IEMCI - Instituto de Educação Matemática e Científica

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Alfabetização no ensino fundamental: narrativas docentes em tempo de pandemia
(2022-06-07) GONÇALVES, Alcilene Dias; Magno, Cleide Maria Velasco; http://lattes.cnpq.br/7428422346433907; https://orcid.org/0000-0002-6819-9541
Esta é uma pesquisa qualitativa com abordagem narrativa, cujo objetivo geral foi conhecer e compreender as práticas de alfabetização desenvolvidas no período pandêmico, além de identificar, analisar e explicitar as concepções sobre esse processo por meio dos depoimentos, de duas professoras alfabetizadoras de uma escola pública do Município de Moju/PA, captados virtualmente por meio do aplicativo digital WhatsApp. Para análise do corpus da pesquisa fizemos o uso da Análise Textual Discursiva - ATD associado ao software Iramuteq. Dos resultados do processamento com a ferramenta Iramuteq selecionamos o grafo de similitude para com as lentes da ATD construir categorias analíticas, a partir das quais concluímos que no período pandêmico nas concepções das professoras os desafios enfrentados para alfabetizar foram relacionados ao precário acesso das famílias às tecnologias, o suporte familiar é essencial no processo e as questões da profissionalidade docente devem ser consideradas. Portanto para alfabetizar no período pandêmico o professor deve reinventar suas práticas, a responsabilidade de alfabetizar é do professor, da família e do governo e o profissional professor deve ser respeitado.
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Análise dos trabalhos de conclusão de curso da licenciatura integrada em ciências matemática e linguagens/UFPA
(2019-12-18) SILVA, Gediane Pereira da; RAPOSO, Elinete Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6737474841439654; https://orcid.org/0000-0001-8995-0296
Este trabalho apresenta de uma análise dos 78 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) produzidos na Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens no período de 2014 a 2018, como uma forma de traçar um perfil das pesquisas desenvolvidas pelos discentes do curso, tendo por base os campos de conhecimentos contemplados no projeto pedagógico curricular do curso. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa de cunho bibliográfico, sendo analisada a partir da análise de conteúdo. Primeiramente identificamos a modalidade de trabalho apresentadas como TCC, podendo ser monografia, artigo científico ou memorial, o que mostrou uma tendência crescente de desenvolvimento de artigos científicos, posteriormente classificamos os trabalhos de acordo com os eixos temáticos que compõe o desenho curricular do curso, o que foi possível perceber um equilíbrio quantitativo de trabalhos entre as temáticas abordadas.
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O Arco e flecha como tema integrador nos anos escolares iniciais
(2019-12-16) FERNANDES, Rayanne dos Santos; SILVA, Carlos Aldemir Farias da; http://lattes.cnpq.br/7226908910873590; https://orcid.org/0000-0001-5463-1316
Artefatos culturais como arco e flecha ajudam a contar parte da história de diversos grupos humanos que viviam em diferentes regiões geográficas do nosso planeta. Neste trabalho, o artefato é problematizado enquanto tema inter-transdisciplinar para se estudar diferentes conteúdos curriculares dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Assim, objetivamos descrever, de maneira reflexiva, o percurso laboral desenvolvido durante uma oficina pedagógica cujo ponto de partida foi o instrumento arco e flecha como tema integrador de conteúdos escolares nos Anos Iniciais. Desse modo, ao longo da pesquisa, realizada em setembro de 2019, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Santo Afonso, localizada em Belém do Pará, ministramos uma oficina pedagógica intitulada “O arco e flecha como tema integrador de conteúdos escolares” para 20 alunos do 3º ano. A oficina objetivou abordar, de maneira integrada, conteúdos curriculares a partir do artefato em estudo, relativos aos Estudos Sociais, às Linguagens, às Ciências e à Matemática. As atividades pedagógicas tiveram a finalidade de conhecer a história do arco e flecha, contextualizar saberes e promover a prática da leitura e da escrita a partir do gênero textual história em quadrinhos. Concluímos que os alunos sentiram-se familiarizados e motivados ao desenvolver habilidades que trataram de temas do seu contexto sociocultural, o que possibilitou promover momentos de interação pedagógica e troca entre aprendiz e objeto de aprendizado. Além disso, as atividades integradas, sejam elas desenvolvidas de forma oral ou escrita, foram fundamentais para que os alunos percebessem que os conhecimentos de uma determinada área requerem habilidades dos demais segmentos para que sejam assimilados. Constatamos, ainda, que a oficina configurou-se como instrumento de produção de conhecimento, pois constituiu espaço de diálogo entre professora e alunos.
