Análise multitemporal da linha de costa da ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã/PA

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30-11-2018

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ALVES, Gabriel Silveira da Silva. Análise multitemporal da linha de costa da ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã/PA. Orientadora: Leilanhe Almeida Ranieri. 2018. 53 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1272. Acesso em:.
Mudanças na linha de costa são desencadeadas por processos naturais ou antrópicos e que atuam em diferentes escalas temporais e espaciais, tendo respostas diretas nas políticas empregadas pelas cidades litorâneas dependentes do uso da costa para economia, turismo ou recreação. A zona do salgado paraense está dentro da área de influência hidrológica e do aporte sedimentar do Rio Amazonas, tendo uma constante variação na sua linha de costa, seja por erosão ou acresção de sedimentos. A Ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã, presente na zona do salgado, sofre a dinâmica natural da morfologia de ambientes costeiros e isso pode vir a causar danos a população residente no local. O presente trabalho objetiva identificar as áreas de acresção e erosão costeira e calcular essas variações nas praias arenosas das quatro comunidades da ilha (Algodoal, Fortalezinha, Mocooca e Camboinha) durante 28 anos (1988-2016); para isto, serão utilizadas imagens de satélite disponibilizadas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS - United States Geological Survey), utilizando o software ArcGIS e sua extensão Digital Shoreline Analysis System (DSAS), que calcula estatisticamente as variações da linha de costa através de uma série temporal. A ilha apresentou uma área mais estável com variações médias entre 1 e 2 m/ano, tanto de avanço quanto de recuo costeiro, em sua porção oeste (Vilas de Algodoal e Camboinha), enquanto na leste foram identificadas grandes variações, especialmente nas praias de Fortalezinha e Princesa onde pôde ser observado grande avanço da linha de costa, com médias de até 16 m/ano de avanço e 8 m/ano de recuo. No geral, o DSAS funciona como uma ferramenta prática e de resultados rápidos que pode ser utilizada para visualizar mudanças morfológicas de longo prazo e sem a necessidade de medições físicas in situ, todavia, para um resultado mais completo de caracterização da área de estudo, tais medições são de suma importância, especialmente para fornecimento de estimativas futuras de variações na linha de costa.

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