com auxílio de uma draga de Van Veen; e realizadas análise de granulometria por peneiramento e determinação do teor de matéria orgânica e carbonato por calcinação. Os dados foram tratados estatisticamente para propor a setorização do estuário do rio Mojuim. A partir da integração de dados sedimentológicos e técnicas de estatística multivariada (análise de agrupamento (Cluster) e análise de componentes principais (PCA)), pode-se observar que o sedimento do fundo do estuário do rio Mojuim é predominantemente fino, variando de areia muito fina à lama, com baixo teor de matéria orgânica (média 5,8%) e carbonato (média 2,4%). Além disso, foi possível identificar três subambientes de sedimentação ao longo do estuário do rio Mojuim, um com domínio estritamente marinho, com predominância de sedimento arenoso moderadamente selecionado, outro em que há domínio flúvio-estuarino, com predominância de sedimento lamoso pobremente selecionado e um setor transicional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Transporte de material particulado em suspensão em um estuário dominado por maré: estuário do rio Mojuim São Caetano de Odivelas-Pará(2016-02-26) MEDEIROS, Paula Renata Lobato de; COSTA, Mauricio da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586O presente trabalho tem como objetivo avaliar se há diferença sazonal no transporte de material particulado em suspensão, em função da maré e da pluviosidade no estuário do rio Mojuim localizado no município de São Caetano de Odivelas (Nordeste Paraense), o qual é um sistema estuarino raso caracterizado pela grande concentração de MPS. Este sistema estuarino é fortemente influenciado pelo regime de macromaré, as quais promovem variações na concentração do material particulado em suspensão (MPS) e, consequentemente, acarretam em diversas modificações morfológicas ao longo do rio. Pra a quantificação das concentrações de MPS (método gravimétrico), foram coletadas 65 amostras de água em superfície e fundo, com o auxilio de uma garrafa Oceanográfica do tipo Van Dorn, durante um ciclo de maré em três estações de amostragem em um transecto nas margens (MD), esquerda (ME) e meio do canal (M). A obtenção dos dados hidrodinâmicos ocorreu com o auxilio de um ADCP. As concentrações de MPS apresentaram variações sazonais com média de 45,8 mg/L no período de menor índice pluviométrico e 50,0 mg/L no período de maior índice pluviométrico, estas variações também foram observadas no transporte de MPS. O estuário do rio Mojuim é exportador de sedimento nos dois períodos, sendo o transportado cerca de 5,25 a 5,63 mil toneladas e no período de maior índice pluviométrico a exportação foi 6,5 a 7,9 mil toneladas de MPS.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Transporte de material particulado em suspensão no baixo rio Xingu(2016) SANTANA, Leandro de Souza; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316O rio Xingu é um dos principais tribuários da margem direta do rio Amazonas, situado parte no Estado de Mato Grosso e parte no Estado do Pará. O objetivo do trabalho foi determinar o transporte de material particulado em suspensão no período chuvoso e indentificar a variabilidade sazonal dos níveis de turbidez no baixo Xingu. A aquisição das amostras foi efetuada em quatro campanhas, com duas referentes ao período seco dos anos de 2011 e 2012 e duas referentes ao período chuvoso de 2013 e 2014. Foram feitos transectos transversais ao rio a cada uma hora para coleta dos dados de turbidez, na margem esquerda (ME), Centro (C) e margem direita (MD), nos anos de 2011, 2013 e 2014, além de um transecto longitudinal no ano de 2012, através de perfis verticais com o auxílio de um sensor OBS (Optical Beckscatter Sensor), durante um período de ±13 horas que corresponde aproximadamente a um ciclo de maré. Foram calculados a concentração de sólidos em suspensão (MPS), utilizando a metodologia de Baumgarten de 1996 e o transporte de volume e maré foram gerados a partir de modelo hidrodinâmico e a partir da equação de Colby de 1957 modificada por Costa de 2014 foi calculado o transporte de MPS. O rio Xingu é um rio de águas claras de baixa hidrodinâmica com regime de micromaré. A maré possui variação média de 1,1 m assimétrica com o período de vazante superior ao de enchente, ocorrendo ligeira inversão de corrente. O seu regime hidrológico, no contexto de vazão, apresenta significativa variação temporal de caráter sazonal, chegando a diminuir cerca de 59,3% entre período chuvoso e seco. Os valores de transporte de volume foram satisfatórios, o rio Xingu atuou como exportador em todos os anos estudados em ambos os período climáticos, com exceção do período