Faculdade de Ciências Biológicas - FCBIO/ICB
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Navegando Faculdade de Ciências Biológicas - FCBIO/ICB por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA::ETNOFARMACOLOGIA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Plantas medicinais de origem africana: aprendendo ciências no quilombo(2022-07-11) MALCHER, Geisiane Rodrigues; NOGUEIRA, Mayara Larrys Gomes de Assis; http://lattes.cnpq.br/1824181793460239; https://orcid.org/0000-0001-5501-4045As plantas medicinais são utilizadas desde a antiguidade por comunidades tradicionais como recurso terapêutico. Como membro de uma comunidade quilombola presenciei o uso dessas plantas desde criança, fato que me provocava várias curiosidades. Na graduação, o interesse por esse objeto do conhecimento foi ampliado através de uma disciplina de Etnobotânica, onde foi possível dar rigor a curiosidade sobre como e para o quê esse tipo de planta era usada. Esse cenário foi a base para articular as três paixões que me formam: o quilombo, as plantas medicinais e o ensino de ciências. O objetivo desse trabalho foi investigar a pertinência das estratégias utilizadas por quilombolas de Santa Maria do Traquateua na extração e uso de plantas medicinais para problematização de saberes científicos em espaços escolarizados. Como método de construção de dados foi feita uma entrevista junto a uma moradora quilombola da Comunidade de Santa Maria do Traquateua (Moju/PA). A entrevista referida, de caráter, semiestruturado, foi organizada em três eixos centrais que versavam sobre: 1) pertencimento (para entender sobre relação da pessoa com o lugar e com a comunidade); 2) saberes tradicionais sobre plantas medicinais e; 3) o quilombo como uma ponte de ensino sobre plantas medicinais. Os dados emergentes foram submetidos a uma combinação entre análise de conteúdo (BARDIN,2011) e análise multimodal (ARZARELLO, 2006), resultando em cinco categorias temáticas que evidenciam a riqueza e profundidade de saberes sobre diferentes espécies botânicas e suas possíveis funções no trato de doenças, bem como seu papel na alimentação cotidiana. Os saberes emergentes desse diálogo são uma importante via para contextualizar o estudo das espécies mencionadas na entrevista em aulas de ciências.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Uso de ervas medicinais como recurso terapêutico alternativo durante a pandemia de COVID-19: um estudo entre estudantes do curso de Biologia da UFPA(2021-10-07) BRITO, Adailton Pereira; RAVENA CAÑETE, Voyner; http://lattes.cnpq.br/9961199993740323; https://orcid.org/0000-0001-8528-3086Diante da alta biodiversidade de plantas na região amazônica, usadas como alternativas terapêuticas, e do atual acometimento das pessoas pela covid-19, foi feita uma investigação das práticas de utilização de plantas medicinais, por uma população de acadêmicos da Universidade Federal do Pará, durante o período pandêmico. O estudo foi no formato de pesquisa de opinião pública, por conveniência, através de formulário google forms. Foi utilizado o software Epiinfo para cálculo das frequências absolutas e relativas. Como resultados, foi identificada uma maior adesão ao uso das plantas medicinais durante a pandemia da covid-19. Cerca de 89% dos participantes informaram fazer uso de algum tipo de planta medicinal. Em maioria, Jovens, residentes em Belém, do sexo feminino, cor parda e desempregados. Os recursos vegetais, prevalentemente folhas, cascas e raízes, são administrados, sobretudo, em formas de chás, sucos e xarope, e o aprendizado ou indicação, quanto ao uso, ocorreu em maior frequência através de familiares (74,19%). 30 espécies de plantas medicinais, dentre as quais, andiroba, copaíba, jambu, mastruz e quebra-pedra, foram citadas como alternativas terapêuticas no combate e prevenção aos diversos males que afetam o corpo humano e geralmente administrados como calmante, expectorante e anti-inflamatório, e as feiras livres e mercados foram citados como os principais meios de aquisição destes materiais. As plantas medicinais se mantiveram, em uso, como recursos alternativos à saúde, com bons resultados terapêuticos informados, e com uma maior adesão de jovens consumidores no período pandêmico da covid-19.