Dinâmica do sistema fluvial do Tocantins no trecho Marabá - Pedral de São Lourenço, Amazônia Oriental (PA)

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Data

19-08-2013

Orientador(es)

EL-ROBRINI, Maamar Lattes

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CASTRO, Shirlen Cristina Nascimento de. Dinâmica do sistema fluvial do Tocantins no trecho Marabá - Pedral de São Lourenço, Amazônia Oriental (PA). Orientador: Maâmar El-Robrini. 2013. 86 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2697. Acesso em:.
O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo a análise geomorfológica e multitemporal (1984 e 2009/25 anos) das margens do baixo Tocantins. A bacia do rio Tocantins possui superfície de 379.774 km2, o que representa 39,4 % da região hidrográfica Tocantins-Araguaia, englobando os Estados do Pará (19,4 %), Maranhão (7,6%), Tocantins (46 %), Goiás (26 %) e Distrito Federal (1 %). Grande parte dessa bacia encontra-se na região Centro-Oeste do país, onde está a nascente do rio, dirigindo-se para a região Norte, onde está a sua desembocadura, na Baía de Marajó. O trecho do presente trabalho tem início na cidade de em Marabá ao Pedral de São Lourenço, próximo a Santa Terezinha do Taurí (Itupiranga-Pa), com extensão de 104 km, para fins de estudo optou-se por dividir o rio em três segmentos: Marabá, Itupiranga e Pedral de São Lourenço. A metodologia foi baseada em: (1) Pesquisa bibliográfica; (2) Aquisição de imagens de satélite, da área de estudo; (3) processamento de cenas do satélite Landsat (órbita-ponto: 223-64) do sensor TM (Thematic Mapper); (4) geração de mapas (geomorfológico e geológico) incluindo a analise multitemporal entre os anos de 1984 a 2009 e junho a setembro de 2009. Com isso definiu-se 6 variáveis morfométricas e morfológicas: extensão do canal, índice de sinuosidade, número de barras, área em barras, número de ilhas e área em Ilhas. Fornecendo assim valores distintos em todos os segmentos para cada período histórico. Na análise geomorfológica comparativa dos três segmentos nos anos de 1984 e 2009 em Marabá, não houve mudanças significativas na morfologia do canal. Identificam-se apenas pequenas variações em alguns parâmetros quantitativos das ilhas e barras, o que é natural considerando ser esse um rio que transporta abundante carga de fundo. Considerando os valores médios das cotas do canal para a Estação Itupiranga, o ano de 2009 tem a maior média do período, com 13.188 cm. A menor média registrada refere-se às barras arenosas ao ano de 1984 sendo de 194 cm. Estas tiveram evidente mobilidade entre os anos 1984 e 2009. O segmento Pedral de São Lourenço, é representado por corredeira e afloramentos, há ruptura do leito provocado justamente pela predominância de fundo rochoso, o canal apresenta um padrão de drenagem classificado como retilíneo. Com relação ao comportamento multitemporal do baixo Tocantins nos meses de junho a setembro no ano 2009. Em Marabá o número de ilhas variou de 13 (30/06/2009) para 15 (02/09/2009). Nas épocas de cheia e durante a vazante, muitas vezes, estas ilhas podem migrar e/ou expandir-se. No segmento Itupiranga, no dia 30 de setembro haviam 5 barras esse número elevou-se para 8 (oito) no dia 2 de setembro, totalizando uma área de 13,1 km2. No Pedral de São Lourenço (trecho 03), durante os meses de junho e setembro do ano de 2009, a área do corpo d’água em junho foi de 64,58 Km2 com diminuição para 60,26 km2 em setembro. Os valores de cota no dia 30/06/2009 passaram de 553,5 cm para 254,5 cm em 02/09/2009. Sendo, valores inferiores quando comparados por aqueles registrados no mês de junho.

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