seco de 2011, desta forma considera-se que este rio tende sempre a ser exportador. os padrões para os perfis verticais de turbidez foram uniformes ao longo da coluna d’água para todos os anos. O rio Xingu não apresentou variação significativa da turbidez sazonalmente. A influência do rio Amazonas na turbidez e MPS deste rio ficou restrito a sua foz. Em relação ao transporte de MPS, o rio Xingu se comportou como exportador em ambos os anos estudados, demonstrando a predominância da componente fluvial sobre a maré. Foi estimado o transporte de MPS para o período chuvoso em 5,7*106 toneladas, que contribuirá na descarga final de MPS do rio Amazonas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Transporte de sólidos em suspensão no estuário do Rio Pará(2017-04-05) CARNEIRO, Adriel Guimarães; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; PRESTES, Yuri Onça; http://lattes.cnpq.br/3779483639201927Este trabalho tem como foco quantificar as concentrações de sólidos em suspensão (CSLS) e o transporte de sólidos em suspensão (TSLS), ao longo da zona de mistura de um estuário amazônico dominado por maré. O Estuário do Rio Pará (ERP) localiza-se ao leste da Ilha de Marajó e recebe a descarga do Rio Tocantins, Pará e outros afluentes. Foram realizadas duas campanhas oceanográficas para a coleta de Material Particulado em Suspensão (MPS) e turbidez. Amostras horárias próximas ao fundo e em superfície foram coletadas ao longo de um período de maré semidiurno em quatro pontos do estuário, divididos em duas campanhas, referentes ao período seco e chuvoso. A determinação da CSLS foi realizada através da correlação linear entre o MPS e turbidez (obtida através de um sensor ótico). Os resultados obtidos indicam uma diferenciação lateral do ERP. A margem direita exportou sólidos em suspensão para o oceano adjacente, enquanto a margem esquerda importou. O TSLS na margem direita foi mais acentuado em camadas de fundo, e a lutoclina foi estimada em profundidades mais rasas. Na margem esquerda o TSLS não apresentou diferenças significativas entre as camadas e a lutoclina foi mais profunda, em ambos os períodos sazonais. A correlação entre as CSLS de fundo e ao longo da coluna d’água, foi maior na margem esquerda. Indicando que cerca de 80% da CSLS nessa margem é proveniente da ressuspensão do material depositado no substrato. O ERP foi classificado como lateralmente bidirecional. A margem esquerda como verticalmente misturada e a margem direita como verticalmente estratificada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variabilidade costeira em praias de uma ilha flúvio-estuarina amazônica(2018-12-14) PEIXOTO, Herbert Junior Campos; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586A Zona Costeira Amazônica abriga diversos ambientes que possuem relação direta com as intensas forçantes de origem natural. Algumas destas forçantes, como a precipitação e o regime de ventos, são controladas pela sazonalidade climática típica da região, que influencia diretamente nas características naturais dos ambientes, como o balanço sedimentar, provocando erosão e deposição, por exemplo. Entre estes ambientes se inclui a ilha flúvio-estuarina de Cotijuba, caracterizada por suas praias fluviais, banhadas pelo estuário do rio Pará, que movimentam o turismo local. Assim como os outros ambientes da zona costeira, a ilha de Cotijuba está sujeita variações morfológicas associadas a sazonalidade climática da região. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar as alterações morfológicas costeiras na ilha de Cotijuba em diferentes escalas temporais e sua relação com sazonalidade. Utilizou-se a metodologia de polígonos a partir de imagens de satélite para identificar as variações costeiras de longo período. Para verificar as variações morfológicas das praias, em curto período, utilizou-se a metodologia de perfis topográficos. O estudo revelou que a linha de costa possui forte relação com as condições climáticas de longo e curto período. A linha de costa da ilha apresenta diferentes respostas ambientais quando submetida, em longo período, aos eventos ENSO, demonstrando tendência de avanço durante o fenômeno El Niño, com valor máximo de 28308,89 m² e mínimo de 1060,30 m², e recuo durante La Niña, com valor máximo de -9657,42 m² e mínimo de -1828,15m². Em curto período as praias que compõe a linha de costa exibem tendência erosiva no período chuvoso e deposicional no seco, estando em conformidade com as outras praias da região que apresentam a mesma tendência cíclica. Apesar da influência da sazonalidade ser evidente nas variações costeiras, esta não é a única responsável pelas mudanças. Há, também, a influência da característica fisiográfica das praias, como a morfologia, a presença de canais perenes e temporários, a presença de afloramentos rochosos, entre outros. A associação destes fatores rege a dinâmica costeira cíclica da ilha de Cotijuba.