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Aspectos do discurso de José Veríssimo sobre o Colégio Americano na Belém da Belle Époque
(2019-01-27) LEAL, Rubens da Silva; BARROS, Jônatas Barros e; http://lattes.cnpq.br/3305989488331260; https://orcid.org/0000-0003-3774-0056
O presente trabalho busca analisar e tentar compreender os parâmetros educacionais postos em prática no Colégio Americano, fundado e dirigido por José Veríssimo. Através da obra Notícia Geral Sobre o Colégio Americano (1888) fazer um levantamento de todo o programa de ensino e instrução, principalmente da instrução primária e assim verificar em quais pensamentos filosóficos e científicos serviram de base para a construção da grade curricular do Colégio. Especificamente, o objetivo deste trabalho é tentar compreender como esse modelo educacional de Veríssimo postos em prática no Colégio Americano se enquadravam na sociedade vivida em Belém do fim do século XIX, baseado nos aspectos sociais e culturais da Belém da Belle Époque.
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Avaliação em matemática na educação de jovens e adultos: possibilidades
(2018-02-27) LIMA, Tatiani Medeiros de; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este trabalho é resultado de experiências vivenciadas no Estágio de Docência III, realizado em uma turma de Educação de Jovens e Adultos – EJA, de uma escola da Rede Estadual de Ensino do Município de Belém/PA. Teve como objetivo identificar o tipo de avaliação e a utilização de instrumentos avaliativos por uma professora da Educação de Jovens e Adultos em aulas de matemática de uma escola pública de Belém-PA. Para tanto, optamos pela abordagem qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados um questionário com perguntas abertas, além de registro em diário do estágio de docência. Os resultados evidenciaram que a professora utiliza o teste em duas fases, dando a oportunidade de os alunos repensarem e reelaborarem estratégias de resolução de problemas matemáticos. Além disto, mostra que a professora apresenta um olhar diferenciado à prática avaliativa, como voltada para a melhorias das aprendizagens.
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Avanços e desafios na/para a produção de materiais didáticos (pedagógicos) para o uso no ensino remoto
(2021-12-22) ALMEIDA, Carolina Gonçalves de; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este trabalho de conclusão de curso apresenta e discute os resultados de um estudo desenvolvido com professores que participaram do projeto aulas digitais executada pela Inteceleri Tecnologia para Educação, empresa Google Partner, em parceria com a Secretaria de educação de Ananindeua. Para tanto, este estudo tem como questão quais os desafios enfrentados na produção de materiais pedagógicos para o ensino remoto por professores que frequentaram os cursos de formação desenvolvidos pela Inteceleri, em parceria com a SEMED. Como objetivos tivemos identificar desafios enfrentados por docentes da Educação Básica, Anos Iniciais, para a produção de materiais pedagógicos para o ensino remoto e evidenciar avanços a partir dessas produções. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de cunho quanti-qualitativa, tendo um questionário, disponibilizado como formulário eletrônico, para a constituição dos dados empíricos. Os colaboradores foram 20 professores de duas escolas públicas do município de Ananindeua-PA. Os resultados indicam como principais desafios as diversas realidades sobre o acesso às tecnologias por parte dos alunos e a falta de equipamentos. Quanto às dificuldades, sobressaiu a limitação quanto ao acesso à internet e à comunicação com os pais. Como aspectos positivos foram indicados a flexibilidade de horários e atividades e a possibilidade de elaborar e disponibilizar atividades variadas e interativas. Ademais, a participação dos professores no projeto possibilitou a elaboração de materiais pedagógicos nas diferentes ferramentas digitais estudadas, sendo o Google Formulário, o mais usado.
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Cantinho de leitura: um estudo sobre a formação de crianças leitoras na educação infantil
(2014-12-18) SANTOS, Juliana Torres dos; TRESCASTRO, Lorena Bischoff; http://lattes.cnpq.br/6512135970620469
Este artigo apresenta os resultados de um estudo sobre estratégias de leitura adotadas pela professora na sala de aula, a partir do cantinho de leitura, que contribuem para a formação de crianças leitoras na Educação Infantil. A metodologia da pesquisa, de caráter qualitativo, envolveu: pesquisa bibliográfica, aplicação de questionário a três professoras, observações em sala de aula em uma turma de Educação Infantil em uma escola particular, localizada em Belém. A análise dos dados está fundamentada, dentre outros, em Colomer (2007), Derdyk (1989), Jolibert (1994), Lajolo (2005), Schneuwly e Dolz (1999) e Solé (1998). Os resultados da pesquisa apontaram que as estratégias de leitura mais utilizadas pelas professoras foram leitura de histórias, seguida de diálogo e desenhos, e exploração espontânea do acervo literário do cantinho de leitura pelos alunos. Na análise, foi observado que de uma atividade coletiva e oral de leitura de histórias resultaram registros individuais e visuais, pictográficos e escritos, reveladores da compreensão leitora da criança, no entanto o acervo do cantinho de leitura poderia ser ampliado com vistas a incluir outros gêneros discursivos, como cantigas, quadrinhos e brincadeiras infantis a fim de ampliar o repertório de textos das crianças.
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Clube de leitura Tertúlias do Grão Pará na pandemia: uma vivência na EMEF Novo Tauari
(2022-12-14) TEIXEIRA, Débora Thaissa Monteiro; LUCIO, Elizabeth Orofino; http://lattes.cnpq.br/9802121543478378; https://orcid.org/0000-0002-3446-5530
Este trabalho apresenta o processo de implementação de um clube de leitura durante o período pandêmico, como um espaço de formação de leitores, tendo em vista o legítimo encontro entre leitor e a leitura de literatura infantil em uma escola municipal de Ananindeua-PA. O objetivo foi promover a democratização do objeto livro de literatura infantil e formar leitores literários. O projeto foi desenvolvido com base nos estudos sobre o nascedouro do leitor e da comunidade leitora, desenvolvidos por Lucio (2017). Seguindo a perspectiva da metodologia da pesquisa formação, sob a orientação de estudos de Bortolin (2014); Candido (2011); Compagnon (2009); Curia (2012); Freitas (2007); Lucio (2017) e Santos (2014). Aliando-se às contribuições da perspectiva discursiva discutidas por Smolka (2012), buscando também sistematizar ações que possibilitam a fruição do texto literário discutido por Abramovich (1997), que atua diretamente nos processos de alfabetização. A análise dos resultados permite-nos concluir que, apesar dos desafios, as ações do clube de leitura proporcionaram a formação dos responsáveis e das crianças - que não tinham heranças de leitura, auxiliando na inserção da cultura escrita e alfabetização.
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Concepções historiográficas em livros didáticos dos anos inciais
(2018-05-01) ALVES, Elizabeth Lima; VIEIRA, Eduardo Paiva de Pontes; http://lattes.cnpq.br/2902323640527915; https://orcid.org/0000-0003-1641-7014; https://orcid.org/0000-0003-1641-7014
A presente investigação analisa livros didáticos de História dos anos iniciais, aprovados em Planos Nacionais do Livro Didático, em períodos compreendidos entre os anos de 2010 e 2018, com intenção de verificar e realizar inferências relacionadas a tipologia de concepções historiográficas tradicionais, críticas e genéticas. Foram selecionados determinados volumes, baseando-se em pressupostos da Análise de Conteúdo, especificamente a Leitura Flutuante e a Pré-Análise, assim, procederam-se o tratamento do material empírico, cuja composição indica em seu conjunto a presença das três concepções historiográficas, com maior destaque para as concepções tradicionais e críticas. A presença de tais abordagens nos Livros Didáticos dos Anos Iniciais possibilita afirmar que os materiais produzidos se dirigem ao ensino crítico e formação cidadão, mantendo o rigor histórico em determinados temas e possibilitando a contestação e algumas possibilidades dialógicas para determinados assuntos, sobretudo, os que podem ser considerados contemporâneos.