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação espaço temporal da granulometria e mineralogia de quatro canais de maré da costa Leste da ilha do Marajó-Pará-Brasil(2014-01-23) GOZZI, Priscila Valéria Tavares; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302Amostragens de sedimentos superficiais de fundo efetuadas em quatro canais de maré da costa leste da Ilha do Marajó, foram realizados em dois períodos distintos, agosto de 2011, o qual corresponde ao período menos chuvoso e março de 2012, considerado o período mais chuvoso na região. O principal intuito dos levantamentos constituiu em verificar possíveis mudanças dos sedimentos superficiais depositados para os dois períodos. Para a obtenção desses dados, efetuou-se a eliminação da matéria orgânica dos sedimentos através do peróxido de hidrogênio e posteriormente a determinação das dimensões das partículas em um granulômetro a laser, seguindo para a determinação mineralógica por difração de raio-x. Para apresentar os resultados foram confeccionados os diagramas de Pejrup, Shepard e geradas Cartas de distribuição de sedimentos superficiais e difratogramas com a assembleia mineralógica. Mudanças foram verificadas de um período para outro, o fracionamento granulométrico variou dos sedimentos mais finos a areia grossa, com presença de albita, goethita, jarosita caulinita, muscovita, quartzo e rutilo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Vulnerabilidade e risco à erosão costeira na Ilha de Mosqueiro/PA e a ocupação humana na orla(2021-06-14) SOUSA, Herilene Chaves de; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879As praias são naturalmente frágeis, dinâmicas, estando em constante ajustes às condições naturais e antrópicas. A valorização das praias da Ilha de Mosqueiro geram urbanização irregular, somados aos problemas naturais de erosões. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi classificar a orla da Ilha de Mosqueiro quanto à ocupação humana e analisar a vulnerabilidade e risco à erosão costeira nela. A metodologia seguiu um fluxograma, adaptado por Lins-de-Barros (2005), o qual consiste na identificação de áreas especiais para o planejamento através da classificação do grau de vulnerabilidade e do risco à erosão costeira, sendo analisados indicadores físicos (ambientais) e, indicadores urbanos, como a densidade e a posição das construções. Os passos adotados são: estudo da vulnerabilidade física à erosão (1° passo), estudo dos indicadores urbanos (2° passo), avaliação do grau de risco (3° passo), grau de danos (4° passo), estudo das adaptações e percepção humana (5° passo), definição de áreas especiais para planejamento (6° passo), propostas de medidas para o planejamento e gerenciamento costeiro (7° passo). Os resultados obtidos indicaram que a vulnerabilidade física das praias possui característica de ser elevada, em detrimento a maior ocupação da linha de costa, destruição de faixas frontais da vegetação, erosão de margem urbanizada, exceto algumas praias que apresentaram vulnerabilidade moderada a fraca. Em relação à tipologia de orla, a maioria das praias está em processo de urbanização, ou apresentam urbanização consolidada, e a descaracterização da paisagem ocorre gradativamente. O grau de risco na margem da Ilha está associado a ocupação urbana, logo áreas mais urbanizadas apresentam risco elevado. O grau de danos na Ilha de Mosqueiro foi principalmente ausente, pois a maioria das praias foi recentemente (ano de 2019) contempladas com a construção de muro de arrimos, de tal forma que os mesmos têm minimizado boa parte da ação das marés; praias com danos fracos a moderados, são as afetadas, ainda que de forma moderada, com os problemas erosivos. Exceto Marahú e Praia Grande ainda são bastante afetadas pela hidrodinâmica, que dificultaram o término dos muros de arrimos. As principais obras presentes na Ilha são de infraestrutura e proteção, como os muros e dutos de passagem. A percepção da população indica uma visão positiva na construção destas estruturas, sendo um parâmetro importante para a compreensão dos problemas observados. As áreas definidas para planejamento são essenciais para que moradores novos não sejam afetados. As principais medidas mitigadoras a serem tomadas são ações educativas em todos os setores atingidos, obras passivas e quando as medidas anteriores não forem eficazes deve-se recorrer às ações estruturais de proteção.