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Conhecimento químico nos anos iniciais: concepções de professoras e professores em formação inicial
(2019-01-10) MACEDO, Ingrid Rafaela da Silva; PESSOA, Wilton Rabelo; http://lattes.cnpq.br/0244057330247829; https://orcid.org/0000-0002-9966-9585
Partimos da premissa de que a vivência da alfabetização científica, especialmente em relação ao conhecimento químico, é fundamental para a formação de professores que irão atuar anos iniciais. Nesse sentido, no presente trabalho objetivamos analisar concepções de professoras e professores em formação inicial sobre o ensino e aprendizagem do conhecimento químico nos anos iniciais do ensino fundamental. A pesquisa foi desenvolvida no contexto do curso de Licenciatura Integrada em Ciências – LICML. A análise das informações teve como fundamentação teórico - metodológica princípios e aspectos da análise de conteúdo. Os resultados apontaram que para os participantes o conhecimento químico nos anos iniciais está relacionada ao universo das crianças, à importância para o futuro, possíveis contribuições para a curiosidade e desenvolvimento cognitivo dos alunos. Conteúdos de química como água, misturas e transformações foram mencionados, assim como experiências com o ensino e a aprendizagem de tais conteúdos. A experimentação e observação de fenômenos são as principais estratégias apontadas, com destaque para atividades de caráter lúdico. Deste modo, percebeu-se nas falas dos sujeitos da pesquisa que o conhecimento químico é reconhecido como parte do currículo dos anos iniciais, em associação com os contextos de vivência dos estudantes.
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Cultura negra e escolarização na comunidade quilombo de Campo Verde
(2022-12-21) CORDEIRO, Edevania Nogueira; ALVES, Edivania Santos; http://lattes.cnpq.br/0906438826727019; https://orcid.org/0000-0001-8996-2174
A presente pesquisa é de caráter qualitativo cujo objetivo foi compreender de que maneira a cultura negra é desenvolvida na escolarização da comunidade quilombo de Campo Verde, para responder os seguintes questionamentos: Há influência da cultura negra na escolarização e/ou nos processos pedagógicos da escola quilombo de Campo Verde? Havendo influência da cultura negra na escolarização da escola quilombo de Campo Verde, como isso se processa e em que medida? De que formas essa influência pode ser verificada? Como método, foi utilizada a história oral por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas em grande parte presencial e parte por meio digital, os depoimentos que surgiram através das entrevistas foram essenciais para compor essa pesquisa, o qual foi pautado através da coleta de fragmentos de memórias, que segundo Alves (2016) são fundamentais para o registro das narrativas das histórias orais descritas nos depoimentos. Os resultados foram expressos no decorrer da pesquisa,principalmente nos depoimentos dos entrevistados e nas reflexões a cerca da temática da pesquisa. Compreendemos que a cultura negra faz parte da essência do povo brasileiro, principalmente do povo quilombola, essa cultura precisa estar presente em todos os espaços sociais, com ênfase nas escolas através da Educação Escolar Quilombola, visto que a escola é a maior instituição compartilhadora de conhecimento.
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Os desafios e avanços no ensino da leitura e escrita a partir do trabalho com gêneros discursivos no 3º ano do ciclo de alfabetização
(2018-03-01) GOMES, Maria Raimunda Prado; RODRIGUES, Isabel Cristina França dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0226549641470972; https://orcid.org/0000-0001-5750-5868
O presente trabalho tem como objetivo: mostrar as contribuições dos gêneros discursivos, na alfabetização e letramento dos alunos do 3º/9 em sala de aula. Por esta razão, desenvolvemos um trabalho a partir dos encaminhamentos do projeto “Laboratório itinerante de produção textual no Ciclo de Alfabetização” (PIBEX-UFPA), do curso de Licenciatura Integrada em Educação Ciências, Matemática e Linguagens em duas escolas públicas da região metropolitana de Belém. O terceiro ano do ciclo é o que mais favorece e é cobrada a produção textual. Entretanto, a diagnose nos mostrou que apenas uma pequena representatividade da turma estava entre os níveis silábico e alfabético. Em função disso, paralelo ao trabalho de produção textual, procuramos trabalhar algumas especificidades no sentido de favorecer os avanços dos alunos não alfabéticos também. A ênfase foi o trabalho com os gêneros discursivos selecionados para esta fase da pesquisa que foram á música e fabula, selecionamos esses gêneros discursivos por considerarmos que ela sinaliza bastante os desafios e avanços naquela turma, como passaremos a discutir. As etapas do trabalho procuraram intervir nas dificuldades. Por isso, a metodologia se configurou em uma pesquisa-ação Severino (2007), na relação com estudos de: Ferreiro & Teberosky (1999), Bakhtin (1997) e Koch & Elias (2006). Alguns dos resultados evidenciaram que ao relacionarmos as atividades com o cotidiano dos alunos, o engajamento deles no trabalho com a produção textual e avanços nos níveis da psicogênese.
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Divisão: uma experiência a partir da exploração do algoritmo
(2019-12-18) LISBOA, Vitor Marone Teixeira; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este artigo apresenta e discuti sobre uma experiência realizada no âmbito do Programa Residência Pedagógica, Núcleo Matemática/IEMCI/UFPA, realizado em uma escola pública municipal de Belém-PA. Durante o período de ambientação, observamos dificuldades nos alunos do 6˚ ano do Ensino Fundamental, relacionadas as quatro operações matemáticas. Elaboramos e aplicamos um questionário para alunos egressos do 6˚ ano, para identificar em qual das operações os alunos apresentavam maior dificuldade. Diante dos resultados obtidos, a partir da tabulação e da verificação de acertos e erros, elaboramos e aplicamos uma intervenção, em uma turma do 6˚ ano, que teve como objetivo proporcionar o envolvimento dos alunos com atividades que permitissem a compreensão do algoritmo da divisão. Tal intervenção foi pautada em Lara e Borges (2012) por considerarem que é necessário proporcionar aos alunos condições que os estimulem a expressarem o que pensam e o que acreditam. Essa experiência trouxe reflexões relevantes ao percurso formativo, especialmente quanto à necessidade de inserir nos anos iniciais diversidade de estratégias e metodologias, de modo que os alunos possam compreender os conteúdos matemáticos deste nível de ensino.
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A educação de jovens e adultos: uma perspectiva para o ensino regular
(2019-12-19) BRAGANÇA, Eduardo Cezar de Sousa; GOMES, Ana Silvia Alves; http://lattes.cnpq.br/8931710609650724; https://orcid.org/0000-0003-0310-0413; RAPOSO, Elinete Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6737474841439654; https://orcid.org/0000-0001-8995-0296
O presente trabalho tem como finalidade apresentar uma prática pedagógica realizada na Escola estadual de ensino fundamental e médio Santos Dumont (no segundo semestre de 2019), no âmbito do Estágio de Docência III, do curso de Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens da UFPA. Este tema consiste no desenvolvimento de atividades de prática profissional assistida e supervisionada em escolas da rede pública, tendo em vista a Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas etapas 1 e 2 do ensino fundamental. Esse trabalho, em formato de artigo, visa relatar e refletir sobre vivências ocorridas na referida escola, no período de sua realização. A proposta didática da aula aplicada tinha propósito alertar os alunos o perigo deste produto a margarina, onde foi trabalhado de forma interdisciplinar para que houvesse um aprendizado mais significativo a respeito do assunto abordado e como resultado a proposta foi bem aceita pela turma, havendo uma maior interação e socialização entre os alunos.
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Educação inclusiva e a participação da família no desenvolvimento de alunos com dificuldade de aprendizagem
(2019-12-16) Gomes, Eluane Christine de Barros; SILVA, Maria de Fátima Vilhena da; http://lattes.cnpq.br/0996110060293347; https://orcid.org/0000-0002-0800-2444
família e a escola são bases propulsoras do desenvolvimento do aluno, ambas precisam reconhecer isso para que possam ajudar o aluno sua escolarização. Neste artigo é discutido a importância das duas instituições, tendo como problema de pesquisa verificar quais as implicações da família no processo de aprendizagem do aluno. Diante disso, traz como principal objetivo principal compreender a influência da participação da família no processo de aprendizagem de aluno com dificuldade de aprendizagem e os objetivos específicos são: identificar o nível de acolhimento da escola ao aluno com dificuldade de aprendizagem, e comparar o resultado da participação da família, na escola no desenvolvimento da aprendizagem. A metodologia utilizada na pesquisa foi o estudo de caso de dois alunos (A e B) com dificuldades de aprendizagem do 3° ano do ensino fundamental, de uma escola estadual localizada no bairro do Guamá em Belém-Pará. Foi desenvolvido um estudo teórico para melhor análise do problema enfrentado pelos sujeitos da pesquisa. Os resultados descritivo-analíticos mostram a situação dos alunos levando em conta os contextos familiar e educacional. Nas comparações entre os alunos A e B, as suas dificuldades na escrita e na compreensão de textos foram notadas pelas observações e análises de suas atividades, e até mesmo em seus comportamentos interpessoais. O aluno que recebeu maior atenção da família e atendimento especializado apresentava melhor desempenho e motivação para resolver suas dificuldades de aprendizagem, ao contrário do aluno que dependia somente das tarefas em sala de aula e da atenção do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da escola o qual manifestava-se desmotivado e muitas vezes ausente do ambiente escolar. Consideramos que quanto mais acontece a participação da família e o atendimento de profissionais especializados tanto maior o interesse do aluno e melhor desenvolvimento na aprendizagem do mesmo. Portanto, entende-se que essa pesquisa é de grande relevância para novos estudos e para minha formação acadêmica e profissional.
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O ensino de história e cultura indígena na escola: um diálogo com professoras da educação básica
(2019-01-16) SANTOS, Rosilene Sousa dos; MAGNO, Cleide Maria Velasco; http://lattes.cnpq.br/7428422346433907; https://orcid.org/0000-0002-6819-9541
A investigação ora apresentada, discute a temática da cultura indígena na Educação Básica, trata-se de uma reflexão sobre o currículo dominante e o apontamento do currículo multicultural para a construção de uma escola democrática. Como procedimentos metodológicos utilizou-se a pesquisa qualitativa e o questionário como instrumento de coleta de dados (OLIVEIRA, 2008) com três professoras da escola pública. O objetivo geral deste estudo, foi conhecer e compreender os limites e possibilidades da inserção de discussões sobre a cultura de matriz indígena na escola e problematizar a subvalorização dessa cultura e seus impactos na escola para responder em que termos ocorre a inserção da História da Cultura Indígena na Educação Básica? Os resultado de nossas discussões apontaram o interesse das professoras da educação básica em tratar a temática da cultura indígena na escola, porém ressaltaram que os limites da formação e informações caricatas sobre os povos indígenas precisam ser superadas e como possibilidade de quebra de preconceitos e construção de identidades o currículo deve ser multicultural.
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Ensino fundamental e as relações de sociabilidades: os adolescentes e a diversidade na escola
(2019-12-12) SANTOS, Patrícia Simith dos; COELHO, Wilma de Nazaré Baía; http://lattes.cnpq.br/1035616337472088; https://orcid.org/0000-0001-8679-809X
Este artigo objetiva analisar as relações de sociabilidades estabelecidas entre 175 (cento e setenta e cinco) adolescentes, em duas escolas da rede pública estadual de Ensino Fundamental de Belém – PA. Para a análise pretendida, utilizamos das noções conceituais de violência simbólica, hierarquia e habitus, em Pierre Bourdieu (1996, 2002, 2010), e representação, em Roger Chartier (1991, 1982). No que tange à literatura especializada sobre relações sociais, sociabilidades adolescentes e relações étnico-raciais, adotamos as formulações de Nicelma Soares (2010), Wilma Coelho; Mauro Coelho (2016), Wilma Coelho; Carlos Silva (2015; 2017; 2018; 2019). As formulações conceituais de Laurence Bardin (2010), Marli André (2003) e Heraldo Vianna (2003), auxiliaram no trato e sistematização dos dados, etnografia escolar e observações. Inferimos que os estudantes têm, nas redes sociais, a centralidade da sua atenção, inclusive no estabelecimento e no rompimento das relações de sociabilidades. A centralidade das atenções sobre as redes sociais assume o foco do interesse na experiência escolar, cujo conteúdo veiculado por meio dela, assume lugar secundário diante das redes de sociabilidades, pois esses estudantes pensam no hoje. Os investimentos pedagógicos da escola divergem dos interesses demandados pelos estudantes.
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O ensino remoto e práticas docentes na educação básica em tempos de pandemia
(2021-06-21) SILVA, Edna Maria dos Santos da; MAGNO, Cleide Maria Velasco; http://lattes.cnpq.br/7428422346433907; https://orcid.org/0000-0002-6819-9541
No contexto atual da educação, com a mudança brusca da forma de ensino que passou do presencial para o ensino remoto, é necessário que se investigue as mudanças ocorridas nas práticas pedagógicas de professores da rede pública de ensino. Nesse sentido, levantei a seguinte questão: em que termos os professores expressam percepções em relação às suas práticas educacionais em tempos de pandemia? O objetivo foi compreender as percepções sobre as práticas de professores nesse cenário, além de explicitar as práticas educacionais no período da pandemia, as dificuldades encontradas e as soluções adotadas. Assumo a Pesquisa Narrativa, tendo como objeto, os depoimentos de três professores da Educação Básica da rede municipal de ensino de Belém, manifestada por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas via aplicativos digitais. Tais entrevistas constitui o corpus da pesquisa que foi analisada por meio da análise textual discursiva. Nas percepções dos professores o ensino remoto, como o ensino presencial, só pode ser desenvolvido na sua totalidade com o contato direto entre alunos e professor, e que essa falta de contato aliada a um déficit de acesso a tecnologias digitais (smartphone e internet), contribuíram para a regressão no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
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Estágio de docência: reflexões na/da formação inicial de professores
(2022-12-20) SILVA, Cláudia Camila do Nascimento da; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este trabalho tem como objetivo relatar e refletir sobre as atividades pedagógicas desenvolvidas durante a disciplina Estágio de Docência II, de modo particular a proposição de uma sequência de atividades interdisciplinar. Essa disciplina integra a grade curricular do curso de Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens da Universidade Federal do Pará. Envolvemo-nos em atividades de observação, pesquisa, planejamento e regência, sob a supervisão de uma docente da UFPA. Metodologicamente, para este texto, apropriamo-nos de uma abordagem qualitativa (GODOY, 1985), tendo como instrumentos de constituição de dados empíricos, os registros feitos em diário de bordo e em imagens capturadas durante tais atividades. Dessa experiência depreendemos que o estágio docente permite repensar, refletir e desenvolver estratégias para o trabalho em sala de aula. No que se refere à proposição interdisciplinar, carecemos reformar nossas posturas e práticas para enxergar e encaminhar propostas em que os conhecimentos sejam integrados sem hierarquia.
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Estágio de docência: vivências do/no ensino remoto
(2022-06-30) ARACATI, Danielle Santana; MONTEIRO, Luís Paulo Carvalho; http://lattes.cnpq.br/2768643352688246; https://orcid.org/0000-0002-9724-0734; MARQUES, Valéria Risuenho; http://lattes.cnpq.br/3707399473800710; https://orcid.org/0000-0002-5378-975X
Este texto tem como objetivo relatar e refletir sobre a experiência vivenciada na disciplina Estágio de Docência II do curso de Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens (LIECML) do Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), da Universidade Federal do Pará (UFPA). As aulas do estágio ocorreram de forma síncrona e assíncrona. O primeiro com a utilização do Google Meet e o segundo a partir de orientações e materiais disponibilizados em uma sala de aula virtual no Google Classroom. Essa disciplina ocorreu no período de quinze de março a vinte e três de abril de 2021, durante o Ensino Remoto Emergencial (UFPA/ERE-2020). Assim sendo, relataremos aspectos de nossa participação no estágio, com foco na elaboração de materiais didáticos para disponibilizar no ensino remoto, bem como observações sobre como aconteceram as atividades em uma escola pública estadual de Belém-PA. Metodologicamente, trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa (GODOY, 1995), com reflexão da experiência de registros realizados em diários de bordo. De nossa observação, percebemos que as escolas têm trabalhado com recursos pedagógicos para o ensino híbrido, que no contexto do estágio foi caracterizado pela disponibilização de materiais impressos e em formato digital em grupos de WhatsApp. Para a análise utilizamos uma das atividades elaboradas para a socialização no grupo da escola participante. Da nossa participação no estágio, compreendemos que os saberes profissionais docentes são temporais, plurais, heterogêneos, personalizados e situados e que é necessário atentarmos para o inesperado, para adequar nossa atuação em sala de aula.